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Estuda as substâncias que interagem com sistemas vivos por meio de processos químicos, ligando-se a moléculas reguladoras e ativando ou inibindo processos corporais normais. • Efeitos terapêuticos • Efeitos colaterais Toxicologia Estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações de substâncias químicas com o organismo. Droga É toda substância química, exceto alimento, capaz de produzir efeito farmacológico, provocando alterações somáticas e funcionais benéficas ou maléficas quando introduzida no organismo, quando produz efeitos benéficos ao organismo é denominada medicamento e quando produz efeitos maléficos é denominada tóxico ou veneno. Remédio Tudo aquilo que sirva para combater a dor e doenças, mas os leigos usam este termo como sinônimo de medicamento e especialidade farmacêutica. Fármaco É toda substância de estrutura química bem definida utilizada para modificar ou explorar sistemas fisiológico ou estados patológicos, para o benefício do organismo receptor Medicamento Toda forma farmacêutica contendo substância ou associação de substâncias, de ação farmacológica benéfica, quando utilizada de acordo com as suas indicações e propriedades. Formulação do medicamento (ex: comprimido) Princípio ativo ou fármaco • Diluente: dextrose, celulose ou lactose • Ligante: gelatina, amido, alginato de sódio • Lubrificante: óleo vegetal, glicol de polietileno • Agente molhante: detergente • Desintegrante: amido, ácido algínico • Corante e adoçante Forma farmacêutica Estado final de apresentação após submissão dos componentes da fórmula às operações farmacêuticas necessárias, a fim de facilitar administração e obter maior efeito terapêutico. Fase farmacêutica Estuda a liberação do fármaco a partir do produto farmacêutico Tipos de medicamentos Líquidos → soluções, emulsões, xaropes, elixires e loções. Sólidos → em pó ou em formatos, obtidos ou não, por compressão – comprimido, drágea, pílula, cápsula e supositório. Pastosos → normalmente de uso tópico – geleias, cremes, pomadas, entre outros. Gasosos → recipientes cilíndricos especiais: em geral são administrados por inalação. Conceitos básicos Alopatia: tratamento médico, caracterizado pela prescrição de remédios, capaz de provocar no organismo o efeito contrário ao causado pela doença que se deseja combater. Homeopatia: sistema de tratamento de doença por meio de agentes que se supõe terem a propriedade de produzir sintomas semelhantes a essas doenças, e que se aplicam em doses infinitamente pequenas. Placebo: significa “Eu vou agradar". É uma substância ou preparação inativa que é utilizada em pacientes que sentem necessidade psicológica em ingerir drogas ou fármacos. Ação dos medicamentos Local – pele, mucosa, contrastes radiológicos, TGI Sistêmica – absorção – sg – local de ação – comprimido, injeção, etc. Anestésicos locais Anestésicos locais (AL) são amplamente utilizados como agentes para a anestesia e a analgesia durante o transoperatório e o pós-operatório. • AL- Bases fracas • Atravessam a bainha nervosa e membrana axônica – forma não ionizada • Em pH ácido - ionizada • Abscesso – redução do efeito do AL Definição Droga que pode bloquear de forma reversível a transmissão do estímulo nervoso no local onde for aplicado, sem ocasionar alterações no nível de consciência. Promove a insensibilidade de uma determinada região do corpo. Os anestésicos locais podem inibir a condução nervosa não apenas no tecido nervoso periférico, mas também no sistema nervoso central (SNC) e em outros tecidos excitáveis, como os músculos cardíaco, esquelético e liso. Tipos • Injetáveis • Sprays • Cremes • Géis Agente anestésico • Os ésteres foram os primeiros anestésicos locais a serem sintetizados, tendo como precursor a cocaína. • Além da cocaína, fazem parte desse grupo a procaína, a cloroprocaína, a tetracaína e a benzocaína. • A benzocaína é o único atualmente empregado em odontologia, apenas como anestésico de superfície em mucosas, na forma de pomadas ou géis. • As amidas surgiram a partir de 1948, com a síntese da lidocaína. A menor capacidade de produzir reações alérgicas foi determinante para o sucesso desse grupo de anestésicos. Além da lidocaína, fazem parte do grupo: mepivacaína, prilocaína, articaína, bupivacaína, ropivacaína e etidocaína. Vasoconstritor Substâncias químicas associadas aos sais anestésicos que têm como função a absorção lenta deste sal, redução da sua toxicidade, aumento no tempo de duração da anestesia e aumento da eficácia do bloqueio anestésico. Os tipos de vasoconstritores mais utilizados são a adrenalina/ epinefrina, a noradrenalina/noraepinefrina, a fenilefrina e o octapressin/felipressina Lidocaína A lidocaína é considerada o anestésico padrão em Odontologia, com o qual todos os outros anestésicos são comparados. Inicia sua ação por volta de 2 a 3 minutos e tem eficácia em uma concentração de 2%. Mepivacaína Consegue ter um tempo maior de anestesia do que os outros anestésicos sem o uso do vasoconstritor. Apresenta potência e toxicidade duas vezes maior que a lidocaína, tendo o seu início da ação por volta de 1 1⁄2 a 2 minutos. A dose máxima é de 6,6 mg/kg, não devendo ultrapassar 400mg ou 11 tubetes anestésicos. Bupivacaína Apresenta potência quatro vezes maior que a lidocaína e uma cardiotoxicidade quatro vezes maior (0,5%). Inicia sua ação por volta de 6 a 10 minutos. Apresenta uma dose máxima recomendada de 1,3mg/kg, não devendo ultrapassar 90mg ou 10 tubetes. O tempo de duração a anestesia mandibular pode persistir de 5 a 9 horas. Articaína Nome comercial Steptocaine 4% com 1:100.000 de epinefrina. Sua dose máxima recomendada é de 6,6mg/kg, não ultrapassando 500mg ou 6 tubetes. • Rápido início de ação, entre 1-2 min. • Potência 1,5 vezes maior do que a da lidocaína • Meia vida curta 4h permitindo seu uso em técnica infiltrativa, mesmo na mandíbula, dispensando assim o uso de técnicas anestésicas de bloqueio. • Condições ideais de ser o anestésico de escolha para uso rotineiro em adultos, idosos e pacientes portadores de disfunção hepática O grau de toxicidade de um anestésico vai depender do tipo de droga utilizada e do estado de saúde do paciente. Em cardiopatas, consideram-se 54ìg de adrenalina como dose limite por sessão (3 a 6 tubetes com concentrações respectivas de 1:100.000 e 1:200.000). Dosagem máxima Cálculo para dosagem *A injeção de uma solução anestésica local seja feita somente após a aspiração negativa e de forma lenta, na razão de 1 mL/ min, ou seja, para cada tubete anestésico (1,8 mL) o tempo de administração deve ser de ~ 90 s. Uso em gestantes Aspectos a serem observados: Técnica anestésica, quantidade da droga administrada, ausência/presença de vasoconstritor e os efeitos citotóxicos. Pode afetar o feto de duas maneiras: • Diretamente: quando ocorrem altas concentrações na circulação fetal • Indiretamente: alterando o tônus muscular uterino ou deprimindo os sistemas cardiovascular e respiratório da mãe. A lidocaína é o anestésico mais apropriado para as gestantes. Quanto ao uso dos vasoconstrictores em gestantes, quando os benefícios superarem os riscos, os mesmos devem ser utilizados. Reações adversas contra indicações Os anestésicos locais podem desencadear reações alérgicas tipos I (hipersensibilidade imediata) e IV (dermatite de contato). Os do tipo éster causam reações do tipo IV, enquanto os do tipo amida podem causar ambos os tipos de hipersensibilidade. As contraindicações no uso de vasoconstritores são para pacientes com problemas cardíacos, hipertensões, arritmias e acidentes vasculares cerebrais(em alguns casos apenas em condições recentes) Anestésicos tópicos Especialidades farmacêuticas Classificação estrutural Os anestésicos locais possuem em sua maioria um grupo aromático (lipossolúvel, hidrofóbico) associado a um grupo amina (polar, hidrofílico). Esses dois grupos são ligados por uma cadeia intermediária que determina a classificação do anestésico local como amida ou éster. Aminas e ésteres A ligação molecular que existe nos anestésicos locais do tipo éster é mais fácil de ser quebrada que a ligação molecular do grupo amida, por isso os ésteres são mais instáveis em solução e não podem ser armazenados por tanto tempo quanto as amidas. As amidas são termoestáveis e podem sofrer o processo de autoclave, os ésteres não. Estereoisomeria Compostos com a mesma fórmula molecular e estrutural, que apresentam diferente arranjo espacial em torno de um átomo em particular, o centro quiral. Ocorre no caso da prilocaína e bupivacaína, que possuem dois estereoisômeros conhecidos como a forma R (+) ou dextrorrotatória e a S (-) ou levorrotatória. A combinação de quantidades iguais da forma R (+) e S (-) de uma droga determina a mistura racêmica. Misturas com diferentes concentrações de bupivacaína R (+) e S (-) são associadas a diferentes potências e efeitos colaterais. pKa Todos os anestésicos locais são bases fracas, assim eles podem se apresentar de duas formas: não ionizada (B) ou ionizada (BH+). O pKa de uma base fraca define o pH no qual as duas formas coexistem em equilíbrio. Determina a quantidade de droga existente na forma ionizada em um determinado pH. No pH fisiológico (7,4) todos os anestésicos locais apresentam sua forma ionizada em maior proporção, visto que o pKa de todos os AL é maior que 7,4. A droga deve atravessar a membrana lipídica da célula para no meio intracelular atuar nos canais de sódio. A porção não-ionizada atravessa a membrana mais facilmente que a ionizada. Assim, a droga com maior fração não-ionizada em pH fisiológico alcança seu sítio efetor de forma mais rápida. Uso clínico dos anestésicos locais Preparações São preparados como um sal de hidrocloreto para permitir que sejam dissolvidos em água, resultando em uma solução ácida. SNC • Inicialmente estimulação do SNC • Inquietação • Desorientação • Tremores • Convulsões • Depressão generalizada • Insuficiência respiratória Sistema cardiovascular • Depressão do miocárdio • BAV • Vasodilatação • Hipotensão grave Farmacocinética Caminho que o medicamento segue no organismo de seres vivos como humanos. O que o corpo faz com o fármaco: • Absorção • Distribuição • Metabolismo • Excreção Destinos dos fármacos Absorção • Absorção sistêmica depende do fluxo sanguíneo • Fármacos lipofílicos são mais absorvidos • A maioria passa por transporte passivo - De maior concentração para menor concentração - Mais absorvidos no intestino devido a vilosidades Interferentes Glicoproteína G - Bombeia fármacos para fora da célula (atrapalha na absorção) Ionização Fármaco ácido + estômago: não ioniza Fármaco básico + estômago: ioniza Fármaco ácido + intestino: ioniza Fármaco básico + intestino: não ioniza Caráter diferentes: ioniza (fármaco se torna mais hidrofílico assim absorvendo menos) Iguais: não ioniza Ex: ácido + ácido não ioniza Forma barreiras no estomago que diminui a superfície de contato com o fármaco tendo dificuldade para ser absorvido Distribuição • Passagem do fármaco aos tecidos • A distribuição é maior em órgãos ricos em vasos sanguíneos Ex: Fígado e baço Barreira hematoencefálica • É espessa e por isso o fármaco tem dificuldade em penetrar essa barreira • Fármaco deve ser bastante lipofílico Proteínas plasmáticas • Principal é a albumina • O fármaco pode-se ligar as proteínas plasmáticas e se tornar uma molécula muito grande assim não conseguindo passar pela membrana plasmática e não ir aos tecidos Volume de distribuição (VD) VD = Dose/concentração (sangue/plasma) Quanto maior o volume de distribuição haverá mais fármacos nos tecidos e vice- versa Tempo de meia vida (T 1/2) • Tempo gasto para que um fármaco se reduza á metade • Quando o VD está alto aumenta o tempo de meia vida pois está no tecido fazendo com que demore mais tempo para sair Metabolismo Biodisponibilidade Fração do fármaco administrado que alcança a circulação sistêmica. Biotransformação Classicamente para inativar o fármaco (lipofílico em polar hidrofílico) facilitando a excreção Fase 1 Lipofílico em polar - CYP450 - Redução, oxidação e hidrólise Fase 2 Fármacos que possuem OH, NH2 ou COOH podem ir direto para fase 2 Quando a fase 1 não é o suficiente - Reações de conjugação - Glicunoridação é a mais importante (ácido glicurônico) Cinética de primeira ordem (linear) Usado pela maioria dor fármacos Velocidade de biotransformação é diretamente proporcional á concentração do fármaco livre Cinética de segunda ordem (não linear) Para doses muito grandes Ex: AAS Enzimas ficam saturadas - Velocidade de biotransformação é constante As amidas e os ésteres são metabolizados de formas diferentes. Ésteres *Exceto cocaína* • Metabolização Plasmática – hidrólise • PABA- potencial alergênico • Meia curta vida Amidas • Metabolização hepática (citocromo P450) • Meia vida mais prolongada Clearence (CL) ou depuração Quantidade de fármaco depurada do organismo por unidade de tempo Filtração glomerular - pH e lipossolubilidade não influenciam a passagem - Passagem do fármaco livre Secreção tubular - O que não foi filtrado anteriormente - Baixa especificidade - Pode ocorrer competição por transportadores Reabsorção tubular distal - Reabsorção passiva de fármaco não ionizado, lipossolúvel - pH da urina pode evitar reabsorção Ex: fenobarbital (ácido fraco) + bicarbonato = Alcaliniza a urina = ioniza Excreção Retirar todo o fármaco do organismo ou reabsorver Farmacodinâmica Ação dos medicamentos e substâncias químicas no organismo. O que o fármaco faz com o corpo •Local de ação •Mecanismo de ação •Efeitos Receptores Inativo: R Ativo: R* Agonista Ativam o receptor (R*) Total: resposta biológica máxima Parcial: não produz uma resposta biológica máxima Inverso: inativa os receptores (R) Antagonista Não deixam com que agonistas se liguem aos receptores Competitivos: • Se ligam de forma reversível • Inibição pode ser superada Irreversível: • Liga-se fortemente ao receptor • Inibição não pode ser superada Alostéricos • Se liga em local diferente do local de ligação do antagonista Receptores • Canais iônicos dependentes de ligantes • Acoplados a proteína G • Ligados as enzimas • Intracelulares Canais iônicos • Regulam os poros que fluem os íons (aumentam o fluxo de sódio) • Dependente de ligantes • Dura milissegundos Acoplados a proteína G • Podem agir em efetores • Ação duradoura de vários segundos até minutos Efetores: - Produz segundo mensageiro AMPc - Gera segundo mensageiro IP3 e DAG Enzimas • Aumentam a atividade enzimática • Pode causar autofosforalização • Dura de minuto à horas Ex: Insulina principalmente Intracelulares • Ligante precisa difundir-se para dentro da célula • Deve ser suficientemente lipossolúvel • Tempo de ativação de resposta: horas ou dias Ex: hormônios esteroidais Potência e eficácia Quanto menos fármaco for necessário para produzir efeito, mais potente ele é Ex: Candesartana (4 – 32mg) Ibersatana (72 – 300mg) Eficácia - Tamanho da resposta quando interage com receptor - Mais útil que a potencia - O tamanho da respostaé proporcional á quantidade de receptores ligados ou ocupados Emáx: eficácia máxima - Quando todos os receptores estão ocupados Índice terapêutico baixo Fácil toxicidade Tem que ter uma concentração especifica Ex: Varfarina Índice terapêutico alto Seguro em doses elevadas - Biodisponibilidade não altera criticamente o efeito terapêutico UPregulation - Exposição repetida à antagonista - Gera sensibilização, aumentando número de receptores - Torna-se sensível à agonistas e mais resistentes à antagonistas DOWNregulation - Receptores desestabilizados (internalizados) - Uso de agonista - Diminui efeito - Durante a recuperação são chamados de "refratários" Receptores de reserva Em alguns tecidos, agonistas podem produzir efeito máximo mesmo que apenas fração dos receptores seja ocupada Inflamação Resposta do sistema imunológico • Calor • Rubor • Inchaço (edema) • Dor *Algumas vezes pode resultar em perda da função* Perda da função: quando perde habilidade do local em qual sofreu a inflamação Anti-Inflamatórios Não-Esteroidais – AINEs • Inibição periférica e central da atividade da enzima ciclo-oxigenase (COX) • Enzima que catalisa a formação de prostaglandinas e tromboxanos do precursor (ácido araquidônico) • Diminuição da biossíntese e liberação dos mediadores da dor, inflamação e febre • Existem mais de 50 AINEs no mercado COX 1 Descrita como "enzima arrumadeira", regulando os processos celulares normais, como a citoproteção gástrica e a homeostase vascular, a agregação plaquetária e função renal - Fisiológica ou constitutiva - Mucosa duodenal - Plaquetas COX 2 Induzida pelo processo inflamatório e está relacionada com a produção de mediadores inflamatórios. Provoca a produção elevada de prostanóide que ocorre em locais de doença e inflamação - Inflamatória fisiológica: • Rins • SNC • Endotélio AINEs seletivos ou coxibes Bloquear apenas o cox-2 Efeitos colaterais mais altos: Indução coagulação, efeitos trombolíticos, infarto agudo do miocárdio e AVC • Celebra • Arcoxia Classificação dos Anti-Inflamatórios Não Esteroidais - AINES Fármacos atípicos Não tem ação anti-inflamatória apenas analgésica e antipirética • AAS • Aspirina • Melhoral • Parecetamol/Tylenol • Dipirona/Novalgina Fármacos típicos • Diclofenaco/cataflam/voltaren • Ibuprofeno/advil/alivium • Cetoprofeno • Flanax • Piroxicam • Movatec • Nimesulida Efeitos colaterais Devido a inibição não seletiva da COX - Náuseas e vômito - Diarréia ou constipação -Úlcera péptica - Insuficiência renal - Problemas na coagulação - Hepatite medicamentosa Usos terapêuticos Todos são antipiréticos, analgésicos e anti-inflamatórios, mas com graus diferentes sobre essas atividades Analgésicos • Dor leve a moderada • Não produz efeitos indesejáveis dos opióides no SNC • Aliviam a dor relacionada à inflamação • PG: sensibilizante das terminações nervosas às ações da bradicinina, histamina, outros mediadores químicos Efeitos Inibição da ação sensibilizante das PG Antipiréticos • Febre: ocorre quando o ponto de ajuste do centro termorregulador está alterado • Causa: aumento de prostaglandinas • Antipiréticos: normalizam a temperatura corpórea apenas nos estados febris • Alguns são contra-indicados para uso prolongado pelos efeitos tóxicos (p.ex.: fenilbutazona) Efeitos • Normaliza (reduz) a temperatura corporal elevada • Bloqueia a produção de prostaglandinas induzida pelos pirogênios • Bloqueia a resposta no SNC à interleucina-1 Anti-inflamatórios • distúrbios músculo-esqueléticos inflamatórios (artrite-reumatóide, osteoartrite, etc) Efeitos - Reduz a síntese dos mediadores da inflamação - Inibe a aderência dos granulócitos - Estabiliza lisossomas - Inibe a migração de leucócitos polimorfonucleares e macrófagos para os sítios onde há inflamação. Dismenorréia primária • A liberação de PG pelo endométrio durante a menstruação pode causar cólicas fortes Efeitos colaterais Ulceração e intolerância gastrointestinais - Sangramento e anemia Bloqueio da agregação plaquetária - Pela inibição da síntese de Tx Inibição da motilidade uterina - Pela inibição da síntese de PG - Prolongamento da gestação Reações de Hipersensibilidade Ácidos carboxílicos Salicilatos • São substâncias derivadas do ácido salicílico pela substituição de diversos grupos. • Farmacocinética • Ácidos fracos • A aspirina é hidrolisada por esterases no plasma e nos tecidos, produzindo salicilato. • Nomes comerciais: AAS, Aspirina, Melhoral, Buferin e associações. Ácido propiônico Ibuprofeno Farmacocinética • É rapidamente absorvido após administração oral Indicações clínicas Antipirético e anti-inflamatório. • Dismenorreia, dor pós-operatória moderada, cefaleia. Mais eficaz nas dores agudas. Nomes comerciais: Danilon, Advil, Ibuprofeno. Naproxeno • Mais potente do grupo (10 a 20X mais potente que o AAS) • Mais eficaz que os demais representantes do grupo no tratamento de artrite reumatóide • Nomes comerciais: Naprosyn, Flanax. Ácido Mefenâmico Farmacocinética • Sofre rápida absorção intestinal alcançando o pico máximo em 2 a 4 horas. • É metabolizado no fígado e sofre eliminação conjugado pelos rins (80%) e sem conjugação pelas fezes (20%). • Nome comercial: Ponstan Floctafenina Nome comercial: Idarac OXICAMS (Carboxiamidas heterocíclicas) Piroxicam • Rapidamente absorvido após adm. oral ou retal • T1/2 vida prolongado, permitindo uma dose diária Piroxicam e Tenoxicam Pirazolona Fármacos de ação analgésica e antipirética (“Falso AINE”): Antipirina, Aminopirina e Dipirona. Nomes comerciais: Metamizol – Dipirona, novalgina Fenilbutazona – Butazolidina e Butazonil Ácido acético Diclofenaco • 20 a 30X mais potente que o AAS Farmacocinética • Sofre rápida absorção por administração parenteral e oral, com um pico de concentração plasmática de 2 a 3 horas. Nomes comerciais: Cataflam, Voltarem e Biofenac Cetoprofeno Nome comercial: Profenid Glicocorticóides São substâncias com estrutura básica esteróide, sintetizadas a partir do colesterol pelo córtex adrenal (supra- renal). Podem ser divididos em 3 classes, de acordo com a zona ou camada em que foi produzido. Usados na clínica Ação Curta (8-12 horas) Antiinflam. Potência • Hidrocortisona → 1 Cortizol; Flebocortide Ação Intermediária (12-36 horas) Antiinflam. Potência • Metilprednisolona → 5 Depo-medrol; Solu-medrol • Prednisolona → 4 Pred-fort • Triancinolona → 5 Triancil Ação Longa (36-72horas) Antiinflam. Potência • Betametasona → 25-30 Celestone • Dexametasona → 25-30 Decadronal; Decadron Antibióticos Substâncias químicas específicas, obtidas de microrganismos vivos ou de processos semissintéticos, que têm a propriedade de inibir, em concentrações baixas, o crescimento de microrganismos patogênicos ou destruí-los, por alteração em processos vitais. • Sintobióticos: antibióticos produzidos por via sintética (parcial ou total) – não usual; • Bacteriocininas: substâncias produzidas por bactérias que inibem o crescimento de outras raças da mesma espécie ou de semelhantes – ainda sem emprego terapêutico • Quimioterápicos: substâncias capazes de atuar sobre MOs patogênicos e neoplasias, obtidas em laboratório por síntese, de estrutura química definida e essencialmente empregadas via sistêmica. Quimioterápico ≠ Antibiótico (quanto a origem) Anti-infecciosos inespecíficos (uso exclusivamente tópico) • Antissépticos: destruir Mos ou inibir sua reprodução ou metabolismo, de uso tópicoem superfícies cutâneas ou mucosas e em feridas infectadas para esterilizá-las. • Desinfetantes: anti-sépticos aplicadas a objetos inanimados e ambientes, além de seu uso como preservativos de preparações. • Sanitizantes: tipo particular de desinfetante capaz de reduzir o número de contaminantes bacterianos a níveis seguros. • Germicidas: qualquer agente, físico ou químico, que destrua Mos; sendo classificados de acordo com seu uso como bactericidas, fungicidas, viricidas, amebicidas, esporicidas (alguns), etc. • Biocidas: são os conservantes que impedem o ataque de fungos e bactérias a todo tipo de material orgânico como papel, madeira, tecidos. • Esterilizantes: substâncias que destroem todas as formas de vida. Classificação Biossíntese 1- Derivados de Aminoácidos: bacitracina, penicilina 2- Derivados de Carboidratos: estreptomicina, gentamicina 3- Derivados de acetato e proprianato: macrolíticos, tetraciclina 4- Derivados diversos: rifamicina, vancomicina Espectro de atividade 1- Amplo espectro: ampicilina, amoxicilina, cefalosporinas, tetraciclinas. 2- Gram-positivo: penicilinas G, penicilina V, eritromicina, clari- tromicina, azitromicina, clindamicina, vancomicina. 3- Gram-negativo: guinolonas (ciprofloxacina, levofoxacina) e aminoglicosídeos (gentamicina). 4- Ação contra bactérias anaeróbias: penicilinas, clindamicina, tetraciclinas, metronidazol (especialmente contra bacilos gram-negativos). 5- Contra fungos: griseofulvina, nistatina, anfotericina B, cetoconazol, itraconazol e outros derivados triazólicos. 6- Ação contra espiroquetas: penicilinas, cefalosporinas, tetraciclinas. 7- Ação sobre outros microrganismos (riquétsias, micoplasmas, micobactérias e clamídias): tetraciclinas e cloranfenicol. Ação biológica Bactericidas: quando capazes de, nas concentrações habitualmente atingidas no sangue, determinar a morte dos microrganismos sensíveis. Bacteriostáticos: quando inibem o crescimento e a multiplicação dos microrganismos sensíveis, sem, todavia, destruí-los. Base molecular da quimioterapia 1- Toxicidade seletiva: Se deve obter una atividade máxima sobre o MO, sem afetar o hospedeiro. Este é indispensável para a utilização na clínica 2- Especificidade: Se refere ao espectro de atividade antimicrobiana, definida por sua capacidade de união a um sitio específico da bactéria. 3- Potencia biológica: Estabelece a [antimicrobiano] capaz de exercer a ação específica (Se refere a < [ ] capaz de obter a ação requerida). Grupos de antibióticos 1– Inibidores da síntese de parede celular 2– Antimetabolitos inibidores de cofatores essenciais para a síntese do DNA, RNA e proteínas 3– Inibidores da síntese proteica 4– Drogas que atuam em membranas celulares 5– Drogas que atuam na replicação do DNA bacteriano Tratamento e Profilaxia • As infecções bacterianas bucais agudas têm evolução muito rápida e duração relativamente curta (2-7 dias) • infecções bacterianas bucais crônicas: doenças periodontais ou infecções de origem endodôntica. • prescritos pelo período de 5-10 dias, minimizando alterar a microbiota/resistência • Associações são úteis para tratar Aggregatibacter actinomycetemcomitans (Aa), a principal espécie associada às periodontites agressivas. As penicilinas são primeira escolha para o tratamento das infecções bucais bacterianas. Infecções de origem endodôntica ou periodontal Em relação à farmacocinética, as penicilinas apresentam várias diferenças, as quais definem seu uso clínico: Benzilpenicilinas ou penicilinas naturais Entre as Benzilpenicilinas, a associação da penicilina com determinadas substâncias determina sua farmacocinética e farmacodinâmica. Penicilina cristalina ou aquosa: restrita ao uso endovenoso e hospitalar. Apresenta meia-vida curta (20 a 30 minutos), é eliminada do organismo rapidamente (cerca de 4 horas). Distribui-se amplamente pelo organismo, alcançando concentrações terapêuticas em praticamente todos os tecidos. É a única benzilpenicilina que ultrapassa a barreira hemato-encefálica em concentrações terapêuticas, e mesmo assim, somente quando há inflamação. • Penicilina G procaína: apenas IM. A associação com procaína retarda o pico máximo e aumenta os níveis séricos e teciduais por um período de 12 a 24 horas. • Penicilina G benzatina: é uma penicilina de depósito, pouco hidrossolúvel, e seu uso é exclusivamente intramuscular. Os níveis séricos permanecem por 15 a 30 dias, dependentes da dose utilizada. • Penicilina V: apenas para uso oral e de espectro reduzido. 4x/dia Aminopenicilinas Boa absorção oral/parenteral De espectro de ação mais amplo, em relação às benzilpenicilinas, mas menos ativas em cocos +. Ampicilina: apresenta meia-vida de 1-2 horas, não devendo ser utilizada com intervalos maiores que 6 horas. Amoxicilina: mais prescritas, mas perde em segurança e especificidade de espectro para com a penicilina V Penicilinas resistentes às penicilinases Resistência = produção de ß-lactamases, pelos estafilococos Penicilinas de amplo espectro Obtidas por associação com inibidores de ß-lactamase. Amoxicilina - ácido clavulânico: tanto a Amoxicilina quanto o ácido clavulânico são absorvidos rapidamente pelo trato digestivo. Tem meia-vida de aproximadamente uma hora. Apresenta excelente atividade contra S. aureus e anaeróbios produtores da ß-lactamases. Ativo contra H. influenzae e Moraxella catarrhalis produtoras de ß-lactamases. Penicilina V (fenoximetilpenicilina) • Amoxicilina e ampicilina (cocos aeróbios gram-positivos e bacilos anaeróbios gram- negativos) • Amoxicilina + clavulanato • Amoxicilina + metronidazol (contra os bacilos anaeróbios gram-negativos, sendo de muita utilidade no tratamento de infecções bacterianas agudas como as pericoronarites, os abscessos periapicais e a gengivite ulcerativa necrosante, como complemento da raspagem e alisamento radicular • pacientes portadores de abscessos dentoalveolares agudos • terapia antibiótica com penicilina V 250 mg, a cada 6 h, por 5 dias, surte o mesmo efeito se comparada ao regime composto por apenas duas doses de 3 g de amoxicilina, administradas com intervalo de 8h. • doses maciças por tempo restrito Indicações clínicas das penicilinas Infecções cutâneas • Estreptococo: a maioria destas infecções é causada por estreptococos, em particular as infecções superficiais. • Estafilococo: algumas infecções cutâneas, as mais profundas, que surgem em pacientes diabéticos e as da região da face pós-trauma, são devidas ao estafilococo. Neste caso, deve-se utilizar penicilinas resistentes às penicilinases: oxacilina é a terapêutica mais recomendada. Endocardites bacterianas • Agentes: Os agentes mais envolvidos nas endocardites subagudas com lesão valvar prévia são Streptococcos viridans e Enterococcos spp., que são sensíveis à penicilina cristalina (enterococos necessitam da associação de um aminoglicosídeo* para sua erradicação). Em relação às endocardites agudas, adquiridas na comunidade, o agente mais frequente é o S. aureus e devem ser tratadas com oxacilina. *gentamicina,amicacina,estreptomicina Profilaxia São poucas as situações clínicas em que o uso profilático de antimicrobiano é recomendado. • Febre reumática: profilaxia da febre reumática já está consagrada com o uso de penicilina benzatina mensalmente, embora possa ser utilizada a penicilina V. • Endocardite: a prevenção de endocardite em pacientes portadores de próteses cardíacas, ortopédicas ou neurológicas, quando submetidos a procedimentos que ocasionam bacteremia (tratamento odontológico, endoscopias, etc.) pode ser feita com amoxicilina via oral. • H. influenzae e S. pneumoniae:O uso profilático de ampicilina ou amoxicilina em pacientes esplenectomizados ou crianças com a gamaglobulinemia parece prevenir infecções. Principais efeitos colaterais relacionados as penicilinas: • Reações de hipersensibilidade Toxicidade: Geralmente as penicilinas apresentam pouca toxicidade, mas suas reações de hipersensibilidade são frequentes, ocorrendo em até 8% dos pacientes. Variações: podem variar desde uma simples reação urticariforme até choque anafilático. Agentes: É mais comum com as benzilpenicilinas, entretanto, pode ocorrer com qualquer penicilina. O teste cutâneo não impede a ocorrência do choque anafilático, uma vez que este não é dose dependente. A penicilina deve ser administrada em instituições de saúde pela possibilidade de reação grave. Não deve ser administrada em farmácia. • Manifestações cutâneas As aminopenicilinas são as mais associadas com estas reações dermatológicas. • Toxicidade renal A nefrite intersticial alérgica pode ocorrer, sendo mais frequente com a oxacilina. A reversão do quadro renal ocorre com a rápida suspensão do medicamento, mas o seu uso mantido pode levar a insuficiência renal irreversível. • Toxicidade hematológica Desordens hemorrágicas podem surgir por efeito similar às aspirinas, por alteração da agregação plaquetária. • Neurotoxidade. Convulsões e abalos musculares podem ocorrer com altas doses de penicilinas quando na presença de insuficiência renal. Cefalosporinas São reservadas para a profilaxia cirúrgica em cirurgias ortognáticas ou para o tratamento de infecções graves na região da cabeça e pescoço (em ambiente hospitalar). • Efeitos colaterais - Tromboflebite; - Diarreia; - Destruição da flora intestinal • Tratamento - Repositor de flora Inibição proteica bacteriana Essa ação pode se dar de duas formas: • pela interferência na tradução da informação genética (alteração da síntese proteica) Tetraciclinas, as lincosaminas, os macrolídeos e os azalídeos • pela formação de proteínas defeituosas Aminoglicosídeos, pertencentes ao segundo grupo (gentamicina, neomicina, kanamicina, amicacina, etc.), praticamente não são empregados na clínica odontológica Subunidade Ribosomal 30S • Tetraciclinas • Aminoglicosídeos Subunidade Ribosomal 50S • Cloranfenicol • Macrolídeos • Clindamicina Duração • Ação curta: 8 a 9 horas Oxitetraciclina e tetraciclina • Ação intermediária: 12 a 14 horas Demeclociclina e metaciclina • Ação longa: 16 a 18 horas Doxiciclina e minociclina • Indicação – gengivostomatite ulcerativa Necrosante; • septicemia bacteriana; • algumas pneumonias; • Infecções em queimados, TGUrinário Conclusões: • Interesse para a clínica odontológica, apenas a doxiciclina e a minociclina, que possuem ótima absorção por via oral. • Seu espectro de ação é mais amplo do que o das penicilinas e o dos macrolídeos. • As tetraciclinas se depositam sob a forma de um ortofosfato complexo nos ossos e dentes, durante o desenvolvimento, provocando como resultado manchas marrons e hipoplasia de esmalte dental. Em vista disso, as tetraciclinas não podem ser administradas durante a gravidez e devem ser evitadas em crianças no estágio de desenvolvimento ósseo e dental. • Os antiácidos à base de alumínio, cálcio ou magnésio, preparações contendo ferro ou sais de bismuto, além do leite e seus derivados, podem prejudicar ou até mesmo inibir a absorção das tetraciclinas. Macroldeidos Azitromicina • concentrações elevadas de azitromicina no interior dos neutrófilos, que resultam em concentrações elevadas nos tecidos infectados • nenhuma interação de significância clinica parece ocorrer Eritromicina e claritromicina • são potentes inibidores irreversíveis de algumas enzimas do sistema microssomal hepático. Claritromicina e a azitromicina • antibióticos de escolha no tratamento dos abscessos periapicais agudos, em pacientes com história de alergia às penicilinas, por atingirem concentrações teciduais elevadas e duradouras. Prescrição de antibióticos • Medicação pré-operatória: uso da amoxicilina, o tratamento com dose de ataque de 1 g, administrada 30-45 min antes da anestesia e do início dos procedimentos de drenagem. • Para os alérgicos às penicilinas, prescrever claritromicina 500 mg ou clindamicina 600 mg. • Medicação pós-operatória: amoxicilina 500 mg a cada 8 h. 3 a 5 dias • Para os alérgicos às penicilinas, claritromicina 250 ou 500 mg, a cada 24 h, ou ainda clindamicina 300 mg, a cada 8 h. Sedação mínima Fatores que geram ansiedade na clínica odontológica: • Experiências negativas do próprio paciente em consultas anteriores. • Intercorrências negativas relatadas por parentes ou amigos. • Visão do operador paramentado (gorro, máscara, luvas, óculos de proteção). • Visão do instrumental (seringa tipo “carpule”, agulha, fórceps, cureta, etc.). • O ato da anestesia local. • Visão de sangue, que pode levar ao desmaio. • Vibrações e sons provocados pelos motores/turbinas de baixa ou alta rotação. • Comportamentos ríspidos ou movimentos bruscos por parte do profissional. • Sensação inesperada de dor - *talvez o mais importante dos fatores estressores. Indicações para a sedação farmacológica em odontologia • Quando o quadro de ansiedade aguda não for controlável apenas por meio de métodos não farmacológicos. • Nas intervenções mais invasivas (drenagem de abscessos, exodontia de inclusos, cirurgias periodontais, perirradiculares ou implantodônticas, etc.), mesmo em pacientes normalmente cooperativos ou que aparentarem estar calmos e tranquilos. • Portadores de doença cardiovascular, asma brônquica ou com história de episódios convulsivos, com a doença controlada, com o objetivo de minimizar as respostas ao estresse cirúrgico. *Se possível contatar ao médico responsável para troca de informações e avaliação dos riscos* • Logo após traumatismos dentários acidentais, situações que requerem pronto atendimento, muitas vezes em ambiente ambulatorial. Como controlar a ansiedade do paciente Os benzodiazepínicos (BDZ) são os ansiolíticos mais empregados para se obter a sedação mínima por via oral, pela eficácia, boa margem de segurança clínica e facilidade posológica. Benzodiazepínicos São usados contra a ansiedade e indicadas também para o relaxamento muscular, insônia (hipnótico e sedativo), anticonvulsivantes - estados epilépticos (diazepam), epilepsia (clonazepam), anestesia pré-operatória e abstinência alcoólica. O alprazolam também é usado na síndrome do pânico (alprazolam) e na depressão. Além de controlar a ansiedade, tornando o paciente mais cooperativo ao tratamento dentário, os benzodiazepínicos apresentam outras vantagens, como: • redução do fluxo salivar e do reflexo do vômito • relaxamento da musculatura esquelética. • quando empregados como pré- medicação em pacientes hipertensos, ajudam a manter a pressão arterial em níveis seguros. • úteis para prevenir intercorrências em pacientes com história de asma brônquica ou distúrbios convulsivos. Prescrição As (em receita comum) devem vir acompanhadas da notificação de receita do tipo B (de cor azul). Sedação mínima com benzodiazepínicos A identificação de receptores específicos para os benzodiazepínicos nas estruturas do sistema nervoso central (SNC) ao se ligarem a esses receptores, os benzodiazepínicos facilitam a ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), o neurotransmissor inibitório primário do SNC. A ativação específica dos receptores GABAA induz à abertura dos canais de cloreto (Cl-) da membrana dos neurônios, amplificando o influxo deste ânion para dentro das células, o que resulta, em últimaanálise, na diminuição da excitabilidade e na propagação de impulsos excitatórios. GABA age como se fosse um “ansiolítico natural ou fisiológico”, controlando as reações somáticas e psíquicas aos estímulos geradores de ansiedade. Posologia O momento da tomada, irá variar em função do fármaco escolhido, antes do início do procedimento • Triazolam (via sublingual) – 20-30 min • Midazolam – 30 min • Alprazolam – 45-60 min • Diazepam – 60 min • Lorazepam – 2 h antes
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