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dependência química

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UNIVERSIDAEDE ESTÁCIO DE SÁ
2018
ENFERMAGEM
EM 
Prof. Alexander Ramalho
e-mail: agaramalho@hotmail.com
DEPENDÊNCIA 
QUÍMICA
DROGA
• O termo DROGA teve origem na palavra
droog (holandês antigo) que significa folha
seca; isto porque antigamente quase
todos os medicamentos eram feitos à
base de vegetais.
ATUALMENTE
• DROGA é qualquer substância capaz
de modificar a função dos organismos
vivos, resultando em mudanças
fisiológicas ou de comportamento
• DROGA = REMÉDIO
Pesquisa Nacional sobre uso de 
crack e outras drogas - 2013
• Coordenadores: Francisco I. Bastos & 
Neilane Bertoni
• Equipe: Mais de 800 pessoas – 32 mil 
questionários aplicados
• Originalidade
Primeiro projeto brasileiro a ir além das 2 séries históricas que caracterizam a
pesquisa em álcool e outras drogas nas últimas duas décadas: inquéritos com
escolares e inquéritos domiciliares tradicionais. Até então as pesquisas sobre
usuário de crack e outras drogas cenas abertas de consumo de drogas se
limitavam a estudos com, no máximo, dezenas de pessoas, sem
representatividade estatística e caráter exclusivamente local.
Pesquisa Nacional sobre Uso 
de Crack
• Entrevistas diretas com usuários de drogas nas cenas
de uso de uma amostra representativa dos usuários
presentes em cenas de uso do país, em três estratos:
• 26 capitais das UF + DF
• Municípios selecionados das 9 RM federais
• Cidades de médio e pequeno porte;
- A partir de um mapeamento inicial das cenas de uso foram
entrevistados cerca de 7 mil usuários de crack/similares, o que permite
sumarizar dados nacionais com elevado grau de precisão sobre as
características desta população.
Principais achados
• 370 mil usuários de crack e/ou similares nas capitais 
• Maior quantidade não está na Região Sudeste 
• Crianças e Adolescentes representam cerca de 14% dos 
usuários de crack e/ou similares 
• Nas capitais do Brasil os usuários de crack e/ou similares 
não representam a maioria dos usuários de drogas ilícitas. 
– Esta proporção varia substancialmente entre Regiões: 20% no Norte e 52% 
no Sul 
Pesquisa Nacional sobre Uso 
de Crack
Critérios clínicos para 
avaliação do dependente 
químico
Introdução
• Deve-se avaliar até que ponto o uso
de AD se relaciona com a
dependência química, ou se é
apenas experimentação ou, ainda,
uso abusivo sem dependência.
• Um diagnóstico clínico equivocado,
que confunda experimentação com
uso abusivo ou com dependência
química, pode acarretar ações que
signifiquem grave iatrogenia.
I- Experimentador
• O experimentador faz consumo 
esporádico de AD, com nenhum ou pouco 
impacto sobre sua saúde. 
II- Usuário social ou recreativo
• É considerado usuário social ou recreativo 
aquele que utiliza AD repetidas vezes, de 
forma controlada, sem a ocorrência de 
alterações em suas funções orgânicas, 
psicológicas e sociais. 
Relação tipo quantidade/tempo
para o beber seguro 
• Relação aproximada, tipo quantidade/tempo, para 
o beber seguro: 
• Homens
• Beber seguro = ingestão de até 21 unidades de álcool 
em sete dias (em média seriam 3 copos de 250 ml de 
cerveja/dia, ou 3 taças de 90 ml de vinho/dia ou 3 
doses de 25 ml de destilados/dia)
• Mulheres
• Beber seguro = ingestão de até 14 unidades de álcool 
em sete dias (em média seria menos de 2 copos de 
250 ml de cerveja/dia, ou menos de 2 taças de 90 ml 
de vinho/dia ou menos de 2 doses de 25 ml de 
destilados/dia)
III- Abuso ou uso nocivo
• É considerado abuso ou uso nocivo a
utilização que frequentemente extrapola
os valores médicos e culturais aceitos
para quantidade, freqüência de uso e via
de administração.
• O abusador apresenta freqüentes
intoxicações, com prejuízos em seu
funcionamento sócio-ocupacional.
IV- Dependência química
• A dependência química é explicada em 
termos diagnósticos, segundo a DSM-IV 
(1995), por:
• auto-administração repetida de AD que 
em geral leva a tolerância, a abstinência
e a um padrão compulsivo de uso, com 
histórico evolutivo de, no mínimo, doze 
meses. 
tolerância
• A tolerância se caracteriza pela
necessidade de crescentes quantidades
da substância para atingir o efeito
desejado.
• A tolerância, por se apresentar variável
entre os indivíduos e os tipos de drogas
usadas, pode ser difícil de ser
determinado apenas pela anamnese.
abstinência
• A abstinência é considerada uma
alteração comportamental mal-adaptativa,
com elementos cognitivos e fisiológicos
que ocorre quando, transcorrido certo
tempo após um uso pesado de AD, a
diminuição de sua concentração
plasmática leva a sintomas desagradáveis
variados, o que compele a pessoa a voltar
a usar AD, ou para aliviar ou para evitar o
retorno desses sintomas.
• Contudo, nem a tolerância, nem a abstinência 
são critérios necessários ou suficientes 
isoladamente para um diagnóstico adequado de 
dependência.
• O que caracteriza a dependência química
e pode definir um diagnóstico clínico é a
presença de um conjunto de sintomas
comportamentais, cognitivos e fisiológicos
indicando que o indivíduo continua
utilizando a substância, apesar de
significativos prejuízos a ela atribuídos.
padrão de uso característico da 
dependência
• Assim, pode-se estabelecer um padrão de uso 
característico da dependência, que inclui:
1. uso da substância em dose e/ou tempo acima do
pretendido inicialmente;
2. fracasso em diversas tentativas de controlar ou
reduzir o uso da substância;
3. tempo excessivo gasto para a recuperação dos
efeitos ou para a aquisição da substancia;
4. importante disfunção social, com redução drástica
de atividades recreativas e ocupacionais;
5. manutenção peremptória do uso da substância
mesmo diante do reconhecimento das perdas
sociais, econômicas e afetivas.
AS DROGAS E SEUS EFEITOS
DROGAS PSICOTRÓPICAS
• PSICOTRÓPICO significa atração pelo
psiquismo
• DROGAS PSICOTRÓPICAS são aquelas
que atuam sobre o nosso cérebro,
alterando de alguma maneira o nosso
psiquismo.
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS 
Efeitos psíquicos
• Mas estas alterações do nosso psiquismo
não são sempre as mesmas. Dependerão do
tipo de droga psicotrópica que foi ingerida.
• Classificação segundo os efeitos
psíquicos:
1. Depressoras
2. Estimulantes
3. Perturbadoras
1.Drogas Depressoras da Atividade 
do Sistema Nervoso Central
• São substâncias que deprimem o
funcionamento do “cérebro”, o que
significa dizer que a pessoa que faz uso
desse tipo de droga fica "desligada",
"devagar", desinteressada pelas coisas.
Exemplos de Depressores da 
Atividade do SNC 
• Álcool. 
• Soníferos ou hipnóticos (drogas que promovem
o sono): barbitúricos, alguns benzodiazepínicos.
• Ansiolíticos (acalmam; inibem a ansiedade):
benzodiazepínicos como diazepam, lorazepam,
etc.
• Opiáceos ou narcóticos (aliviam a dor e dão
sonolência). Ex.: morfina, heroína, codeína,
meperidina, etc.
• Inalantes ou solventes (colas,tintas,
removedores, etc).
Álcool
• duas fases distintas: uma estimulante e outra
depressora.
• Os primeiros efeitos são estimulantes como
euforia, desinibição e loquacidade (maior
facilidade para falar).
• Com o passar do tempo, começam a aparecer
os efeitos depressores como falta de
coordenação motora, descontrole e sono.
• Quando o consumo é muito exagerado, o efeito
depressor fica exacerbado, podendo até mesmo
provocar o estado de coma.
Alcoolismo 
• A dependência do álcool é uma condição 
freqüente, atingindo cerca de 5 a 10% da 
população adulta brasileira. 
• A transição do beber moderado ao beber 
problemático ocorre de forma lenta, 
tendo uma interface que, em geral, levavários anos. 
Sinais do beber problemático
• desenvolvimento da TOLERÂNCIA, ou seja, a
necessidade de beber cada vez maiores quantidades de
álcool para obter os mesmos efeitos
• o aumento da importância do álcool na vida da pessoa
• a percepção do "grande desejo" de beber e da falta de
controle em relação a quando parar
• SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA (aparecimento de
sintomas desagradáveis após ter ficado algumas horas
sem beber)
• aumento da ingestão de álcool para aliviar a síndrome
de abstinência.
Síndrome de abstinência
• A síndrome tem início 6-8 horas após a
parada da ingestão de álcool, sendo
caracterizada pelo tremor das mãos,
acompanhado de distúrbios
gastrointestinais, distúrbios de sono e um
estado de inquietação geral (abstinência
leve).
Delirium tremens
• Cerca de 5% dos que entram em
abstinência leve evoluem para a
síndrome de abstinência severa ou
"delirium tremens" que, além da
acentuação dos sinais e sintomas acima
referidos, caracteriza-se por tremores
generalizados, agitação intensa e
desorientação no tempo e espaço.
Efeitos no resto do corpo
• Fígado - esteatose hepática, hepatite
alcoólica e cirrose.
• Aparelho digestivo - gastrite, síndrome
de má absorção e pancreatite.
• Sistema cardiovascular - hipertensão
e problemas no coração.
• Também são freqüentes os casos de
polineurite alcoólica, caracterizada por
dor, formigamento e câimbras nos
membros inferiores.
Efeitos na gravidez
• 1/3 dos bebês de mães que fizeram uso
excessivo de álcool durante a gravidez,
são afetados pela "Síndrome Fetal pelo
Álcool".
• Os recém-nascidos apresentam sinais de: 
1. irritação, 
2.mamam e dormem pouco, além de 
apresentarem tremores (sintomas que 
lembram a síndrome de abstinência). 
O álcool pode passar para o bebê através do 
leite materno. 
EPIDEMIOLOGIA - Nas internações psiquiátricas, o 
álcool responde por cerca de 40%. 
FATORES DE RISCO:
• Indicadores familiares revelando um envolvimento genético 
na gênese do alcoolismo; 
• Fatores ligados a tipos de personalidade, com passivo-
dependente, a depressiva e ao caráter oral; 
• Associação entre o distúrbio depressivo e o alcoolismo; 
• Baixo risco social; 
• Grupos de risco: jornalistas, médicos, artistas, militares. 
DISTÚRBIOS ORGÂNICOS RELACIONADOS AO 
ÁLCOOL 
1) Neuro Psiquiátricos Agudos – surgem do consumo exagerado da
substância:
1.1) Intoxicação Alcoólica Aguda: Manifestação clínica, através de sinais
e sintomas, do efeito nocivo resultante da interação de uma substância
química com um organismo vivo, e que se apresenta de forma súbita,
alguns minutos ou algumas horas após a exposição ao agente químico,
a qual é geralmente única e dentro de 24 horas.
Sinais e Sintomas da Intoxicação Aguda ou Embriaguez: em casos
severos podem ocorrer lentificação do discurso, fala pastosa, confusão
mental, náuseas, vômitos, falta de coordenação, marcha vacilante, rubor
facial, rebaixamento do nível de consciências, coma e óbito.
1.2) Intoxicação Patológica: Caracteriza-se por intensas
mudanças de comportamento e agressividade após a
ingestão de uma quantidade particularmente pequena de
álcool.
O curso é breve, com remissão em algumas horas. Os
"blackouts" são comuns.
A internação é geralmente necessária pelo risco de auto ou
heteroagressividade.
1.3) Abstinência Alcoólica,
Conjunto de sinais e sintomas decorrentes da falta de álcool
em usuários dependentes.
Sinais e Sintomas da Síndrome de Abstinência Alcoólica
• Taquicardia, taquipnéia, hipertensão, febre, tremores,
• Alucinações visuais, delírios paranóides;
• Desorientação temporo-espacial, prejuízo da memória,
concentração e do julgamento;
• Anorexia, náusea e vômito e diarréia;
• Fraqueza, cãibra, tremores;
• Insônia, pesadelos.
1.4) Delirium Tremens (Delírio por abstinência do Álcool) – a mais grave
manifestação da síndrome de abstinência alcoólica, que acomete
aproximadamente em 5% dos pacientes hospitalizados com história de
abuso de álcool e apresenta taxa de mortalidade de 15%. Ocorre no 2º ou
3º dia depois da última ingestão e termina e 48 a 72 horas depois do início.
Sinais e sintomas: Delirium, taquicardia, sudorese, febre, ansiedade,
insônia, alucinações vívidas que podem ser visuais (de insetos ou
pequenos animais), táteis ou olfativas, delírios paranóides, agitação, tremor
irregular e grosseiro.
No delirium tremens do alcoolista, por exemplo, as alucinações visuais têm 
uma temática predominantemente de bichos e animais peçonhentos (cobras, 
aranhas, percevejos, jacarés, lagartos) e, neste caso, damos o sugestivo 
nome de zoopsias, promovedoras de grande ansiedade e apreensão. 
Alucinose alcoólica: é o surgimento de alucinações proeminentes, vívidas
e persistentes nos primeiros dias (geralmente em 48 horas) após a
cessação ou redução do consumo de álcool. Esse distúrbio pode
perdurar por semanas ou meses.
. As alucinações podem ser auditivas (vozes ou outros sons), ou visuais.
. Eventualmente ocorrem idéias de perseguição pouco estruturadas.
. O quadro pode durar alguns dias ou meses ou evoluir para a forma
crônica (mais de 6 meses)
2) Neuro Psiquiátricos Crônicos (Síndromes Mentais e Sintomas
Neurológicos Causados pelo Álcool) - surgem das deficiências nutricionais
e da má absorção gástrica, bem como da disfunção hepática:
2.1) Síndrome de Wenick-Korsakoff - Deficiência de tiamina manifestada
por ataxia, transtornos mentais e alterações no movimento ocular. As
reservas de tiamina desapareceram do organismo, pois, se esgotaram
durante o período no qual o álcool substituiu parcial ou totalmente a
alimentação normal.
Tratamento - injeções intramusculares de tiamina. Síndrome causada por
um distúrbio nutricional relacionado ao álcool. Consiste num estado
agudo, chamado Encefalopatia de Wernicke e, em uma fase crônica, a
Psicose de Korsakoff.
a) Na Encefalopatia de Wernicke (encefalopatia alcoólica):
- Anormalidade do estado mental, especialmente confusão global, falta de
atenção e delirium silencioso, hipocinético;
- Nistagmo ; Andar atáxico;
- Achados oculares, fraqueza ou paralisia do olhar fixo conjugado.
Pode desaparecer por alguns dias a semanas ou progredir para:
b) A Psicose de Korsakoff – caracterizada por amnésia anterógrada e
retrógrada, insight diminuído, apatia e incapacidade para apreender,
confabulação e desorientação.
Ataxia - Incapacidade de coordenar os músculos na execução de movimentos voluntários.
Nistagmo - Oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos em
algumas ou todas as posições.
Insight - Olhar para dentro de si mesmo. Conhecimento da realidade objetiva de uma situação.
Sintomas da Síndrome de Wernicke – Korsakoff 
Oculares 
Nistagno horizontal/vertical. 
Paralisia do olhar conjugado.
Paralisia do músculo reto externo
Ataxia
Marcha e ortotastismo afetados. 
Não pode caminhar sem auxílio.
Estado mental alterado
Síndrome de abstinência. 
Confusão global (apatia, sem 
atenção, fala arrastada, 
irracionalidade).
Psicose amnésica de Korsakoff
Amnésia anterógrada (dificuldade no 
aprendizado de novas idéias).
Distúrbio da memória passada 
(confabulação)
2.2) Polineuropatia Alcoólica – polineurite periférica (fraqueza progressiva e
cansaço muscular restritos aos membros inferiores caracterizado por dor,
parestesias e cãimbras devido à deficiência vitamínica – tiamina, ácido fólico e
vitamina B6).
2.3) Miopatia Alcoólica (alteração dos nervos ópticos de natureza crônica e
caracterizada por fraqueza muscular proximal)
2.4) Pelagra – é uma perturbação nutricional provocada por uma deficiência de
niacina. A carência de um aminoácido chamado triptofano também podecontribuir para o desenvolvimento da pelagra porque se pode converter em
niacina. Caracteriza-se por alterações na pele, no aparelho digestivo e no cérebro. O
primeiro sintoma é o aparecimento de zonas da pele simétricas avermelhadas que
parecem queimaduras solares e que se agravam quando são expostas à luz solar
(fotossensibilidade).
As alterações da pele não desaparecem e podem tornar-se cor de café e escamosas.
Aos sintomas cutâneos seguem-se em geral perturbações gastrointestinais, como
náuseas, perda do apetite e diarreia, que é malcheirosa e por vezes sanguinolenta.
Todo o aparelho digestivo está afetado. A língua e a boca inflamam-se, ganhando uma
cor escarlate e brilhante. Também a vagina pode ser afetada.
Finalmente, produzem-se alterações mentais, como cansaço, insônias e apatia; estes
sintomas geralmente precedem uma disfunção cerebral (encefalopatia) caracterizada
por confusão, desorientação, alucinações, amnésia e inclusive psicose maníaco-
depressiva.
2.5) Degeneração Cerebelar - Termo aplicado a uma forma de ataxia cerebelar
comum, que ocorre em segundo plano e uma ingestão prolongada de álcool.
Os sintomas ocorrem de modo subagudo e são os mesmos da disfunção
cerebelar, acometendo predominantemente a postura e marcha.
Alguma melhora da marcha pode ocorrer após se parar de beber,
provavelmente por melhora da nutrição geral e recuperação da polineuropatia
associada.
A ataxia cerebelar é produzida por lesões do próprio cerebelo ou suas
conexões nos pedúnculos cerebelares, ponte ou núcleo rubro. É comumente
associada com hipotonia, que resulta na manutenção defeituosa da postura;
falta de coordenação dos movimentos voluntários (tremor intencional, dismetria
terminal, decomposição do movimento).
2.6) Distúrbios Sistêmicos: Gastrointestinais, Hematológicos, Cardiovasculares. 
TRATAMENTO 
O tratamento é a desintoxicação e conscientização da doença por parte do paciente.
Síndrome de Abstinência : vigilância irrestrita, apoio psicológico integral,
benzodiazepínicos, VO ou IM e anticonvulsivantes, pois, as convulsões não são
incomuns nesta síndrome.
DISSULFIRAM (Antietanol) – inibidor da enzima que metaboliza o álcool;
inibidor da aldeído-desidrogenase - sensibiliza os clientes alcoólicos ao
álcool. O dissulfiram altera o metabolismo intermediário do álcool, resultando
em concentrações acentuadamente elevadas de acetaldeído. A ingestão de
álcool enquanto se toma esse medicamento pode levar a graves sintomas
físicos, resultando possivelmente em morte. É uma droga que inibe
competitivamente com a aldeído deshidrogenase, assim uma única dose de
derivado alcoólico pode causar uma reação tóxica devido
ao acúmulo de acetaldeído no sangue. O paciente apresenta náuseas,
vômito, rubor, por aproximadamente 60 minutos. Pode haver reação
cruzada com vinagre e molhos. Não deve ser administrada em pacientes
cardíacos devido aos seus efeitos colaterais, e nem às escondidas do
paciente, pois este deve sempre estar ciente dos seus riscos.
EFEITOS COLATERAIS: Toxicidade hepática. Interage com as
bezodiazepinas e com o metronidazol provocando estados de confusão
mental.
NALTREXONA (REVIA): O revia é a naltrexona, atualmente está sendo usada para
diminuir ou mesmo abolir o desejo pelo álcool em paciente dependentes. É uma
medicação antiga usada ainda para bloquear o efeito das substâncias derivadas do
ópio, como a morfina e a heroína. O uso da revia após administração prolongada
desses agentes opióides provoca uma imediata reação de abstinência. Recomenda-
se o uso de 50mg por dia durante 3 meses para o tratamento da abstinência ao
álcool, ou sempre que for necessário e indicado pelo médico.
EFEITOS COLATERAIS: É importante diferenciar os efeitos colaterais causados
pela medicação dos efeitos da abstinência ao álcool quando o remédio é
administrado durante a retirada do álcool.
A dificuldade reside na coincidência que há nos sintomas de ambas situações,
tornando impossível às vezes esta diferenciação. Os mais comuns efeitos são:
insônia,nervosismo, dores de cabeça, enjôo, vômitos, falta de apetite, tonteiras.
Não deve ser usado em pacientes com insuficiência do fígado (situação comum nos
pacientes alcoólatras de longa data). Apesar de nunca ter se detectado más
formações no feto devido a esta medicação é recomendável não usá-la durante o
primeiro trimestre da gestação, exceto se o clínico recomendar o uso.
ACAMPROSATO (CAMPRAL): Essa substância ao contrário da naltrexona é nova e
foi criada especificamente para o tratamento do alcoolismo. Reduz os efeitos
aversivos da retirada do álcool, inibindo a hiperexcitabilidade cerebral do glutamato.
O mecanismo do acamprosato é distinto da naltrexona embora também diminua o
desejo pelo álcool. O acamprosto atua mais na abstinência reduzindo o reforço
negativo deixado pela supressão do álcool naqueles que se tornaram dependentes.
Podemos dizer que há basicamente dois mecanismos de mantenção da
dependência química ao álcool, inicialmente há o reforço pelo estímulo positivo,
pela busca de gratificação e prazer dadas pelo álcool.
PSICOTERAPIA – alcoólatras costumam negar a própria doença, o confronto com
essa negação deve ser gradual, evitando-se um choque com o paciente que só
faria aumentar essa resistência por parte do paciente.
Dependente de álcool – observar características:
• Hálito alcoólico;
• Olhos e faces avermelhadas;
• Emagrecimento e falta de apetite;
• Náuseas, vômitos, diarréia e outros problemas digestivos;
• Nervosismo;
• Insônia;
• Fraqueza muscular;
• Hipertensão arterial;
• Agressividade.
Intoxicação Aguda ou Embriaguez – em casos severos podem ocorrer
lentificação do discurso, fala pastosa, confusão mental, náuseas, vômitos,
falta de coordenação, marcha vacilante, rubor facial, rebaixamento do nível
de consciências, coma e óbito.
•Pacientes intoxicados que fazem afirmações sobre suicídio ou atos
perigosos precisam de observação constante.
• Proteger o paciente de quedas e ferimentos acidentais.
• Observar sinais vitais.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM 
TRANSTORNOS 
DECORRENTES DO USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS 
Dependente de álcool: observar características: 
- Hálito alcoólico; 
- Olhos e faces avermelhadas; 
- Emagrecimento e falta de apetite; 
- Náuseas, vômitos, diarréia e outros problemas digestivos; 
- Nervosismo; 
- Insônia; 
- Fraqueza muscular; 
- Hipertensão arterial;
- Agressividade.
Intoxicação Aguda ou Embriaguez: em casos severos podem ocorrer lentificação
do discurso, fala pastosa, confusão mental, náuseas, vômitos, falta de coordenação,
marcha vacilante, rubor facial, rebaixamento do nível de consciências, coma e óbito.
- Pacientes intoxicados que fazem afirmações sobre suicídio ou atos perigosos
precisam de observação constante.
- Proteger o paciente de quedas e ferimentos acidentais.
- Observar sinais vitais.
Na fase de desintoxicação é importante que a equipe de enfermagem esteja
atenta para:
- Sinais de abstinência a álcool: tremores, sudorese intensa, insônia, irritação,
ansiedade, náusea ou vômitos, taquicardia, inquietação, irritabilidade, convulsão.
- Delírios por abstinência ao álcool (delirium tremens) que pode ser caracterizado
por: hiperatividade, alucinações visuais, auditivas e táteis, delírios, agitação, tremor
irregular e grosseiro, febre.
Alucinose alcoólica: é o surgimento de alucinações proeminentes, vívidas e
persistentes nos primeiros dias após a cessação ou redução do consumo de
álcool. Esse distúrbio pode perdurar por semanas ou meses.
Assistência de Enfermagem - na fase de desintoxicação:
- Fazer um levantamento das necessidades básicas afetadas: nutrição, hidratação,
condições de higiene e integridade física, entre outras;
- Verificarsinais vitais para detectar possíveis anormalidades;
- Deve ser contido fisicamente se agitado e com risco de machucar-se;
- Permanecer junto ao paciente procurando tranqüilizá-lo.
2.Drogas Estimulantes da Atividade 
do Sistema Nervoso Central
• São drogas que estimulam o
funcionamento do “cérrebro”, fazendo com
a pessoa que se utiliza dessas drogas
fique "ligada", "elétrica", sem sono.
Exemplos de Estimulantes da 
Atividade do SNC 
• Anorexígenos (diminuem a fome).
Principais drogas pertencentes a essa
classificação são as anfetaminas.
Ex.: dietilpropriona, femproporex, etc.
• Cocaína (pó, crack, merla).
• Tabaco
Tabaco
• a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando
ao cérebro geralmente em 9 segundos.
• Os principais efeitos da nicotina no Sistema
Nervoso Central são: elevação leve no humor
(estimulação) e diminuição do apetite.
• A nicotina é considerada um estimulante leve,
apesar de um grande número de fumantes
relatarem que se sentem relaxados quando
fumam. Essa sensação de relaxamento é
provocada pela diminuição do tônus muscular.
Tolerância e Síndrome de 
Abstinência
• Pode provocar o desenvolvimento de tolerância
• Alguns fumantes, quando suspendem
repentinamente o consumo de cigarros, podem
sentir fissura (desejo incontrolável por cigarro),
irritabilidade, agitação, prisão de ventre,
dificuldade de concentração, sudorese, tontura,
insônia e dor de cabeça.
• Esses sintomas caracterizam a síndrome de
abstinência, desaparecendo dentro de uma ou
duas semanas.
Efeitos
• O uso intenso e constante de cigarros aumenta a
probabilidade da ocorrência de algumas doenças como
por exemplo
1. pneumonia,
2. câncer (pulmão, laringe, faringe, esôfago, boca, estômago,
entre outros),
3. infarto de miocárdio;
4. bronquite crônica;
5. enfisema pulmonar;
6. derrame cerebral;
7. úlcera digestiva etc.
8. Entre outros efeitos tóxicos provocados pela nicotina,
podemos destacar ainda náuseas, dores abdominais,
diarréia, vômitos, cefaléia, tontura, bradicardia e fraqueza.
Tabaco e gravidez
• Quando a mãe fuma durante a gravidez, o feto recebe as
substâncias tóxicas do cigarro através da placenta.
• A nicotina provoca:
1. aumento do batimento cardíaco no feto,
2. redução do peso do recém-nascido,
3. menor estatura,
4. alterações neurológicas.
• O risco de abortamento espontâneo é maior nas
gestantes que fumam.
• Durante a amamentação, as substâncias tóxicas do
cigarro são transmitidas para o bebê também através do
leite materno.
Cocaína
• A cocaína é uma substância extraída das
folhas de uma planta: a Erythroxylon coca,
conhecida como coca ou epadú, este
último nome dado pelos índios brasileiros.
Formas
• O "pó", "farinha", "neve" ou "branquinha" que é solúvel em
água e, portanto, serve para ser aspirado ou dissolvido em
água para uso;
• O crack que é pouco solúvel em água mas que se volatiliza
quando aquecida e, portanto, é fumada em "cachimbos“;
• A merla (mela, mel ou melado) preparada de forma diferente
do crack, também é fumada. (Enquanto o crack ganhou
popularidade em São Paulo, em Brasília se popularizou a
merla.)
• A pasta-base de coca, obtido das primeiras fases de
separação de cocaína das folhas da planta quando estas
são tratadas com querosene ou gasolina e ácido sulfúrico.
Esta pasta contém muitas impurezas tóxicas e é fumada em
cigarros chamados "basukos".
Efeitos no cérebro
• Pela via pulmonar o crack e a merla "encurtam" o
caminho para chegar no cérebro
• Em 10 a 15 segundos os primeiros efeitos já
ocorrem
• Os efeitos após cheirar o "pó" acontecem após 10
a 15 minutos
• Os efeitos após a injeção, em 3 a 5 minutos.
• Essa característica faz do crack uma droga
"poderosa" do ponto de vista do usuário, já que o
prazer acontece quase que instantaneamente
após uma "pipada".
A duração dos efeitos do crack é muito 
rápida: em torno de 5 minutos. 
• Essa curta duração dos efeitos faz com que
o usuário volte a utilizar a droga com
freqüência de 5 em 5 minutos, levando-o à
dependência muito mais rapidamente que
os usuários da cocaína por outras vias
(nasal, endovenosa).
Após injetar ou cheirar, os efeitos duram 
em torno de 20 e 45 minutos, 
respectivamente.
• Os usuários de crack relatam um "prazer"
indescritível.
• Além disso, o crack e a merla também
provocam um estado de excitação,
hiperatividade, insônia, perda de sensação
do cansaço, falta de apetite.
• Este último efeito é muito característico do
usuário de crack e merla. Em menos de um
mês o usuário pode perder muito peso (8 a
10 Kg).
• Após o uso intenso e repetitivo, o usuário
experimenta sensações muito
desagradáveis como cansaço e intensa
depressão.
Efeitos tóxicos
• A tendência do usuário é aumentar a dose de uso
na tentativa de sentir efeitos mais intensos.
• Porém essas quantidades maiores acabam por
levar o usuário a comportamento violento,
irritabilidade, tremores e atitudes bizarras devido
ao aparecimento de “paranóia”.
• Eventualmente podem ter alucinações e
delírios. A esse conjunto de sintomas dá-se o
nome de "psicose cocaínica".
• Além desses sintomas descritos, o craquero e o
usuário de merla perdem de forma muito
marcante o interesse sexual.
Efeitos sobre outras partes do corpo
• podem produzir um aumento das pupilas
(midríase), afetando a visão que fica
prejudicada, a chamada "visão borrada".
• A pressão arterial pode elevar-se e o coração
pode bater muito mais rapidamente
(taquicardia).
• Em casos extremos chega a produzir uma
parada do coração por fibrilação ventricular.
• A morte também pode ocorrer devido a
diminuição de atividade de centros cerebrais
que controlam a respiração.
• a cocaína praticamente NÃO INDUZ
TOLERÂNCIA.
• Não há também descrição convincente de uma
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA quando a
pessoa para de tomar cocaína abruptamente:
ela não sente dores pelo corpo, cólicas,
náuseas, etc.
• O que às vezes ocorre é que essa pessoa fica
tomada de grande "FISSURA" deseja tomar de
novo para sentir os efeitos agradáveis e não
para diminuir ou abolir o sofrimento que
ocorreria se realmente houvesse uma síndrome
de abstinência.
Usuários de drogas injetáveis e 
AIDS
• No Brasil, a cocaína é a droga mais
utilizada pelos usuários de drogas
injetáveis (UDI).
• Esta prática é fator de risco importante
para a transmissão do HIV
3.Drogas Perturbadoras da Atividade do 
Sistema Nervoso Central
• Drogas que agem modificando
qualitativamente a atividade do nosso
cérebro
• O cérebro passa a funcionar fora do seu
normal, e a pessoa fica com a mente
“perturbada”.
Exemplo de Perturbadores da Atividade do 
SNC 
• de origem vegetal: 
– mescalina (do cacto mexicano) 
– THC (da maconha) 
– psilocibina (de certos cogumelos) 
– lírio (trombeteira, zabumba ou saia branca) 
• de origem sintética: 
– LSD
– ecstasy 
– anticolinérgicos
Maconha
• A maconha é o nome dado no Brasil a
uma planta chamada cientificamente de
Cannabis sativa.
• O THC (tetrahidrocanabinol) é a
substância responsável pelos efeitos da
planta
Efeitos Agudos
• Físicos:hiperemia das conjuntivas; xerostomia;
taquicardia.
• Psíquicos: sensação de bem-estar acompanhada
de calma e relaxamento, sentir-se menos fatigado,
vontade de rir (hilariedade). Para outras pessoas
os efeitos são mais para o lado desagradável:
sentem angústia, ficam aturdidas, temerosas de
perder o controle da cabeça, trêmulas, suando. É o
que comumente chamam de "má viagem" ou
"bode".
• Há ainda evidente perturbação na capacidade da
pessoa em calcular tempo e espaço e um prejuízo
na memória e atenção.
Efeitos com uso Crônico
• Físicos: bronquite; câncer de pulmão; 
oligospermia.
• Psíquicos:déficit cognitivo; síndrome 
amotivacional.
ECSTASY
• Efeitos agudos:
• Desejáveis: aumento da energia, sociabilidade e da
disposição sexual (?); redução da fadiga e sono; sensações
de euforia, intimidade, extroversão e bem-estar; percepção
sensorial mais prazerosa. E com uso continuado... *
• Indesejáveis: ansiedade e pânico, insônia, hiperatividade,
fuga de idéias, despersonalização, agitação, alucinação e
delírios, tensão psíquica e muscular, bruxismo, contração
mandibular, movimentos inquietos de pernas, boca seca,
taquicardia, hipertensão arterial, cefaléia, perda de apetite,
visão borrada, dores musculares, hipertermia. Ambiente **
• Ressaca tardia: depressão, fadiga, ansiedade,
irritabilidade, dificuldade de concentração, psicose breve
ECSTASY
• Complicações agudas (I):
• Hepáticas:
– Pode ser fulminante ou similar a uma hepatite
viral
– Icterícia, hepatomegalia, aumento de enzimas
hepáticas
– Pode ser letal ou levar a transplante
• Cardiovasculares:
– Por hipertensão
– Por taquicardia
– Por ambos: edema pulmonar
ECSTASY
• Complicações agudas (II):
• Cerebrais:
– Sudorese profusa + hiperatividade + secreção
inapropriada de ADH  Hemodiluição e
hiponatremia  convulsões + edema cerebral
 compressão de SNC  falência respiratória e
circulatória fatais
– Síndrome serotoninérgica
• Hipertermia
– Rabdomiólise  Mioglobinúria ( IRA) +
Hepatotoxicidade + Coagulação intra-vascular
disseminada (CIVD)
– Tratamento: sintomático + dantrolene
ECSTASY
• Efeitos a longo prazo ou residuais:
• Neurotoxidade serotoninérgica
• Complicações psiquiátricas e
neuropsicológicas
• Problemas físicos residuais:
– Odontológicos
– Dores musculares
– Circulatórias (regulação do SNA)
– Neurológicas
• Risco de dependência:
• Mais de caráter psicológico, pois há poucos
relatos de fissura e síndrome de abstinência.
• Outros fatores
• Sugere-se cautela...
REDUÇÃO DE 
DANOS
Sabe-se que o consumo de drogas e álcool não é um fato
novo na historia da humanidade, a droga apresenta uma
função lúdica e ritualística em muitas comunidades,
facilita a inserção grupal e intensifica sentimentos de
pertencimento e comunhão com demais pessoas, mundo
ou universo cósmico. Seus efeitos favorecem o combate
às sensações de angustia, abandono, solidão:
proporcionam, enfim, um momento de esquecimento ou
suspensão das ansiedades e incertezas de mundo
indiferente ou ameaçador.
O conceito de redução de danos
• Estratégia de saúde
pública que visa a
reduzir os danos
causados pelo abuso
de drogas lícitas e
ilícitas, resgatando o
usuário em seu papel
auto-regulador, sem
a exigência imediata
da abstinência e
incentivando-o a
mobilização social.
O que é a Redução de Danos?
• Usuários terem dificuldades em parar de consumir
drogas.
• Por liberdade de escolha ou por não querer fazê-lo .
• Direito ao acesso de informações, insumos (kits para
uso seguro de drogas )
• O consumo da droga pode facilitar a infecção por
diversas doenças, como as DST/HIV, Hepatites Virais,
Tuberculose, Leptospirose, entre outras.
Relatório Mundial da Saúde Mental (2001) –área 
saúde mental/álcool e drogas - recomenda:
1. Promover assistência em nível de cuidados
primários;
2. Disponibilizar medicamentos de uso essencial em
saúde mental;
3. Promover cuidados comunitários;
4. Educar a população;
5. Envolver comunidades, famílias e usuários;
6. Estabelecer políticas, programas e legislação
específica;
7. Desenvolver recursos humanos;
8. Atuar de forma integrada com outros setores;
9. Monitorar a saúde mental da comunidade;
10. Apoiar mais pesquisas.
Redução de danos no Brasil
Desde 1994, o Ministério da Saúde
assume a redução de danos como
importante estratégia de saúde pública
para a prevenção das DST e hepatites
entre os usuários de drogas injetáveis /
AIDS.
SUS – Leis: 8080/1990 e 8.142/1990
▪ Conjunto de ações e serviços de saúde c/
finalidade de promover a melhor qualidade de vida
p/ população;
▪ Garantir o acesso de todos à assistência integral e
eqüitativa à saúde;
▪ Rede de cuidados q/ funcione de forma
regionalizada, hierarquizada e integrada.
ATENÇÃO AO USUÁRIO ÁLCOOL E 
OUTRAS DROGAS
• Política intersetorial e inclusiva com ações
em várias áreas: saúde, justiça, educação,
social.
• Assistência em dispositivos extra-
hospitalares (CAPS ad, CAPS I,CAPS i,
PSF, PRD).
• Internação em hospitais gerais
• Reinserção social de usuários ou
dependentes de drogas
A POLÍTICA DE ALCOOL E OUTRAS 
DROGAS:
Historicamente, no
Brasil, o tema do uso do
álcool e de outras drogas
vem sendo associado à
criminalidade e práticas
anti-sociais e à oferta de
tratamentos inspirados
em modelos de
exclusão/separação do
convívio social.
Alcoolismo, o maior problema de 
saúde pública
Já é fato conhecido que o álcool é a segunda
substância psicoativa mais consumida no
mundo depois da cafeína. Em conseqüência do
seu uso, aparecem os acidentes
automobilísticos, os acidentes de trabalho, as
doenças orgânicas como, por exemplo,
hepatopatias e neuropatias, além dos quadros
de dependência que geram inúmeros
transtornos familiares e graves problemas
sociais.
Lei 11.343 PREVENÇÃO
Constituem atividades de prevenção do
uso indevido de drogas, para efeito desta
Lei, aquelas direcionadas para a redução
dos fatores de vulnerabilidade e risco e
para a promoção e o fortalecimento dos
fatores de proteção.
Lei 11.343 ATENÇÃO E REINSERÇÃO SOCIAL
DE USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS
 As redes dos serviços de saúde desenvolverão programas
de atenção ao usuário e ao dependente de drogas,
 Definição de projeto terapêutico individualizado, orientado
para a inclusão social e para a redução de riscos e de
danos sociais e à saúde;
 Atendimento por equipes multidisciplinares;
 O usuário e o dependente de drogas que, em razão da
prática de infração penal, estiverem cumprindo pena
privativa de liberdade ou submetidos a medida de
segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua
saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário.
Principais medidas p/ reduzir e prevenir os 
danos à saúde:
- Propaganda bebida alcoólica: regulamentação, monitoramento,
fiscalização;
- Tratamento e reinserção social: ampliar o acesso ao tratº
serviços/SUS;
- Campanhas de informação e sensibilização qtº às conseqüências uso
indevido bebidas alcoólicas;
- Redução da demanda de álcool por pop. vulneráveis:fiscalização
ECA, populações indígenas, escolas/universidades;
- Álcool e trânsito;
- Capacitação profissionais rede básica saúde e da segurança pública;
- Fiscalização estabelecimentos diversão/lazer, etc: horário
funcionamento, proibição venda bebidas alcoólicas postos gasolina

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