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Emilly de Almeida Mello T16A Anatomia topográfica do dorso – prof Calil – 13/08/2021 Dorso: região posterior do tronco, compreendida entre a cabeça e a pelve. Função do dorso: Manter a postura ereta, ortostática, sustentação do corpo, proteção da medula espinal, distribuição dos nervos, movimentação. 3 partes: Cervical posterior da nuca à região posterior do tórax à lombar (acima da pelve) Subdivisão da região posterior do tórax: Supraescapular D/E, escapular D/E, infraescapular D/E e interescapulovertebral Ex: ferimento de arma de fogo com perfuração em região infraescapular E. Subdivisão é importante para anamnese. Divisão dos mm do dorso: Musculatura lateral da coluna vertebral: m. psoas maior, m. quadrado do lombo mm pré-vertebrais à mais interno Emilly de Almeida Mello T16A mm pré-vertebrais M psoas maior, m quadrado do lombo e musculatura anterolateral da parede do abdome (m obliquo externo do abdome – m obliquo interno – m transverso do abdome = origem no dorso) mm pré-vertebrais com origem no dorso, ficam na frente mm pós vertebrais: estão atrás da coluna vertebral Camada superficial dos mm pós-vertebrais Emilly de Almeida Mello T16A m. trapézio: funções importantes de mudança de postura em relação ao dorso - Girar a escápula, elevação, retração, fixar a escápula. Elevar o ombro - Inervado pelo nervo acessório – NC XI = lesão deixa o m trapézio frouxo, fraco m. latíssimo do dorso - Função: extensão do braço, adução do MS. Também ajuda na respiração como m. acessório da respiração - Inervacao pelo n. toracodorsal – importante na dissecação da axila Camada profunda (abaixo do trapézio e do latíssimo do dorso) Mm da região cervical posterior m. esplênio da cabeça (embaixo do m. trapézio) - Função: rotação, extensão da cabeça - Inervação pelos ramos dorsais dos nervos cervicais, ramos de 1 a 5 m. levantador da escápula (mais inferiormente ao esplênio da cabeça) - É profundo. Movimento de rotação, elevação do ombro. Atuam em conjunto do trapézio - Inervação: nervo dorsal da escápula m. romboide maior e menor - Função: retração e fixação da escápula - Inervação: n. dorsal da escapula m. redondo menor - Rotação lateral do braço e manter a cabeça do úmero em rotação à evita luxação - Inervação do redondo menor: n. axilar = perda importante da rotação do ombro M. redondo maior - Função estática do braço na rotação medial - Inervação: n. subescapular inferior = lesão leva a perda da função estática Emilly de Almeida Mello T16A Mm do cíngulo m. supraespinal - Função de adução do braço - Inervação pelo n. supraescapular m. infraespinal - Função de rotação lateral do braço - Inervação: n. supraescapular M. subescapular = na fossa escapular (face anterior da escápula) - Função: rotação com ajuda do m. redondo maior que mantém a cabeça do úmero fixada - Inervação: n. subescapulares inferior e superior = lesão = perda de função Camada profunda (abaixo do latíssimo do dorso e dos romboides maior e menor) m. serrátil posterior superior – abaixo dos romboides - Função de retináculo – mantém estruturas fixadas - Inervação: nn. cervicais (5 e 6) e torácicos m. serrátil posterior inferior – abaixo do latíssimo do dorso - Função de fixação de outras estruturas do dorso - Inervação: n. torácicos (T11 e 12) e lombares Músculos paravertebrais ao lado da coluna vertebral Mm intercostais – mais laterais aos mm paravertebrais Mm intercostais externos - Começa nos processos transversos e acaba junto com a parte óssea das costelas à membrana intercostal externa (entre as cartilagens costais) - Distribuição superoinferiormente da parte lateral (costela superior) para medial (costela inferior) à visão do dorso - Mm da inspiração à elevação dos arcos costais e aumento da caixa torácica Emilly de Almeida Mello T16A mm. intercostais internos - Retira a membrana intercostal externa e vê o m intercostal interno - Fibras distribuídas da parte medial para lateral ~ oblíquo externo – mão no bolso - Musculatura vai até o processo transverso, entre os processos transversos não tem camada de m intercostal interno à tem a membrana intercostal interno Obs: mm intercostais externos não chegam entre as cartilagens costais, tem a membrana intercostal externa. Já os mm intercostais internos não chegam entre os processos transversos, tem a membrana intercostal interna Função dos intercostais relacionada com a respiração - Mm intercostais internos na expiração, diminuição da caixa torácica Exceção: - Mm intercostais internos localizados entre 4º e 5º espaço intercostal anterior ajudam na inspiração. - Inervação dos intercostais: nn intercostais provenientes da medula, acompanham a musculatura intercostal. Mm transversos do tórax - Entre a cartilagem costal e o esterno Músculos eretores da espinha – dentro dos paravertebrais m. íliocostal (mais lateral) m. longuíssimo m. espinhal (mais medial, ao lado da coluna) - Funções: extensão e flexão da coluna, rotação da coluna. - Inervação: ramos dorsais cervicais, torácicos e lombares Trígonos do dorso Importantes para segmentos de patologia Trígono da ausculta Emilly de Almeida Mello T16A No dorso, na região interescapulovertebral, de cada lado. Limite medial: m trapézio, borda lateral Limite lateral: borda medial da escapula Limite inferior: m latíssimo do dorso, parte mais superior trígono da ausculta Na ausculta pulmonar, melhor ausculta dos ruídos pulmonares. No assoalho do trígono da ausculta: m romboide maior Revestimento do teto: fáscia Toracolombar Trígono lombar superior Abaixo da 12ª costela, referência para palpação desse trígono Limite superior: 12ª costela Limite lateral: m. oblíquo interno Limite medial: m quadrado do lombo Assoalho: fáscia Toracolombar Teto: m. latíssimo do dorso Retirado o latíssimo do dorso para ver o trígono lombar superior Emilly de Almeida Mello T16A trígono lombar superior Trígono lombar inferior Limite inferior: crista ilíaca Limite lateral: m. oblíquo externo Limite medial: m. latíssimo do dorso Assoalho: m. obliquo interno Teto: fáscia Toracolombar Emilly de Almeida Mello T16A Esses trígonos são suscetíveis a formação de hérnias lombares Hérnia é a protrusão do conteúdo de uma cavidade em um ponto de fraqueza da musculatura. Ex: intestino delgado acha e tenta invadir a parte de musculatura fraca, porém mantém a integridade da tela subcutânea e da pele. No Trígono lombar superior: Caso o m oblíquo interno tenha uma inserção mais baixa, vira um quadrilátero lombar superior à maior o espaço e menor proteção Quadrilátero lombar superior = de Grinfield Quadrilátero lombar inferior = de Petit Trígono lombar inferior é mais protegido porque tem musculo do assoalho. Hérnias lombares superiores e inferiores: protrusão de órgãos da cavidade abdominal – é raro. - Conteúdo herniário pode ser intestino, rim Maior incidência é de hérnia lombar superior à no trígono lombar superior hérnia lombar superior e hérnia lombar inferior Fáscia Toracolombar Revestimento do dorso, acompanha superior e inferiormente. Ascende para a região cervical e forma a lâmina cervical profunda Emilly de Almeida Mello T16A No tórax forma a fáscia exotorácica No abdome, forma a fáscia abdominal Continua na região glútea e forma as fáscias dos mm glúteos Subdivisão de maior importância: Fáscia Toracolombar na região lombar à divide-se em 3 fascículos 1 fascículo anterior passa em frente ao m psoas maior e m. quadrado do lombo - Inicia-se na coluna vertebral e insere-se junto com o fascículo médio para origem dos mm anterolateral do abdome 1 fascículo médio (intermediário) sai da coluna vertebral e passa ao lado dom. quadrado do lombo continuando para o abdome 1 fascículo posterior que sai do processo espinhoso lateralmente. - Origem no processo espinhoso lateral e passa em frente a musculatura paravertebral, origem do m. serrátil posterior inferior
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