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Dependência Química Equipe 3 Componenes: Ana Paula, Jessyca Thayane, Kathyllen Emanoella, Maria das Dores, Thamires Silva e Zilnara Maia Introdução O consumo de substâncias psicoativas é uma prática milenar, e sempre existiu desde as épocas mais antigas, em diferentes culturas e religiões com diversas finalidades, o homem desde a antiguidade sempre buscou meios de aumentar o seu prazer ou amenizar o seu sofrimento. Introdução Drogas psicoativas, são substâncias químicas que alteram o sistema nervoso central produzindo mudanças nas sensações, no grau de consciência e no estado emocional das pessoas, causando um desequilíbrio no metabolismo químico do organismo, levando o indivíduo à dependência. A dependência química é um transtorno mental caracterizado por um grupo de sinais e sintomas decorrentes do uso de drogas. Alguns desses sinais e sintomas são: compulsão pelo uso da droga; sintomas de abstinência; necessidade de doses cada vez maiores para atingir um mesmo efeito; descontrole quanto ao uso; abandono de atividades cotidianas; necessidade de manutenção do uso independentemente dos prejuízos. Introdução Introdução DROGAS PSICOATIVAS X DROGAS PSICOTRÓPICAS; Epidemiologia No Relatório Mundial sobre Drogas de 2018, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), destaca que cerca de 5,6% da população global entre 15 e 64 anos usaram drogas ao menos uma vez ano, no Brasil o índice de dependentes químicos diagnosticados é de aproximadamente seis milhões, o equivalente a 3% da população. Epidemiologia Outra preocupação alarmante é quanto ao uso não medicinal de medicamentos sob prescrição médica o que está se tornando uma enorme ameaça para a Saúde Pública sendo o responsável por 76% de mortes envolvendo distúrbios relacionados ao uso de drogas. Etiologia Meio Ambiente Substância Indivíduo DEPENDÊNCIA QUÍMICA Etiologia 1 - SUBSTÂNCIA OU DROGA Segundo a OMS (2006), é “qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento”. Etiologia SUBSTÂNCIA Classificação: LEGAL Lícita; Ilícita. EFEITOS QUE CAUSAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) Estimulantes; Depressoras; Pertubadoras. Estimulantes Estimulam o SNC; Aumentam a atividade do SNC e do sistema nervoso autônomo; EFEITOS: Taquicardia; Hipertensão; Vasoconstricção; Exaltação do humor; Aceleração do pensamento. Etiologia Anfetaminas Cafeína Cocaína Crack Ecstasy Nicotina Depressores Reduzem as atividades cerebrais e as funções orgânicas de modo geral; Opõem-se as efeitos dos estimulantes. EFEITOS Diminuem a sensação de dor; Causa sonolência; Súbito ataque de euforia. Etiologia Álcool Benzodiazepínicos Opioides Solventes Perturbadores ou Alucinógenos Alteram a percepção do tempo e do espaço; Realidade à volta dos usuários que as consomem; EFEITOS Deliram; Alucinam. Etiologia Cogumelos LCD Maconha Ecstasy Etiologia 2 - MEIO AMBIENTE OU CONTEXTO Onde acontece o contato do indivíduo com a substância; Ponte entre a substância e o indivíduo. Disponibilidade e o simbolismo de tal, influenciam o ser à fazer uso ou não. Etiologia 3 - INDIVÍDUO A relação que o indivíduo estabelece com a droga é influenciada por diversos fatores biopsicossociais que podem levar a dependência. Aspectos Biológico: Sistema de recompensa cerebral; Prazeres naturais; Substâncias; Abstinência. Sintomas da abstinência: Irritabilidade; Nervoso; Inquietação; Sintomas depressivo; Raiva aumentada; Insônia; Sonhos desagradáveis; Diminuição de apetite; Dores de cabeça. Etiologia Aspectos Sociais: Influência; Família; Exclusão Social; Facilidade ao acesso; Baixa escolaridade. Aspectos Psicológico: Alívio de tensões emocionais; Diminuição dos sintomas de ansiedade; Preocupações; Depressão; Abuso sexual na infância; Forma de resolução de conflitos; Apreço pelos efeitos vivenciado. Avaliação Clínica Avaliação Clínica Diante de um paciente que faz uso de substâncias psicoativas, é importante a caracterização detalhada do consumo questionando para todas as drogas consumidas: As motivações do uso; A quantidade utilizada; O padrão de uso; Os aspectos circunstanciais do uso; Os efeitos obtidos; O sentimento pós-uso. Avaliação Clínica Entre os diversos padrões de consumo possíveis temos: Uso experimental; Uso recreacional ou ocasional; Uso nocivo ou abusivo; Dependência. Avaliação Clínica Comorbidades Psiquiátricas Estão presentes em até 80% dos alcoolistas e em até 70% dos dependentes de substancias ilícitas; Depressão e transtornos ansiosos são as comorbidades do eixo I mais comumente encontradas; Comorbidades com eixo II também são frequentes, especialmente com os transtornos que incluem a impulsividade como traço-chave, como os transtornos de personalidade. Tratamento Avaliação psiquiátrica completa Anamnese detalhada sobre o padrão de consumo atual e passado Avaliação médica e psiquiátrica global. História de tratamentos psiquiátricos prévios e seus resultados. Avaliação das condições familiares e sócias. Testes laboratoriais. Com a permissão do paciente, contato com terceiros para informações adicionais. Tratamento Manejo psiquiátrico Motivação para abstinência. Manejar os episódios de intoxicação e abstinência. Promover psicoeducação e facilitar a aderência ao tratamento. Diagnosticar e tratar comorbidades. Avaliar necessidade e disponibilidade de tratamentos específicos. Avaliar a segurança e o local onde é feito o tratamento. Tratamento Intervenções psicoterápicas A psicoterapia é uma prática que visa auxiliar o indivíduo a lidar com seu sofrimento emocional, com incentivo encorajamento de metas e prevenção de recaídas, ela pode ser individual ou em grupo Tratamento Intervenções Farmacológicas O tratamento medicamentoso é baseado em inúmeros princípios farmacológicos sobre dependência química, funciona com prescrição por profissionais da área médica, tanto em hospitais para tratar sintomas de intoxicação e abstinência, quanto no tratamento ambulatorial essas estratégias tem como finalidade: Tratar sintomas de intoxicação; Tratar sintomas de abstinência; Substituir o efeito de uma substância (por exemplo, adesivo de nicotina no tratamento do tabagismo ou heroína pela metadona); Antagonizar efeitos da droga (como naltrexone, tratamento do alcoolismo); Causar aversão à droga (como o dissulfiram que provoca vermelhidão facial , dor de cabeça, palpitação, enjôo, sensação de morte etc). Tratamento Álcool: Durante muito tempo as intervenções farmacoterapicas para o alcoolismo ficaram restritas a períodos de intoxicação e sinais e sintomas da síndrome de abstinência alcoólica em caráter emergencial. Principais medicamentos para essa substância: Dissulfiram (Antietanol, Sarcotom): medicação de propriedade aversiva que causa o chamado " efeito antabuse" caracterizado por rubor facial, cefaléia, taquipnéia, percordialgia, nauseas, vômitos e sudorese. Tratamento Naltrexona: tem como objetivo inibir o uso de álcool mediante o bloqueio pós- sináptico de determinados receptores opioides nas vias mesolimbicas. Acamprosato (Campral): reduz os efeitos adversos da retirada do álcool e reduz o efeito positivo ao uso do etanol. Nicotina: Bupropiona; Nortriptilina; Vareniclina; Tratamentos com nicotina; Opióides: Metadona; Naloxona; Naltrexona; Tratamento Anfetaminas/ Matanfetaminas: Aripiprazol; Metilfenidato. Cocaína/ Crack: Topiramato; Modafinil. Tratamento Políticas Públicas As políticas públicas são o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia de direitos sociais, caracterizando um compromisso público que visa dar conta de determinada demanda, a responsabilidade da formulação das políticas públicas é do Estado. Em abril de 2019 o Governo Federal implementou a Nova Política Nacional sobre Drogas mudando o modelo de tratamento: Com o projeto de expandir o número de vagasnas Comunidades Terapêuticas, fortalecendo essas entidades para atuação na perspectiva da abstinência. Essa nova política, será desenvolvida em conjunto com os Ministérios: Políticas Públicas da Saúde; da Cidadania; da Justiça e Segurança Pública; dos Direitos Humanos; da Família; da Mulher. ANTIGO NOVO Redução de Danos Abstinência
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