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01 Pneumonia DISCIPLINA: Fisioterapia na Uti Neonatal @saudecomluma 02 Conceito: Caracterizada por um processo inflamatório dos pulmões a partir de uma infecção bacteriana, viral, fúngica ou de origem química. A definição de pneumonia em necropsias se caracteriza pela presença de leucócitos polimorfonucleares nos alvéolos pulmonares ou no interstício ou ate mesmo em ambos. 03 Epidemiologia 2006-2016: Houve decréscimo no numero de óbitos por pneumonia em neonatos. 278.000 para 154.000 mortes. Estima-se que a pneumonia ocorra em cerca de um terço dos RN que evoluem para óbito nas primeiras 48 horas de vida. A Pneumonia Neonatal ainda continua sendo importante agravo global de saúde, principalmente em países em desenvolvimento. 04 Etiologia Possui relação com a etiologia da Sepse Neonatal. As pneumonias de inicio precoce, incluindo a congênita, são geralmente causadas por patógenos adquiridos verticalmente, transmissão ainda intra-uterina ou durante o parto, incluindo os patógenos que colonizam trato vaginal. 05 Etiologia TIPOS Pneumonia Congênita Toxoplasma Godii- se dá pela ingestão de alimentos e água contaminada Herpes Simplex Virus- principal agente viral causador de pneumonia Citomegalovirus Treponema Pallidum- patógenio causador da sífilis 06 Etiologia TIPOS Pneumonia de Inicio Precoce Streptococus de grupo B Escherichia coli Staphylococcus aureus Klebsiella spp Streptococus pneumoniae Listeria monocytogenes Mycoplasma Chlamydia Enterococcus spp Pneumonia de Inicio Tardio Pseudomonas aeruginosa Enterobacter spp Klebsiella spp Staphylococcus aureus Escherichia coli 07 Aspectos CLínicos Sintomas respiratórios: -Sintomas respiratórios de rápida progressão e podem apresentar sinais de sepse com menos de 6 horas de vida. Gemência, cianose, retrações, taquipneia, dispnéia, batimento de asa de nariz, apneia e insuficiência respiratória progrssiva. 08 Aspectos CLínicos "Na criança com sinais de infecção respiratória aguda como febre e tosse, a frequência respiratória (FR) deverá sempre ser avaliada" < 2 meses: FR ≥ 60 irpm; 2 a 11 meses: FR ≥ 50 irpm; 1 a 4 anos: FR ≥ 40 irpm. Segundo a OMS: Sociedade Brasileira de Pediatria. Programa de Atualização em Terapêutica Pediátrica, 2016. 09 Radiografia de Tórax Qual é a importância da radiografia de tórax no diagnóstico da pneumonia na criança? PneumoniaX Não deve ser realizada de rotina para o diagnóstico de pneumonia em crianças sem sinais de gravidade, sem necessidade de tratamento hospitalar, uma vez que não há evidências que altere o resultado clínico. 10 Radiografia de Tórax Critérios comuns: PneumoniaX Se há dúvida de diagnóstico, embora radiografia normal não exclua pneumonia e radiografia anormal pode ser interpretada como normal; Pneumonia com hipoxemia, desconforto respiratório, entre outros sinais de gravidade; Falha de resposta ao tratamento em 48 a 72h ou se piora progressiva, para verifi car se há complicações (empiema, pneumotórax, escavação); Paciente hospitalizado 11 CONCLUSÃO: Na população estudada, o lobo médio foi o mais acometido nas pneumonias, sendo os achados radiológicos anormais mais frequentes no pulmão direito. Em um terço dos pacientes com diagnóstico de pneumonia, as radiografias de tórax não mostraram anomalias. 12 Consolidação no lobo médio em um dos pacientes inclusos no estudo realizado. 13 Quadro radiográfico de consolidação no lobo superior direito em um dos casos avaliados na pesquisa realizada. 14 Consolidações nos lobos médio e inferior direito e derrame pleural associado em um dos casos estudados. 15 16 Hipoaeração pulmonar decorrente de microatelactasias •Padrão retículo-granular difuso, bilateral, com broncogramas aéreos superpostos (“vidro moído”) •Até opacidade total dos pulmões 17 Hipoaeração pulmonar decorrente de microatelactasias •Padrão retículo-granular difuso, bilateral, com broncogramas aéreos superpostos (“vidro moído”) •Até opacidade total dos pulmões 18 •Áreas esparsas opalescentes, difusas em ambos campos pulmonares, com broncogramas aéreos bilaterais(semelhante a doença da membrana hialina-DMH). 19 •Áreas extensas de infiltrados nodulares grosseiros (áreas de atelectasias) e difusos, alternando com áreas hiperaeradas e de hipertensão alveolar 20 •Imagens de Pneumotórax e/ou pneumomediastino 21 A Fisioterapia "O desenvolvimento contínuo da fisioterapia respiratória, juntamente com a medicina, faz com que os recursos fisioterapêuticos sejam otimizados, respeitando- se as peculiaridades da criança e tornando possível atingir um alto padrão de eficácia do tratamento" (I Consenso Brasileiro de Pneumonia, 2007). Atuação dividida em: Reeducação da função muscular respiratória, Desobstrução brônquica, Desinsuflação pulmonar, Correção de deformidades posturais e uma Melhora do condicionamento físico e da ventilação mecânica. 22 A Fisioterapia Conclui-se que A fisioterapia respiratória na UTI, realizada em crianças e RN com pneumonia pode reduzir a frequência cardíaca, frequência respiratória e a quantidade de roncos e creptos apresentados na ausculta pulmonar, contribuindo então para a redução do esforço respiratório. Faltam estudos atuais que provem a eficiência da fisioterapia respiratória na UTI. Obrigada! Referências: Mori LK; Faria MAS. Achados radiológicos em pacientes internados na unidade de pediatria do Hospital Regional da Asa Norte, Brasília, DF . Brasília Med 2011;48(4):391-394 Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil). Critérios diagnósticos de infecções relacionadas à assistência à saúde. Neonatologia. Livro 3. Brasília, 2013. Hooven TA, Polin RA. Pneumonia. Semin Fetal Neonatal Med. 2017 Reiterer F. Neonatal Pneumonia. In: Resch B, ed. Neonatal Bacterial Infection. Rijeka: InTech; 2013. Chapter 2. Available from: https://www. intechopen.com/books/neonatalbacterial-infection/neonatal-pneumonia/DOI: 10.5772/54310. Acesso em: julho de 2018 Pneumonia por aspiração na infância: ensaio iconográfico OLIVEIRA, Gabriel Antonio de et al. Pneumonia por aspiração na infância: ensaio iconográfico. Radiologia Brasileira, v. 48, n. 6, p. 391-395, 2015. Referências: Margotto PR. Causas da dificuldade respiratória no recém-nascido. In. Margotto PR. Assistência ao Recém-nascido de Risco, ESCS, Brasília, 3ª Edição, 2013. Avaliação inicial dos distúrbios respiratórios no período neonatal, Dr. Carlos Alberto Moreno Zaconeta - 3º Encontro do Centro de Estudos FANEM/São Paulo, 15 de março de 2008
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