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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
POLO PARALELA – EAD
CURSO DE SEGURANÇA PÚBLICA
TUANY DE OLIVEIRA CARNEIRO
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURANÇA 
SALVADOR – BA
09/2021
TUANY DE OLIVEIRA CARNEIRO
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURANÇA
Trabalho da disciplina POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURANÇA do curso de Segurança Pública da Faculdade Unijorge EAD, avaliação AVA2 (online).
Com o tema razões pelas quais as políticas públicas de segurança não têm sido capazes de manter resultados sustentáveis por longo prazo no Brasil e quais as causas que levam projetos promissores como o “Pacto Pela Vida” a sofrerem um processo de esgotamento antes de se consolidarem como políticas permanentes.
SALVADOR – BA
09/2021
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURANÇA NÃO TEM SIDO CAPAZES DE MANTER RESULTADOS SUSTENTÁVEIS POR LONGO PRAZO NO BRASIL.
No que se refere o Estado o art. 144 da Constituição Federal trata a questão da Segurança Pública como dever do mesmo, direito e responsabilidade de todos. Tendo como rede de apoio os órgãos de proteção da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio: as Polícias Federais, Polícias Civis Polícias Militares e Corpos de Bombeiros, entretanto, nos Municípios as suas Guardas Municipais. A segurança pública é considerada uma demanda social com principal requisito a garantia de direitos e o cumprimento de deveres estabelecidos nos ordenamentos jurídicos
O trabalho da polícia é combater a criminalidade junto com poder Judiciário, desenvolvendo assim um trabalho eficaz no combate ao crime. Porém as condições sociais e econômicas da sociedade é um dos fatores que induz o aumento da violência no País.
O Brasil é considerado um dos países mais violentos do planeta, com índice de violência e de homicídios alarmantes, mas devemos levar em consideração diversos fatores que levam a essa situação inclusive os fatores mais evidentes são a pobreza e a falta de policiamento.
A cada 9 minutos morre uma pessoa, ou seja, 168 pessoas morrem por dia, sendo um pouco mais de 61 mil mortos por ano. (Aponta o Atlas da Violência de 2020)
A segurança pública possui diversas fases que necessitam ser corrigidas, com medidas urgentes de longo, médio e curto prazo. Uma dessas medidas que pode ser feita é uma limpeza de policiais corruptos nas organizações, criando assim uma corporação com policiais justos e motivados a combater a criminalidade.
Logo em medida de médio prazo precisa ter ações no combate à corrupção nas fronteiras, seja elas marítimas, aéreas ou terrestres que dividem o Brasil com países produtores de drogas. Por elas entram armas e drogas tornando os criminosos cada dia mais equipados e organizados.
A diversidade de crimes no país, leva à necessidade de políticas públicas com foco direcionado para cada uma delas, criando assim medidas e leis que venham combater a atual realidade de cada problema existente.
O pacto pela vida, programa do governo do estado de Pernambuco tinha como finalidade reduzir a criminalidade e controlar a violência, contou com uma série de estratégias de aplicação da lei e prevenção do crime sendo desenhado em 2007 e implementado em 2008.
Nesse período teve como força a vontade política do Governador Eduardo Campos, que chamou pra si a questão da Segurança Pública e cobrando pessoalmente dos gestores mais efetividade nas ações desempenhadas. Tornando assim prioridade do governo o desenvolvimento da política pública de segurança de Pernambuco.
A integração das Polícias Cívil e Militar é um dos pontos fortes do Pacto Pela Vida, sendo fundamental para o sucesso do programa a permanência e a radicalização da articulação entre os poderes Executivo, Judiciário e Ministério Público. Lembrando que a integração das polícias não significa misturar e sim trabalhar em conjunto para uma melhora na Segurança Pública.
Apesar do êxito do pacto pela vida durante 7 anos após uma atuação impactante, não o isenta de críticas. As atividades de repressão tiveram uma estrutura e orçamento muito maior do que as atividades de prevenção. Tendo ações preventivas de formar isoladas, que deveriam ser cumpridas de forma a integrar a educação, saúde e a assistência social.
Tendo como principal causa da descontinuidade do programa a morte do governador de Pernambuco Eduardo Campos e a troca de governo e assim a partir de 2014 um aumento significativo de 75% na taxa de homicídios. 
Porém deve-se levar em consideração outros fatores que interfere nas políticas de segurança pública como: interesse político, capacitação e comprimentos de acordos com a sociedade, falta de policiais, falta de equipamentos adequados para cada ação das polícias, a falta de ações coordenadas envolvendo o Estadual e Municipal, uma melhora na gestão dos recursos da área, a falta de treinamento correto para cada polícia e também a falta de pesquisa que impacta no avanço da Segurança Pública.
Deve ter ações coordenadas envolvendo a esfera Estadual e Municipal, uma melhora na gestão de recursos na área da Segurança Pública, investimento em investigação de crimes além de uma atuação vigorosa do ministério público no controle das atividades policiais. 
Lembrando que que é necessário o envolvimento da sociedade civil nas ações de segurança pública, criando estratégias possíveis para a diminuição de homicídios.

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