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FARMACOLOGIA GASTROINTESTINAL 
Alice Vitória Barros da Silva - UNISL 
 
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA 
✔ A úlcera péptica corresponde à perda de integridade da mucosa do estômago (úlcera gástrica) ou do 
duodeno (úlcera duodenal). 
FATORES QUE CAUSAM ULCERAS PÉPTICAS 
 Helicobacter pylori (H. pylori – 2/3 das ulcera) 
 Fármacos anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) como a aspirina e ibuprofeno 
 Hipersecreção gástrica (Sindrome de Zollinger-Ellison e úlceras de Cushing) 
 Estresse 
 Alimentos ácidos ou condimentados 
 Bebidas alcoolicas 
 Fatores genéticos 
 Ter 50 anos de idade ou mais 
 
FISIOLOGIA DA SECREÇÃO ÁCIDA GÁSTRICA 
 
 Há muitas das células secretoras produtoras de muco e lisozima (uma enzima que destrói 
a parede das bactérias) 
 Há poucas células parietais (oxínticas) produtoras de H+ e Cl- que formarão o HCl no 
lúmen. 
 O eixo HPA quando estimulado causa estimulação do sistema nervoso autonômico simpático e 
parassimpático. A estimulação do simpático pode gerar uma produção excessiva de suco 
gástrico. 
 Essa regiao da cardia não tem muitas células parietais responsaveis pela producao do suco gástrico, 
então essa regiao de transicao não tem producao de suco gástrico porque as celulas parietais estao 
em pouca quantidade. 
 
✔ Essas regioes possuem muitas celulas para producao de suco gástrico. As celulas zimogenicas 
produzem pepsinogenio o qual é precursor da pepsina que é uma enzima importante para a digestao de 
diversos componentes do alimento. O pepsinogenio é convertido em pepsina atraves da queda do 
PH estomacal. 
✔ As celulas parietais produtoras de suco gastrico são as principais celulas alvo de farmacos para o 
tratamento da hipersecreção gástrica. 
SECREÇÕES ESTOMACAIS 
ÁCIDO CLORÍDRICO MUCO FATOR INTRÍNSECO 
Reduz o pG gástrico (acidifica) – 
permite a conversão do 
pepsinogênio em pepsina 
Lubrifica o conteudo gástrico e 
protege a mucosagástrica 
Importante na absorção de 
vitamina B12 
O ácido clorídrico é produzido no 
estomago e tem como papel 
reduzir o PH estomacal e permite 
a quebra de macromoléculas em 
moléculas menores que é a 
digestão e facilita a absorção 
dessas substancias no intestino 
delgado. 
 
O muco tem um papel protetivo 
no estômago e facilita a 
movimentação dos alimentos 
dentro do estomago durante a 
digestão. Permite a mistura do 
alimento com o suco gástrico, 
com enzimas etc e ainda 
promove a movimentação do 
alimento 
É um fator importante para a 
absorção de vitamina B12. Esse 
fator intrínseco é liberado por 
células estomacais e, ao se 
misturar com o alimento, ele 
favorece no intestino delgado a 
absorção de vitamina B2. 
 
FISIOLOGIA DA SECREÇÃO GÁSTRICA DE ÁCIDO CLORÍDRICO 
 
 
✔ Tem-se uma representação de uma célula parietal (que secreta ácido clorídrico) localizada nas 
glândulas oxínticas do corpo e do fundo do estômago. Deve-se observar que essas células são 
responsáveis pelo movimentação de íons para a luz do estomago que são íons responsáveis pela formação 
do ácido clorídrico. 
✔ Então, a formação do ácido clorídrico por essas células ocorre por um movimento duplo de íons, primeiro 
o movimento de cloreto por proteínas transportadoras e o movimento de hidrogênio pela bomba de próton 
potássio ATPase. Assim, quando esses 2 componentes são movimentados para a luz do estomago nós temos 
a produção do HCl. 
✔ Esse processo de movimentação dos íons de HCl depende de um processo celular relativamente complexo 
e esses processos intracelulares são controlados por vários componentes externos os quais controlam todo o 
processo intracelular e podem ser alvos de fármacos. 
✔ A célula parietal transporta ativamente H+ por suas membranas canaliculares apicais pelas 
H+/K+ ATPases (bombas de prótons), responsáveis pela troca do H+ intracelular pelo K+ extracelular. Esse 
processo é regulado por três secretagogos neuro-hormonais: histamina, gastrina e acetilcolina (ACh). 
Cada um desses secretagogos se liga a receptores específicos na membrana basolateral da célula parietal e 
os ativa, desencadeando, assim, as mudanças bioquímicas necessárias para o transporte ativo do H+ para 
fora da célula. 
 A HISTAMINA é liberada pelas células enterocromafinicas localizadas nas glândulas oxínticas e é 
liberada também pelos mastócito, ela liga-se a receptores H2 de histamina acoplado a 
proteína G do tipo E, presentes na célula parietal. Durante o processo de digestão, a gastrina é 
liberada e ela estimula as células ECL a liberarem a histamina. A histamina atua no seu 
receptor na membrana plasmática das células oxiticas desencadeando as cascatas celulares que 
levam a ativação das bombas de próton. 
✔ Quando a histamina se liga nesse receptor ocorre a ativação da proteína G ativando a adenilciclase que 
converterá AMP em AMPc e este vai ativar a proteinoquinase dependente de AMPc (proteinoquinase A 
[PKA]). Esta vai estimular vesículas contendo a bomba de prótons a se movimentarem para os canalículos, 
fazendo com que ambos se fixem e isso quer dizer que durante o período entre as refeições, as bombas de 
prótons não ficam constantemente expressas ou a quantidade fica mínima na parede do estomago. Após a 
fusão das tubulovesículas com a membrana apical, a disponibilidade de K+ extracelular faz 
com que a H+/K+ ATPase possa bombear H+ da célula parietal para o lúmen gástrico. 
Concomitantemente com o tráfego das tubulovesículas citoplasmáticas para a membrana apical, a ativação 
celular mobiliza um canal de K+ da membrana apical para fornecer o K+ extracelular necessário para esse 
processo. Então quando você ingere o alimento e as substancias são estimuladas, dentre elas a gastrina, a 
gastrina estimula a liberação de histamina e esta estimula os seus receptores nas células oxiticas fazendo 
com que as vesículas contendo bomba de próton se movimentem. 
 A gastrina é secretada na corrente sanguínea pelas células G do antro gástrico, enquanto a ACh é 
liberada dos nervos pós-ganglionares cujos corpos celulares se localizam na submucosa (plexo de 
Meissner). Esses secretagogos se ligam a seus respectivos receptores acoplados à proteína G na 
célula parietal e, desse modo, ativam a fosfolipase C e aumentam os níveis intracelulares 
de cálcio (Ca2+). Além da participação da fosfolipase C e do Ca2+ intracelular, as vias de 
sinalização pelas quais a estimulação das células parietais por gastrina e ACh leva à ativação da 
H+/K+ ATPase ainda não estão totalmente elucidadas. A gastrina desempenha importante função ao 
estimular a liberação de histamina pelas células ECL. 
 Outro componente é a atividade do sistema nervoso parassimpático. O qual favorece a 
digestão, após se alimentar esse sistema entra em ação. O sistema nervoso parassimpático, através 
do nervo vago, no estomago vai ter um papel importante no controle da digestão. O nervo vago, 
através da liberação de acetilcolina, vai estimular o receptor muscarinico do tipo 3 
(M3) que são receptores acoplados a proteína G do tipo Q, assim a cascata é diferente. Vai 
causar a formação de 2 segundos mensageiros que é o diacilglicerol e inositoldifosfato. O 
primeiro vai ter capacidade de ativar a enzima proteinocinase e o inositoldifosfato vai 
ter capacidade de promover o aumento da entrada de cálcio das vesículas 
endoplasmáticas para o citoplasma das células oxinticas. 
✔ O que a histamina tem em comum com a acetilcolina do SN parassimpático é o fato de ambos 
estimularem a formação de uma proteína que é a proteinocinase que é a enzima responsável pela 
estimulação da migração das vesículas contendo bomba de prótons para os canalículos. Então histamina, 
gastrina e o SN parassimpático atuam estimulando proteinacinase dentro das células 
oxiticas levando o movimento das bombas de prótons para a luz do estomago. Assim, o fator 
determinante para a produção de suco gástrico é o aumento da bomba de prótons na luz do estomago. 
 A última substancia que controlaé a própria gastrina, ela atua indiretamente sobre as células 
oxinticas estimulando as células enterocromatins ou seja, ela atua induzindo a liberação de 
histamina e esta atua em receptores H2. Além disso a gastrina tambem produz efeito através do seu 
receptor, receptor chamado de receptor de colicistocinina do tipo B ou CCKB, ele é acoplado a 
proteína G do tipo B. Então, o mecanismo é basicamente o mesmo. Todos cultimam na ativação da 
proteinocinase. 
A gastrina e acetilcolina são independentes, cada uma é produzida por suas células 
especificas e a histamina só é liberada com a estimulação da gastrina. 
 A prostaglandina E1 e I2 são importantes pois controlam a ação do suco gástrico. A ação da 
prostaglandina é bem ampla. A prostaglandina tem vários papeis, entre eles a produção de muco o 
qual é protetor para a parede doe estomago, assim, inibir a prostaglandina se torna um problema e 
isso pode desencadear a ulcera péptica. 
 A somatostatina é um hormônio muito importante. É um hormônio inibitório de diversos eixos 
hormonais. No estomago ela tem papel no controle da gastrina. Inclusive uma das consequências da 
presença de H pylory no estomago é a inibição da somatostatina, essa bactéria vai impedir a 
produção de somatostatina e assim o indivíduo vai ter produção excessiva de gastrina. 
✔ Enquanto histamina, gastrina e ACh elevam a secreção ácida pelas células parietais, as células D 
secretoras de somatostatina e as prostaglandinas limitam a extensão da secreção gástrica ácida. 
 A somatostatina diminui a secreção ácida por meio de três mecanismos: 
(1) inibição da liberação de gastrina das células G por mecanismo parácrino; 
(2) inibição da liberação de histamina de células ECL e mastócitos; e 
(3) inibição direta da secreção ácida pelas células parietais. 
 A prostaglandina E2 (PGE2) intensifica a resistência da mucosa à lesão tecidual ao: 
(1) reduzir a secreção gástrica basal e a estimulada de ácido; e 
(2) aumentar a secreção de bicarbonato pelas células epiteliais, a produção muco, a renovação celular e o 
fluxo sanguíneo local. 
✔ Controle da secreção ácida das células parietais. A estimulação da secreção ácida das células 
parietais é modulada por vias parácrina (histamina), neuroendócrina (acetilcolina [ACh]) e endócrina 
(gastrina), que ativam seus respectivos receptores (H2, M3 e CCKB). A ativação dos receptores H2 aumenta o 
AMPc, que ativa a proteinoquinase A. Por sua vez, a ativação dos receptores M3 e CCKB estimula a liberação 
de Ca2+ por via IP3/DAG mediada pela Gq; esses sinais também podem estimular a atividade da 
proteinoquinase A. Essa ativação resulta em translocação das tubulovesículas citoplasmáticas que contêm 
H+/K+ ATPase ativa até a membrana apical. A fusão das tubulovesículas com a membrana apical ativa a 
H+/K+ ATPase, que bombeia íons H+ no lúmen do estômago. Um canal de Cl– da membrana apical acopla o 
efluxo de Cl– com o efluxo de H+, enquanto um canal de K+ da membrana apical recicla o K+ para fora da 
célula. O resultado final desse processo consiste na rápida extrusão de HCl no lúmen do estômago. Além de 
seu efeito direto sobre os receptores CCKBnas células parietais, a gastrina também estimula os receptores 
CCKB nas células ECL, promovendo a liberação de histamina. 
 
✔ Tem-se uma celula parietal. A producao de suco gastrico começa com a sintese de bicarbonato e depois 
com a producao de acido carbonico. 
✔ A formação de bicarbonato ocorre pela acao da anidrase carbonica. Isso é importante pois o 
bicarbonato e uma da principal fonte de protons para a formação do acido cloridrico. O bicarbonato alem de 
fornecer protons para a formação do acido cloridrico, ele tambem é responsavelpela formação do acido 
carbonico que é trocado pelo cloreto para a formação do acido cloridrico. Esse cloreto se movimenta para a 
luz estomacal por um carreador de antiporte e isso ocorre com a movimentacao do potassio para fora das 
celulas oxiticas, isso é importante pos o potassio promove a movimentacao de protons mediante a bomba 
de protons. Assim tudo é muito interligado. A bomba de protons é um dos alvos, ao bloquear essa bomba 
tbm se controla a movimentacao de cloreto. 
FASES DA SECREÇÃO ESTOMACAL 
✔ O processo secretório estomacal ocorre em 3 fases, a fase cefálica, fase gástrica e fase intestinal. 
✔ A fase gástrica e intestinal são as mais predominantes enquanto que a fase cefálica é a mais curta. 
FASE CEFÁLICA 
 Inclui respostas a visão, paladar, olfato e imaginação do alimento. Ocorre estímulos para a 
secreção: olfato, paladar, mastigação, deglutição. Isso desencadeia elevação da secreção ácida 
mediada por estimulação vagal e secreção aumentada de gastrina. 
 Então o principal mecanismo responsável por iniciar a produção de suco gástrico é o sistema 
nervoso parassimpático onde a acetilcolina liberada pelo nervo vago causa estimulação das 
células oxinticas a secretarem prótons e cloreto e consequentemente ácido clorídrico. Também 
temos nessa fase a conversão de pepsinogenio em pepsina e assim o estomago já se prepara para 
receber o alimento 
FASE GÁSTRICA 
 É estimulada pela distensao do estomago e ingestão de aminoacidos e peptideos. 
Representa 65% da secreção. 
 Os nutrientes luminais, como aminoácidos, constituem poderosos estimulantes para liberação de 
gastrina. A gastrina é transportada pelo sangue circulante até a mucosa oxíntica e estimula a 
liberação de histamina pelas células ECL. Nessa fase, a inibição da liberação de gastrina das células 
G do antro gástrico mediada pelo ácido (pH < 3) constitui importante retroalimentação negativa 
sobre a secreção ácida. Esta última também é inibida pela liberação de somatostatina das células D 
do antro. 
 A fase gástrica representa a fase onde ocorre um maior pico de produção de suco gástrico 
onde o pH estomacal decai disginificadamente. 
 Quando o alimento é deglutido efetivamente temos a distencao do estomago e isso estimula a 
liberação de substancias como a gastrina. A gastrina é liberada na fase gástrica e ela juntamente 
com a acetilcolina estimula mais a produção e liberação de suco gástrico além de estimular células 
enterocromatins de secretarem histamina. 
FASE INTESTINAL 
 Conforme o alimento vai sendo digerido nós começamos a ter a movimentação do alimento para 
o intestino, e essa movimentação estimula substancias como a secretina e a colicisticinina e 
ambas substancias são importantes para melhorar a absorção de lipídeos e a 
colicistocinina reduz a motilidade gástrica intestinal para que o bicarbonato se 
misture bem com o alimento e melhore a absorção de lipídeos. A gastrina nessa fase 
não é liberada efetivamente. 
 Na fase intestinal tem-se um processo de transição entre a atividade do sn 
parassimpático e simpático. Conforme o alimento progride para o intestino tem-se uma 
redução da atividade do sn parassimpático e um aumento gradativo do sn simpático fazendo 
com que a liberação de suco gástrico de reduza além disso tem-se liberação da somatostatina a 
qual garante ainda mais a inibição da liberação de gastrina. 
 
FATORES QUE PROTEGEM A MUCOSA GÁSTRICA 
✔ Os fatores que protegem a mucosa gástrica incluem muco gástrico, prostaglandinas, bicarbonato gástrico 
e duodenal, processo de restituição (reparo) e fluxo sanguíneo. 
 MUCO GÁSTRICO: As células epiteliais do estômago secretam muco, que atua como um 
lubrificante que protege as células da mucosa de abrasões. Composta de glicoproteínas 
hidrofílicas que são viscosas e detêm propriedades formadoras de gel, a camada de muco 
possibilita a formação de uma camada ininterrupta de água na superfície luminal do epitélio. 
Juntas, as camadas de muco e água atenuam o dano potencial produzido pelo ambiente ácido 
do lúmen gástrico. 
 PROSTAGLANDINAS: Estimulam a secreção de muco. 
 BICARBONATO GÁSTRICO E DUODENAL: Neutralizam o ácido gástrico. Protege o 
epitélio gástrico ao neutralizar o ácidogástrico. O bicarbonato é secretado pelas células 
epiteliais na superfície luminal da mucosa gástrica, em fendas gástricas, e na superfície luminal 
da mucosa duodenal. A secreção de bicarbonato no duodeno serve para neutralizar o ácido que 
chega ao intestino proveniente do estômago. 
 PROCESSO DE RESTITUIÇÃO: Reparo. Ocorre reparo da lesão por meio da 
migração de células epiteliais intactas ao longo da membrana basal, preenchendo os 
defeitos criados pela descamação das células lesionadas. 
 FLUXO SANGUÍNEO: O fluxo sanguíneo para a mucosa gástrica remove o ácido difundido 
pela camada de muco danificada. 
FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA 
HELICOBACTER PYLORI 
Causada principalmente pela Helicobacter pylori. 
 H. pylori reside no ambiente ácido do estômago, e a infecção inicial é transmitida por via oral. 
Uma vez ingerida, a bactéria microaerofílica utiliza seus quatro a seis flagelos para se 
movimentar sinuosamente pela camada de muco gástrico. H. pylori fixa-se a moléculas de 
adesão na superfície das células epiteliais gástricas. No duodeno, a bactéria fixa-se apenas a 
áreas que contenham células epiteliais gástricas, que surgiram em decorrência de lesão ácida 
excessiva da mucosa duodenal (metaplasia gástrica). Sua capacidade de viver nesse 
ambiente hostil se deve, em parte, à produção da enzima urease, que converte a 
ureia em amônia. A amônia tampona o H+ e forma hidróxido de amônio, criando 
uma nuvem alcalina ao redor da bactéria e protegendo-a do ambiente ácido do 
estômago. 
 H. pylori é uma bactéria gram-negativa flagelada que prossui alta motilidade. 
 Essa bactéria forma um bacilo curto e espiralado. 
 
SINTOMAS 
 Võmitos 
 Arrotos 
 Inchaço 
 Falta de apetite 
 Gases 
 Dor abdominal 
 
 
 
✔ A bactéria se alimenta de nutrientes estomacais e durante esse processo ela libera a uréase que é 
responsável por transformar a ureia em amônia. 
✔ A urease é um desses fatores lesivos, uma vez que se trata de um antígeno que desencadeia poderosa 
resposta imune. Além disso, o hidróxido de amônio produzido pela urease provoca lesão das 
células epiteliais gástricas. 
✔ A amônia é uma substancia básica e quando ela entra em contato com o PH baixo ela neutraliza a base, 
então a amônia serve como um anti ácido no entanto o fato do estomago ter a elevação do ph estomacal faz 
com que ele reconheça que esse não é o seu ph adequado e, para corrigir isso ele, aumenta a produção de 
suco gástrico. O Ph elevado estimula as células produtoras de gastrina, então as células G estomacais 
começam a produzir gastrina em excesso e, para também garantir uma produção excessiva de suco gástrico, 
as células G além de estimularem as células parietais a produzirem mais suco gástrico elas também 
estimulam a prolifracao de células parietais, ou seja, no final terá uma produção bem alta de ácido. 
O aumento da secreção de gastrina ocorre por meio de dois mecanismos: 
(1) A amônia produzida pelo H. pylori resulta em ambiente alcalino na proximidade das células G e, 
dessa maneira, estimula a liberação de gastrina; e 
(2) A quantidade de células D do antro é inferior ao normal em pacientes infectados por H. pylori, 
resultando em menor produção de somatostatina e maior liberação de gastrina. H. pylori também 
diminui a secreção de bicarbonato duodenal, portanto, enfraquece os mecanismos protetores da 
mucosa duodenal. 
✔ A uréase também é reconhecida como corpo estranho e assim ela desencadeia uma resposta 
imune, várias citocinas também liberadas pela bactéria são estranhas ao corpo e promovem resposta 
inflamatória do tipo Th 1 e isso causa destruição do tecido assim como da somatostatina, ele destrói células 
importantes para o controle de produção da gastrina. Assim, um indivíduo com H pylori sofre com 2 
motivos, pela elevação do Ph estomacal e pela destruição da parede e células importantes. A própria ação de 
lipases etc promovem a destruição do muco o que torna a parede mais susceptível e assim as ulceras se 
desenvolvem com mais facilidade. 
 
 
FÁRMACOS ANTI-INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) 
 
✔ Os AINES são responsaveis por causar danos nas celulas epiteliais do estomago. Eles podem produzir 
efeitos sitemicos de 2 tipos: a inibicao da enzima ciclooxigenase tipo 1 que causa inibicao da 
producao de prostaglandina inclusive aquela produzida no estomago e com isso ocorre maior producao de 
suco gastrico, e menor producao de bicarbonato e muco o que expoe ainda mais a parede 
estomacal. A pros6taglandina aumenta o fluxo e assim permite a drenagem, entao no caso de inibir a 
prostaglandina eu tenho reducao da drenagem de ions e isso faz com que o acido cloridrico se concentre. 
✔ Em geral, a ciclo-oxigenase-1 (COX-1) é expressa de modo constitutivo e produz as 
prostaglandinas gástricas responsáveis pela integridade da mucosa, enquanto a ciclo-oxigenase-
2 (COX-2) é induzida por estímulos inflamatórios. A inibição da COX-1 pelos AINE pode levar à 
ulceração da mucosa, uma vez que a inibição da síntese de PGE2 remove um dos mecanismos 
protetores que mantêm a integridade da mucosa gástrica 
✔ O segundo efeito é que os AINES favorecem a migração de celulas para tecidos proximos ao estomago e 
isso faz com que celulas migrem para o tecido e causem danos ao orgao. 
✔ O efeito local é o efeito danoso nas celulas epiteliais, farmacos acidos quando eles encontram o ph acido 
do estomago e basico das celulas, eles passam a se comportar como radicais livres eles tendem a se 
desprotonarem. Os radicais livres se ligam a substancias e destroem e fz entrar em morte celular. Com isso 
o uso desses farmacos é prejudicial. 
✔ Entao, quando tomamos remedio e ficamos com dor de estomago isso significa que o medicamento esta 
penetrando nas celulas epiteliais do individuo e esta se comportando como radical livre. 
Papel dos AINE na doença ulcerosa péptica. A doença ulcerosa péptica associada a AINE resulta 
tanto de efeitos sistêmicos quanto de lesão tópica. 
 A. Efeitos sistêmicos: os AINE inibem a ciclo-oxigenase, portanto, é menor a produção de 
prostaglandinas. Como as prostaglandinas ativam a Gi e, por conseguinte, menos AMPc são produzidos nas 
células parietais gástricas, a produção diminuída de prostaglandinas provoca aumento da 
secreção ácida gástrica. As prostaglandinas diminuídas também reduzem a produção de 
bicarbonato e muco, bem como o fluxo sanguíneo no estômago. Outro efeito sistêmico envolve a 
expressão aumentada de moléculas de adesão intercelulares (ICAM, de intercellular adhesion 
molecules) no endotélio vascular do estômago, aumentando, assim, a aderência dos neutrófilos às 
células endoteliais vasculares. Os neutrófilos liberam radicais livres e proteases que causam lesão da 
mucosa. 
B. Efeitos tópicos: os AINE induzem lesão local por meio da retenção de íons. Partindo do 
lúmen do estômago, o fármaco penetra nas células epiteliais gástricas em sua forma não carregada. No 
ambiente neutro do citoplasma, o AINE é ionizado e retido no interior da célula, provocando lesão celular. 
HIPERSECREÇÃO GÁSTRICA 
 
✔ Outra possivel causa de ulcera peptica é a presença de doenças como Sindrome de Zollinger Ellison e as 
ulceras de cushing. 
 Na síndrome de Zollinger-Ellison, um tumor secretor de gastrina de células não beta do 
pâncreas endócrino resulta em aumento da secreção ácida. 
 Nas úlceras de Cushing, observadas em pacientes com traumatismo cranioencefálico grave, o 
aumento do tônus vagal (colinérgico) provoca hiperacidez gástrica. Individuos com ulceras 
de cushing geram uma atividade exacerbada do sistema nervoso parassimpatico em paralelo com a 
atividade reduzida do sn simpatico e assim, o parassimpatico vai estimular excessivamente a 
producao de suco gastrico. 
TRATAMENTO PARA A DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA 
 
✔ O tratamento da ulcera péptica envolve 4 estrategias: o controle do funcionamento das celulas 
parietais, ou que controlam o funcionamentodas bombas de protons, farmacos que impedem a 
acao do sn autonomico parassimpatico, farmacos que interferem na acao da histamina e 
farmacos que interferem na bomba de protons. 
 
 
FÁRMACOS QUE DIMINUEM A SECREÇÃO DE ÁCIDO 
 INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS 
 ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H2: São farmacos de primeira escolha, em pacientes 
com uma hipersecreção mais branda. 
 ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS M3: São fármacos que interferem no sistema nervoso 
parassimpático. 
✔ Esses farmacos interferem no funcionamento das células parietais. Esses farmacos interferem em 
mecanismos que convergem para o controle da migração das bombas de protons para a luz do estomago. 
FÁRMACOS INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS 
 MECANISMO DE AÇÃO: bloqueiam a H+/K+ ATPase (bomba de prótons) da célula 
parietal e assim diminuem a secreção de ácido. 
✔ Todos os inibidores da bomba de prótons são profármacos que exigem ativação no ambiente ácido do 
canalículo da célula parietal. As formulações orais desses fármacos têm revestimento entérico para evitar 
ativação prematura. O profármaco é convertido em sua forma ativa, a sulfenamida, no ambiente canalicular 
ácido, e a sulfenamida reage, então, com um resíduo cisteína na H+/K+ ATPase, formando uma ligação 
dissulfeto covalente. A ligação covalente do fármaco inibe irreversivelmente a atividade da 
bomba de prótons, levando à supressão prolongada e quase completa da secreção ácida. Para 
que esta possa recomeçar, a célula parietal precisa sintetizar novas moléculas de H+/K+ ATPase, um 
processo que leva aproximadamente 18 horas.Não pode ingerir o medicamento durante as refeições. 
✔ Omeprazol é o protótipo dos inibidores da bomba de prótons. 
 
FÁRMACOS INIBIDORES DA BOMBA DE 
PRÓTONS: esomeprazol, rabeprazol, lansoprazol, dexlanprazol e pantoprazol. 
 
✔ A bomba de protonspotássio ATPase existe em outros localis do corpo, e existem outras bombas que 
podem sofrer alterações com o uso desses medicamentos, assim esses medicamentos podem ter reações 
dversas mais importantes. 
✔ Os inibidores da bomba de prótons também são efetivos na prevenção de úlceras hemorrágicas 
recorrentes. A formação de coágulo envolve processos que são afetados em ambiente ácido, e a profunda 
supressão da secreção ácida gástrica pelos inibidores da bomba de prótons ajuda a manter a integridade do 
coágulo no leito da úlcera. A infusão, por exemplo, intravenosa de omeprazol é capaz de manter o pH 
intragástrico acima de 6,0, sustentando, assim, a agregação plaquetária e a estabilidade do coágulo 
✔ Quando eu uso um farmaco que diminui a secreção de suco gastrico o meu paciente vai ter um 
desconforto gastrico e quando voce interfere no Ph voce pode alterar a acao de outros farmacos assim deve-
se observar a ação dos farmacos antes de prescreve-los. 
FÁRMACOS ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H2 
 MECANISMO DE AÇÃO: Os antagonistas dos receptores H2 (também 
denominados bloqueadores H2) inibem reversível e competitivamente a ligação de 
histamina a receptores H2, resultando em supressão da secreção ácida gástrica. Os 
antagonistas dos receptores H2 também diminuem indiretamente a secreção ácida gástrica induzida 
por gastrina e acetilcolina. 
✔ Fármaco inibidor da histamina. A gastrina é liberada e ao encontrar as celulas enterocromatins elas 
fazem a liberação da histamina aqual ativa um processo de segundos mensageiros que culmina na 
movimentacao da bomba de protons para os canaliculos do estomago. Entao, se eu inibo a acao da 
histamina sobre as celulas parietais eu reduzo a movimentação e a expressão de bombas de protons 
potássioatpase no estomago e o resultado isso é a reducao da producao de suco gastrico. Esses farmacos 
atuam como antagonistas da histamina. 
Qual é o mais efetivo? Um farmaco que inibe a bomba de protons diretamente ou o farmaco que atua 
indiretamente na bomba de protons? O mais potente é aquele que atua no mecanismo de atividade da 
bomba de protons. 
✔ Esses farmacos são menos efetivos do que os inibidores da bomba de protons, mas ainda assim são bons 
para aqueles que apresentam uma baixa a media hiperecreção. 
 
FÁRMACOS ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H2: cimetidina, ranitidina, 
famotidina e nizatidina. 
 
 
✔ Lembrar que receptores de histamina tipo 2 (H2) não são exclusivos da parede estomacal entao quando 
utiliza um farmaco que bloqueia esses receptores é de se explicar as rreacoes adversas. 
AGENTES ANTICOLINÉRGICOS 
 MECANISMO DE AÇÃO: antagonizam os receptores muscarínicos de ACh nas células 
parietais e, por conseguinte, diminuem a secreção ácida gástrica. 
 
✔ É utilizado pouco na ulcera peptica 
✔ Esses farmacos impedem a acao do sistema nervoso parassimpatico sobre o estomago. Ele 
atua impedindo a ligacao da acetilcolina e o receptor M3 localizado na parede do estomago. 
Ele tem efeito parecido com os farmacos antagonistas de receptores H2 porque ele impede que o 
mecanismo de movimentacao das bombas de protons ocorra e assim esse farmaco vai atuar reduzindo a 
movimetacao dessas bombas . 
✔ Não existem farmacos que atuam bloqueando a acao da gastrina sobre o estomago. 
✔ Esses agentes também apresentam numerosos efeitos adversos, incluindo boca seca, visão turva, 
arritmias cardíacas e retenção urinária. 
 
 
AGENTES QUE NEUTRALIZAM O ÁCIDO 
 MECANISMO DE AÇÃO: Os antiácidos são utilizados quando necessário para o alívio 
sintomático da dispepsia. Esses agentes neutralizam o ácido clorídrico por meio de sua reação 
com o ácido, formando água e sais. Esses farmacos atuam fora das celulas parietais. 
 
✔ Bicarbonato de sodio pode aumentar concentração de sodio e o carbonato de calcio tambem , e ambos 
tendem a produzir um efeito rebote mais intenso. O calcio dentro das celulas parietais pode 
etimular ainda mais a secreção de suco gastrio. Isso explica tambem porque não é interessante 
tomar leite para reduzir azia pois o calcio pode estimular a bomba de protons. 
 O bicarbonato de sódio reage rapidamente com HCl, formando água, dióxido de carbono e sal. Os 
antiácidos que contêm bicarbonato de sódio apresentam grandes quantidades de sódio. Nos pacientes 
com hipertensão ou sobrecarga hídrica, os antiácidos que contêm sódio podem resultar em retenção 
significativa de sódio. 
 O carbonato de cálcio é menos solúvel que o bicarbonato de sódio; reage com o ácido gástrico, 
produzindo cloreto de cálcio e dióxido de carbono. O carbonato de cálcio não apenas é útil como 
antiácido, mas também pode servir como suplemento de cálcio para prevenção da osteoporose. O 
elevado conteúdo de cálcio dessa formulação antiácida pode causar constipação intestinal. 
✔ Os antiácidos mais largamente utilizados consistem em misturas de hidróxido de alumínio e hidróxido de 
magnésio. O íon hidróxido reage com íons hidrogênio no estômago, formando água, enquanto magnésio e 
alumínio reagem com bicarbonato nas secreções pancreáticas e com fosfato da dieta, produzindo sais 
 
 
AGENTES DE REVESTIMENTO 
 
 SUCRALFATO: sal complexo de sulfato de sacarose e hidróxido de alumínio, é um agente de 
revestimento utilizado para aliviar os sintomas da doença ulcerosa péptica. O sucralfato tem pouca 
capacidade de modificar o pH gástrico. Na verdade, no ambiente ácido do estômago, 
esse complexo forma um gel viscoso, que se liga às proteínas de carga positiva, 
aderindo, assim, às células epiteliais gástricas (incluindo as áreas de ulceração). O gel 
protege a superfície luminal do estômago da degradação por ácido e pepsina. Como o 
sucralfato é pouco solúvel, ocorre baixa absorção sistêmica, com ausência de toxicidade sistêmica. A 
constipação intestinal constitui um dos poucos efeitos adversos do sucralfato. Além disso, sucralfato 
pode ligar-se a determinados fármacos, como antibióticos fluorquinolonas, fenitoína e varfarina, 
limitando sua absorção 
 
 BISMUTO COLOIDAL: é um segundo agente de revestimento utilizado na doença ulcerosa 
péptica. Os sais de bismutose combinam com glicoproteínas do muco, formando uma 
barreira que protege a úlcera contra lesão adicional por ácido e pepsina. Os agentes que 
contêm bismuto podem estimular a secreção de bicarbonato e prostaglandina E2 da 
mucosa, portanto, também protegem a mucosa da degradação por ácido e pepsina. Foi constatado 
que o bismuto coloidal impede o crescimento de H. pylori; com frequência, esse fármaco é 
usado como parte de um esquema de múltiplos fármacos para a erradicação das úlceras pépticas 
associadas a H. pylori 
✔ O bismuto ou sais de bismuto são agentes de revestimento masapresentam uma atividade mais ampla, 
ele estimula a producao de mais muco, estimula a acao da prostaglandina para aumentar a producao de 
muco e bicarbonato, ele tambem tem efeito bactericida além de ter efeito de revestimento. 
 
 
 PROSTAGLANDINAS: podem ser utilizadas no tratamento da doença ulcerosa pépticas 
especificamente em úlceras induzidas por AINE. Os AINE são ulcerogênicos porque inibem a 
síntese de prostaglandinas, portanto, interrompem as funções “gastroprotetoras” da 
PGE2, que incluem redução da secreção ácida gástrica e aumento de secreção de bicarbonato, 
produção de muco e fluxo sanguíneo 
 
 MISOPROSTOL: é um análogo de prostaglandina utilizado na prevenção de úlceras 
pépticas induzidas por AINE. É utilizado com uma certa cautela. Ele é um analogo sintetico da 
prostaglandina, ele mimetiza a acao da prostaglandina, ele aumenta a producao de 
muco, de bicarbonato, aumento da drenagem de ions geradores de HCl. 
✔ O problema no misoprostol é que ele tem efeito abortivo. Ele não deve serutilizado em mulheres 
gestantes. 
AGENTES QUE MODIFICAM OS FATORES DE RISCO 
 DIETA E ALCOOL 
 CAFEÍNA 
 TABACO 
 
 
 
 
✔ Claritromicina ta sendo mais utilizado pois o matronidazol tem resistência 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO

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