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1Pode-se afirmar que o Direito Penal Subjetivo é a possibilidade que tem o Estado de criar e fazer cumprir suas normas, executando as decisões condenatórias proferidas pelo Poder Judiciário. De que forma o Direito Penal Subjetivo se divide? Resposta esperada *Sabe-se que o chamado Ius puniendi in abstracto, também conhecido como primário, é resultado da criação da norma penal. *Além disso, entende-se que é a prerrogativa do Estado de poder exigir de todos os destinatários que se abstenham de praticar a ação ou omissão definida no preceito legal. *Por outro lado, o Ius puniendi in concreto (ou secundário): advém em geral, com o cometimento da infração penal, surgindo daí o poder-dever do Estado de exigir que o infrator se sujeite à sanção prevista. Minha resposta Ius Puniendi in abstracto (primário) - é o próprio direito de punir, aquele que não foi transgredido. Ius Puniend concreto (secundário) - é aquele que foi transgredido com realização de infração onde o estado terá que aplicar uma pena pelo acontecido. 2Apesar de o Código Penal se referir ao excesso nas formas dolosa e culposa, admite-se tal figura sem que se possa atribuir o exagero a título de dolo ou culpa, desde que desnecessária a intensificação da conduta legítima a partir de suas causas. Dito isso, em quais situações se caracteriza o excesso desnecessário à intensificação da conduta legítima a partir de suas causas? Resposta esperada Excesso consciente ou voluntário, ocorre quando o agente tem noção e/ou consciência de que a conduta está extrapolando o necessário para repelir uma agressão inicialmente injusta. Excesso inconsciente ou involuntário, acontece quando há uma avaliação ou compreensão inadequada da realidade (erro de tipo) e o sujeito ultrapassa os limites do que seria uma excludente de ilicitude sem ter ciência disso. No excesso por medo, trata-se em caso de legítima defesa subjetiva. Minha resposta Pode ocorrer de três formas: - excesso consciente: quando a pessoa diante de sua defesa, tem consciência dos atos cometidos, porém os comete mesmo assim por ódio ou raiva; - excesso inconsciente: quando a pessoa diante de sua defesa toma uma atitude diferenciada de outra com discernimento por não ter noção da gravidade de sua atitude. - Excesso por medo: como o próprio nome já diz, excesso por medo ocorre quando uma pessoa tem uma reação extravagante diante de outra pessoa por se sentir ameaçado ou com medo (podendo resultar em morte).