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FACULDADE IRECÊ-FAI 
CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA VETERINÁRIA
PIRETROÍDES 
ERICLES DE OLIVEIRA SILVA
IRECÊ-BA
Setembro de 2021
CLASSIFICAÇÃO DOS PIRETRÓIDES
Os piretróides são classificadas como praguicidas mais seguro no mercado, por possuir
propriedades de menor valor tóxicos aos mamíferos, a sua intoxicação em cães e gatos
geralmente são acometidas pela administração imprópria de medicamentos para controle
de pulgas e carrapatos, ou pela ingestão acidental de inseticidas domésticos, tendo o
felino com maiores taxas de intoxicação, é valido ressaltar que, a permetrina é um
piretróide síntetico sendo um dos principais desse grupo. São obtidos a partir de flores
(Chrysanthemum cinerariaefolium) sendo derivados semi sintéticos e sintéticos, e tem seu
uso combinado com outros produtos aumentando a sua toxicidade, sendo considerados
neurotoxicantes potentes, entretanto, os piretróides são bastante utilizados devido a sua
alta eficácia contra artrópodes, a principal via de exposição é a tópica, podendo haver
também a via oral e a inalatória. Ademais, esse químico atua no sistema nervoso central
agindo na modulação dos canais de íons, acarretando em sua abertura por um longo
periodo de tempo causando uma descarga repetitiva nas células do sistema nervoso
central. Os piretróides sintéticos podem ser divididos em tipo I e tipo II, dependendo da
sintomatologia de doses que geram em ratos, fazem parte do tipo I as aletrinas,
permetrina, resmetrina, bioaletrina, bifentrina, e no tipo II as deltametrina, cipermetrina,
fenfopratina, cialotrina, e fenvalerato. 
 MECANISMO DE AÇÃO
Os piretróides do tipo I são caracterizados pela sua ação principalmente nos nervos
periféricos, resultando na síndrome de envenenamento tipo I, sendo caracterizado por
tremores por todo corpo, convulsões, ataxia, hiperexcibilidade, e o aumento da
sensibilidade aos estímulos externos, assim especificada pela Organização Mundial de
Saúde. Seu mecanismo de ação em mamíferos não difere dos insetos, atuam por
ingestão ou contato afetando o sistema nervoso central. Os piretróides ligam-se aos
canais de sódio da membrana neural, estimulando a abertura desses canais e que
envolvem um fechamento lento, e inibição do fluxo de íon cloro conforme o receptor do
GABA do tipo A (ácido gama aminobutirico) que vai ocasionar alterações no sistema
nervoso periférico e central e na musculatura, somente os pirétroides do tipo II tem efeito
neurotransmissor ácido aminobuturitico, desse modo, esses efeito contribuir para o
desenvolvimento de convulsões, como resultado das descargas iônicas repetitivas ocorre
a depolarização da membrana, ocorre em cães e gatos síndrome nervosas e musculares
agudas, todavia a intoxicação pode ser mais lenta quando o animal for contaminado via
dérmica, causando dermatite leve ou intensas, secreções nasais e espirros, sua
recuperação pode ser entre 24 a 72 horas.
 TRATAMENTO
A dose letal por via oral desse composto pode variar de acordo com os piretróides
existentes, entretanto, a deltametrina é considerado o composto mais potente do grupo,
para ter o controle de convulsões é recomendado o uso de diazepínicos e barbitúrico,
deve ser utilizado carvão ativado 2g por kg, sendo administrado em dose diária dividida
em quatro vezes, para evitar maiores absorção do agente tóxico. E catárticos a cada 6
horas, é valido ressaltar que é contraindicado a utilização de atropina insolada, pois
controla a hiper salivação, porém a convulsão persiste, os fenotiazínicos também são
contraindicados, pois potencializa os efeitos tóxicos. É de importância que aja uma
lavagem gástrica com água bicabornatada a 5% ou com catártico salino e carvão ativado,
vale lembrar que a respiração artificial deve ser mantida na lavagem gástrica e após. Se
for intoxicação dermal, banhar o animal com água e sabão, com a monitoração da
temperatura, deve-se ficar atento a glicemia e o balanço hidroeletrolítico, é contra
indicado a êmese se esse animal estiver inconsciente, ou se a formulação possuir
destilados de petróleo, ademais, evitar o uso de alimentos gordurosos e de leite, pois vai
ocorrer o aumento da absorção de piretróides.
	PIRETROÍDES
	ERICLES DE OLIVEIRA SILVA

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