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20200723150457SEGUNDA_CHAMADA_DA_2_NPC_FILOSOFIA_JURIDCA_2020

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CIESA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAZONAS
	Curso: DIREITO
	Segunda Chamada da 2ª. NPC – TURNO:
	Turma:Dir01NA/1Per
	Data: 
	Disciplina: Filosofia do Direito
	Professor: FALCÃO
	Aluno(a): Rocinaldo Vieira de Souza
	Mat. Nº: 0650105185
	Nota:
Obs. 
1. Questões marcadas em mais de uma alternativa, serão consideradas de valor zero.
2. Faça as justificativas de forma objetiva, utilizando ou preenchendo o mesmo documento e o envie para: o portal do CIESA.
3. Marque a alternativa correta de cada questão com um X.
4. Valor da prova 0 a 10 pontos.
Boa prova.
1. QUESTÃO (1 pontos).
Marque a alternativa correta e justifique sua resposta à luz da concepção de Hobbes.
Hobbes escreveu sua sobras sob inspiração das doutrinas do empirismo britânico; sua concepção de Estado, como um grande corpo, o Leviatã, foi sua contribuição mais conhecida para a modernidade; essa contribuição consistiu em considerar que: 
(a) O Estado Leviatã é uma forma inevitável e natural de associação que traz em si mesma a opressão junto com a libertação e a salvação do cidadão. 
(b) O contrato social que conduz à soberania do Estado só se justifica pela sua origem e sanção divinas.
(c) A soberania total do povo na constituição do Estado leva ao poder popular total, ou à verdadeira anarquia. 
(d) Na conclusão da obra do Leviatã Hobbes defende a tutela da Igreja sobre o Estado. 
(X) Definir o ser humano como potencial inimigo do seu semelhante, obrigando à realização de um pacto social para a mútua sobrevivência.
Justificativa: Para Hobbes, a única função do Estado é manter a paz entre os cidadãos, sendo assim soberano. Depois de constituído e formalizado, tem poderes ilimitados de organizar a sociedade como melhor lhe aprouver. Sem Estado não há civilização, não há cidadania, não há paz.
2. QUESTÃO (1 pontos).
Marque a alternativa que expresse o Espírito das Leis”, segundo Montesquieu, e justifique sua resposta.
(X) Montesquieu afirma que cada regime de governo possui uma virtude, uma razão de ser, que o sustenta. A virtude do regime déspota é o temor ou o medo; da monarquia é honra e da república é a moderação ou a temperança.
Justificativa: Objetivo claro é destacar e analisar em separado o aspecto propriamente político e social do homem. “Não se deve de modo algum estatuir pelas leis divinas o que deve sê-lo pelas leis humanas, nem regulamentar pelas leis humanas o que deve ser feito pelas leis divinas”, estabelecendo a divisão entre religião e política. Quer assim demarcar o domínio próprio da política e de sua ciência, que não se confunde com o da religião ou o da moral. Para muitos, ele inaugura a sociologia política.
b) As religiões representam uma ameaça à soberania das nações e, por isso, devem ser tratadas com todo o rigor. A liberdade religiosa é um mal, ela representa o 
spírito das leis.
c) Para Montesquieu, as leis precisam refletir a realidade do povo ao qual elas incidirão. São frutos das necessidades de cada povo, dentro das particularidades do ser humano. Precisam refletir a realidade das coisas. É o Homem, no estágio que se encontra, quem faz as leis para tornar possível a vida social, pois é nesta base de entendimento que as leis nascem. As leis nascem para dar encaminhamento a uma necessidade, realidade está determinada pela própria realidade cosmológica.
d) Em relação à educação, Montesquieu entende que deva ser restrita aos filhos das classes altas. Por iluminar as mentes das pessoas, na medida em que os pobres se eduquem, passam a ameaçar a ordem vigente e isto representa o 
spírito das leis.
e) A tripartição dos poderes somente pode se aplicar nas nações muito pequenas. Nas grandes, deve prevalecer a hegemonia do executivo (monarca) sobre os demais poderes, esse posicionamento representa o espirito das leis.
3. QUESTÃO (1 ponto).
Marque a alternativa correta e justifique sua resposta à luz da concepção de John Locke.
Para John Locke os homens não são nem bons nem maus por natureza, eles até tendem ao bem. E no estado de natureza os homens têm os seguintes direitos:
(a) Direito à vida, à liberdade e à propriedade.
(b) Direito à vida, à liberdade e direito de punir.
(X) Direito à vida, à propriedade e direito de punir.
Justificativa: O direito do homem é limitado à própria pessoa e, por isso, é direito à vida, à liberdade e à propriedade, está última enquanto produto do seu trabalho. Este direito implica inegavelmente o direito de punir o ofensor; não implica o uso de uma força absoluta e arbitrária, mas só aquela reação que a razão e a consciência indicam como proporcional à transgressão.
(d) Direito à liberdade, à propriedade e de fazer o que bem quiser.
(e) Direito a tudo, pois tudo na natureza deveria pertencer à todos.
4. QUESTÃO (1 ponto).
Marque a alternativa correta e justifique porque você a considera correta.
Para Hans Kelsen, toda teoria é derivada de atos humanos e o direito positivo é direito posto, com isto ele pretendia
(a) Aprimorar o sentido de justiça social ao descrever o direito objetivamente.
(b) Estabelecer uma moral única e universal ao direito, descrevendo o direito enquanto ciência e não propondo o direito.
(c) Defender o primado do subjetivismo jurídico, pelo qual os falsos positivistas tentaram construir a ciência do direito.
(X) Purificar o direito da interferência das outras ciências sociais.
Justificativa: Hans Kelsen busca desenvolver uma teoria cientifica do direito, definindo a ciência jurídica como um campo de estudo, cujo o objeto são as normas jurídicas positivas. Sustenta a necessidade de renunciar ao até então enraizado costume de defender ideais políticas, de caráter subjetivo em nome de uma ciência do direito supostamente objetiva.
(e) Todas as alternativas acima estão corretas, pois o direito é a ciência do dever ser e indica que todos devem se submeter às leis, cujo referencial maior é a Constituição.
5. QUESTÃO (1 ponto).
Marque a alternativa correta e justifique porque você a considera correta.
Assim como Thomas Hobbes, John Locke se indaga sobre o homem em estado de natureza. Sobre Thomas Hobbes e John Locke é correto afirmar que 
(a) Locke diverge de Hobbes ao afirmar que o estado de natureza foi criado por Deus e não por um processo natural, como afirma o materialismo científico de Hobbes. 
(b) ambos divergiram quanto ao método de se conhecer o estado de natureza, uma vez que Locke o intuiu e Hobbes o deduziu, mas não sobre o significado. 
(c) Hobbes procurou construir uma visão antropológica de felicidade onde o homem era completo na natureza, ao contrário do pessimismo de Locke. 
(X) para Locke, o estado de natureza é o estado de três direitos naturais fundamentais e o ser humano os adquire no momento em que existe, ao contrário de Hobbes, cujo estado de direito é uma artificialidade elaborada contra a violência do estado de natureza.
Justificativa: Assim como Hobbes, Locke, acredita nos ser humano no seu estado de natureza. No entanto o pensamento Lokiano acredita que o homem é anterior a sociedade e ao Estado, ou seja, o estado de natureza é algo real e que a maioria dos seres humanos passou por ela. Ao contrário de Hobbes, em que o estado de natureza é um estado de guerra, insegurança e violência. O estado de natureza lockiano é um estado de paz e harmonia com homens dotados de razão e consumidores da liberdade e dos direitos naturais.
(e) Todas as alternativas acima estão incorretas
6. QUESTÃO (1 ponto).
Marque a alternativa correta, segundo o enunciado, e justifique sua resposta à luz da concepção Kantiana.
Em relação ao segundo artigo definitivo para a paz perpétua entre os estados, Kant afirma o seguinte: O direito das gentes deve ser fundado sobre um federalismo de Estados Livres. Em relação a este segundo artigo, todas as afirmativas são verdadeiras, EXCETO:
(X) Para garantir um estado de paz, Kant sugere a formação de uma liga de povos, que seria o mesmo que um Estado congregando povos, pois todos os povos devem formar uma só nação republicana e soberana, na qual os homens seriam cosmopolitas.
Justificativa:O Estado não é um patrimônio, mas sim uma sociedade de homens que se unem através de um tratado. Por essa razão, nenhum Estado pode ser anexado pelo outro seja por herança, troca, compra ou doação, porque isso implicaria na perda de algo que é inerente a todos os homens que é a autonomia. Nenhum Estado independente (pequeno ou grande, isto vale aqui igualmente) deve poder ser adquirido por um outro Estado por herança, troca, compra ou doação.
(b) A liga de povos resultaria de um contrato mútuo entre Estados livres, aliados por objetivos e compromissos comuns, em outras palavras, com direitos e deveres recíprocos.
(c) Formada a liga de povos, haveria condições de se criar a liga de paz que, gradualmente, congregaria todos os Estados, tornando possível o desejo dos povos, individualmente e amparados por suas constituições republicanas, de atingir um estado de paz perpétua, isto é, duradoura, porque assentada no compromisso de direitos e deveres mútuos.
(d) Somente uma liga de nações poderia assegurar a instituição do estado de paz, ou a paz perpétua, como Kant a denomina.
(e) A premissa maior de Kant, que tornaria possível a constituição e a manutenção de uma liga de povos e de uma liga de paz, é que a razão tem mais força do que o poder, e “a razão [...] condena absolutamente a guerra como procedimento de direito e torna, ao contrário, o estado de paz um dever imediato, que, porém, não pode ser instituído ou assegurado sem um contrato dos povos entre si [...]”.
7. QUESTÃO (1 pontos).
Na teoria dos regimes políticos, Montesquieu afirma 
que o um território pequeno, de clima frio, favorece à criação de
(X)
Uma república.
(b)
Uma monarquia.
(c)
Um estado déspota.
(d)
Uma democracia parlamentarista.
(e)
todas as alternativas acima estão incorretas, pois para Montesquieu a soberania é popular e os regimes políticos nada têm a ver com extensão territorial e com o clima.
8. QUESTÃO (1 ponto).
Assinale a alternativa correta, segundo a concepção de Montesquieu na obra “O Espírito das Leis”.
(A) Para Montesquieu, as leis precisam refletir a realidade do povo ao qual elas incidirão. São frutos das necessidades de cada povo, dentro das particularidades do ser humano. Precisam refletir a realidade das coisas. É o Homem, no estágio que se encontra, quem faz as leis para tornar possível a vida social, pois é nesta base de entendimento que as leis nascem. As leis nascem para dar encaminhamento a uma necessidade, a uma realidade, realidade esta, determinada por Deus.
(B) Montesquieu afirma que o comércio entre os povos gera conflitos. Por isso ele deve, preferencialmente se dar dentro do próprio país. Ele chega à conclusão que o espírito do comércio tem como efeito a guerra, uma vez que, duas nações que comercializam, tendem a tentar se sobrepor à outra e que a tripartição dos poderes somente pode se aplicar nas nações muito pequenas. Nas grandes, deve prevalecer a hegemonia do executivo (monarca) sobre os demais poderes.
(C) As religiões representam uma ameaça à soberania das nações e, por isso, devem ser tratadas com todo o rigor. A liberdade religiosa é um mal.
(D) Em relação à educação, Montesquieu entende que esta deva ser restrita aos filhos das classes altas. Por iluminar as mentes das pessoas, na medida em que os pobres se eduquem, passam a ameaçar a ordem vigente.
(X) Todas as alternativas acima estão incorretas.
9. QUESTÃO (1 pontos).
Explique e exemplifique a razão pela qual Rousseau dizia que:
a) “o homem é bom, a sociedade o corrompe”; 
R: Essa afirmação quer dizer que o homem nasce bom, ou seja, tem suas próprias opiniões, não deseja o mal a ninguém e etc... Mais com o passar do tempo, a sociedade, ou seja, as pessoas que dela fazem parte, começam a criticar o modo em que o homem vive, querendo fazer dele alguém que agrade a sociedade e assim muitas pessoas si deixam levar por opiniões da sociedade e acabam se tornando alguém que a sociedade aceite.
b) por que ele condenava a propriedade privada.
R: Rousseau faz uma crítica ao sistema da propriedade privada que é contra esse sistema de dominação entre os homens, que deixa de lado os princípios, a justiça e os valores éticos.
c) e como Rousseau classificava a soberania.
R: A soberania é mantida pelos laços formados pelo que há de comum entre os várias interesses, do contrário nenhuma sociedade poderia existir. Por isso, “A Soberania, não sendo senão o exercício da vontade geral, jamais pode alienar-se e, o soberano, que nada é senão um ser coletivo, só pode ser representado por si mesmo”.
10. QUESTÃO (1 pontos).
Quais os motivos para Platão ser contra a democracia e quais as condições para Aristóteles considerá-la como uma boa forma de governo?
- Platão: O homem democrático era visto pelo filosofo como inconstante e maleável e fácil de ser corrompido pelo sistema. Por esses motivos Platão criticava a democracia na questão da sua liberdade, o pleno domínio da liberdade de agir, todos são iguais e podem expressar os seus desejos. Platão entendia que, assim como há diversos tipos de artistas e cada qual se especializa e desempenha bem uma determinada arte, assim era com a arte de governar. Somente o médico podia curar os enfermos, somente o guerreiro ir para a guerra, e somente o filósofo, sendo este o detentor do mais alto saber, governar.
- Aristóteles: Distingue três principais formas: a Monarquia, que é o governo de um só, cujo caráter e valor estão na unidade, e cuja degeneração é a tirania; a Aristocracia, que é o governo de poucos, cujo caráter e valor estão na qualidade, e cuja degeneração é a oligarquia; a Democracia, que é o governo de muitos, cujo caráter e valor estão na liberdade, e cuja degeneração é a demagogia. As preferências de Aristóteles vão para uma forma de república democrático-intelectual, a forma de governo clássica da Grécia, particularmente de Atenas. No entanto, com o seu profundo realismo, reconhece Aristóteles que a melhor forma de governo não é abstrata, e sim concreta: deve ser relativa, acomodada às situações históricas, às circunstâncias de um determinado povo. De qualquer maneira a condição indispensável para uma boa constituição, é que o fim da atividade estatal deve ser o bem comum e não a vantagem de quem governa despoticamente. Dessa forma, Aristóteles acredita que a democracia seria a melhor forma de governo.

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