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UNIVERSIDAEDE ESTÁCIO DE SÁ 2018 ENFERMAGEM EM Prof. Alexander Ramalho e-mail: agaramalho@hotmail.com DEPENDÊNCIA QUÍMICA DROGA • O termo DROGA teve origem na palavra droog (holandês antigo) que significa folha seca; isto porque antigamente quase todos os medicamentos eram feitos à base de vegetais. ATUALMENTE • DROGA é qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento • DROGA = REMÉDIO Pesquisa Nacional sobre uso de crack e outras drogas - 2013 • Coordenadores: Francisco I. Bastos & Neilane Bertoni • Equipe: Mais de 800 pessoas – 32 mil questionários aplicados • Originalidade Primeiro projeto brasileiro a ir além das 2 séries históricas que caracterizam a pesquisa em álcool e outras drogas nas últimas duas décadas: inquéritos com escolares e inquéritos domiciliares tradicionais. Até então as pesquisas sobre usuário de crack e outras drogas cenas abertas de consumo de drogas se limitavam a estudos com, no máximo, dezenas de pessoas, sem representatividade estatística e caráter exclusivamente local. Pesquisa Nacional sobre Uso de Crack • Entrevistas diretas com usuários de drogas nas cenas de uso de uma amostra representativa dos usuários presentes em cenas de uso do país, em três estratos: • 26 capitais das UF + DF • Municípios selecionados das 9 RM federais • Cidades de médio e pequeno porte; - A partir de um mapeamento inicial das cenas de uso foram entrevistados cerca de 7 mil usuários de crack/similares, o que permite sumarizar dados nacionais com elevado grau de precisão sobre as características desta população. Principais achados • 370 mil usuários de crack e/ou similares nas capitais • Maior quantidade não está na Região Sudeste • Crianças e Adolescentes representam cerca de 14% dos usuários de crack e/ou similares • Nas capitais do Brasil os usuários de crack e/ou similares não representam a maioria dos usuários de drogas ilícitas. – Esta proporção varia substancialmente entre Regiões: 20% no Norte e 52% no Sul Pesquisa Nacional sobre Uso de Crack Critérios clínicos para avaliação do dependente químico Introdução • Deve-se avaliar até que ponto o uso de AD se relaciona com a dependência química, ou se é apenas experimentação ou, ainda, uso abusivo sem dependência. • Um diagnóstico clínico equivocado, que confunda experimentação com uso abusivo ou com dependência química, pode acarretar ações que signifiquem grave iatrogenia. I- Experimentador • O experimentador faz consumo esporádico de AD, com nenhum ou pouco impacto sobre sua saúde. II- Usuário social ou recreativo • É considerado usuário social ou recreativo aquele que utiliza AD repetidas vezes, de forma controlada, sem a ocorrência de alterações em suas funções orgânicas, psicológicas e sociais. Relação tipo quantidade/tempo para o beber seguro • Relação aproximada, tipo quantidade/tempo, para o beber seguro: • Homens • Beber seguro = ingestão de até 21 unidades de álcool em sete dias (em média seriam 3 copos de 250 ml de cerveja/dia, ou 3 taças de 90 ml de vinho/dia ou 3 doses de 25 ml de destilados/dia) • Mulheres • Beber seguro = ingestão de até 14 unidades de álcool em sete dias (em média seria menos de 2 copos de 250 ml de cerveja/dia, ou menos de 2 taças de 90 ml de vinho/dia ou menos de 2 doses de 25 ml de destilados/dia) III- Abuso ou uso nocivo • É considerado abuso ou uso nocivo a utilização que frequentemente extrapola os valores médicos e culturais aceitos para quantidade, freqüência de uso e via de administração. • O abusador apresenta freqüentes intoxicações, com prejuízos em seu funcionamento sócio-ocupacional. IV- Dependência química • A dependência química é explicada em termos diagnósticos, segundo a DSM-IV (1995), por: • auto-administração repetida de AD que em geral leva a tolerância, a abstinência e a um padrão compulsivo de uso, com histórico evolutivo de, no mínimo, doze meses. tolerância • A tolerância se caracteriza pela necessidade de crescentes quantidades da substância para atingir o efeito desejado. • A tolerância, por se apresentar variável entre os indivíduos e os tipos de drogas usadas, pode ser difícil de ser determinado apenas pela anamnese. abstinência • A abstinência é considerada uma alteração comportamental mal-adaptativa, com elementos cognitivos e fisiológicos que ocorre quando, transcorrido certo tempo após um uso pesado de AD, a diminuição de sua concentração plasmática leva a sintomas desagradáveis variados, o que compele a pessoa a voltar a usar AD, ou para aliviar ou para evitar o retorno desses sintomas. • Contudo, nem a tolerância, nem a abstinência são critérios necessários ou suficientes isoladamente para um diagnóstico adequado de dependência. • O que caracteriza a dependência química e pode definir um diagnóstico clínico é a presença de um conjunto de sintomas comportamentais, cognitivos e fisiológicos indicando que o indivíduo continua utilizando a substância, apesar de significativos prejuízos a ela atribuídos. padrão de uso característico da dependência • Assim, pode-se estabelecer um padrão de uso característico da dependência, que inclui: 1. uso da substância em dose e/ou tempo acima do pretendido inicialmente; 2. fracasso em diversas tentativas de controlar ou reduzir o uso da substância; 3. tempo excessivo gasto para a recuperação dos efeitos ou para a aquisição da substancia; 4. importante disfunção social, com redução drástica de atividades recreativas e ocupacionais; 5. manutenção peremptória do uso da substância mesmo diante do reconhecimento das perdas sociais, econômicas e afetivas. AS DROGAS E SEUS EFEITOS DROGAS PSICOTRÓPICAS • PSICOTRÓPICO significa atração pelo psiquismo • DROGAS PSICOTRÓPICAS são aquelas que atuam sobre o nosso cérebro, alterando de alguma maneira o nosso psiquismo. CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS Efeitos psíquicos • Mas estas alterações do nosso psiquismo não são sempre as mesmas. Dependerão do tipo de droga psicotrópica que foi ingerida. • Classificação segundo os efeitos psíquicos: 1. Depressoras 2. Estimulantes 3. Perturbadoras 1.Drogas Depressoras da Atividade do Sistema Nervoso Central • São substâncias que deprimem o funcionamento do “cérebro”, o que significa dizer que a pessoa que faz uso desse tipo de droga fica "desligada", "devagar", desinteressada pelas coisas. Exemplos de Depressores da Atividade do SNC • Álcool. • Soníferos ou hipnóticos (drogas que promovem o sono): barbitúricos, alguns benzodiazepínicos. • Ansiolíticos (acalmam; inibem a ansiedade): benzodiazepínicos como diazepam, lorazepam, etc. • Opiáceos ou narcóticos (aliviam a dor e dão sonolência). Ex.: morfina, heroína, codeína, meperidina, etc. • Inalantes ou solventes (colas,tintas, removedores, etc). Álcool • duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora. • Os primeiros efeitos são estimulantes como euforia, desinibição e loquacidade (maior facilidade para falar). • Com o passar do tempo, começam a aparecer os efeitos depressores como falta de coordenação motora, descontrole e sono. • Quando o consumo é muito exagerado, o efeito depressor fica exacerbado, podendo até mesmo provocar o estado de coma. Alcoolismo • A dependência do álcool é uma condição freqüente, atingindo cerca de 5 a 10% da população adulta brasileira. • A transição do beber moderado ao beber problemático ocorre de forma lenta, tendo uma interface que, em geral, levavários anos. Sinais do beber problemático • desenvolvimento da TOLERÂNCIA, ou seja, a necessidade de beber cada vez maiores quantidades de álcool para obter os mesmos efeitos • o aumento da importância do álcool na vida da pessoa • a percepção do "grande desejo" de beber e da falta de controle em relação a quando parar • SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA (aparecimento de sintomas desagradáveis após ter ficado algumas horas sem beber) • aumento da ingestão de álcool para aliviar a síndrome de abstinência. Síndrome de abstinência • A síndrome tem início 6-8 horas após a parada da ingestão de álcool, sendo caracterizada pelo tremor das mãos, acompanhado de distúrbios gastrointestinais, distúrbios de sono e um estado de inquietação geral (abstinência leve). Delirium tremens • Cerca de 5% dos que entram em abstinência leve evoluem para a síndrome de abstinência severa ou "delirium tremens" que, além da acentuação dos sinais e sintomas acima referidos, caracteriza-se por tremores generalizados, agitação intensa e desorientação no tempo e espaço. Efeitos no resto do corpo • Fígado - esteatose hepática, hepatite alcoólica e cirrose. • Aparelho digestivo - gastrite, síndrome de má absorção e pancreatite. • Sistema cardiovascular - hipertensão e problemas no coração. • Também são freqüentes os casos de polineurite alcoólica, caracterizada por dor, formigamento e câimbras nos membros inferiores. Efeitos na gravidez • 1/3 dos bebês de mães que fizeram uso excessivo de álcool durante a gravidez, são afetados pela "Síndrome Fetal pelo Álcool". • Os recém-nascidos apresentam sinais de: 1. irritação, 2.mamam e dormem pouco, além de apresentarem tremores (sintomas que lembram a síndrome de abstinência). O álcool pode passar para o bebê através do leite materno. EPIDEMIOLOGIA - Nas internações psiquiátricas, o álcool responde por cerca de 40%. FATORES DE RISCO: • Indicadores familiares revelando um envolvimento genético na gênese do alcoolismo; • Fatores ligados a tipos de personalidade, com passivo- dependente, a depressiva e ao caráter oral; • Associação entre o distúrbio depressivo e o alcoolismo; • Baixo risco social; • Grupos de risco: jornalistas, médicos, artistas, militares. DISTÚRBIOS ORGÂNICOS RELACIONADOS AO ÁLCOOL 1) Neuro Psiquiátricos Agudos – surgem do consumo exagerado da substância: 1.1) Intoxicação Alcoólica Aguda: Manifestação clínica, através de sinais e sintomas, do efeito nocivo resultante da interação de uma substância química com um organismo vivo, e que se apresenta de forma súbita, alguns minutos ou algumas horas após a exposição ao agente químico, a qual é geralmente única e dentro de 24 horas. Sinais e Sintomas da Intoxicação Aguda ou Embriaguez: em casos severos podem ocorrer lentificação do discurso, fala pastosa, confusão mental, náuseas, vômitos, falta de coordenação, marcha vacilante, rubor facial, rebaixamento do nível de consciências, coma e óbito. 1.2) Intoxicação Patológica: Caracteriza-se por intensas mudanças de comportamento e agressividade após a ingestão de uma quantidade particularmente pequena de álcool. O curso é breve, com remissão em algumas horas. Os "blackouts" são comuns. A internação é geralmente necessária pelo risco de auto ou heteroagressividade. 1.3) Abstinência Alcoólica, Conjunto de sinais e sintomas decorrentes da falta de álcool em usuários dependentes. Sinais e Sintomas da Síndrome de Abstinência Alcoólica • Taquicardia, taquipnéia, hipertensão, febre, tremores, • Alucinações visuais, delírios paranóides; • Desorientação temporo-espacial, prejuízo da memória, concentração e do julgamento; • Anorexia, náusea e vômito e diarréia; • Fraqueza, cãibra, tremores; • Insônia, pesadelos. 1.4) Delirium Tremens (Delírio por abstinência do Álcool) – a mais grave manifestação da síndrome de abstinência alcoólica, que acomete aproximadamente em 5% dos pacientes hospitalizados com história de abuso de álcool e apresenta taxa de mortalidade de 15%. Ocorre no 2º ou 3º dia depois da última ingestão e termina e 48 a 72 horas depois do início. Sinais e sintomas: Delirium, taquicardia, sudorese, febre, ansiedade, insônia, alucinações vívidas que podem ser visuais (de insetos ou pequenos animais), táteis ou olfativas, delírios paranóides, agitação, tremor irregular e grosseiro. No delirium tremens do alcoolista, por exemplo, as alucinações visuais têm uma temática predominantemente de bichos e animais peçonhentos (cobras, aranhas, percevejos, jacarés, lagartos) e, neste caso, damos o sugestivo nome de zoopsias, promovedoras de grande ansiedade e apreensão. Alucinose alcoólica: é o surgimento de alucinações proeminentes, vívidas e persistentes nos primeiros dias (geralmente em 48 horas) após a cessação ou redução do consumo de álcool. Esse distúrbio pode perdurar por semanas ou meses. . As alucinações podem ser auditivas (vozes ou outros sons), ou visuais. . Eventualmente ocorrem idéias de perseguição pouco estruturadas. . O quadro pode durar alguns dias ou meses ou evoluir para a forma crônica (mais de 6 meses) 2) Neuro Psiquiátricos Crônicos (Síndromes Mentais e Sintomas Neurológicos Causados pelo Álcool) - surgem das deficiências nutricionais e da má absorção gástrica, bem como da disfunção hepática: 2.1) Síndrome de Wenick-Korsakoff - Deficiência de tiamina manifestada por ataxia, transtornos mentais e alterações no movimento ocular. As reservas de tiamina desapareceram do organismo, pois, se esgotaram durante o período no qual o álcool substituiu parcial ou totalmente a alimentação normal. Tratamento - injeções intramusculares de tiamina. Síndrome causada por um distúrbio nutricional relacionado ao álcool. Consiste num estado agudo, chamado Encefalopatia de Wernicke e, em uma fase crônica, a Psicose de Korsakoff. a) Na Encefalopatia de Wernicke (encefalopatia alcoólica): - Anormalidade do estado mental, especialmente confusão global, falta de atenção e delirium silencioso, hipocinético; - Nistagmo ; Andar atáxico; - Achados oculares, fraqueza ou paralisia do olhar fixo conjugado. Pode desaparecer por alguns dias a semanas ou progredir para: b) A Psicose de Korsakoff – caracterizada por amnésia anterógrada e retrógrada, insight diminuído, apatia e incapacidade para apreender, confabulação e desorientação. Ataxia - Incapacidade de coordenar os músculos na execução de movimentos voluntários. Nistagmo - Oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos em algumas ou todas as posições. Insight - Olhar para dentro de si mesmo. Conhecimento da realidade objetiva de uma situação. Sintomas da Síndrome de Wernicke – Korsakoff Oculares Nistagno horizontal/vertical. Paralisia do olhar conjugado. Paralisia do músculo reto externo Ataxia Marcha e ortotastismo afetados. Não pode caminhar sem auxílio. Estado mental alterado Síndrome de abstinência. Confusão global (apatia, sem atenção, fala arrastada, irracionalidade). Psicose amnésica de Korsakoff Amnésia anterógrada (dificuldade no aprendizado de novas idéias). Distúrbio da memória passada (confabulação) 2.2) Polineuropatia Alcoólica – polineurite periférica (fraqueza progressiva e cansaço muscular restritos aos membros inferiores caracterizado por dor, parestesias e cãimbras devido à deficiência vitamínica – tiamina, ácido fólico e vitamina B6). 2.3) Miopatia Alcoólica (alteração dos nervos ópticos de natureza crônica e caracterizada por fraqueza muscular proximal) 2.4) Pelagra – é uma perturbação nutricional provocada por uma deficiência de niacina. A carência de um aminoácido chamado triptofano também podecontribuir para o desenvolvimento da pelagra porque se pode converter em niacina. Caracteriza-se por alterações na pele, no aparelho digestivo e no cérebro. O primeiro sintoma é o aparecimento de zonas da pele simétricas avermelhadas que parecem queimaduras solares e que se agravam quando são expostas à luz solar (fotossensibilidade). As alterações da pele não desaparecem e podem tornar-se cor de café e escamosas. Aos sintomas cutâneos seguem-se em geral perturbações gastrointestinais, como náuseas, perda do apetite e diarreia, que é malcheirosa e por vezes sanguinolenta. Todo o aparelho digestivo está afetado. A língua e a boca inflamam-se, ganhando uma cor escarlate e brilhante. Também a vagina pode ser afetada. Finalmente, produzem-se alterações mentais, como cansaço, insônias e apatia; estes sintomas geralmente precedem uma disfunção cerebral (encefalopatia) caracterizada por confusão, desorientação, alucinações, amnésia e inclusive psicose maníaco- depressiva. 2.5) Degeneração Cerebelar - Termo aplicado a uma forma de ataxia cerebelar comum, que ocorre em segundo plano e uma ingestão prolongada de álcool. Os sintomas ocorrem de modo subagudo e são os mesmos da disfunção cerebelar, acometendo predominantemente a postura e marcha. Alguma melhora da marcha pode ocorrer após se parar de beber, provavelmente por melhora da nutrição geral e recuperação da polineuropatia associada. A ataxia cerebelar é produzida por lesões do próprio cerebelo ou suas conexões nos pedúnculos cerebelares, ponte ou núcleo rubro. É comumente associada com hipotonia, que resulta na manutenção defeituosa da postura; falta de coordenação dos movimentos voluntários (tremor intencional, dismetria terminal, decomposição do movimento). 2.6) Distúrbios Sistêmicos: Gastrointestinais, Hematológicos, Cardiovasculares. TRATAMENTO O tratamento é a desintoxicação e conscientização da doença por parte do paciente. Síndrome de Abstinência : vigilância irrestrita, apoio psicológico integral, benzodiazepínicos, VO ou IM e anticonvulsivantes, pois, as convulsões não são incomuns nesta síndrome. DISSULFIRAM (Antietanol) – inibidor da enzima que metaboliza o álcool; inibidor da aldeído-desidrogenase - sensibiliza os clientes alcoólicos ao álcool. O dissulfiram altera o metabolismo intermediário do álcool, resultando em concentrações acentuadamente elevadas de acetaldeído. A ingestão de álcool enquanto se toma esse medicamento pode levar a graves sintomas físicos, resultando possivelmente em morte. É uma droga que inibe competitivamente com a aldeído deshidrogenase, assim uma única dose de derivado alcoólico pode causar uma reação tóxica devido ao acúmulo de acetaldeído no sangue. O paciente apresenta náuseas, vômito, rubor, por aproximadamente 60 minutos. Pode haver reação cruzada com vinagre e molhos. Não deve ser administrada em pacientes cardíacos devido aos seus efeitos colaterais, e nem às escondidas do paciente, pois este deve sempre estar ciente dos seus riscos. EFEITOS COLATERAIS: Toxicidade hepática. Interage com as bezodiazepinas e com o metronidazol provocando estados de confusão mental. NALTREXONA (REVIA): O revia é a naltrexona, atualmente está sendo usada para diminuir ou mesmo abolir o desejo pelo álcool em paciente dependentes. É uma medicação antiga usada ainda para bloquear o efeito das substâncias derivadas do ópio, como a morfina e a heroína. O uso da revia após administração prolongada desses agentes opióides provoca uma imediata reação de abstinência. Recomenda- se o uso de 50mg por dia durante 3 meses para o tratamento da abstinência ao álcool, ou sempre que for necessário e indicado pelo médico. EFEITOS COLATERAIS: É importante diferenciar os efeitos colaterais causados pela medicação dos efeitos da abstinência ao álcool quando o remédio é administrado durante a retirada do álcool. A dificuldade reside na coincidência que há nos sintomas de ambas situações, tornando impossível às vezes esta diferenciação. Os mais comuns efeitos são: insônia,nervosismo, dores de cabeça, enjôo, vômitos, falta de apetite, tonteiras. Não deve ser usado em pacientes com insuficiência do fígado (situação comum nos pacientes alcoólatras de longa data). Apesar de nunca ter se detectado más formações no feto devido a esta medicação é recomendável não usá-la durante o primeiro trimestre da gestação, exceto se o clínico recomendar o uso. ACAMPROSATO (CAMPRAL): Essa substância ao contrário da naltrexona é nova e foi criada especificamente para o tratamento do alcoolismo. Reduz os efeitos aversivos da retirada do álcool, inibindo a hiperexcitabilidade cerebral do glutamato. O mecanismo do acamprosato é distinto da naltrexona embora também diminua o desejo pelo álcool. O acamprosto atua mais na abstinência reduzindo o reforço negativo deixado pela supressão do álcool naqueles que se tornaram dependentes. Podemos dizer que há basicamente dois mecanismos de mantenção da dependência química ao álcool, inicialmente há o reforço pelo estímulo positivo, pela busca de gratificação e prazer dadas pelo álcool. PSICOTERAPIA – alcoólatras costumam negar a própria doença, o confronto com essa negação deve ser gradual, evitando-se um choque com o paciente que só faria aumentar essa resistência por parte do paciente. Dependente de álcool – observar características: • Hálito alcoólico; • Olhos e faces avermelhadas; • Emagrecimento e falta de apetite; • Náuseas, vômitos, diarréia e outros problemas digestivos; • Nervosismo; • Insônia; • Fraqueza muscular; • Hipertensão arterial; • Agressividade. Intoxicação Aguda ou Embriaguez – em casos severos podem ocorrer lentificação do discurso, fala pastosa, confusão mental, náuseas, vômitos, falta de coordenação, marcha vacilante, rubor facial, rebaixamento do nível de consciências, coma e óbito. •Pacientes intoxicados que fazem afirmações sobre suicídio ou atos perigosos precisam de observação constante. • Proteger o paciente de quedas e ferimentos acidentais. • Observar sinais vitais. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM TRANSTORNOS DECORRENTES DO USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS Dependente de álcool: observar características: - Hálito alcoólico; - Olhos e faces avermelhadas; - Emagrecimento e falta de apetite; - Náuseas, vômitos, diarréia e outros problemas digestivos; - Nervosismo; - Insônia; - Fraqueza muscular; - Hipertensão arterial; - Agressividade. Intoxicação Aguda ou Embriaguez: em casos severos podem ocorrer lentificação do discurso, fala pastosa, confusão mental, náuseas, vômitos, falta de coordenação, marcha vacilante, rubor facial, rebaixamento do nível de consciências, coma e óbito. - Pacientes intoxicados que fazem afirmações sobre suicídio ou atos perigosos precisam de observação constante. - Proteger o paciente de quedas e ferimentos acidentais. - Observar sinais vitais. Na fase de desintoxicação é importante que a equipe de enfermagem esteja atenta para: - Sinais de abstinência a álcool: tremores, sudorese intensa, insônia, irritação, ansiedade, náusea ou vômitos, taquicardia, inquietação, irritabilidade, convulsão. - Delírios por abstinência ao álcool (delirium tremens) que pode ser caracterizado por: hiperatividade, alucinações visuais, auditivas e táteis, delírios, agitação, tremor irregular e grosseiro, febre. Alucinose alcoólica: é o surgimento de alucinações proeminentes, vívidas e persistentes nos primeiros dias após a cessação ou redução do consumo de álcool. Esse distúrbio pode perdurar por semanas ou meses. Assistência de Enfermagem - na fase de desintoxicação: - Fazer um levantamento das necessidades básicas afetadas: nutrição, hidratação, condições de higiene e integridade física, entre outras; - Verificarsinais vitais para detectar possíveis anormalidades; - Deve ser contido fisicamente se agitado e com risco de machucar-se; - Permanecer junto ao paciente procurando tranqüilizá-lo. 2.Drogas Estimulantes da Atividade do Sistema Nervoso Central • São drogas que estimulam o funcionamento do “cérrebro”, fazendo com a pessoa que se utiliza dessas drogas fique "ligada", "elétrica", sem sono. Exemplos de Estimulantes da Atividade do SNC • Anorexígenos (diminuem a fome). Principais drogas pertencentes a essa classificação são as anfetaminas. Ex.: dietilpropriona, femproporex, etc. • Cocaína (pó, crack, merla). • Tabaco Tabaco • a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. • Os principais efeitos da nicotina no Sistema Nervoso Central são: elevação leve no humor (estimulação) e diminuição do apetite. • A nicotina é considerada um estimulante leve, apesar de um grande número de fumantes relatarem que se sentem relaxados quando fumam. Essa sensação de relaxamento é provocada pela diminuição do tônus muscular. Tolerância e Síndrome de Abstinência • Pode provocar o desenvolvimento de tolerância • Alguns fumantes, quando suspendem repentinamente o consumo de cigarros, podem sentir fissura (desejo incontrolável por cigarro), irritabilidade, agitação, prisão de ventre, dificuldade de concentração, sudorese, tontura, insônia e dor de cabeça. • Esses sintomas caracterizam a síndrome de abstinência, desaparecendo dentro de uma ou duas semanas. Efeitos • O uso intenso e constante de cigarros aumenta a probabilidade da ocorrência de algumas doenças como por exemplo 1. pneumonia, 2. câncer (pulmão, laringe, faringe, esôfago, boca, estômago, entre outros), 3. infarto de miocárdio; 4. bronquite crônica; 5. enfisema pulmonar; 6. derrame cerebral; 7. úlcera digestiva etc. 8. Entre outros efeitos tóxicos provocados pela nicotina, podemos destacar ainda náuseas, dores abdominais, diarréia, vômitos, cefaléia, tontura, bradicardia e fraqueza. Tabaco e gravidez • Quando a mãe fuma durante a gravidez, o feto recebe as substâncias tóxicas do cigarro através da placenta. • A nicotina provoca: 1. aumento do batimento cardíaco no feto, 2. redução do peso do recém-nascido, 3. menor estatura, 4. alterações neurológicas. • O risco de abortamento espontâneo é maior nas gestantes que fumam. • Durante a amamentação, as substâncias tóxicas do cigarro são transmitidas para o bebê também através do leite materno. Cocaína • A cocaína é uma substância extraída das folhas de uma planta: a Erythroxylon coca, conhecida como coca ou epadú, este último nome dado pelos índios brasileiros. Formas • O "pó", "farinha", "neve" ou "branquinha" que é solúvel em água e, portanto, serve para ser aspirado ou dissolvido em água para uso; • O crack que é pouco solúvel em água mas que se volatiliza quando aquecida e, portanto, é fumada em "cachimbos“; • A merla (mela, mel ou melado) preparada de forma diferente do crack, também é fumada. (Enquanto o crack ganhou popularidade em São Paulo, em Brasília se popularizou a merla.) • A pasta-base de coca, obtido das primeiras fases de separação de cocaína das folhas da planta quando estas são tratadas com querosene ou gasolina e ácido sulfúrico. Esta pasta contém muitas impurezas tóxicas e é fumada em cigarros chamados "basukos". Efeitos no cérebro • Pela via pulmonar o crack e a merla "encurtam" o caminho para chegar no cérebro • Em 10 a 15 segundos os primeiros efeitos já ocorrem • Os efeitos após cheirar o "pó" acontecem após 10 a 15 minutos • Os efeitos após a injeção, em 3 a 5 minutos. • Essa característica faz do crack uma droga "poderosa" do ponto de vista do usuário, já que o prazer acontece quase que instantaneamente após uma "pipada". A duração dos efeitos do crack é muito rápida: em torno de 5 minutos. • Essa curta duração dos efeitos faz com que o usuário volte a utilizar a droga com freqüência de 5 em 5 minutos, levando-o à dependência muito mais rapidamente que os usuários da cocaína por outras vias (nasal, endovenosa). Após injetar ou cheirar, os efeitos duram em torno de 20 e 45 minutos, respectivamente. • Os usuários de crack relatam um "prazer" indescritível. • Além disso, o crack e a merla também provocam um estado de excitação, hiperatividade, insônia, perda de sensação do cansaço, falta de apetite. • Este último efeito é muito característico do usuário de crack e merla. Em menos de um mês o usuário pode perder muito peso (8 a 10 Kg). • Após o uso intenso e repetitivo, o usuário experimenta sensações muito desagradáveis como cansaço e intensa depressão. Efeitos tóxicos • A tendência do usuário é aumentar a dose de uso na tentativa de sentir efeitos mais intensos. • Porém essas quantidades maiores acabam por levar o usuário a comportamento violento, irritabilidade, tremores e atitudes bizarras devido ao aparecimento de “paranóia”. • Eventualmente podem ter alucinações e delírios. A esse conjunto de sintomas dá-se o nome de "psicose cocaínica". • Além desses sintomas descritos, o craquero e o usuário de merla perdem de forma muito marcante o interesse sexual. Efeitos sobre outras partes do corpo • podem produzir um aumento das pupilas (midríase), afetando a visão que fica prejudicada, a chamada "visão borrada". • A pressão arterial pode elevar-se e o coração pode bater muito mais rapidamente (taquicardia). • Em casos extremos chega a produzir uma parada do coração por fibrilação ventricular. • A morte também pode ocorrer devido a diminuição de atividade de centros cerebrais que controlam a respiração. • a cocaína praticamente NÃO INDUZ TOLERÂNCIA. • Não há também descrição convincente de uma SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA quando a pessoa para de tomar cocaína abruptamente: ela não sente dores pelo corpo, cólicas, náuseas, etc. • O que às vezes ocorre é que essa pessoa fica tomada de grande "FISSURA" deseja tomar de novo para sentir os efeitos agradáveis e não para diminuir ou abolir o sofrimento que ocorreria se realmente houvesse uma síndrome de abstinência. Usuários de drogas injetáveis e AIDS • No Brasil, a cocaína é a droga mais utilizada pelos usuários de drogas injetáveis (UDI). • Esta prática é fator de risco importante para a transmissão do HIV 3.Drogas Perturbadoras da Atividade do Sistema Nervoso Central • Drogas que agem modificando qualitativamente a atividade do nosso cérebro • O cérebro passa a funcionar fora do seu normal, e a pessoa fica com a mente “perturbada”. Exemplo de Perturbadores da Atividade do SNC • de origem vegetal: – mescalina (do cacto mexicano) – THC (da maconha) – psilocibina (de certos cogumelos) – lírio (trombeteira, zabumba ou saia branca) • de origem sintética: – LSD – ecstasy – anticolinérgicos Maconha • A maconha é o nome dado no Brasil a uma planta chamada cientificamente de Cannabis sativa. • O THC (tetrahidrocanabinol) é a substância responsável pelos efeitos da planta Efeitos Agudos • Físicos:hiperemia das conjuntivas; xerostomia; taquicardia. • Psíquicos: sensação de bem-estar acompanhada de calma e relaxamento, sentir-se menos fatigado, vontade de rir (hilariedade). Para outras pessoas os efeitos são mais para o lado desagradável: sentem angústia, ficam aturdidas, temerosas de perder o controle da cabeça, trêmulas, suando. É o que comumente chamam de "má viagem" ou "bode". • Há ainda evidente perturbação na capacidade da pessoa em calcular tempo e espaço e um prejuízo na memória e atenção. Efeitos com uso Crônico • Físicos: bronquite; câncer de pulmão; oligospermia. • Psíquicos:déficit cognitivo; síndrome amotivacional. ECSTASY • Efeitos agudos: • Desejáveis: aumento da energia, sociabilidade e da disposição sexual (?); redução da fadiga e sono; sensações de euforia, intimidade, extroversão e bem-estar; percepção sensorial mais prazerosa. E com uso continuado... * • Indesejáveis: ansiedade e pânico, insônia, hiperatividade, fuga de idéias, despersonalização, agitação, alucinação e delírios, tensão psíquica e muscular, bruxismo, contração mandibular, movimentos inquietos de pernas, boca seca, taquicardia, hipertensão arterial, cefaléia, perda de apetite, visão borrada, dores musculares, hipertermia. Ambiente ** • Ressaca tardia: depressão, fadiga, ansiedade, irritabilidade, dificuldade de concentração, psicose breve ECSTASY • Complicações agudas (I): • Hepáticas: – Pode ser fulminante ou similar a uma hepatite viral – Icterícia, hepatomegalia, aumento de enzimas hepáticas – Pode ser letal ou levar a transplante • Cardiovasculares: – Por hipertensão – Por taquicardia – Por ambos: edema pulmonar ECSTASY • Complicações agudas (II): • Cerebrais: – Sudorese profusa + hiperatividade + secreção inapropriada de ADH Hemodiluição e hiponatremia convulsões + edema cerebral compressão de SNC falência respiratória e circulatória fatais – Síndrome serotoninérgica • Hipertermia – Rabdomiólise Mioglobinúria ( IRA) + Hepatotoxicidade + Coagulação intra-vascular disseminada (CIVD) – Tratamento: sintomático + dantrolene ECSTASY • Efeitos a longo prazo ou residuais: • Neurotoxidade serotoninérgica • Complicações psiquiátricas e neuropsicológicas • Problemas físicos residuais: – Odontológicos – Dores musculares – Circulatórias (regulação do SNA) – Neurológicas • Risco de dependência: • Mais de caráter psicológico, pois há poucos relatos de fissura e síndrome de abstinência. • Outros fatores • Sugere-se cautela... REDUÇÃO DE DANOS Sabe-se que o consumo de drogas e álcool não é um fato novo na historia da humanidade, a droga apresenta uma função lúdica e ritualística em muitas comunidades, facilita a inserção grupal e intensifica sentimentos de pertencimento e comunhão com demais pessoas, mundo ou universo cósmico. Seus efeitos favorecem o combate às sensações de angustia, abandono, solidão: proporcionam, enfim, um momento de esquecimento ou suspensão das ansiedades e incertezas de mundo indiferente ou ameaçador. O conceito de redução de danos • Estratégia de saúde pública que visa a reduzir os danos causados pelo abuso de drogas lícitas e ilícitas, resgatando o usuário em seu papel auto-regulador, sem a exigência imediata da abstinência e incentivando-o a mobilização social. O que é a Redução de Danos? • Usuários terem dificuldades em parar de consumir drogas. • Por liberdade de escolha ou por não querer fazê-lo . • Direito ao acesso de informações, insumos (kits para uso seguro de drogas ) • O consumo da droga pode facilitar a infecção por diversas doenças, como as DST/HIV, Hepatites Virais, Tuberculose, Leptospirose, entre outras. Relatório Mundial da Saúde Mental (2001) –área saúde mental/álcool e drogas - recomenda: 1. Promover assistência em nível de cuidados primários; 2. Disponibilizar medicamentos de uso essencial em saúde mental; 3. Promover cuidados comunitários; 4. Educar a população; 5. Envolver comunidades, famílias e usuários; 6. Estabelecer políticas, programas e legislação específica; 7. Desenvolver recursos humanos; 8. Atuar de forma integrada com outros setores; 9. Monitorar a saúde mental da comunidade; 10. Apoiar mais pesquisas. Redução de danos no Brasil Desde 1994, o Ministério da Saúde assume a redução de danos como importante estratégia de saúde pública para a prevenção das DST e hepatites entre os usuários de drogas injetáveis / AIDS. SUS – Leis: 8080/1990 e 8.142/1990 ▪ Conjunto de ações e serviços de saúde c/ finalidade de promover a melhor qualidade de vida p/ população; ▪ Garantir o acesso de todos à assistência integral e eqüitativa à saúde; ▪ Rede de cuidados q/ funcione de forma regionalizada, hierarquizada e integrada. ATENÇÃO AO USUÁRIO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS • Política intersetorial e inclusiva com ações em várias áreas: saúde, justiça, educação, social. • Assistência em dispositivos extra- hospitalares (CAPS ad, CAPS I,CAPS i, PSF, PRD). • Internação em hospitais gerais • Reinserção social de usuários ou dependentes de drogas A POLÍTICA DE ALCOOL E OUTRAS DROGAS: Historicamente, no Brasil, o tema do uso do álcool e de outras drogas vem sendo associado à criminalidade e práticas anti-sociais e à oferta de tratamentos inspirados em modelos de exclusão/separação do convívio social. Alcoolismo, o maior problema de saúde pública Já é fato conhecido que o álcool é a segunda substância psicoativa mais consumida no mundo depois da cafeína. Em conseqüência do seu uso, aparecem os acidentes automobilísticos, os acidentes de trabalho, as doenças orgânicas como, por exemplo, hepatopatias e neuropatias, além dos quadros de dependência que geram inúmeros transtornos familiares e graves problemas sociais. Lei 11.343 PREVENÇÃO Constituem atividades de prevenção do uso indevido de drogas, para efeito desta Lei, aquelas direcionadas para a redução dos fatores de vulnerabilidade e risco e para a promoção e o fortalecimento dos fatores de proteção. Lei 11.343 ATENÇÃO E REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS As redes dos serviços de saúde desenvolverão programas de atenção ao usuário e ao dependente de drogas, Definição de projeto terapêutico individualizado, orientado para a inclusão social e para a redução de riscos e de danos sociais e à saúde; Atendimento por equipes multidisciplinares; O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, estiverem cumprindo pena privativa de liberdade ou submetidos a medida de segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário. Principais medidas p/ reduzir e prevenir os danos à saúde: - Propaganda bebida alcoólica: regulamentação, monitoramento, fiscalização; - Tratamento e reinserção social: ampliar o acesso ao tratº serviços/SUS; - Campanhas de informação e sensibilização qtº às conseqüências uso indevido bebidas alcoólicas; - Redução da demanda de álcool por pop. vulneráveis:fiscalização ECA, populações indígenas, escolas/universidades; - Álcool e trânsito; - Capacitação profissionais rede básica saúde e da segurança pública; - Fiscalização estabelecimentos diversão/lazer, etc: horário funcionamento, proibição venda bebidas alcoólicas postos gasolina
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