Buscar

Anatomia Topográfica do Dorso

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
Anatomia Topográfica do Dorso
I. Divisões do Dorso: 
Linhas: 
a) Na nuca - região cervical posterior (pescoço) - linha perpendicular 
b) Linha mediana posterior (vertebral) vai da região occipital até a região sacral É cruzada por várias linhas 
horizontais. - Uma das principais estruturas do dorso: coluna vertebral. 
Linhas transversais: 
c) Ao nível da espinha escapular 
d) No ângulo inferior da escápula 
e) Na 12ª costela 
Nomenclatura das regiões: 
a) Supra escapular (parte mais alta, acima da espinha escapular) - onde começa a coluna torácica. 
b) Escapular (tem o maior comprimento, fica entre a espinha escapular e o ângulo inferior da escápula). 
c) Infra Escapular (abaixo do ângulo inferior da escápula). 
d) Lombar (abaixo da 12ª costela). 
e) CRISTA ILÍACA: Delimita o dorso e a raiz do membro inferior. 
II. Pontos de anatomia de superfície (referências): 
* Protuberåncia occipital externa: ponto mais alto do dorso (ponto de referência para o início do corpo). 
* VC7 é proeminente (processo espinhoso mais saliente) 
OBS: é difícil de enxergar e contar as vértebras cervicais superiores, pois o ligamento nucal recobre seus 
processos espinhosos. 
* Ângulo Superior a escápula: ao nível do processo espinhoso de VT1 e VT2 
* Espinha escapular (bem palpável): corresponde a VT3 (referência para acidentes raquimedulares) 
* Ângulo Inferior da escápula: VT7 (passa linha infra escapular) 
OBS II: A escápula é uma boa referência para saber o nível vertebral. 
* Já na região torácica, os processos espinhosos são mais inclinados para baixo, não podendo fazer a 
contagem vertebral deles. 
* Crista ilíaca (entre as espinhas ilíacas Antero e póstero-superior): ao nível de VL4. É um ponto de 
referência para anestesias do tipo raquimedular, para punção e colheita do líquor. 
�1
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
* Espinhas Ilíacas Póstero Superiores: V S2. São duas depressões na 
parte inferior do dorso. Retraem a nossa pele. Além disso, é onde 
termina o saco dural da medula, onde está a cisterna lombar (espaço 
entre a medula espinhal e a dura-máter e onde se acumula muito 
líquido cefalorraquidiano), onde tem muito líquor, onde tem os 
filamentos radiculares da cauda equina e onde está o ponto mais baixo 
da dura-máter. 
* Anestesia caudal= epidural: injetada no hiato sacral (entre os cornos 
sacrais e abaixo do processo espinhoso da S4). Ela se atua sobre S4 até os nervos espinhais coccgíeos na cauda 
equina. Utilizada em partos (a pessoa sente a contração do útero, mas não sente a dor do parto). 
OBS: diferença da anestesia caudal e da raquimedular na hora do parto: na caudal a mulher não perde a 
contração do útero, pois a inervação do útero se localiza acima da S2. Como a caudal é feita em S4 +/- ela não 
pega essa inervação. Já a anestesia raqui atinge essa inervação, pois é feita na altura da crista ilíaca (L4). 
OBS II: medula termina em L1 e L2. 
III. Pele 
* Bastante extensa no DORSO, por ser uma região EXTERNSOR do tronco. 
* Apresenta linhas de força de Langer (linhas de clivagem), que são horizontais e utilizadas para fazer 
incisões em cirurgias, e como possuem muito colágeno, possuem uma eficaz cicatrização. 
* As fibras da derme (Tec. Conj.) sofrem deteriorização com a idade -> rugas e flacidez. 
IV. Fáscia Superficial: 
* Fáscia Superficial (“hipoderme”) é uma tela subcutânea, localizada logo após a pele (epiderme + derme). 
* Tecido conjuntivo frouxo + Camada de gordura, flácida na sua superfície e mais compacta no seu interior. 
Nela, há pequenos vasos e nervos cutâneos sensitivos, com axônios sensitivos a dor, ao tato… 
* Responsável pela maior parte da reserva de gordura corporal. 
V. Fáscia Profunda: Serve para contenção dos m.m. intrínsecos do dorso e evita a expansão da área. 
* Fáscia tóraco lombar: fáscia profunda no dorso, serve para a proteção dos músculos, fazendo 
contenção dos m.m. INTRÍNSECOS. 
* Essa FÁSCIA TÓRACO-LOMBAR: dá origem ao m. oblíquo interno, o m. transverso e o m. laltíssimo do 
dorso (grande dorsal). 
�2
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
* Separa a musculatura extrínseca da intrínseca e é formada por uma lâmina superficial e uma profunda. 
* Lâmina superficial: é anterior ao quadrado lombar e insere-se na face anterior dos processos transversos e 
ligamentos intertransversos. 
* Lâmina profunda: insere-se nos processos espinhosos e cobre os músculos da coluna. 
* Região intrínseca do dorso: trabalha com a postura. 
OBS: As fáscias do corpo são contínuas. 
* Até agora, rebate a pele -> tela subcutânea -> gordura (fáscia superficial) -> fáscia tóraco lombar (fáscia 
profunda) -> músculos extrínsecos 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DO DORSO: 
1. m.m. Extrínsecos: estão no dorso mas se relacionam com os movimentos superiores do corpo. 
* Compreendem os músculos da camada superficial e da intermediária. 
* Função: produzem e controlam os movimentos do membro (grupo superficial e alguns intermediários) e os 
respiratórios (os outros do grupo intermediário). 
a) Extrínsecos SUPERFICIAIS: 
* Na filogênese, quando o ser humano passou de quadrúpede para bípede, os músculos de origem braquial 
migraram de lugar. Dessa forma, todos os m.m. de origem braquial são inervados por nervos cranianos e não 
nervos espinhais. 
* Com isso, o músculo trapézio é inervado pelo nervo acessório (XI), assim sendo, tem relação com a parte 
superior do corpo, não com o dorso. 
 
1ª Camada: Superficial e de musculatura extrínseca 
* M. Trapézio e M. Latíssimo do dorso 
M. TRAPÉZIO: 
* Origem: na Protuberância Occipital Externa (entre o ápice do occipital e o forame 
magno) e termina ao nível do processo espinhoso de T12. 
* 3 inserções: cíngulo do membro superior (espaço entre os ossos fixos do membro 
superior: clavícula e escápula) - vai até a espinha lateral da escápula e na frente, no 
acrômio (clavícula). 
* Ação: elevação, retração e abaixamento do OMBRO. (Não atua no braço, apenas no ombro) 
* Quando o músculo trapézio e o m. Serrátil anterior se contraem, a cavidade glenóide se eleva 
(gerando abdução do braço até 120º). Depois de 120º o braço só rotaciona, não levanta/abduz mais que 
isso. 
�3
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
* Inervação: nervo acessório (XI) - Lesão no nervo acessório: DIFICULDADE DE PENTEAR O CABELO. 
LATÍSSIMO DO DORSO/ GRANDE DORSAL: 
* Origem: processos espinhosos de T6 (até T12). 
* Pega coluna vertebral de T6 para baixo, 3 últimas costelas, fáscia tóraco lombar e parte posterior da 
crista ilíaca. 
* Inserção: região medial do sulco intertubercular (assim, pegando no úmero - atua apenas no BRAÇO) 
* Ação: 
1. Extensão (braço p/ trás) 
2. Adução (aproximação do braço ao corpo), 
3. Rotação medial (interna, pois o músculo está p/ o lado interno do 
BRAÇO - rotação medial é como uma pronação). 
* Inervação: N. tóraco dorsal (sai do fascículo posterior do plexo braquial). 
* Também chamado de músculo das escalada e músculo da tosse. 
a) m. da escalada: levanta o corpo (eleva quadril) quando o braço 
está fixado mais acima. Também é chamado de m. do cadeirante. 
b) m. da tosse: ajuda na EXPIRAÇÃO, por pegar as últimas costelas ele atua abaixando-as, 
diminuindo, assim, o diâmetro látero-lateral da caixa torácica -> forçando o ar a sair. 
Relembre: 
* Origem: Ponto Fixo (mais Proximal, também chamado de 
inserção proximal). 
* Inserção: Ponto Móvel (Distal). 
Movimentos: 
* Todos os movimentos do braço: flexão, extensão, abdução, 
adução, rotação lateral e medial. 
* Extensão: para trás (o m. laltísimo do dorso ao contrair, 
extende o braço, pois está para trás). 
* Flexão: para frente (logo, envolve a contração dos músculos do 
peitoral). 
* Adução: para baixo | Abdção: para cima 
* Pronação: rotação medial. 
* Supinação: rotação lateral. 
�4
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
2ª Camada: Intermediária 
* Esses m.m. se encontram embaixo do trapézio e são o M.Elevador da escápula, m. Rombóide maior e m. Rombóide 
Menor. 
* Todos eles se inserem na borda medial da escápula. 
* O m. Elevador da escápula se insere a cima da espinha 
escapular. 
* O m. Rombóide Menor se é ao nível da espinha. 
* O m. Rombóide Maior toda região abaixo da espinha 
escapular. 
* Inervação DOS 3: ramos do plexo braquial e nervo escapular-dorsal (também faz parte do plexo braquial). 
* Nos dois últimos músculos, os Rombóides, sua contração abaixa a cavidade glenóide (aproximam 
medialmente o ângulo inferior da escápula). Por ex, quando você vai pegar algo no chão (Esses m/m. São 
anatagoistas ao m. Trapézio e ao m. Serrátil Anterior, que elevam). 
M. ELEVADOR DA ESCÁPULA: 
* Origem: C1-C4 
* Inserções: na borda medial da escápula, em cima da espinha escapular. 
* Ação: elevar o ombro (junto com o trapézio) - eleva a escápula e faz a rotação 
inferior dela (quando se roda o braço para baixo) 
M. ROMBÓIDE MENOR: Em cima do rombóide maior 
* Origem: Processos espinhosos de C7-T1 
* Inserção: ao nível da espinha escapular (na borda medial da escápula) 
* Ação: RETRAÇÃO da escápula, abaixando a cavidade glenoidal. 
OBS: Retração: puxar parte do corpo para trás. É o mov. oposto ao de protração (parte do corpo para frente - 
As únicas articulações capazes de protrair são do ombro e a mandíbula). 
M. ROMBÓIDE MAIOR: 
* Origem: T2-T5 
* Inserção: abaixo da espinha escapular (na borda medial da escápula) 
* Ação: retração da escápula, abaixando a cavidade glenoidal. 
�5
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
b) Extrínsecos Intermediários: m.m. Serráteis - m.m de ventilação 
* São músculos espino costais: saem dos processos espinhos e vão para as costelas. 
* Não se relacionam com os movimentos dos membros, mas sim com o levantamento e abaixamento das 
costelas. 
* Todo m.m. que eleva a costela é inspiratório (alça do balde para cima, aumenta diâmetro látero-lateral 
da caixa torácica). 
* Os que rebaixam a costela são expiratórios (alça do balde para baixo). 
 
M. SERRÁTIL PÓSTERO SUPERIOR: Está profundamente aos romboides. 
* Origem: do Ligamento Nucal (C7 - porção mais baixa da coluna 
cervical) até processo espinhoso de VT3 
* Inserção: 2ª à 5ª costela 
OBS: a primeira costela não está relacionada com o músculo serrátil póstero-superior e sim 
com o escaleno. 
* Ação (quando ele se contrai): elevação das 2ª à 5ª costelas (inspiração, aumenta o 
volume torácico) 
* Inervação: ramos do N. Dorsal da escápula 
M. SERRÁTIL PÓSTERO INFERIOR: Está profundo ao latíssimo do dorso. 
* Origem: Processos espinhosos de T11, T12, L1 e L2 
* Inserção: 4 últimas costelas (margem inferior das cost. 9, 10, 11 e 12). 
* Ação: expiração (abaixa as costelas, diminui o volume torácico) 
* Inervação: ramos do N. Tóraco Dorsal (o mesmo que inerva o Latíssimo 
do dorso) 
MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO DORSO: 
2. m.m. Intrínsecos: são revestidos por fáscia muscular. 
* Camada mais profunda. 
* Inervação: ramos posteriores/ dorsais dos nervos espinhais. 
OBS: Os nervos espinhais são mistos, ao contrário de todos os cranianos. Os nervos espinhais, quando saem do 
forame vertebral, dão 1 ramo anterior (motor) e 1 posterior (sensitivo). Exceção: região torácica, onde dão 
origem aos plexos 
�6
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
* Não migraram na filogênese, atuam na coluna vertebral, mantendo a 
estabilidade do tronco (postura). 
OBS: os músculos menores são mais rotacionais. 
1ª Camada: ELI (do m. + medial para o mais lateral)
a) M. ESPLÊNIOS: Na região da nuca (são suboccipitais) 
* Fazem a proteção na nuca (mantém os músculos profundos do pescoço 
na posição). 
1. Esplênio da Cabeça: C7 à T3 
2. Esplênio do Pescoço: de VT3 até VT5, processo mastóide 
* Contração unilateral: flexão lateral da cabeça para o MESMO lado do 
músculo ativo. 
* Contração bilateral: extensão da cabeça e do pescoço. 
M. ERETORES DA ESPINHA: m. íleo costal, longuíssimo e espinhal (são longitudinais e os principais 
EXTENSORES da coluna) 
A ação desses 3 músculos é a mesma : 
* Contração unilateral: FLEXÃO LATERAL da coluna. 
* Contração bilateral: EXTENSÃO da cabeça e da coluna e ajuda na manutenção da POSTURA ERETA. 
OBS: dorso é mais extensor, quem faz a flexão são músculos ventrais. 
b) M. ÍLEO COSTAL: Lateral 
* Ao nível do ângulo das costelas é o mais LATERAL. 
* Possui 3 porções: M. íleo costal do lombo, do tórax e do pescoço, atingindo toda essa região. 
* Não chega na cabeça. 
b) M. LONGUÍSSIMO: Intermédio 
* Entre o ângulo costal e os Processos transversos (?) (é o INTERMEDIÁRIO) 
* Longuíssimo do tórax, do pescoço e da cabeça. 
* Chega até o processo mastóide, no osso occipital 
c) M. ESPINHAL: Medial 
* Entre os processos espinhosos (é o mais MEDIAL) 
* M. Espinhal da cabeça (inconstante), do tórax e do pescoço, atingindo toda essa região. 
�7
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
2ª Camada - músculos intrínsecos: Complexo Transverso Espinhal
* Origem: saem dos processos transversos das vértebras. 
* Inserção: vão para os processos espinhais de cima (das vértebras superiores). 
* Como todos o m.m. intrínsecos a inervação é pelos ramos posteriores/ dorsais dos 
nervos espinhais. 
a) M. SEMIESPINHAIS: do tórax, do pescoço e da cabeça (mais espesso na região da 
cabeça). 
OBS: o da cabeça vai até a linha nucal superior. O do pescoço até a linha nucal inferior. 
Ação dos semi-espinhais da cabeça e do pescoço: 
* Contração unilateral: ROTAÇÃO CONTRALATERAL DA COLUNA CERVICAL E TORÁCICA E DA CABEÇA. 
* Contração bilateral: EXTENSÃO, restrição e estabilização das partes cervicais e torácicas da coluna e da 
cabeça. 
b) M. MULTÍFIDOS: Somente na região lombar - Podem funcionar como órgãos de propriocepção. 
c) M. ROTADORES: mais profundos e de menor tamanho - tem + na região torácica, pois é a região que 
mais rotaciona. 
1. ROTADORES CURTOS: quando se dirigem para o processo transverso da vértebra adjacente. 
2. LONGOS: quando se dirigem para o processo transverso da outra vértebra (pula-se uma vertebra). 
3ª Camada: Camada mais profunda dos m.m. intrínsecos
* São longitudinais e pequenos 
* Como todos o m.m. intrínsecos a inervação é pelos ramos posteriores/ dorsais dos nervos espinhais. 
a) Músculos intertransversais (nos processos transversos) - Ação: EXTENSÃO e ROTAÇÃO da coluna 
vertebral. 
b) Músculos interespinhais (nos processos espinhosos) - Ação: FLEXÃO LATERAL da coluna. Quando agem 
bilateralmente, ESTABILIZAM a coluna. 
c) Elevadores das costelas (inspiração) se dirigem do processo transverso de uma vértebra para a 
costela. 

* Parte da coluna que mais se movimenta é a 
CERVICAL. 
* Quanto mais lateralizado o músculo, mais 
envolvido com a FLEXÃO LATERAL ele estará. 
* Quando mais medial o músculo, mais envolvido 
com a ROTAÇÃO. 
OBS: 
* Se a cabeça rotaciona para o lado direito: 
* O esplênio que se contrai é o do lado direito. 
* O esternomastoideo e o semi-espinhal que se 
contrai é o do lado esquerdo. 

�8
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
TRÍGONOS NO DORSO: 
TRÍGONO/ TRIÂNGULO DA AUSCULTA: 
* Delimitado pela borda lateral da escápula, borda lateral do trapézio e borda superior/ medial do 
laltíssimo do dorso. 
* Assoalho: m. rombóíde maior 
* Essas regiões tem menor espessura (menos músculos) por isso tem maior proximidade com o pulmão e 
fornecem uma ausculta melhor. 
TRÍGONO LOMBAR INFERIOR/ DE PETIT: 
* Área pouco fortalecida - probabilidade de hérnia (hérnias lombares de Petit). 
* Borda do latíssimo do dorso, borda do oblíquo externo e a crista ilíaca. 
* Assoalho: m. oblíquo interno do abdômen 
* Da superfície para a profundidade: oblíquo externo, oblíquo interno e transverso. 
"TRÍGONO" LOMBAR SUPERIOR/ DE GYNFELTT: 
* É QUADRICULAR 
Delimitado pela: 
* 12ª costela 
* Serrátil Póstero Inferior 
* Eretores da espinha 
* Oblíquo interno 
* Transverso do abdôme forma seu assoalho (profundidade) 
* Por só ter o transverso e na frentedele não ter mais nada, é nesse trígono lombar superior que a maioria 
das HÉRNIAS LOMBARES se formam. 
OBS: Hérnia: projeção (saliência) formada pela saída de parte de um tecido por meio de uma abertura 
anormal. Podecorrer quando fazemos muita força. 
TRÍGONO SUBOCCIPITAL: Na região occipital (nuca). 
* Entre a linha nucal superior e inferior. 
Formação e limites do trígono: 
* ÍNFERO-LATERAL: M. Oblíquo inferior da cabeça (o qual sai do processo espinhoso do áxis - VC2). 
�9
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
* SÚPERO-LATERAL: M. Oblíquo superior da cabeça (sai do processo transverso do atlas -VC1 - em direção 
as linhas nucais superior e inferior). 
* SÚPERO MEDIAL: M. Reto Posterior Maior da CABEÇA 
* Assoalho: membrana atlanto occipital posterior (perfurada) 
CONTEÚDO DO TRÍGONO SUBOCCIPITAL: 
* Perfurado pela a artéria vertebral (é o primeiro ramo da artéria subclávia). 
* Nervo suboccipital (C1 - é um nervo apenas motor, sem sensibilidade e sem dermátomos). 
* Apenas a partir de C2 que há dermátonos (partes cutâneas inervadas por um nervo espinhal). Sendo 
possível sentir sensibilidade. 
* Ramo Occipital maior é o ramo posterior de C2 (áxis) 
* Occipital terceiro 
 
�10
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
 COLUNA VERTEBRAL: 
* Aproximadamente 44 cm e, geralmente, fica até L1. 
* Corresponde a aproximadamente 2/5 da nossa altura total. 
* Entre as vértebras, encontra-se os discos intervertebrais (cerca de 23) com seus mecanismos de 
hidratação, durante o dia esses discos vão se desgastando e perdemos cerca de 2 cm de altura, os quais 
depois será reposto com reposição hídrica a partir do núcleo pulposo. 
* Os discos intervertebrais são formados por ANEL FIBROSO (mais externo) e NÚCLEO PULPOSO (mais interno 
e formado por água). Mais volumosos na região CERVICAL e TORÁCICA. 
* Vértebra L5 fundida com a S1 (sacro): SACRALIZAÇÃO DA L5. 
* Curvaturas da coluna: ocorre devido ao formato dos discos vertebrais e NÃO devido a 
modificações das vértebras. 
* CIFOSE: desvio da coluna vertebral de convexidade posterior. Na maioria das vezes é 
localizada na região torácica. 
* LORDOSE: desvio da coluna vertebral de convexidade anterior. Na maioria das vezes é 
localizada na região lombar. 
LIGAMENTOS CRANIOCERVICAIS EXTERNOS: 
a) Membrana Atlanto-occiptal (2) sinovial condilar 
* Fixam o atlas (C1) ao nível do forame magno. 
* Ocorre entre as massas laterais do atlas e os côndilos occipitais 
* Membrana Atlanto occipital anterior: espessamento do ligamento longitudinal anterior. 
* Membrana Atlanto-occipital posterior: é como se fosse a continuação do ligamento flavo (amarelo). É 
perfurada pela artéria vertebral. 
* A artéria vertebral (ramo da artéria subclávia) sobe pelos forames transversos das vertebras cervicais 
(EXCEÇÃO: C7) e quando chega na parte do atlas (C1), ela perfura a membrana atlanto-occipital posterior. 
Depois, vai para o crânio por meio do forame magno. Lá ela vai formar a artéria basilar. 
b) Membrana Atlanto-axial: sinovial 
* ROTAÇÃO da cabeça (TROCÓIDE ou PIVÔ) 
* A luxação dessas vértebras pode causar a compressão da parte cervical superior. Isso pode atingir o bulbo 
(medula oblonga - porção inferior do tronco encefálico) 
c) ARTICULAÇÕES INTERCORPOVERTEBRAIS: 
* A coluna é protegida por ligamentos longitudinais, os quais recobrem a região anterior, ântero-
lateral e posterior. 
�11
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
* Como a região póstero-lateral não tem nenhum ligamento, os discos intercorpovertebrais 
estão MAIS SUJEITOS A HERNIAÇÃO. 
* Ligamento SUPRAESPINHAL: tangencia as pontas dos processos espinhosos, devido ao fato de que as 
vértebras cervicais (com excessão de C7) tem processos espinhosos muito curtos, forma o chamado 
LIGAMENTO NUCAL. 
* Ligamentos LONGITUDINAIS: protegem apenas os corpos vertebrais e os discos 
1. Ligamento longitudinal POSTERIOR: recobre a parte posterior da vértebra. A partir do áxis (C2) 
tem um diâmetro maior chamado de MEMBRANA TECTÓRIA, 
* Se a membrana tectória for retirada, encontra-se o ligamento mais importante o ligamento 
CRUCIFORME DO ATLAS (complexo do ligamento transverso + dois fascículos longitudinais, o 
superior e o inferior). 
2. Ligamento longitudinal ANTERIOR: recobre a parte anterior do corpo vertebral. É mais largo que 
o posterior. Seu espessamento origina a MEMBRANA ATLANTO-OCCIPITAL ANTERIOR. 
* Ligamentos alares (São lateralizados) 
* Ligamento do ápice do dente do áxis 
d) ARTICULAÇÕES INTER-VERTEBRAIS: 
I. Entre os corpos: 
* Discos interverterias 
* Ligamentos Longitudinais (2); O Anterior (na frente do canal vertebral, vai do forame magno até o sacro) e 
o Ligamento Longitudinal Posterior 
II. Entre os arcos vertebrais: 
* Ligamento supraespinhal 
* Ligamento interespinhal 
* Ligamento flavo (amarelo) -> membrana atlanto-occipital posterior 
Relembre Articulações: 
* Sindesmoses: juntura fibrosa. Ligamento nucal, supra-espinhal, interespinhais e amarelos. 
* Sínfises: juntura cartilaginosa. Disco intercorpovertebral. 
* Sínfise: juntura cartilagínea fibrosa. Ligamento longitudinal anterior e posterior. 
* Sinovial: Entre os processos articulares -> plana. 
* Art. Atlanto-occipital: memb. Atlanto-occipital ant e posterior: -> condilar. 
* Art. Atlanto-axiais lat: memb. Atlanto-axial 
�12
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
MEDULA ESPINHAL: 
* Dentro do canal vertebral. 
* É o principal centro de reflexo e via de condução entre o corpo e o encéfalo. 
* Medula começa no forame magno e termina entre L1 e L2, ou seja, antes de acabar a coluna vertebral. 
* Alargamento/abaulamento da medula: 
* Serve para a inervação dos membros superiores e inferiores. 
* INTUMESCÊNCIA CERVICAL: de C4 até T1. A maior parte dos ramos anteriores que saem dessa região 
formam o plexo braquial, o qual inerva os membros superiores. 
* INTUMESCÊNCIA LOMBAR: de T11 até L1. A maior parte dos ramos que saem dessa região formam os 
plexos lombar e sacral, os quais vão inervar os membros inferiores. 
* CAUDA EQUINA: são remanescentes/ filamentos da medula que continuam. É composta pelas raízes dos 
últimos nervos espinais que se originam da intumescência e do cone medular. Esses últimos nervos “correm” 
através da cisterna lombar (espaço subaracnóideo que contém líquor). 
* Cone medular: é o afinamento da medula. 
* Filamento medular: é o filamento da medula que continua depois do cone medular. Relações vértebro-
medulares: entre os corpos vertebrais e os segmentos medulares 
Relembre: 
* Há 8 segmentos medulares cervicais e 7 vértebras 
* Torácica: 12 segmentos 
* Lombar: 5 Segmentos 
* Sacral: 5 Segmentos 
* Coccígeno: 1 Segmento 
* Totalizando 31 Segmentos medulares 
* As vértebras dão flexibilidade à coluna vertebral e se articulam através de articulações sinoviais 
(realizam a comunicação entre uma extremidade óssea e outra. Composição: cartilagem, ligamentos, 
liquido sinovial e cápsula articular). 
RELAÇÃO DOS CORPOS VERTEBRAIS E SEGMENTOS MEDULARES: 
Regra prática para descobrir o segmento: 
* VC -> + 1 
- Exemplo: segmento medular que está na VC4 -> é o C5. 
* VT altas (até VT6) -> + 2 
- Exemplo:na VT6 está o segmento medular T8. 
* VT7 a VT9 -> +3 
�13
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
- Exemplo: segmento medular que está na VT8 -> é o T11. 
* VT10 -> corresponde aos segmentos medulares L1 e L2 
* VT11 -> L3 e L4 
* VT 12 -> L5 
* VL1 -> segmentos sacrais 
SAÍDA DOS NERVOS ESPINHAIS: 
* EXISTEM MAIS NERVOS ESPINHAIS DO QUE VÉRTEBRAS. Isso acontece pois existe o nervo C8. 
* Eles se originam nos segmentos medulares correspondentes e saem dos forames intervertebrais da 
seguinte forma: 
* NERVOS CERVICAIS: saem sempre ACIMA DA VÉRTEBRA CORRESPONDENTE. 
* Exemplo: O nervo C2 sai entre as vértebras C1 e C2. O C7 sai entre as vértebras C6 e C7. 
* IMPORTANTE: existe NERVO C8. Ele sai entre a vértebra C7 e a T1. Já o C1 sai acima da vértebra C1. 
* NERVOS TORÁCICOSe LOMBARES: saem sempre ABAIXO DA VÉRTEBRA CORRESPONDENTE. 
* Exemplo: o nervo T5 sai entre as vértebras T5 e T6. O nervo L4 sai entre as vértebras L4 e L5. 
* É importante notar que em L4 e L5 a medula já acabou. Só existe a cauda equina. Devido a isso, o nervo 
L5 se origina no segmento medular L5 que está localizado na vértebra T12. 
HÉRNIA DE DISCO: 
* As raízes dos nervos podem ser comprimidas por discos herniados: o núcleo pulposo do disco intervertebral 
extravasa e comprime o nervo espinhal correspondente na região póstero-lateral. 
Se a hérnia estiver entre L4 e L5, afetará o nervo de L5 (sempre da de baixo, soma 1) 
Se uma hérnia de disco entre L5 e S1 pega nervo em S1 
Entre as vértebras C6 e C7: afetará o nervo C7. 
Entre as vértebras C7 e T1: afetará o nervo C8. 
* Sinal clínico de Lasegue: pessoa não consegue levantar a perna mais de 30º. Pode ser por um hérnia ou uma 
irritação neuronal. 
* Ramos comunicantes brancos e cinzentos do nervo espinhal fazem parte do SN Autônomo. 
* Ramos anteriores do nervo espinhal formam os plexos, como o plexo braquial. 
* Espinha bífida oculta: fechamento incompleto da coluna vertebral (Pode haver o crescimento de tufo de 
cabelo nas costas da criança). Quando apenas as meninges estão expostas: MENINGOCELE. Quando as meninges, 
a medula e as raízes nervosas estão expostas: MIELOMENINGOCELE. 
�14
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
VASCULARIZAÇÃO: 
ARTÉRIAS DA MEDULA ESPINHAL: 
* As artérias da medula correm longitudinalmente do bulbo para o cone medular. 
* Na região superior (cervical): ramos da artéria vertebral (a.a. vertebrais), ramos de troncos que saem da 
artéria subclávia (como a a. cervical profunda e a a. cervical ascendente). Elas nutrem toda a parte do 
dorso e ainda contribui para a nutrição da medula espinhal. 
* Região torácica: a.a. intercostais posteriores 
* Região lombar: a.a. lombares (ramos da artéria aorta descendente) 
* Região sacral: a. Sacrais laterais (ramo da a. Ilíaco interna) 
* a. Sacral mediana (sai da a. Ilíaca comum) 
* Essas artérias principais e os ramos vão contribuir tanto para a nutrição da medula como para os músculos. 
* Toda essa drenagem vai cair no sistema das veias ázigos, hemi ázigos e hemiázigos acessório. 
* Artéria Segmentar Magna (Artéria de Adam Kievicy): responsável pela nutrição da região que inerva os 
membros inferiores - itumescência lombar. 
* Portanto, uma lesão na Artéria Segmentar Magna pode tornar o indivíduo paraplégico. 
VEIAS: 
SISTEMA AVALVULAR DE BATSON: RETORNO VENOSO 
* Todo retorno venoso é feito através de dois plexos venosos: o plexo venoso externo e o plexo venoso 
interno. 
* As veias desses plexos ou são desprovidas de válvulas ou elas não funcionam bem, sendo insuficientes 
(ou seja, o sangue pode subir ou descer dependendo da pressão interna abdominal). Isso facilita a propagação 
de tumores, estando relacionado ao câncer metastático. 
- Câncer de próstata ou ovários pode levar a metástase ao crânio, coluna… 
PLEXO VENOSO EXTERNO: 
* Tem veias anteriores aos corpos vertebrais e veias nos processos espinhosos. 
PLEXO VENOSO INTERNO: 
* Principalmente no espaço epidural. 
Raquianestesia: ao nível de L4. 
�15
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
DRENAGEM LINFÁTICA 
SUPERFICIAL: 
* No dorso, a maior parte da drenagem superficial se refere à pele e à tela subcutânea. 
* LINFONODOS AXILARES: Linfonodos acima da Crista Ilíaca. 
* LINFONODOS INGUINAIS SUPERFICIAIS: Linfonodos abaixo da Crista Ilíaca. 
PROFUNDA: 
Região cervical: 
* Maioria da drenagem linfática é profunda na região cervical. 
* Linfonodos estão juntos à Veia Jugular Interna. 
* Há uma série de órgãos cuja linfa drena para os linfonodos cervicais profundos, e desembocam no 
TRONCO CERVICAL → DUCTO TORÁCICO → DUCTO COLETOR DIREITO 
Região torácica: Drenagem acontece para os linfonodos mediastínicos. 
Região lombar: 
* No Abdome: Linfonodos ficam ao lado da Aorta (linfonodos paraórticos) e da Veia Cava Superior 
(linfonodos paracavais). 
* Na pelve: linfonodos sacrais 
* Linfonodos da região lombar sesembocam na cisterna do quilo → onde sai o ducto torácico → ângulo 
venoso (v. Jugular + v. cava) 
OBS: 
* Sempre palpar no paciente a fossa supraclavicular esquerda → toda a linfa do diafragma para baixo 
chegará nessa região 
* Linfonodo de Virchow → gânglio linfático de tamanho aumentado na região supra-cavicular esquerda. 
Pode ser o 1º sinal de câncer testicular. 
* SINAL DE TROISIER: linfonodo supraclavicular esquerdo aumentado e endurecido. É um indicativo de 
cânceres abdominais, em particular do câncer gástrico. 
DERMÁTOMOS: 
* Dermátomo: relação da superfície do corpo humano com cada segmento medular (é a sensibilidade do 
SEGMENTO e não do nervo). Muitas vezes não é possível distinguir pelo toque, na pele, um dermátomo do 
outro. 
* Os dermatómos do membro superior são todos cervicais.

�16
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
Camada Superficial: 
Camada Intermediária: 
�17
Anatomia Topográfica do Dorso Aula 01
Camada Profunda: 
�18

Outros materiais