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Introdução à Legislação Farmacêutica

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Prova I – Deontologia /// Letícia Morais
Aula 1 – Conceitos de deontologia e legislação. Instituições/Entidades relacionadas à profissão farmacêutica
O que é deontologia?
a) Conjunto especifico de deveres
b) Ética de trabalho
c) Própria para cada profissão e estabelecida pelos profissionais
d) Novos problemas resultam em novas normas
E legislação?
a) Normas jurídicas para ordenamento social
b) Direitos e deveres
c) Legislação + saúde = garantir condições de pleno desenvolvimento físico e mental das pessoas.
► Algumas constituições são mutáveis para acompanhar avanços e anseios da sociedade. No Brasil, a constituição é RIGIDA e, portanto, esses avanços se dão por ementas.
► É no artigo nº 196 na seção II da saúde na Constituição Federal de 1988 que se garante saúde sendo direito de todos e dever do Estado (judicialização da saúde)
Instituições relacionadas à profissão farmacêutica
► Conselho Federal de Farmácia (CFF)
a) Lei nº 3.820 de 1960: todo farmacêutico está sob a jurisdição da CFF
b) Resolução nº 596 de 2014: garantir bem-estar e segurança da sociedade durante as atividades do farmacêutico.
► Conselho Regional de Farmácia (CRF)
a) Em Minas Gerais: CRG-MG
b) Atribuições do CRF:
1. Defender âmbito profissional e esclarecer dúvidas relativas à competência do profissional farmacêutico;
2. Garantir, em suas respectivas áreas de jurisdição, que a atividade farmacêutica seja exercida por profissionais legalmente habilitados;
3. Habilitar o farmacêutico, por meio de inscrição, para o exercício legal da profissão;
4. Manter registro sobre o local de atuação do farmacêutico junto ao mercado de trabalho
► ANVISA
a) Criada pela lei nº 9.782 de 1999
b) Vinculada ao Ministério da Saúde e integra o SUS
c) Tem alcance nacional
► Sindicato: não é obrigatório participar, porém é interessante uma vez que é uma organização constitucional (isso explica a autorização das greves de sindicato) 
História da farmácia
a) Farmácia é uma profissão ampla
b) Drogaria = comércio x estabelecimento de saúde 
c) Decreto nº 20.377 de 1931: regulamentação do exercício da profissão
d) Lei nº 5.991 de 1973: consolidou enfoque mercantilista dos estabelecimentos farmacêuticos
e) Anos 90: revalorização do farmacêutico nas farmácias 
1. PNM – Portaria GM/MS nº 3.916 de 1998
2. Lei dos genéricos: lei nº 9.787 de 1999
3. PNAF – Resolução CNS nº 338 de 2004
4. Boas práticas de manipulação de medicamentos para uso humano em farmácias: RDC nº 67 de 2007
5. Boas práticas de farmácia – RDC nº 44 de 2009
► As leis são reflexo da sociedade.
Profissão farmacêutica
O farmacêutico é um profissional da saúde e as atividades inerentes ao âmbito profissional → contribui para a salvaguarda da saúde pública e ações de educação dirigidos à comunidade na promoção da saúde. Além disso, podem exercer a profissão farmacêutica todo aquele farmacêutico, graduado no ensino superior (em uma faculdade/universidade reconhecida pelo órgão federal) e estar inscrito no CRF.
Âmbito profissional
a) Atribuições privativas: tudo envolvido diretamente com MEDICAMENTOS (Decreto nº 85.878 de 1981)
*SOMENTE FARMACEUTICOS PODEM FISCALIZAR ESTABELECIMENTOS COM AÇÕES PRIVATIVAS DE FARMACÊUTICOS.
b) Atribuições não privativas: atividades não relacionadas a medicamentos.
c) Resolução nº 585 de 2013: Regulamenta atribuições clinicas do farmacêutico. 
Aula 2 – Decreto nº 85.878 de 1981
► Estabelece normas para execução da Lei nº 3.820 de 1960 sobre exercício da profissão e dá outras providencias
► São atribuições privativas do farmacêutico (art. 1º):
I. Dispensação e manipulação de formulas magistrais e farmacopéicas;
II. Assessoramento e responsabilidade técnica em: estabelecimentos industriais farmacêuticos, depósitos de produtos farmacêuticos, órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos em que se tenha insumos farmacêuticos;
	Estabelecimentos industriais farmacêuticos
	Órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se executem controle e/ou inspeção de qualidade, análise prévia, análise de controle e a análise fiscal de produtos que tenham destinação terapêutica, anestésica ou auxiliar de diagnósticos ou capazes de determinar dependência
física ou psíquica;
	Órgãos laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se pratique extração, purificação, controle de qualidade, inspeção de qualidade, análise prévia, análise de controle e análise
fiscal de insumos farmacêuticos de origem vegetal, animal e mineral
	depósitos de produtos farmacêuticos de qualquer natureza
III. Fiscalização profissional sanitária e técnica em locais de natureza farmacêutica;
IV. Elaboração de laudos técnicos e realização de pericias técnico-legais em locais de natureza farmacêutica;
V. Magiserio superior de matérias privativas do currículo farmacêutico;
VI. Desempenho de outros serviços e funções no domínio de capacitação técnico-cientifica profissional.
► São atribuições não privativas do farmacêutico (art. 2º):
I. Direção, assessoramento, responsabilidade técnica e desempenho de funções especializadas exercidas em: 
	Órgãos, empresas, estabelecimentos, laboratórios ou setores em que se preparem ou fabriquem produtos biológicos, imunoterápicos, soros, vacinas, alérgenos, opoterápicos para uso humano e veterinário, bem como de derivados do sangue
	Órgãos ou laboratórios de análises clínicas ou de saúde pública ou seus departamentos
especializados
	Estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos farmacêuticos para uso veterinário
	Estabelecimentos industriais em que se fabriquem insumos farmacêuticos para uso humano ou
veterinário e insumos para produtos dietéticos e cosméticos com indicação terapêutica
	Estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos saneantes, inseticidas, raticidas,
antissépticos e desinfetantes;
	Estabelecimentos industriais ou instituições governamentais onde sejam produzidos radioisótopos ou
radiofármacos para uso em diagnóstico e terapêutica;
	Estabelecimentos industriais, instituições governamentais ou laboratórios especializados em que se fabriquem conjuntos de reativos ou de reagentes destinados às diferentes análises auxiliares do
diagnóstico médico
	Estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos cosméticos sem indicação terapêutica e
produtos dietéticos e alimentares
	Órgãos, laboratórios ou estabelecimentos em que se pratiquem exames de caráter químico toxicológico, químico-bromatológico, químico-farmacêutico, biológicos, microbiológicos, fotoquímicos e
sanitários
	Controle, pesquisa e perícia da poluição atmosférica e tratamento dos despejos industriais.
II. Tratamento e controle de qualidade das aguas (para consumo humano, indústria farmacêutica, piscinas, praias e balneários);
III. Vistoria, pericia, avaliação, arbitramento e serviços técnicos, elaboração de pareceres, laudos e atestados do âmbito das atribuições respectivas.
► Decreto de nível nacional (art. 3º).
► Dúvidas sobre o exercício das atividades não privativas devem ter entendimento entre conselhos (art. 4º).
► Cabe ao CFF expedir resoluções necessárias para interpretação e execução do decreto (art. 6º)
Aula 3 – Resolução CFF nº 585 de 2013
► Regulamenta atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providencias.
► Constituem os direitos e responsabilidades desse profissional.
► As atribuições clinicas do farmacêutico visam promoção, proteção e recuperação da saúde, além da prevenção de doenças e de outros problemas de saúde (art. 2º).
► Farmacêutico presta cuidados à saúde, em todos os lugares e níveis de atenção, em serviços públicos ou privados (art. 3º).
► O farmacêutico tem o devem de contribuir para a geração, difusão e aplicação de novos conhecimentos que promovam saúde e bem-estar do paciente, família e comunidade (art. 6º)
► Capítulo I – atribuições clinicas do farmacêutico
a) Art. 7º → dispõe atribuições clinicas relativas ao cuidado à saúde nos âmbitos individual e coletivo, como analisar prescrição de medicamentos nos aspectos legais e técnicos e realizar intervenções farmacêuticas.
b) Art. 8º → determinaatribuições relacionadas à comunicação e educação em saúde, como fornecer informações sobre medicamentos à equipe e atuar no processo de formação e desenvolvimento profissional de farmacêuticos.
c) Art. 9º → atribuições relacionadas à gestão da pratica, produção e aplicação do conhecimento.
Aula 4 – Resolução CFF nº 586 de 2013
► Regula prescrição farmacêutica e dá outras providencias.
► Art. 2º → ato da prescrição constitui prerrogativa do farmacêutico legalmente habilitado e registrado no CRF.
► Art. 3º → A prescrição é o ato pelo qual farmacêutico seleciona e documenta terapia farmacológicas ou não, e outras intervenções relativas ao cuidado do paciente.
► Art. 4º → O ato da prescrição farmacêutica poderá ocorrer em diferentes estabelecimentos farmacêuticos, consultórios, serviços e níveis de atenção à saúde, desde que respeitado o princípio da confidencialidade e a privacidade do paciente no atendimento.
► Art. 5º → farmacêutico pode prescrever medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição medica.
► Art. 6º → Poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija prescrição medica, desde que condicionado à existência de diagnostico prévio e apenar quando estiver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas. [Reconhecimento de título de especialista em homeopatia ou antroposofia, ou de especialista profissional farmacêutico na área clínica]. É vedado ao farmacêutico modificar prescrição, salvo quando previsto em acordo de colaboração.
► Art. 7º → Processo de prescrição se dá em 7 etapas: identificação, definição, seleção, redação da prescrição, orientação, avaliação dos resultados e documentação do processo.
► Art. 8º → Farmacêutico deve adotar medidas que contribuam para a promoção da segurança do paciente.
► Art. 9º → A prescrição deve ser redigida em vernáculo, por extenso, de modo legível, sem emendas ou rasuras e deve conter a identificação do estabelecimento, nome completo e contato do paciente, descrição da terapia farmacológica ou não ou de outra intervenção, nome, assinatura e CRF do farmacêutico, além de local e data da prescrição.
► Art. 13º → Será garantido o sigilo dos dados e informações do paciente.
► Art. 14º → Farmacêutico deve orientar suas ações de maneira ética.
► Art. 15º → é vedado o uso da prescrição como meio de propaganda e publicidade de qualquer natureza.
► Art. 16º → farmacêutico manterá registro de todo o processo de prescrição na forma da lei.
Aula 5 – Lei nº 13.021 de 2014
► Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas.
► Art. 3º → Farmácia é um estabelecimento de saúde.
► Art. 5º → Para funcionamento de uma farmácia, deve haver responsabilidade e assistência técnica do farmacêutico. 
► Art. 6º → Para funcionamento das farmácias, exige-se autorização e licenciamento da autoridade competente.
► Art. 7º → As farmácias podem dispor de medicamentos, vacinas e soros que atendam perfil epidemiológico da região demográfica.
► Art. 10º → Farmacêutico e proprietária agirão sempre solidariamente.
► Art. 11º → Proprietário não pode desautorizar ou desconsiderar orientações técnicas do farmacêutico.
► Art. 12º → Quando houver baixa do farmacêutico, o estabelecimento tem o prazo de 30 dias para contratação de novo farmacêutico.
► Art. 13º → No exercício, farmacêutico é obrigado a notificar, organizar, estabelecer e prestar orientação farmacêutica.
► Art. 14º → Farmacêutico deve observar aspectos técnicos e legais dos receituários.
► Art. 16º → Fiscal farmacêutico não pode ser RT ou proprietário de estabelecimentos farmacêuticos.
Aula 6 – Resolução CFF nº 596 de 2014
 Dispõe sobre código de ética farmacêutica, código de processo ético e estabelece infrações e regras de aplicação de sanções disciplinares.
CÓDIGO DE ÉTICA FARMACÊUTICA
 farmacêutico é um profissional da saúde executa atividades de modo a contribuir para a saúde e promoção dessa.
 Contém normas que devem ser observadas pelos farmacêuticos e demais inscritos nos CRF.
CÓDIGO DE PROCESSO ÉTICO
INFRAÇÕES E REGRAS DE APLICAÇÃO DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

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