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Organelas e dinâmica celular Objetivos Compreender a importância e implicação da compartimentalização celular; Identificar as organelas e suas funções; Compreender o processo de síntese proteica. Principais Compartimentos Intracelulares Célula Eucariótica Animal Bicamada fosfolipídica – membrana celular. Garante uma permeabilidade seletiva para células, por meio das proteínas (canal, receptoras). Mantem o funcionamento da celular controlando essa entrada e saída. Processos compartimentalizados. Ex: cada organela possui sua membrana e dentro desse compartimento ocorrem certos tipos de reações isoladas. Proteínas fibrosas: insolúveis, estruturas, rigidez. Compartimentalização das Células Sistema de membranas intracelulares: encontradas nas organelas Ex: liberação de acetilcolina pelo neurônio so chega pois é transportada a partir de vesícula, essas vesículas são membranosas, ela não fica dipersa. Insulina Aumento na área de membranas para abrigar reações bioquímicas (metabolismo de lipídeos, fosforilação oxidativa); ex: mitocôndria, onde ocorre a fosforilaziçáo oxidativa Compartimentos fechados, separados do citosol, promovendo espaços aquosos especializados (reações bioquímicas separadas, Ex: lisossomo = pH ácido). Obs: citosol ph=7, por isso o lisossomo tem que ser isolado devido seu ph ser acido e não funcionaria se estivesse livre no citosol Sistema complexo de distribuição entre os diferentes compartimentos: Membranas impermeáveis à moléculas hidrofílicas; Necessidade de cada organela conter proteínas de transporte de membrana para importar e exportar metabólitos específicos.Ex: mitocôndria, produáço de ATP, que tem que chegar no citosol, essa organela possui memb internas e externa. O atp chega por meio de proteínas transportadoras Célula Eucariótica Animal Enterocitos, vilosidade e microvilosidades, aumentam a área superficial. Devido a alta demanda de absorção de nutrientes Complexo golgi: modificação pos traducional, formação de vesículas. Modificação e empacotamento de proteínas. formam-se vesículas para secreção de proteinas, enzimas que fazem modificação em proteínas Rer: síntese de proteína Reticulo endoplasmático liso: síntese de lipídios (principalmente é no citosol) e armazena ions cálcio Peroxissomo: desintoxicação, decomposição do h2o2. Quebram as cadeias de corbonos dos ac graxos.. Contem enzimas que degradam ácidos graxos e materiasi exógenos. Lisossomo: servem para degradação de proteínas extracelulares, contem enzimas que degradam biomoléculas. Centriolos: são formados por microtubulos e guiam o DNA durante a divisão celular, participando na formação do fuso mitótico e garantindo que o conteúdo se divida igualmente entre as cel filhas Membrana celular: glicolipideos e glicoproteínas, voltados para face extracelular e conseguem captar os sinais. Mitocondria: memb interna onde esta localizada o complexo proteico que garante o transporte de elétrons na síntese de atp, possui uma área superficial maior e garantindo o maior número de proteína. Núcleo: maior parte das enzimas sintetizadas na mitocôndria vem do dna. Poros, por onde é transportado o RNA mensageiro. armazena DNA Endossomo vai fundir no lisossomos. LDL, chega no lisossomo Do DNA a proteína Hexocinase, enzima que fosforila a glicose Codigo genético Dna: dupla fita antiparalela Transcrição e replicação ocorrem no núcleo. Transcrição e tradução ocorrem a todo tempo na célula, já a replicação (duplicação) so ocorre quando a célula vai se dividir Neurônio so não ocorre duplicação 5` para 3 ` Código genético degenerado = protege de mutações deletérias, por que um aminoácido pode ser formadao por mais de um códon Códon de iniciação : AUG indica que a sequência de aminoácidos da proteína começa a ser codificada ali. codifica o aminoácido Metionina (Met) de forma que todas as proteínas começam com o aminoácido Met. Códon de finaizaçao : UAA, UGA, UAG que indicam à célula que a sequência de aminoácidos destinada àquela proteína acaba ali. 3 RNA encolvidos na truducao, são codigficados pelo rna nuclear. RNAt Levam os aminoácidos para o RNAm durante o processo de síntese protéica. As moléculas de RNAt apresentam, em uma determinada região, uma trinca de nucleotídeos que se destaca, denominada anticódon; É através do anticódon que o RNAt reconhece o local do RNAm onde deve ser colocado o aminoácido por ele transportado. Cada RNAt carrega em aminoácido específico, de acordo com o anticódon que possui. Algumas regiões dele são pareadas e outras que não são Anticódon= seq que complementa o códon, esta no rna transportador Na outra extremidade é o sitio de ligação do aminoácido referente ao anticódon Gene codifica um produto funcional Rnar São componentes dos ribossomos, organela onde ocorre a síntese protéica; Os ribossomos são formados por RNAr e proteínas. Síntese proteica Quando o RNAm chega ao citoplasma ele se associa ao ribossomo. Após essa associação os RNAt levam os aminoácidos, que serão ligados, formando assim a proteína. Quando o RNAm chega ao citoplasma, ele se associa ao ribossomo. Nessa organela existem 2 sítios onde entram os RNAt com aminoácidos específicos. -2 sitios, um de entrada e o de saída somente os RNAt que têm sequência do anti-códon complementar à sequência do códon entram no ribossomo. Uma enzima presente na subunidade maior do ribossomo realiza a ligação peptídica entre os aminoácidos. O RNAt “vazio” volta para o citoplasma para se ligar a outro aminoácido. O ribossomo agora se desloca uma distância de 1 códon. o espaço vazio é preenchido por um outro RNAt com sequência do anti-códon complementar à sequência do códon. Uma enzima presente na subunidade maior do ribossomo realiza a ligação peptídica entre os aminoácidos. O RNAt “vazio” volta para o citoplasma para se ligar a outro aminoácido. e assim o ribossomo vai se deslocando ao longo do RNAm e os aminoácidos são ligados. Quando o ribossomo passa por um códon de terminação nenhum RNAt entra no ribossomo, porque na célula não existem RNAt com sequências complementares aos códons de terminação. UGA = Códon de terminação - Fator de liberação: não codifica nenhum aa Então o ribossomo se solta do RNAm, a proteína recém formada é liberada e o RNAm é degradado. AUG = aa Metionina Códon de iniciação Na tabelo dos códigos genticos são os códons! Caso o rnaM noao seja degradado vai se rproduzido mais proteína Glicosilação de proteínas CARBOIDRATOS ASSOCIADOS A PROTEÍNAS No processo da N-glicosilação a proteína tem os carboidratos ligados a proteína através do nitrogênio da amida de resíduos de asparagina; No processo O-glicosilação, a ligação é feita entre o grupo hidroxila da serina ou treonina e o carboidrato; Esses processos são concomitantes a tradução, isto é, ocorrem enquanto a proteína está sendo sintetizada e, assim, pode afetar o enovelamento da proteína. Nenhum outro aminoácido pode sofrer glicosilcao aem da asparagina...seria e treonina Seria ou treonina - "O" glicosilado Asparagina - "N" glicosilado A partir do o da cadeia lateral Adição enzimática de redes de carboidratos em amnoacidos específicos. As proteínas diferenm também quanto Modificaao cotraducional, controlado por enzimas N-Glicosilação - modificação da proteína no RE A maioria das proteínas sintetizadas no RE rugoso é N-glicosilada dentro do RE (glicoproteína); Metade das proteínas eucarióticas é glicosilada; N-glicosilação: Ligação de oligossacarídeo ao grupo –NH2 da cadeia lateral da Asn (asparagina) Oligossacarídeo precursor ligado ao Dolicol; Oligossacarídeo precursor é transferido em bloco paraa Asn; Oligossacaril-transferase (lúmen RE) Síntese do oligossacarídeo precursor ligado a lipídeo na membrana do RE rugoso Dolicol, é uma estrutura longa muito hidrofóbico e por isso se integra totalmente a membrana, uma extremidade fica voltada para o lumem do reticulo e a outra para o citosol. O inicio da formação do oligossacrideo acontece na parte voltada para o citosol onde tem mais monossacarídeos disponíveis. Gasta energia, quebra de ligação fosfato. Esse dolicol vai ter associado a fosfato, ligou manose e voltado para ocitol tem dolicou com 2 fosfato, 2 residuos de glicosamina e 5 manoses (PRECURSOR). Dlicol gira na membrana e fica no lumem do reticulo e leva glicose Gliscosilaçao = reticulo Mem do ret = base para montagem do oligossacarídeo Inicio= citosol Termino = lumem do reticulo Lumem do reticulo, onde tem as enzimas para ocorrer a N-glicozilaçao É como se fosse a basa onde vai começar o formçáo oligossacarídeo que vai ser adicioanado na glicolisaçao. n- glicosilaçáo ocorre no reticulo endoplasmático e a o- glicosiliaçáo ocorre no complexo de golgi para glicosilar precisa de oligossacarídeos e para formar oligossacrideos precisa de monossacarídeos Enovelamento Protéico e Chaperonas A estrutura primária de uma proteína determina a sua estrutura tridimensional, à qual determina a sua função. Em resumo, a função deriva da estrutura; a estrutura deriva da sequência; Como a função proteica deriva da estrutura proteica, proteínas recém-sintetizadas devem se enovelar corretamente para funcionar de modo apropriado; A estrutura planar da ligação peptídica limita o número de conformações que um polipeptídeo pode adotar; A sequência de aminoácidos de uma proteína determina o seu enovelamento em uma conformação tridimensional específica, o estado nativo; As proteínas irão perder o enovelamento, ou desnaturar, quando submetidas a condições que rompam as interações não covalentes que estabilizam suas estruturas tridimensionais. O enovelamento de proteínas in vivo ocorre com o auxílio de chaperonas ATP-dependentes; As chaperonas influenciam as proteínas de várias formas, impedindo o mal-enovelamento e a agregação, facilitando o enrolamento apropriado e mantendo uma estrutura estável necessária para a atividade subsequente da proteína; Existem duas classes genéricas de chaperonas: (1) chaperonas moleculares, que ligam a segmentos curtos de um substrato proteico; (2) chaperoninas, que formam câmaras de enovelamento dentro das quais todas as proteínas desnaturadas, ou parte delas, podem ser sequestradas, fornecendo-lhes tempo e ambiente adequados para que o processo de enovelamento ocorra apropriadamente; Algumas doenças neurodegenerativas são causadas por agregados de proteínas enovelados de maneira estável em conformação alternativa. Interações que determinam a estrutura da proteína 1957 - A sequência de aminoácidos determina a estrutura enovelada. → As chaperonas são denominadas proteínas de choque térmico (hsp, heat shock proteins), pois são sintetizadas em quantidades significativamente aumentadas após uma breve exposição das células a uma temperatura elevada (p. ex., 42°C para células que normalmente vivem a 37°C). Proteassomo Aminoácidos, cadeia lateral, ligações e conformação protéica Chaperonas As chaperonas consistem em uma família de muitas proteínas diferentes com função semelhante: usam energia da hidrólise de ATP para desenovelar proteínas, possibilitando novo enovelamento, dessa vez na forma correta ou no lugar correto. Etapas do dobramento protéico Chaperonas - atuam precocemente sobre muitas proteínas (muitas vezes antes que a proteína deixe o ribossomo) (atuam em peptídeos nascentes). ainda não enovelados Essas proteínas agem precocemente, reconhecendo uma pequena região de aminoácidos hidrofóbicos na superfície de uma proteína. Auxiliadas por um grupo de proteínas hsp40 menores (não ilustradas), as moléculas hsp70 ligadas ao ATP ligam-se à proteína- alvo e hidrolisam ATP em ADP, sofrendo uma alteração conformacional que faz as moléculas hsp70 se prenderem ainda mais fortemente ao seu alvo. A seguir, ocorre dissociação da hsp40, e a rápida religação de ATP induz a dissociação da proteína hsp70 por meio da liberação de ADP. Chaperoninas - formam uma grande estrutura em forma de barril que age após a proteína ter sido totalmente sintetizada. Esse tipo de chaperona forma uma “câmara de isolamento” para o processo de dobramento (atuam em peptídeos já enovelados e na renaturação de proteínas desnaturadas). Uma proteína mal enovelada é inicialmente capturada por interações hidrofóbicas com a superfície exposta da abertura. A ligação inicial muitas vezes ajuda a desnaturar uma proteína mal enovelada. A subsequente ligação de ATP e de um quepe libera a proteína do substrato em um espaço fechado onde ela tem uma nova oportunidade de enovelamento. Após cerca de 10 segundos ocorre hidrólise de ATP, enfraquecendo a ligação do quepe. A subsequente ligação de moléculas de ATP adicionais ejeta o quepe, e a proteína é liberada.