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Por Lara Pessoa 1 ° Período - Anatomia 
Funções 
➔ Os ovários produzem oócitos secundários 
e hormônios, incluindo a progesterona e o 
estrogênio (hormônios 
sexuais femininos), a inibina e a relaxina. 
➔ As tubas uterinas transportam um oócito 
secundário para o útero e, normalmente, é 
onde ocorre a fertilização. 
➔ O útero é o local de implantação de um 
óvulo fertilizado, desenvolvimento do feto 
durante a gestação e parto. 
➔ A vagina recebe o pênis durante a relação 
 sexual e é uma passagem para o parto. 
➔ As glândulas mamárias sintetizam, secretam 
e ejetam leite para a alimentação do 
recém-nascido. 
Divisão 
*Orgãos genitais femininos internos 
 -> Ovários (gônadas femininas): 
 -> são um par de glândulas semelhantes a 
amêndoas sem casca em tamanho e forma; são 
homólogas aos testículos. (têm a mesma origem 
embrionária.) 
 -> produzem gametas, os oócitos 
secundários que se desenvolvem em óvulos 
maduros após a fertilização, e hormônios, incluindo 
a progesterona e os estrogênios (hormônios sexuais 
femininos), a inibina e a relaxina. 
 -> os ovários, um em cada lado do útero, 
descem até a margem da parte superior da 
cavidade pélvica durante o terceiro mês de 
desenvolvimento. Vários ligamentos os prendem em 
sua posição. O ligamento largo do útero, que é uma 
prega do peritônio parietal, se insere aos ovários por 
uma dobra de duas camadas de peritônio chamada 
de mesovário. O ligamento útero-ovárico ancora os 
ovários no útero, e o ligamento suspensor do ovário 
os insere na parede pélvica. Cada ovário contém um 
hilo, o ponto de entrada e saída para os vasos 
sanguíneos e nervos com os quais o 
mesovário está ligado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por Lara Pessoa 1 ° Período - Anatomia 
 
]]]]]]]]]]]]]]] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-> Na ovulação, o oócito secundário é expelido para 
o interior da cavidade pélvica, juntamente com o 
primeiro corpo polar e a coroa radiada. 
Normalmente estas células são impulsionadas para 
dentro da tuba uterina. Se a fertilização não ocorrer, 
as células degeneram 
-> Tubas Uterinas: 
 -> As mulheres têm duas tubas uterinas, que se 
estendem lateralmente a partir do útero 
 -> As tubas, que medem aproximadamente 10 
cm de comprimento, encontram-se no interior das 
pregas do ligamento largo do útero. Elas fornecem 
uma via para os espermatozoides chegarem até o 
óvulo e transportam os oócitos secundários e óvulos 
fecundados dos ovários até o útero. 
 -> A parte em forma de funil de cada tuba, 
chamada de infundíbulo da tuba uterina, está 
próxima do ovário, mas se abre para a cavidade 
pélvica. Ela termina em franjas de projeções 
digitiformes chamadas fímbrias da tuba uterina, que 
estão ligadas à extremidade lateral do ovário. 
 -> Do infundíbulo, a tuba uterina se estende 
medialmente e, eventualmente, inferiormente, e se 
insere no ângulo lateral superior do útero. 
 -> A ampola da tuba uterina é a sua parte mais 
larga e mais longa, constituindo os dois terços laterais 
do seu comprimento. O istmo da tuba uterina é a 
parte curta, estreita, mais medial e de paredes 
espessas, que se une ao útero. 
 -> Após a ovulação, os movimentos das 
fímbrias da tuba uterina produzem correntes locais, 
que circundam a superfície do folículo maduro 
imediatamente antes de ocorrer a ovulação. Estas 
correntes movem o oócito secundário ovulado da 
cavidade peritoneal para a tuba uterina. Um 
espermatozoide geralmente encontra e fertiliza um 
oócito secundário na ampola da tuba uterina, 
embora a fertilização na cavidade peritoneal não 
seja incomum. A fertilização pode ocorrer até 
aproximadamente 24 h após a ovulação. Algumas 
horas após a fertilização, os materiais nucleares do 
óvulo haploide e o espermatozoide se unem. O 
óvulo fertilizado diploide é agora chamado de zigoto 
e começa a sofrer divisões celulares enquanto se 
move em direção ao útero. Ele chega ao útero 6 a 
7 dias após a ovulação. Os oócitos secundários não 
fertilizados se desintegram. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por Lara Pessoa 1 ° Período - Anatomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Gravidez Ectópica: desenvolvimento de um 
embrião ou feto fora da cavidade uterina. 
Geralmente ocorre quando o movimento do óvulo 
fertilizado ao longo da tuba uterina é prejudicado por 
cicatrizes decorrentes de uma infecção tubária, 
diminuição dos movimentos do músculo liso da tuba 
uterina, ou anatomia anormal da tuba. Embora o local 
mais comum de gravidez ectópica seja a tuba 
uterina, as gravidezes ectópicas também podem 
ocorrer no ovário, na cavidade abdominal ou no colo 
do útero. As mulheres que fumam têm probabilidade 
duas vezes maior de ter uma gravides ectópica, 
porque a nicotina na fumaça do cigarro paralisa os 
cílios do revestimento da tuba uterina (como faz nas 
vias respiratórias). As cicatrizes de doença 
inflamatória pélvica, cirurgia prévia na tuba uterina e 
gravidez ectópica anterior também podem dificultar 
a passagem do óvulo fertilizado. 
-> Útero: 
 -> O útero serve como parte da via para o 
espermatozoide depositado na vagina alcançar as 
tubas uterinas. É também o local da implantação de 
um óvulo fertilizado, desenvolvimento do feto 
durante a gestação e trabalho de parto. Durante os 
ciclos reprodutivos, quando a implantação não 
ocorre, o útero é a fonte do fluxo menstrual. 
 -> Situado entre a bexiga urinária e o reto, o 
útero tem o tamanho e o formato de uma pera 
invertida 
 -> Nas mulheres que nunca engravidaram 
(nuligestas), tem aproximadamente 7,5 cm de 
comprimento, 5 cm de largura e 2,5 cm de 
espessura. O útero é maior em mulheres que 
estiveram grávidas recentemente, e menor 
(atrofiado) quando os níveis de hormônios sexuais 
são baixos, como ocorre após a menopausa. 
 -> As subdivisões anatômicas do útero incluem 
uma parte em forma de cúpula superior às tubas 
uterinas chamada de fundo do útero, uma parte 
central afilada chamada de corpo do útero e uma 
parte inferior estreita chamada de colo do útero, que 
se abre para o interior da vagina. Entre o corpo do 
útero e o colo do útero está o istmo do útero, uma 
região de aproximadamente 1 cm de comprimento. 
 -> O interior do corpo do útero é chamado de 
cavidade uterina, e o interior do colo do útero é 
chamado de canal do colo do útero. O canal do colo 
do útero se abre para a cavidade uterina no óstio 
histológico interno do útero e na vagina no óstio 
externo do útero. Normalmente, o corpo do útero 
se projeta anterior e superiormente ao longo da 
bexiga urinária em uma posição chamada 
anteflexão. O colo do útero se projeta inferior e 
posteriormente e penetra na parede anterior da 
vagina em um ângulo aproximadamente reto 
 -> Vários ligamentos que são extensões do 
peritônio parietal ou cordões fibromusculares 
mantêm a posição do útero 
 -> O par de ligamentos largos do útero 
são pregas duplas de peritônio que fixam o útero 
em ambos os lados da cavidade pélvica. 
 -> O par de ligamentos uterossacros, 
também extensões peritoneais, encontram-se 
em cada lado do reto e ligam o útero ao sacro. 
 -> Os ligamentos transversos do colo 
estão localizados inferiormente às bases dos 
 
Por Lara Pessoa 1 ° Período - Anatomia 
ligamentoslargos e se estendem da parede pélvica 
ao colo do útero e vagina. 
 -> Os ligamentos redondos são bandas de 
tecido conjuntivo fibroso entre as camadas do 
ligamento largo; estendem-se de um ponto no 
útero imediatamente inferior às tubas uterinas até 
uma parte dos lábios maiores do pudendo da 
genitália externa. 
 -> Embora os ligamentos normalmente 
mantenham a posição de anteflexão do útero, 
também possibilitam movimentação suficiente de 
seu corpo útero, de modo que o útero pode tornar-
se mal posicionado. A inclinação posterior do útero, 
chamada retroflexão, é uma variação inofensiva da 
posição normal do útero. Muitas vezes não há causa 
para esta condição, mas ela pode ocorrer após o 
parto. 
* Útero Bicorne: Anomalia congênita resultante da 
fusão incompleta dos ductos paramesonefréticos 
embrionários 
*Prolapso Uterino: pode resultar do enfraquecimento 
dos ligamentos de suporte e musculatura pélvica 
associado a idade ou doença, parto vaginal 
traumático, esforço crônico para tossir ou 
defecação difícil, ou tumores pélvicos. O prolapso 
pode ser caracterizado como de primeiro grau 
(leve), na qual o colo do útero permanece dentro 
da vagina; segundo grau (importante), na qual o colo 
do útero se projeta pela vagina para o exterior; e 
terceiro grau (completo), em que todo o útero sai 
pela vagina. Dependendo do grau de prolapso, o 
tratamento pode envolver exercícios pélvicos, dieta 
se a paciente tiver sobrepeso, laxante para 
minimizar esforços durante a defecação, colocação 
de pessário (dispositivo de borracha ao redor do 
colo do útero que ajuda a sustentar o útero) ou 
cirurgia. 
*Histerectomia: remoção cirúrgica do útero, é a 
cirurgia ginecológica mais realizada. Pode ser indicada 
em condições como fibromiomas, que são tumores 
benignos compostos por tecido fibroso e muscular; 
endometriose; doença inflamatória pélvica; cistos 
ovarianos recorrentes; hemorragia uterina 
excessiva; e câncer de colo do útero, útero ou 
ovários. Em uma histerectomia parcial (subtotal), o 
corpo do útero é removido, mas o colo do útero é 
deixado no lugar. A histerectomia completa consiste 
na remoção do corpo e do colo do útero. A 
histerectomia radical inclui a remoção do corpo e 
colo do útero, das tubas uterinas, possivelmente dos 
ovários, da parte superior da vagina, dos linfonodos 
pélvicos, e de estruturas de suporte, como 
ligamentos. A histerectomia pode ser realizada tanto 
por meio de uma incisão na parede abdominal 
quanto por via vaginal. 
*Endometriose: é o crescimento de tecido 
endometrial fora do útero. O tecido entra na 
cavidade pélvica pelas tubas uterinas abertas e pode 
ser encontrado em vários locais – nos ovários, na 
escavação retouterina, na face externa do útero, no 
colo sigmoide, nos linfonodos pélvicos e abdominais, 
no colo do útero, na parede abdominal, nos rins e 
na bexiga urinária. O tecido endometrial responde às 
flutuações hormonais, quer esteja dentro ou fora do 
útero. A cada ciclo reprodutivo, o tecido prolifera e, 
em seguida, se rompe e sangra. Quando isto ocorre 
fora do útero, pode causar inflamação, dor, 
formação de cicatrizes e infertilidade. Os sintomas 
incluem dor pré-menstrual ou dor menstrual 
anormalmente grave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por Lara Pessoa 1 ° Período - Anatomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por Lara Pessoa 1 ° Período - Anatomia 
Peritônio 
- O peritônio é a maior túnica serosa do corpo; 
consiste em uma camada de epitélio escamoso 
simples (mesotélio) com uma camada de suporte 
subjacente de tecido conjuntivo areolar. 
- O peritônio é dividido em peritônio parietal, que 
reveste a parede da cavidade abdominal, e peritônio 
visceral, que abrange alguns dos órgãos da cavidade 
e constitui sua túnica serosa 
- O espaço estreito contendo líquido seroso 
lubrificante que se encontra entre as partes parietal 
e visceral do peritônio é chamado cavidade 
peritoneal. Em algumas doenças, a cavidade 
peritoneal pode tornar-se distendida pelo acúmulo 
de vários litros de líquido, uma condição chamada 
ascite. 
- alguns órgãos ficam na parede posterior do 
abdome e são recobertos por peritônio apenas em 
sua face anterior; eles não estão na cavidade 
peritoneal. Estes órgãos, incluindo os rins, os colos 
ascendente e descendente do intestino grosso, o 
duodeno do intestino delgado e o pâncreas, são 
ditos retroperitoneais. 
- Ao contrário do pericárdio e das pleuras, que 
revestem de modo regular o coração e os pulmões, 
o peritônio contém grandes pregas que se 
entrelaçam entre as vísceras. As pregas ligam os 
órgãos uns aos outros e às paredes da cavidade 
abdominal. Também contêm vasos sanguíneos, 
vasos linfáticos e nervos que suprem os órgãos 
abdominais. 
- Há cinco pregas peritoneais principais: omento 
maior, ligamento falciforme, omento menor, 
mesentério e mesocolo 
- O omento maior, a maior prega peritoneal, reveste 
o colo transverso e as serpentinas do intestino 
delgado como um “avental de gordura”, ele é uma 
dupla camada que se dobra sobre si mesma, 
fornecendo um total de quatro camadas. Dos anexos 
ao longo do estômago e do duodeno, o omento 
maior se estende para baixo anteriormente ao 
intestino delgado, e então gira e se estende para 
cima e se insere ao colo transverso. O omento 
maior normalmente contém muito tecido adiposo. 
Seu conteúdo de tecido adiposo pode aumentar 
muito com o ganho de peso, contribuindo para a 
característica “barriga de cerveja” vista em alguns 
indivíduos com sobrepeso. Os diversos linfonodos do 
omento maior fornecem macrófagos e plasmócitos 
que produzem anticorpos que ajudam no combate 
e contenção das infecções do canal alimentar. 
- O ligamento falciforme insere o fígado à parede 
abdominal anterior e diafragma. O fígado é o único 
órgão digestório que está inserido na parede 
abdominal anterior. 
- O omento menor surge como uma prega anterior 
na túnica serosa do estômago e do duodeno, e 
conecta o estômago e o duodeno ao fígado. É o 
caminho para os vasos sanguíneos que chegam ao 
fígado e contém a veia porta do fígado, a artéria 
hepática comum e o ducto colédoco, junto com 
alguns linfonodos. 
- Uma prega em forma de leque do peritônio, 
chamada mesentério, liga o jejuno e o íleo do 
intestino delgado à parede posterior do abdome. 
Esta é a maior prega peritoneal, e normalmente 
está cheia de gordura, e contribui bastante para a 
abdome volumoso visto em indivíduos obesos. 
Estende-se da parede posterior do abdome, 
circunda o intestino delgado e, em seguida, retorna 
à sua origem, formando uma estrutura de dupla 
camada. Entre as duas camadas estão vasos 
sanguíneos e linfáticos e linfonodos. 
- Duas pregas separadas de peritônio, chamadas 
mesocolo, ligam o colo transverso (mesocolo 
transverso) e colo sigmoide (mesocolo sigmoide) do 
intestino grosso à parede posterior do abdome. O 
mesocolo também abriga vasos sanguíneos e 
linfáticos para o intestino. 
- Juntos, o mesentério e o mesocolo mantêm os 
intestinos frouxamente no lugar, possibilitando o 
movimento conforme as contrações musculares 
misturam e movem os conteúdos luminais ao longo 
do canal alimentar. 
- Uma causa comum de peritonite, uma inflamação 
aguda do peritônio, é a contaminação do peritônio 
por microrganismos infecciosos, que podem resultar 
de feridas acidentais ou cirúrgicas na parede do 
abdome, ou pela perfuração ou ruptura dos órgãos 
abdominais. Se, por exemplo, as bactérias ganham 
acesso à cavidade peritoneal por meio de uma 
 
Por Lara Pessoa 1 ° Período - Anatomia 
perfuraçãointestinal ou ruptura do apêndice 
vermiforme, podem produzir uma forma aguda e 
potencialmente fatal de peritonite. Um tipo menos 
grave (embora ainda doloroso) de peritonite pode 
resultar do atrito das superfícies peritoneais 
inflamadas uma contra a outra. O aumento do risco 
de peritonite é uma preocupação especial para 
aqueles que dependem da diálise peritoneal, um 
procedimento em que o peritônio é usado para 
filtrar o sangue quando os rins não funcionam 
adequadamente 
 
 
 
Por Lara Pessoa 1 ° Período - Anatomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vagina 
- A vagina é um canal tubular fibromuscular de 10 
cm de comprimento, alinhado com a túnica mucosa 
que se estende do exterior do corpo até o colo do 
útero 
- Ela é o receptáculo para o pênis durante a relação 
sexual, a saída para o fluxo menstrual e a via de 
passagem para o parto. 
- Situada entre a bexiga urinária e o reto, a vagina 
é dirigida superior e posteriormente, onde se insere 
no útero. 
- Um recesso chamado fórnice da vagina circunda a 
inserção vaginal ao colo do útero. 
- Quando corretamente inserido, um diafragma 
contraceptivo se apoia no fórnice, onde é mantido 
cobrindo o colo do útero. 
- A túnica mucosa da vagina é contínua com a do 
útero 
- Histologicamente, consiste em epitélio escamoso 
estratificado não queratinizado e tecido conjuntivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
areolar que se encontra em uma série de pregas 
transversais chamados rugas vaginais. As células 
dendríticas na túnica mucosa são células 
apresentadoras de antígeno. Infelizmente, também 
participam na transmissão de vírus – como por 
exemplo o HIV (o vírus que causa a AIDS) – para 
uma mulher durante a relação sexual com um 
homem infectado. 
- A túnica mucosa da vagina contém grandes 
estoques de glicogênio, cuja decomposição produz 
ácidos orgânicos. O meio ácido resultante retarda o 
crescimento microbiano, mas também é prejudicial 
ao espermatozoide. Componentes alcalinos do 
sêmen, principalmente das glândulas seminais, 
elevam o pH do líquido na vagina e aumentam a 
viabilidade do espermatozoide. 
- A túnica muscular é composta por uma camada 
circular externa e uma camada longitudinal interna 
de músculo liso, que pode se distender 
consideravelmente para acomodar o pênis durante 
a relação sexual e a criança durante o parto. 
 
Por Lara Pessoa 1 ° Período - Anatomia 
- A túnica adventícia, a camada superficial da vagina, 
é constituída por tecido conjuntivo areolar. Ela 
ancora a vagina aos órgãos adjacentes, como a 
uretra e a bexiga urinária anteriormente e o reto e 
o canal anal posteriormente. 
- Uma fina prega de túnica mucosa vascularizada, 
chamada hímen, forma uma margem em torno da 
extremidade inferior da abertura vaginal para o 
exterior (o óstio da vagina), fechando-a parcialmente. 
Depois de sua ruptura, geralmente após a primeira 
relação sexual, permanecem apenas 
remanescentes do hímen. Às vezes, o hímen 
recobre completamente o óstio da vagina, em uma 
condição chamada hímen imperfurado. Pode ser 
necessária uma cirurgia para abrir o óstio da vagina 
e possibilitar a saída do fluxo menstrual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pudendo Feminino 
- O termo pudendo feminino refere-se aos órgãos 
genitais externos da mulher 
- Os seguintes componentes fazem parte do 
pudendo feminino: 
 - Anteriormente às aberturas vaginal e uretral 
está o monte do púbis, uma elevação de tecido 
adiposo recoberta por pele e pelos pubianos 
grossos que acolchoam a sínfise púbica 
 - Do monte do púbis, duas pregas de pele 
longitudinais, os lábios maiores do pudendo, se 
estendem inferiormente e posteriormente. Os lábios 
maiores do pudendo são recobertos por pelos 
pubianos e contêm tecido adiposo, glândulas 
sebáceas e glândulas sudoríferas apócrinas. Eles são 
homólogos ao escroto 
 - Medialmente aos lábios maiores do pudendo 
estão duas pregas de pele menores chamadas 
lábios menores do pudendo. Ao contrário dos lábios 
maiores do pudendo, os lábios menores do pudendo 
são desprovidos de pelos pubianos e gordura e têm 
poucas glândulas sudoríferas, mas contêm muitas 
glândulas sebáceas. Os lábios menores do pudendo 
são homólogos à parte esponjosa (peniana) da 
uretra 
 - O clitóris é uma pequena massa cilíndrica 
composta por dois pequenos corpos eréteis, os 
corpos cavernosos, e diversos nervos e vasos 
sanguíneos. O clitóris está localizado na junção 
anterior dos lábios menores do pudendo. 
 
Por Lara Pessoa 1 ° Período - Anatomia 
 - Uma camada de pele chamada prepúcio do 
clitóris é formada no ponto em que os lábios 
menores do pudendo se unem e recobrem o corpo 
do clitóris. 
 - A parte exposta do clitóris é a glande do 
clitóris. O clitóris é homólogo à glande nos homens. 
Como a estrutura do sexo masculino, o clitóris é 
capaz de aumentar de tamanho à estimulação tátil 
e tem um papel na excitação sexual da mulher 
 - A região entre os lábios menores do 
pudendo é o vestíbulo da vagina. 
 - No interior do vestíbulo estão o hímen (se 
ainda existir), o óstio da vagina, o óstio externo da 
uretra e as aberturas dos ductos de várias glândulas. 
O vestíbulo da vagina é homólogo à parte 
membranácea da uretra nos homens. O óstio da 
vagina, a abertura da vagina para o exterior, ocupa 
a maior parte do vestíbulo e é limitada pelo hímen. 
 - Anteriormente ao óstio da vagina e 
posteriormente ao clitóris está o óstio externo da 
uretra, a abertura da uretra para o exterior. 
 - Em ambos os lados do óstio externo da 
uretra estão aberturas dos ductos das glândulas 
parauretrais. Estas glândulas secretam muco e estão 
embutidas na parede da uretra. As glândulas 
parauretrais são homólogas à próstata. 
 - Em ambos os lados do óstio da vagina 
propriamente dito estão as glândulas vestibulares 
maiores, que se abrem por ductos em um sulco 
entre o hímen e os lábios menores do pudendo. Elas 
produzem algum muco durante a excitação sexual 
e as relações sexuais, que contribui para o muco 
cervical e fornece lubrificação. As glândulas 
vestibulares maiores são homólogas às glândulas 
bulbouretrais nos homens. Várias glândulas 
vestibulares menores também se abrem para o 
vestíbulo da vagina 
 - O bulbo do vestíbulo consiste em duas 
massas alongadas de tecido erétil imediatamente 
profundas aos lábios de cada lado do óstio da vagina. 
O bulbo do vestíbulo fica cheio de sangue durante 
a excitação sexual, estreitando o óstio da vagina e 
colocando pressão sobre o pênis durante a relação 
sexual. O bulbo do vestíbulo é homólogo ao corpo 
esponjoso e bulbo do pênis nos homens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Períneo Feminino 
- O períneo é uma área em formato de diamante 
medial às coxas e nádegas tanto no sexo masculino 
quanto feminino 
- Ele contém os órgãos genitais externos e o ânus. 
- O períneo é limitado anteriormente pela sínfise 
púbica, lateralmente pelas tuberosidades isquiáticas 
e posteriormente pelo cóccix. 
- Uma linha transversal traçada entre as 
tuberosidades isquiáticas divide o períneo em uma 
região urogenital anterior que contém os órgãos 
genitais externos e uma região anal posterior que 
contém o ânus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por Lara Pessoa 1 ° Período - AnatomiaPor Lara Pessoa 1 ° Período - Anatomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fossas Isquioanais 
- As fossas isquioanais de cada lado do canal anal são 
grandes espaços triangulares, revestidos por fáscia, 
entre a pele da região anal e o diafragma da pelve 
- O ápice de cada fossa situa-se superiormente 
onde o músculo levantador do ânus origina-se da 
fáscia obturatória. 
- As fossas isquioanais, largas inferiormente e 
estreitas superiormente, são preenchidas por 
gordura e tecido conjuntivo frouxo. 
- As duas fossas isquioanais comunicam-se através 
do espaço pós-anal profundo sobre o corpo 
anococcígeo, massa fibrosa localizada entre o canal 
anal e a extremidade do cóccix 
- Cada fossa isquioanal é limitada: 
 - Lateralmente pelo ísquio e parte inferior 
superposta do músculo obturador interno, coberto 
pela fáscia obturatória 
 - Medialmente pelo músculo esfíncter externo do 
ânus, com uma parede medial superior inclinada ou 
teto formado pelo músculo levantador do ânus 
quando desce para se fundir ao esfíncter; as duas 
estruturas circundam o canal anal 
 - Posteriormente pelo ligamento sacrotuberal e 
músculo glúteo máximo 
 - Anteriormente pelos corpos dos púbis, 
inferiormente à origem do músculo puborretal. 
- Essas partes das fossas, que se estendem até a 
região UG superiormente à membrana do períneo 
(e à musculatura em sua face superior), são 
conhecidas como recessos anteriores das fossas 
isquioanais. 
- Cada fossa isquioanal é preenchida por um corpo 
adiposo da fossa isquioanal. Esses corpos adiposos 
sustentam o canal anal, mas são facilmente 
deslocados para permitir a descida e a expansão do 
canal anal durante a passagem das fezes. Os corpos 
adiposos são atravessados por faixas fibrosas e 
resistentes, e também por várias estruturas 
neurovasculares, inclusive os vasos e nervos anais 
inferiores/retais e dois outros nervos cutâneos, o 
ramo perfurante de S2 e S3 e o ramo perineal do 
nervo S4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por Lara Pessoa 1 ° Período - Anatomia 
 ANEXO: 
 Reflexos peritoniais

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