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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 
INSTITUTO DE BIOLOGIA 
CURSOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – BACHARELADO 
Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública 
 
 
Xô Dengue! 
 
Elisa Teixeira Aires 
Dengue 
• Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é 
uma doença viral que se espalha rapidamente no 
mundo. 
 
• É estimado que 50 milhões de infecções por dengue 
ocorram anualmente e aproximadamente 2,5 bilhões 
de pessoas morem em países onde a dengue é 
endêmica. 
Dengue 
 Nos últimos 50 anos, a incidência aumentou 30 vezes, com 
ampliação da expansão geográfica para novos países e, na presente 
década, para pequenas cidades e áreas rurais. 
 No Brasil, a transmissão vem ocorrendo de forma continuada 
desde 1986, intercalando-se com a ocorrência de epidemias, 
geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas 
anteriormente indenes ou alteração do sorotipo predominante. O maior 
surto no Brasil ocorreu em 2013, com aproximadamente 2 milhões de 
casos notificados. Atualmente, circulam no país os quatro sorotipos da 
doença. 
 Aedes aegypti 
 É um mosquito com hábitos oportunistas, doméstico, que 
vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais 
frequentados por pessoas, como estabelecimentos comerciais, 
escolas ou igrejas, por exemplo, tem hábitos preferencialmente 
diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao 
amanhecer e ao entardecer. 
Aedes aegypti 
Possui coloração escura, 
com manchas brancas e é 
menor que um mosquito 
comum. Possui o hábito de 
picar durante o dia e se 
desenvolve, geralmente, em 
água parada limpa. Em cada 
ovoposição o mosquito 
deposita cerca de 100 ovos 
que em 15h adquirem 
resistência a dessecação. 
Ciclo de vida 
Sintomas 
• Dengue Clássica 
 * Febre alta 
 * Dor de cabeça 
 * Dor nas articulações e músculos 
 * Manchas avermelhadas na pele 
 
• Dengue Hemorrágica 
 * Febre alta 
 * Dor de cabeça e nos olhos 
 * Dor nas articulações e músculos 
 * Hemorragias (boca, nariz, fezes, urina, etc.) 
Transmissão 
 Apenas as fêmeas do mosquito realizam hematofagia, já 
que o sangue é necessário para a maturação dos ovos. Para 
que a transmissão da doença aconteça é necessário que o 
mosquito esteja infectado e infectivo. 
 O mosquito se torna infectado quando suga o sangue de 
alguém doente, nesse momento ele terá o vírus em seu trato 
intestinal, mas será infectivo apenas entre 10 e 12 dias, após 
as partículas do vírus se disseminarem pelo organismo do 
mosquito e invadirem suas glândulas salivares (Instituto 
Oswaldo Cruz). 
 
Tratamento 
 Baseia-se principalmente em hidratação adequada, 
levando em consideração o estadiamento da doença 
(Grupo A, B, C e D), segundo os sinais e sintomas 
apresentados pelo paciente, para decidir condutas, bem 
como o reconhecimento precoce dos sinais de alarme. É 
importante reconhecer precocemente os sinais de 
extravasamento plasmático para correção rápida com 
infusão de fluidos. Quanto ao tipo de unidade de saúde 
para o atendimento dos pacientes de dengue, deve-se 
levar em consideração o estadiamento da doença, 
seguindo as indicações a seguir: 
GRUPO A 
 São os pacientes com as seguintes características: 
• Caso suspeito de dengue (nos lactentes, alguma irritabilidade e 
choro persistente podem ser a expressão de sintomas como 
cefaleia e algias) com: 
prova do laço negativo e ausência de manifestações 
hemorrágicas espontâneas; 
ausência de sinais de alarme; 
sem comorbidades, grupo de risco ou condições clínicas 
especiais. 
 Estes pacientes devem ter acompanhamento ambulatorial. 
 
 
GRUPO B 
 São os pacientes com as seguintes características: 
• Caso suspeito de dengue com: 
 sangramento de pele espontâneo (petéquias) ou induzido (prova do 
laço +), 
 ausência de sinais de alarme, 
Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades: 
lactentes (menores de 2 anos), gestantes, adultos com idade acima de 
65 anos, com hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares 
graves, diabetes mellitus, DPOC, doenças hematológicas crônicas 
(principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, 
doença ácido péptica, hepatopatias e doenças autoimunes. 
Estes pacientes devem ter acompanhamento em unidade de saúde 
com leitos de observação. 
 
GRUPO C 
 São os pacientes que apresentam as seguintes características: 
 Caso suspeito de dengue com presença de algum sinal de alarme e 
manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes. 
 Estes pacientes devem ter acompanhamento em unidade hospitalar. 
 
 ATENÇÃO: Esses pacientes devem ser atendidos, inicialmente, em 
qualquer serviço de saúde independente de nível de complexidade, 
sendo obrigatória a hidratação venosa rápida, inclusive durante 
eventual transferência para uma unidade de referência.Se houver 
resposta inadequada após as três fases de expansão, deve-se 
conduzir como Grupo D. 
GRUPO D 
 São os pacientes que apresentam as seguintes características: 
• Caso suspeito de dengue com: 
 presença de sinais de choque, desconforto respiratório ou 
disfunção grave de órgãos. 
manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes. 
Estes pacientes devem ter acompanhamento preferencialmente 
em unidade com Terapia Intensiva. 
 
• ATENÇÃO: Deve-se manter avaliação clínica contínua de todos os 
pacientes hospitalizados, registrando sinais vitais, diurese, controle 
hídrico, assim como os SINAIS DE ALARME. Essa classificação 
determina as decisões clínicas, de laboratório, de hospitalização e 
terapêutica, pois o paciente pode, durante a evolução da doença, 
passar de um grupo a outro, em curto período de tempo. 
 
 Prevenção 
 A melhor forma de evitar a dengue é combater os 
focos em acúmulos de água, locais propícios para a 
criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é 
importante não deixar expostas recipientes que possam 
acumular água. 
Dicas para combater o mosquito e 
os focos de larvas 
 
Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas

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