Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
oOs rnrlos gregos surgrrarn ha mrlhares de anos, porlanlo, para conlar as hrslorras populares cx s'a- canlores eue neríôv'âm 35 contcs c; 'l'-ô Ç,Je i _ô ccrírc l-lorner'c oA rr^ra;clra Cesses cantos eram ntsTorias que nârravôr'0 a ongem dc mundo, por exemplo .+HesÍodo clou a obra chanrada Teogonta (Teo, Deus; eonta, origem), lcao e a hrslcrra da ongem dos ,.,t^,,^^^ \-,t\-\-,1UUU. oOs rnrlos servern pôra explrcar ludo c que o honrenr arnda não conheoa oQuando não sabram explrcar os fenônrenos nalurars que arnda não conhecran't acabavam crrando essas hrstorras, que erarn o mats proxrmo da verdade que eles ccnsegurlar-o chegar oC ^r"lern sempre quts sabereccnhecerarazáo ^J^^ ^^,^1ô ^ ^0ô5 uOl:o: : O pflmelrC pASSO for a crraçãc dcs mrlcs o E con cs gregos que se lêm cs pnmerros regrstros de car aler crentÍf rco_f rlosof rco Anies drsso, era comum dar f,tlw a Swatmoulndn filnW ol saber passa a ser ob,leto oA parlrr drslo, comeÇou a explrcaçÕes míticas pôra os fenômenos da nalureza e parâ a origem da vida oA fílosofta pode ser o resultado de um processo de desencaniamenÍo pelo proprio mundo e r,'lârcô a lransição da leogonra (milos) para a razáo ce discussão e derxa de ser sagrado rArché = o QUe deu orrgenr a tudo, prrncÍpro de tudc Tql,w dtr f'litrfr,ü o Xorava na crCade de Yrleto, rnrporiante crdade pcrs Írnha porlos de enconlros :: caravanas do cornercic dc orrenle La havra r,lurlas pessoas de drversos iugares dc nrundo, cada urq conTanCo a sua hrstorra sobre a ongern dc nrundo o ; ates lmôgtnou a pcssrbrlrCade de outra explrcação para a orrgem da vrda L=le e oulros pensadcres vãc derxar as explrcações sobrenalurars para explrcar c munCc de urn modo natural fuer ncvas pergunlas sobre aquilc que não conhecia, pensanCc que os elernenlos da nalureza eram o prrncÍpro de tudc oLoEc f rccu ccnhecrdo como 'Frlosofos oa Physrs (natureza)", buscando expltcaçÕes nâ oropna natureza oPara Tales, a agua era a arche Na v'sãc Cele iudo o que e vrvo ou que traz vida, e ur-ntdc AMdn ft|W oDrscÍcu o fe l-aies, para ele ô ô'C^: ='r ::C qUe algO Qt - = :=*,Càs i,r^rlrtes It:=', J.31, CU SelA, que nAO se s -,â errl urna realrdade ao â 3eirce dos senlrdos oSua arche erô o ápeiron, s1c e, o tndetermrnado, rlrmriado e rnfrnrto oC apetron não e malerral, nãoeoelenrenÍoda nalurezaenãoeuma qualrdade f algo abslrato, não podendo ser ccnheodo em lermos de exrstêncra sensÍvel, é concebidc scr,renle pelo pensamenlo AnnxM,un* drr ftlÍlgfi,e oTenlou f azer urna sÍnlese dc pensamenlo de Tales e de Anaxrr^qandro, islo e, urn rnerc ternro da agua e Co ôperrcn oSua conclusão era de que o ar era a arche, o ar não era paipavel corno a agua e nern era abstrato corno o apelron O ar lanrber,1 e rnfrnrlo e rlrrnrlaCc, podendo estar ern loCos cs vôztos do untverso oPara ele, o ar atravós da rarefaçãc e da condensação formavam lodas as coisas rnexrsienles fifrÁyô,?Â,y drr SMfrt oDrzra que a arche erârn os numeros, para ele a nalureza e ferla de urn srslema de 3 .\l''/\nnrnÃacJ - !./V\rr V\r\,\) rnalemalrcas oTudc o que exrste pode ser quanlrlicado, ccnlabrlrzado e traduzrdc em números, ou seJô, lcdas as corsas são nur^aeros oPorlanio os nurneros, islo é, as propcrções harrrlonrosas enlre as coisas e que regrôm o untverso r llüfutritn,dr,(W o E o aulor oa farncsa f rase "não nos banharnas duas vezes no roesrno rro'l Ele aza t-: --Jc fluÍa, nada ce".enectô o nresnro O r-^ ,3íSC ,.nUda e Se irô.rsforma rnfrnrtarnente a caCa rnslanle, sern transforrnação a natureza (physis) não exrstrna ofssa constanÍe lransforrnação das corsas e chairada de devir Para ele, o fluxo conslanle da vrda serra rnrpuisionado;uslannenie pela luta de forças contrarras a crdem, a desordem, o benr e c r^nal, c belc e o ferc, ô COnS'rr_,Çã: e ê JeS*.rrrçãC, a ,1uslrça e a inJusi,çô 3 rao:rai e o irracronal elc o E pela lula das fcrças oposlas que o rnundc se r-nodrfrca e evolur Para ileraclrlo, archó era o fogo, o qual governavô o conslanle nqovinrrenlo dos seres corn charrlas vivas e eternas oO fogo e a arche porque ele tudo lransforrqa ?ofiMfr,túd,cyfu/ ekfuv oAfrrnrava que 'b ser é, o não ser não é'i oC ser e a arche de Parmênrdes Ser e tudo aqurlo que extsle, e a essênoa da naÍureza, ludo o que exrsÍe na nalur eza e urn ser C ser e alenrporal, unrforr-ne e rndeslrulÍvel e o nãc ser, não ^.,;^+^u^rÕ te oPara Parr^rtênrdes aqurlo que nruda e o nãc ser, oLi seJa, c que não exrsle, ccis, mudar e Juslanrente nãc ser rnôis aqurlo que era e lornar-se aqurlo que arnda não e Não sendo, pcrlanto, â3sl ,-3-,eole nada oPar.r rênrdes se opunha ao mcbrlismc, que era defendrdo pcr l-.ieraclrlo que drzra que iudo esla ern consÍanle lransfcrnração Para Parmênrdes, a r^nudança que observamos nôs corsas são apenas apârências, urn erro de nossa percepÇão O que e real e rrnutavel, ou seJâ, a essênoa das coisas e rnruÍavel e rrqovel oDessa forma, ludo possul unoa essêncra que e rr-nulavei e uma aparênclô que e mulavei A essêncra das corsôs se conhece alraves da verdade (alethera) e a aparênclô se conhece airavés Ca oprnrão (doxa) oResurntdareenfe, o "ser,, das coisas e o prrncÍpio fundarqenlal Tudc c que extsÍe possut o "ser" Cenlro de sr C que exrsle, cu sejô, que possut o ser pode ser falado ou pensado, o que não exrsle não poCe ser pensado e nerrt falado oCaracÍ enzava o rnovirnenlo ôpenôs conqo aparente, cor^oc aspeclc superfroal das coisas Se, no entanfo, forrnos alem de nossa expenênoa sensÍvel, de nossa vrsão rnreCrala das coisas, desccbrlrernos que ô verCaCerra realrdade e untcô, imovei, elerna, rnrutavel serrt prnc,prc nenn frrn, conlÍnua e tndrvrsÍvel
Compartilhar