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Portfolio Interdisciplinar em Grupo_4ºsemestre

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP EDUCACIONAL 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 Ana Paula do Nascimento Torres RA: 2382180501 
 George Vieira Cavalcante RA: 2380567501 
 Maria de Fátima Marinho Massera RA: 1291680370 
 
 
 
ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS 
NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
OSASCO 
2019 
 
 
 
 
 
Ana Paula do Nascimento Torres 
George Vieira Cavalcante 
Maria de Fátima Marinho Massera 
 
 
 
 
ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E 
PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
Produção Textual Interdisciplinar em Grupo 
(PTG) como requisito para aprovação do 
4º Semestre do Curso de Pedagogia. 
Tutor (a) Ead -Crisângela Biassi de Almeida. 
Tutor (a) Presencial – Rosângela. 
Data de Entrega: 20-10-2019. 
 
 
 
OSASCO 
2019 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÂO __________________________________________________________________ 4 
2. COMPREENDENDO A BNCC E OS SEUS ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E 
PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL ____________________________________________________ 5 
3. ENTENDENDO AS PRINCIPAIS MUDANÇAS DA BNCC. ________________________________ 6 
3.1. Mudança conceitual __________________________________________________________ 6 
3.2.O eu, o outro e o nós _________________________________________________________ 6 
3.3. Corpo, gestos e movimentos __________________________________________________ 7 
3.4. Traços, sons, cores e formas __________________________________________________ 7 
3.5. Escuta, fala, pensamento e imaginação _________________________________________ 8 
3.6. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações _________________________ 8 
4. Atividades realizadas no campo de experiência do Eu o Outro e o Nós ___________________ 9 
4.1. Pescaria da turma ___________________________________________________________ 9 
4.2. Pra lá, pra cá! ______________________________________________________________ 10 
4.3. Olha como eu sou! __________________________________________________________ 11 
4.4 Abayomi ___________________________________________________________________ 13 
5. CONCLUSÃO __________________________________________________________________ 14 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS _______________________________________________________ 14 
7.REFERÊNCIAS _________________________________________________________________ 15 
4 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÂO. 
A presente Produção Textual em Grupo visa explanar sobre um dos docu-
mentos fundamentais para Educação brasileira a Base Comum Curricular (BNCC), 
que tem como função principal normatizar a Educação brasileira, através de um de-
finido conjunto de conhecimentos, competências e habilidades que devem ser de-
senvolvidas ao longo da Educação básica, como também orientações acerca de 
como serão elaboradas as ações pedagógicas na Educação Infantil. Prevendo que 
as crianças vivenciem suas experiências por meio dos eixos de interações e brinca-
deiras, fazendo com que a organização curricular se faça por meio dos Campos de 
Experiências. 
Para isto metodologicamente realizamos um estudo bibliográfico do livro Pé 
de brincadeira Pré-escola 4 a 5 anos e 11 meses, e dos documentos: BNCC e dos 
Campos de Experiências, para melhor compreendermos a relação que há neste do-
cumento com diversas outras áreas do conhecimento, tão quanto como compreen-
der os Campos de Experiências, para aplicar da melhor maneira possível estas teo-
rias na sala de aula para elaborar atividades que atendam as orientações contidas 
na BNCC para o campo de experiências Eu, o outro e nós para crianças com idade 
pré-escolar, de 4 e 5 anos. 
Contemplaremos ao decorrer desta jornada significativamente a importância da 
BNCC para a Educação no brasil e quantos desafios ela nos traz para a sua devida 
efetivação, desde a necessidade progressiva de investimento em uma formação 
continuada para os profissionais da educação, a falta de investimentos por parte do 
Governo para que ela se concretize. Logo, ao ser um documento normativo, a BNCC 
necessita ser estudada e compreendida pelos Centros de Educação Infantil, para 
adequação de seus currículos aos fundamentos apresentados na base Comum Cur-
ricular, porque sabe-se que o prazo estipulado para que ela se concretize é até o 
ano de 2020. 
 
 
 
5 
 
 
 
2. COMPREENDENDO A BNCC E OS SEUS ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIO-
LÓGICOS E PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter nor-
mativo que define o conjunto de conhecimentos, competências e habilidades que 
devem ser aprendidas e desenvolvidas ao longo da Educação Básica. Esse conhe-
cimento pretende assegurar uma formação humana integral com foco na construção 
de uma sociedade inclusiva, justa e democrática. A resolução que orienta e institui a 
implementação da BNCC na Educação Infantil e no Ensino Médio foi publicada no 
dia 22 de dezembro de 2017. 
Frente ao exposto, consta na BNCC orientações acerca de como 
deverá ser desenvolvida a ação educativa na Educação Infantil, visto ser a 
primeira etapa deste nível de educação que precisa articular no seu dia a 
dia as ações de cuidar e educar. A BNCC prevê também que na Educação 
Infantil as crianças vivenciem suas experiências por meio dos eixos intera-
ções e brincadeiras e que a organização curricular se dê por meio dos cam-
pos de experiência. Logo, ao ser um documento normativo, necessita ser 
estudado e compreendido pelos Centros de Educação Infantil, porque sabe-
se que até o ano de 2020 todas as escolas devem adequar seus currículos 
aos fundamentos apresentados na BNCC (BRASIL. MINISTÉRIO DA 
EDUCAÇÃO., 2017, p. 33-50). 
 
Ao embasar as práticas docentes nos campos de experiência é 
possível proporcionar às crianças o desenvolvimento da fala, necessária pa-
ra a construção da linguagem que se reflete em pensamento e imaginação, 
condições necessárias para a formação do sujeito crítico e reflexivo. Além 
deste aspecto, é importante também desencadear o aprimoramento do sa-
ber ouvir, porque essa ação faz parte do desenvolvimento da capacidade do 
respeito ao outro e, portanto, está intrínseca à formação de valores que sus-
tentam as escolhas no âmbito da ética e da moral. Ao concretizar a ação 
docente voltada para tais questões, tem-se no dia a dia da sala de aula os 
pressupostos filosóficos e sociológicos, essenciais no processo de ensinar e 
de aprender (ANHANGUERA, 2019, p. 4). 
 
Os aspectos filosóficos estão relacionados ao desenvolvimento dos alunos, a 
maneira de pensar, agir, falar, ouvir, brincar entre muitos outros, através das ativida-
des realizadas em sala, mesmo sendo com brincadeiras neste contexto pode ser 
observado o caráter de cada educando. Em contrapartida os aspectos sociológicos 
voltados a educação infantil refletem na formação das crianças havendo então a ne-
cessidade, das escolas trabalharem com objetivo de atender as necessidades dos 
pequenos e trabalhar de maneira correta, ou seja, seguir um projeto elaborado por 
6 
 
 
 
profissionais competentes. Enfim, os aspectos pedagógicos estão relacionados ao 
cotidiano da vida escolar do professor tanto na parte didática como na organização. 
Tudo o que é trabalhado com os alunos dentro da escola está relacionado com os 
aspectos pedagógicos. 
 
3. ENTENDENDO AS PRINCIPAIS MUDANÇAS DA BNCC. 
A grande mudança proposta pela BNCC na Educação Infantil, está na defini-
ção de seis direitos fundamentais para as crianças de 0 a 5 anos: Conviver, Brincar, 
Participar, Explorar, Expressar e Conhecer-se. 
3.1. Mudança conceitual. 
Os campos de experiências da BNCC promovem uma mudança conceitual no 
currículo da Educação Infantil. Para a nova base, a criança não é mais apenas uma 
receptora das mensagens transmitidas pelos adultos, mas também é capaz de pro-
duzir cultura. Nesse sentido, as propostas são a base estrutural pedagógica que de-
vem guiar asescolas com os fundamentos necessários para cada etapa. Assim, a 
organização curricular está estruturada em cinco campos de experiência, que se ba-
seiam nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI). 
(BRASIL, 2010). 
3.2.O eu, o outro e o nós. 
O convívio com outras pessoas faz as crianças constituírem uma maneira 
própria de agir, pensar e sentir. Elas passam a entender que existem outros modos 
de vida e pontos de vista diferentes. 
Ao mesmo tempo, elas podem construir sua autonomia e senso de reciproci-
dade, autocuidado e interdependência com o meio. Dessa forma, o ideal é criar 
oportunidades para que os pequenos entrem em contato com outros grupos sociais 
e culturais. Durante essas experiências, elas podem desenvolver a forma de perce-
ber a si mesmas e ao outro. Assim, passam a valorizar a sua própria identidade sem 
7 
 
 
 
desrespeitar os outros e reconhecendo as diferenças que nos representam como 
seres humanos. (OLIVEIRA, 2018). 
3.3. Corpo, gestos e movimentos. 
Desde cedo, as crianças conseguem explorar o mundo, o espaço e os objetos 
por meio do corpo, com os sentidos, gestos e movimentos. Assim, elas estabelecem 
relações, brincam, se expressam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro 
e sobre o universo cultural e social. 
Por meio das diferentes formas de expressão, como a dança, a música, o tea-
tro e as brincadeiras de faz de conta, elas se expressam e se comunicam tanto com 
a linguagem quanto com o corpo e com as emoções. 
Nesse campo de experiência, o corpo da criança ganha centralidade. Assim, 
a escola deve promover oportunidades para que ela possa explorar e vivenciar um 
amplo espectro de possibilidades. 
3.4. Traços, sons, cores e formas. 
As crianças podem vivenciar experiências diversificadas, além de várias for-
mas de linguagens e expressões, por meio do contato com diferentes manifestações 
culturais, artísticas e científicas no cotidiano da escola. 
Essas experiências colaboram para que, desde muito cedo, os pequenos de-
senvolvam senso crítico e estético. Além disso, elas aprimoram o conhecimento de 
si mesmas, dos outros e da realidade na qual estão inseridas. 
Assim, a Educação Infantil precisa possibilitar a participação das crianças em 
produções que envolvem música, dança, teatro, artes visuais e audiovisual. O objeti-
vo é favorecer o desenvolvimento da criatividade, da sensibilidade e da expressão 
pessoal. 
 
8 
 
 
 
3.5. Escuta, fala, pensamento e imaginação. 
Durante a Educação Infantil, é necessário estimular os pequenos a ouvir e a 
falar, por meio de experiências que potencializam sua participação na cultura oral. 
É escutando histórias, participando de conversas e ouvindo narrativas em 
múltiplas linguagens que a criança se estabelece ativamente como sujeito singular e 
pertencente a um grupo social. 
O contato com a literatura infantil proposto e mediado pelo educador contribui 
para o desenvolvimento do gosto pela leitura, além de estimular a imaginação e am-
pliar o conhecimento de mundo. Ainda nesse sentido, a imersão na cultura escrita 
deve partir das curiosidades e dos conhecimentos prévios. 
O contato com fábulas, contos, histórias e poemas, entre outros, também pro-
picia a familiaridade com os livros e com os diferentes gêneros literários. Nesse con-
vívio, as crianças vão desenvolvendo hipóteses sobre a escrita, que se apresentam, 
inicialmente, em forma de rabiscos. 
Isso faz com que elas, aos poucos, conheçam as letras do alfabeto, mesmo 
que em caligrafias não convencionais e espontâneas. Porém, isso já indica sua 
compreensão da escrita como forma de comunicação e representação da língua. 
3.6. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. 
As crianças estão inseridas em tempos e espaços de dimensões diferentes e 
sempre procuram se situar, seja em casas, ruas e bairros ou em entender o que é 
noite, dia, hoje ou ontem. 
Elas também demonstram curiosidades sobre o mundo físico, como seu pró-
prio corpo, os animais, as plantas, os fenômenos climáticos e as transformações da 
natureza. O mesmo ocorre com o mundo sociocultural e a busca para entender as 
relações sociais e de parentesco entre as pessoas conhecidas. 
https://educacaoinfantil.aix.com.br/10-dicas-para-incentivar-a-leitura-na-educacao-infantil/
9 
 
 
 
Portanto, a Educação Infantil deve fornecer experiências nas quais as crian-
ças façam suas próprias observações, manipulem objetos, investiguem e explorem 
seu entorno, levantem hipóteses e consultem fontes de informação para buscar res-
postas às suas curiosidades. 
4. ATIVIDADES REALIZADAS NO CAMPO DE EXPERIÊNCIA DO EU O OUTRO 
E O NÓS. 
As atividades a serem desenvolvidas e aplicadas no dia a dia do professor 
devem ser elaboradas através de um estudo minucioso da BNCC, e do uso de pes-
quisas bibliográficas com afinco, que potencializem os professores e os condicionem 
a realizar e aplicar melhores práticas especificas que provoquem melhores aprendi-
zagens em seus alunos. 
4.1. Pescaria da turma. 
Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: Demonstrar empatia pelos ou-
tros, percebendo que as pessoas tem diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir (EI03EO01). Comunicar suas ideias e sentimentos a pesso-
as e grupos diversos (EIO3O04). Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo 
atitudes de participação e cooperação (EIO3EO03). (CORDI, 2018, p. 40,41) 
Para esta atividade necessitaremos de caixa de papelão, areia ou serragem, 
e confeccionar peixes de papelão com argolas, e de uma foto de cada criança, e 
uma vara de pescar com anzóis feitos com arame. 
Organizar as crianças em uma área externa da instituição, e incentivar a cola-
boração das mesmas para os preparativos, colocar areia ou serragem na caixa e 
colarem as fotos nos peixes. 
Realizar um sorteio para saber qual criança irá dar início a brincadeira, este 
deverá pescar um peixe, identificar a foto e o nome da criança que está colado no 
10 
 
 
 
peixe, e o convidá-lo a se levantar, este deverá dizer o seu nome, e uma curiosidade 
sobre si, ou que gosta de fazer, depois pescar o próximo peixe, e assim sucessiva-
mente até todos terem pescado ao menos uma vez, se pescar seu próprio nome de-
volve a caixa e tenta novamente. 
Durante uma pescaria e outra o professor deverá incentivar a socialização e a 
autoavaliação, pedindo para as crianças explicarem com demonstrações a forma 
que usaram para pegar o peixe, e incentivar os próximos a utilizarem as estratégias 
compartilhadas, aprimorando suas habilidades. 
Avaliação: Reúna as crianças em uma roda de conversas, e explique que irá 
sortear um peixe. E quando a fotografia deste peixe for revelada a turma terá que 
dizer o nome, e todos que pescaram aquele peixe, ficarão de pé até que o próximo 
peixe seja sorteado. No intuito de averiguar se as crianças já dominam os nomes 
dos colegas, contribuindo para que no dia a dia todos se reconheçam e se chamem 
pelos os seus devidos nomes. 
 
4.2. Pra lá, pra cá! 
Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: Atuar de maneira independen-
te, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações 
(EI03EO02). (CORDI, 2018, p. 154,155) 
Itens necessários para esta atividade: Escova de cabelo ou de roupa, pedaço 
de barbante e a representação de uma boca humana confeccionada de sucatas. 
Desenvolvimento: Reúna as crianças em uma roda e apresente a boca hu-
mana feita com sucata, a escova e o barbante (que representará o fio dental). Pro-
mova um bate-papo sobre a função de cada dente especificando sua função como: 
a quantidade de dentes e a diferença entre os dentes de adultos e de crianças (são 
20 dentes de leite em uma criança, enquanto em um adulto temos 32 dentes perma-
11 
 
 
 
nentes). E este como diversos outros aspectos por exemplo: incisos, caninos, mola-
res, especificando também sua função e formato. 
 Evidenciandoe discutindo com a turma a importância dos dentes e a função 
que desempenham na alimentação, como a importância de sempre mantê-los limpos 
para evitar cáries. No intuito de evidenciar o entendimento que cada criança tem so-
bre cárie, o que ocasiona, e os meios de prevenção, fazendo com que cada uma 
dela interaja com a boca de sucata, realizando os movimentos de escovação e utili-
zando o barbante (que representa o fio dental), mostrando como devemos utilizá-lo 
adequadamente conforme demonstrações realizadas no decorrer da atividade, para 
a simulação completa de uma boa e adequada higienização bucal, especificando 
também a frequência diária de escovação. 
Avaliação: Durante as demonstrações das crianças quanto a escovação, res-
salte os movimentos que já fazem e que está de acordo com as orientações que 
costumam ser defendidas como as mais eficientes para a higiene bucal e auxiliando-
as nas novas práticas caso seja necessário. Todos os momentos de higiene realiza-
dos na instituição podem ser aproveitados para aplicar essa estratégia de reforço de 
atitudes corretas e inserção de novas, na rotina das crianças. 
 
4.3. Olha como eu sou! 
Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: Demonstrar valorização das 
características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e 
adultos) com os quais convive (EIO3EO05). Usar estratégias pautadas no respeito 
mútuo para lidar com conflitos nas interações com crianças e adultos (EIO3O07). 
(CORDI, 2018, p. 143) 
Prepare-se: Providencie papel pardo e materiais para desenho de uso co-
mum. 
12 
 
 
 
Desenvolvimento: Realize essa proposta com duplas de crianças: peça a elas 
que escolham seu par ou proponha um sorteio. Solicite que observem e percebam 
as características do colega, comparando-as com as suas próprias: Ambas têm o 
mesmo tamanho? Tem a mesma cor e tipo de cabelo? A cor dos olhos é igual? 
Entregue para cada criança uma tira de papel pardo (aproximadamente 1,30 
m 0,60m). 
Primeiramente, uma criança da dupla deve se deitar sobre o papel enquanto a 
outra faz o contorno do seu corpo, usando canetas hidrográficas ou giz de cera. As-
sim que essa tarefa for concluída, devem trocar de função: a outra se deita sobre 
outro papel enquanto o colega faz o seu contorno. 
Com os contornos prontos, cada criança deve representar algumas caracte-
rísticas com colagem ou desenhos. Disponibilize os materiais para isso: retalhos de 
papel e tecidos, fios de lã, barbante, entre outros. 
Por fim, as duplas colocam as composições lado a lado para constatar em 
que parecem em que se diferenciam. Exponha as produções da turma no corredor 
ou em outra área externa da instituição. 
Socialização das descobertas e autoavaliação: Incentive a troca de ideias so-
bre aquilo que é comum a todas as pessoas: olhos, boca, nariz, cabelos, unhas, ore-
lhas, etc. Peça as crianças que relatem de que modo cuidam dos cabelos e das 
unhas, valorizando as boas atitudes de higiene em prol da saúde. 
Avaliação: Perceber suas características tendo o outro como parâmetro ajuda 
a criança a construir sua autoimagem. Observe se as crianças se ajudam mutua-
mente, compartilhando materiais, sugerindo formas de registro, mostrando ao colega 
de que modo os materiais podem ser utilizados, etc. Observe também como a crian-
ça realizou a atividade em dupla: ela compartilha suas ideias e soluções em diferen-
tes situações? Reconhece e respeita o modo de ser de cada um? 
13 
 
 
 
 
4.4 Abayomi. 
Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: Manifestar interesse respeito 
por diferentes culturas e modo de vida (EIO3EO06). (CORDI, 2018, p. 72,73). 
Prepare-se: Providencie fotografias da boneca Abayomi, retalhos de tecidos 
(pretos e estampas), fitas de tecido e miçangas. 
Desenvolvimento: Apresente às crianças as fotografias da Abayomi. Compar-
tilhe a história da origem dessa boneca e algumas curiosidades sobre ela: Abayomi 
(que, em ioruba, quer dizer “encontro precioso”) é o nome dado a essa bonequinha 
feita apenas de panos amarrados. Acredita-se que ela tenha surgido na época dos 
navios negreiros, onde mães acompanhadas de seus filhos pequenos faziam longas 
travessias quando foram obrigadas a vir da África para o Brasil. Nessas longas via-
gens, as mulheres procuravam acalmar e distrair seus filhos presenteando-os com 
essas bonecas feitas das tiras de tecido que rasgavam de suas roupas. Por ter esse 
significado tão intenso de acalanto e resistência, ela também é usada como um 
amuleto. 
Depois da contextualização, chegou a hora de as crianças produzirem suas 
próprias Abayumi. Depois de prontas, as crianças podem brincar com suas bonecas 
sempre que desejarem. 
Socialização das descobertas e autoavaliação: Durante a contextualização 
abra espaço para as crianças expressarem suas percepções sobre esse brinquedo 
da cultura africana e como foi a experiência de confeccionar uma boneca de pano. 
Podem, também, estabelecer comparações e relações com outras bonecas e bone-
cos – composição, tamanho, como se brinca com eles, entre outras questões. 
Avaliação: Observe se as crianças demonstraram interesse por esse objeto 
da cultura africana e também respeito e valorização por elementos de outras cultu-
ras. 
14 
 
 
 
5. CONCLUSÃO. 
A educação infantil é o primeiro contato da criança com a escola, é nesta eta-
pa que ela se "desvincula" da família e passa a conhecer outros hábitos, conceitos, 
culturas, etc. Além de construir autonomia em vários aspectos, e a lidar com confli-
tos, ou seja, é na educação infantil que a criança começa a se socializar, e se prepa-
rar para as futuras etapas como o ensino fundamental. Sabemos que a BNCC se 
tornará obrigatória à partir de 2020, nos auxilia enquanto educadores a elaborar ati-
vidades com os campos de experiencia, para que se adequem no cotidiano do alu-
no, e o progrida de acordo com sua capacidade, contribuindo para a construção de 
uma criança crítica e pensadora. 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
Esta Produção Textual em Grupo teve como principal objetivo explanar sobre 
a BNCC, enfatizando sobre a sua importância e relevância para o cenário educacio-
nal, navegando sobre seus diversos tópicos e exemplificando de uma forma resumi-
da e simplificada e com a intencionalidade de contribuir para um melhor esclareci-
mento e entendimento, reverberando os campos de aplicação e desenvolvimento de 
atividades à partir dos seus fundamentos. 
Prevendo que as crianças vivenciem suas experiências por meio dos eixos de 
interações e brincadeiras, fazendo com que a organização curricular se faça por 
meio dos eixos de experiências, desvelando os aspectos filosóficos que estão rela-
cionados ao desenvolvimento dos alunos na maneira de pensar, falar, agir, ouvir e 
brincar entre muitos outros mais, através das atividades realizadas nas instituições 
escolares. Tão como a função sociológica contida na BNCC, que se revela através 
da preocupação refletida nas propostas de formação dos alunos, procurando enten-
der as suas necessidades. 
15 
 
 
 
7.REFERÊNCIAS. 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular: 
educação é a base., Brasília,DF, 22 Dez 2017. 33 - 50. Disponivel em: 
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79
601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-
pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 10 Out 2019. 
 
ANHANGUERA. PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO. 
CURSO: Licenciatura em Pedagogia, OSASCO,SP, ago. 2019. 4. Disponivel em: 
<https://colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/2380567504>. Acesso em: 05 set. 
2019. 
 
BRASIL, M. D. E. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil, Brasília, 
17 Dez 2010. Disponivel em: <https://ndi.ufsc.br/files/2012/02/Diretrizes-Curriculares-
para-a-E-I.pdf>. Acesso em: 10 Set 2019. 
 
OLIVEIRA, Z. D. M. R. Ministério da Educação. Campos de experiência: 
efetivando direitos e aprendizagensna educação infantil, SÂO PAUO,SP, 2018. 
Disponivel em: <http://movimentopelabase.org.br/acontece/os-campos-de-
experiencia-da-educacao-infantil/.>. Acesso em: 10 2019 2019. 
 
CORDI, Â. Pé de Brincadeira, Pré Escola 4 a 5 aonos e 11 meses. 1ª. ed. 
CURITIBA: POSITIVO, 2018. 
 
 
	1. INTRODUÇÂO.
	2. COMPREENDENDO A BNCC E OS SEUS ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
	3. ENTENDENDO AS PRINCIPAIS MUDANÇAS DA BNCC.
	3.1. Mudança conceitual.
	3.2.O eu, o outro e o nós.
	3.3. Corpo, gestos e movimentos.
	3.4. Traços, sons, cores e formas.
	3.5. Escuta, fala, pensamento e imaginação.
	3.6. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
	4. Atividades realizadas no campo de experiência do Eu o Outro e o Nós.
	4.1. Pescaria da turma.
	4.2. Pra lá, pra cá!
	4.3. Olha como eu sou!

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