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Aula 6_Plasmodium sp


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Plasmodium sp
Prof.ª Dr.ª Jessica Bezerra dos Santos Rodrigues
jbsnutri@gmail.com
@drajessicabezerra
Malária
Afeta cerca de 300 milhões de pessoas
1 milhão de mortes por ano (crianças)
Paludismo, febre palustre, impaludismo, maleita ou sezão
Filo: Apicomplexa
Ordem: Haemosporida
Família: Plasmodiidae
Gênero: Plasmodium
Espécies: falciparum
 vivax
 malariae
 ovale  CONTINENTE AFRICANO
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
HUMANO
Infecção  esporozoítos inoculados em humanos por um inseto vetor
15 a 200 esporozoítos inoculados sob a pele
15 min  corrente sanguínea
Esporozoítos (móveis)
Sem cílios ou flagelos
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
HUMANO
Hepatócitos (trofozoítos pré-eritrocíticos  esquizontes teciduais  merozoítos)
Assexuada
Esta primeira fase do ciclo é denominada exo-eritrocítica, pré-eritrocítica ou tissular e, portanto, precede o ciclo sanguíneo do parasito.
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Eritrócitos – popularmente conhecidos como hemácias
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
HUMANO
Eritrócitos (trofozoítos jovens  trofozoítos maduros  esquizontes  merozoítos  gametócitos (sexuados) 
Ciclo sanguíneo se repete sucessivas vezes a cada 48 ou 72 hs.
Fonte de nutrição dos trofozoítos e esquizontes  hemácias e outros componentes metabólicos do plasma
glicose, metionina, biotina, certas purinas e pirimidinas, fosfato
e ácido paraminobenzóico (PABA).
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Eritrócitos – popularmente conhecidos como hemácias
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
INSETO
Ingestão das formas sanguíneas
Apenas gametócitos evoluem
Interior da matriz peritrófica (microgameta  ovo ou zigoto)
Epitélio médio – intestino (oocisto)
9 a 14 dias  divisão
Matriz peritrófica - (membrana que envolve o alimento)
7
Matriz peritrófica – fica no inestino médio
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
INSETO
Ruptura da parede de oocistos  esporozoíto
Hemolinfa (esporozoítos)
Glândulas salivares (esporozoítos)
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Hemolinfa - fluido que preenche os vasos e a hemocele, nos invertebrados
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Natural
♀ mosquito do gênero Anopheles – esporozoítos
Acidental
Transfusão sanguínea
Compartilhamento de seringas contaminadas
Acidentes em laboratório
Infecção congênita
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Infecção humana - mosquito. Só se ele tiver a forma sexuada.
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
1. esporozoítos
2. trofozoítos pré-eritrocíticos
3. esquizontes teciduais
4. merozoítos
5. trofozoíto joven
6. trofozoíto maduro
7. esquizontes
8. gametócitos
9. Microgametócito
 Macrogametócito
10. Ovo ou zigoto
12. Oocisto
13. Esporozoítos
11. Oocineto
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https://www.youtube.com/watch?v=p5yAdmt1m5U&t=105s
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Diversidade
	Formas evolutivas
	Espécie
Formas Evolutivas:
Esporozoíto: é a forma infectante inoculado pelo mosquito no homem; tem formato alongado, com núcleo central, único.
Trofozoíto jovem: Tem aspecto de anel, sendo o arco o citoplasma e a pedra, o núcleo (cromatina). Este citoplasma envolve um vacúolo digestivo e um único núcleo
após a penetração do esporozoíto
no hepatócito, ocorre a perda das organelas do
complexo apical e o parasito se toma arredondado
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Trofozoíto maduro: Citoplasma irregular e vacuolizado; núcleo permanece indivisível, porém aumentado;
Esquizonte: citoplasma vacuolizado, núcleo divido em vários fragmentos;
Rosácea ou Merócito: formada por várias fragmentações do núcleo acompanhadas de citoplasma, sendo cada uma denominada de merozoíto;
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Merozoíto: forma ovalada com um núcleo, pouco citoplasma e uma estrutura por onde procura penetrar na hemácia (conóide de penetração). Forma assexuada.
Macrogametócito: célula sexuada feminina – citoplasma difuso, contornado e núcleo visível.
Microgametócito: célula sexuada masculina – citoplasma difuso, contornado e núcleo pouco visível.
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Estima-se que um único oocisto possa produzir, em média, 1 .O00 esporozoítos.
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Os mecanismos imunes envolvidos na proteção contra
a malária são complexos, mas podem ser didaticamente divididos
em duas categorias: 1) resistência inata; e 2) imunidade
adquirida.
Nos eritrócitos falcifonnes, o nível de potássio
intracelular está diminuído em virtude da baixa afinidade
da hemoglobina S pelo oxigênio, o que causa a morte
do parasito.
Os mecanismos imunes envolvidos na proteção contra a malária são complexos
Resistência inata
Resistência adquirida
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A resistência inata é uma propriedade inerente do hospedeiro e independe de qualquer contato prévio com o parasito. Pode ser absoluta, quando protege completamente o indivíduo da doença, ou relativa nos casos em que, mesmo havendo o desenvolvimento do parasito, o processo infeccioso é autolimitado. Um exemplo de resistência absoluta é
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Resistência inata (absoluta ou relativa)
Propriedade inerente ao hospedeiro
Independe de contato prévio
Ex: traços falciformes (HbAS) – baixo potássio
Imunidade inata
Pouco conhecidos
Receptores expressos por células
Ausência de receptores específicos na superfície do eritrócito impede a interação com o merozoíto
Populações negras africanas  resistência à infecção pelo P. vivax
Controle da infecção 
Os mecanismos imunes envolvidos na proteção contra
a malária são complexos, mas podem ser didaticamente divididos
em duas categorias: 1) resistência inata; e 2) imunidade
adquirida.
Nos eritrócitos falcifonnes, o nível de potássio
intracelular está diminuído em virtude da baixa afinidade
da hemoglobina S pelo oxigênio, o que causa a morte
do parasito.
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A resistência inata é uma propriedade inerente do hospedeiro e independe de qualquer contato prévio com o parasito. Pode ser absoluta, quando protege completamente o indivíduo da doença, ou relativa nos casos em que, mesmo havendo o desenvolvimento do parasito, o processo infeccioso é autolimitado. Um exemplo de resistência absoluta é
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Imunidade adquirida 
Adquirido lentamente Espécie-específica
Imunidade não esterilizante Estágio-específica
Dependente da exposição contínua
Os mecanismos imunes envolvidos na proteção contra
a malária são complexos, mas podem ser didaticamente divididos
em duas categorias: 1) resistência inata; e 2) imunidade
adquirida.
Nos eritrócitos falcifonnes, o nível de potássio
intracelular está diminuído em virtude da baixa afinidade
da hemoglobina S pelo oxigênio, o que causa a morte
do parasito.
África e Ásia
 3 meses  transferência passiva de anticorpos IgG da mãe imune para o filho;
 Hemoglobina fetal  ambiente desfavorável
Até 3 anos  infecções fatais
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIAIMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Imunidade adquirida 
Adquirido lentamente
Dependente da exposição contínua
Idade adulta
 Não é muito bem elucidado
Imunidade “antiparasito”
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Estado imune adquirido lentamente, após anos de exposição em áreas de intensa transmissão;
Níveis de parasitemia abaixo de um limiar de patogenicidade, determinando infecções assintomáticas;
Imunidade dependente de exposição contínua ao parasito, sendo perdida por indivíduos imunes após cerca de um ano, na ausência de exposição;
Equilíbrio suprimido durante a gravidez, principalmente na primigesta.
Em áreas com baixos níveis de transmissão, como no Brasil, crianças e adultos são igualmente acometidos e a
malária grave por P falciparum ocorre principalmente quando
o diagnóstico é tardio.
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Parasitemia é a presença de parasita vivos no sangue circulante em um ser vivo, seja ele animal ou humano.
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Apenas o ciclo eritrocítico assexuado é responsável pelas
manifestações clínicas e patologia da malária.
Apenas o ciclo eritrocítico assexuado é responsável pelas manifestações clínicas e patologia da malária. A passagem do parasito pelo figado (ciclo exo-eritrocítico) não é patogênica e não determina sintomas. A destruição dos eritrócitos e a conseqüente liberação dos parasitos e de seus metabólitos na circulação provocam uma resposta do hospedeiro, determinando alterações morfológicas e funcionais observadas no indivíduo com malária. Os possíveis mecanismos determinantes das diferentes formas clínicas da doença baseiam-se, fundamentalmente, na interação dos seguintes fenômenos patogênicos:
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CICLO ERITROCÍTICO
Destruição de eritrócitos parasitados  anemia
destruição de eritrócitos não-parasitados pelo sistema imune;
participação de auto-anticorpos com afinidades tanto para o parasito como para o eritrócito;
disfunção da medula óssea estimulada por ação de citocinas
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Citocinas vão agir na medula causando anemia
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
CICLO ERITROCÍTICO
Toxicidade por liberação de citocinas
 Citocinas  Parasita 
Citocinas  Hospedeiro
FEBRE / MAL-ESTAR / LESÃO ENDOTELIAL / HIPOGLICEMIA / COMA
Sequestro de eritrócitos parasitados na rede capilar
P. falciparum – ESQUIZONTE
Obstrução da microcirculação (adesão) – DANOS NO CEREBRO/RINS/FÍGADO
Adesão à parede do capilar
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Outras ações tóxicas das citocinas já foram demonstradas na malária grave. Sua ação inibitória da gliconeogênese é responsável pela hipoglicemia, e seus efeitos sobre a placenta são responsáveis pela gravidade da malária na gestação, tanto para a mãe quanto para o feto.
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
CICLO ERITROCÍTICO
Lesão capilar – deposição de imunocomplexos
P. malariae
Síndrome nefrótica
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Período de incubação
P. falciparum – 9 – 14 dias
P. vivax – 12 – 17 dias
P. malariae – 18 – 40 dias
P. ovale – 16 – 18 dias
Fase sintomática inicial
	Mal-estar, cefaléia, cansaço e mialgia
Ataque paroxístico agudo (acesso malárico)
CALAFRIO + SUDORESE  FEBRE 41°C  SUDORESE + FRAQUEZA
 15 – 60 min 2 – 6 horas algumas horas
Precedem normalmente a clássica febre 
Depois passa e o paciente se sente melhor
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Mialgia  dor muscular em qualquer parte do corpo
Sem tratamento, essa febre fica intermitente.
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Quadro Clínico
MALÁRIA NÃO COMPLICADA
Debilidade física ↑
Náusea
Vômito
Palidez
Baço palpável
Hepatoesplenomegalia
Pancitopenia
Anemia (30%)
Herpes simples labial
MALÁRIA GRAVE E COMPLICADA
Imunodeprimidos/crianças/
gestantes
Malária cerebral (Cefaléia, convulsões, coma, vômitos)
IRA (↓400 ml/dia urina)
Edema pulmonar agudo (GESTANTES)
Hipoglicemia (↓30mg/dl)
Icterícia (Hemólise↑ / função hepática↓)
Hemoglobinúria (Hemólise intravascular aguda)
IRA – insuficiência renal aguda
Hemoglobina na urina
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Fígado e baço aumentados
A pancitopénia é a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)
Hemólise – destruição dos glóbulos vermelhos
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Clínico
Sintomas inespecíficos
Indivíduos semi-imunes (parasito sem sintomas)
Laboratorial
Pesquisa de parasito no sangue periférico
	Esfregaço sanguíneo
	Método da gota espessa
	
Azul de Metileno
Giemsa
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Por orientação dos programas oficiais de controle, em situações de epidemia e em áreas de dificil acesso da população aos serviços de saúde, indivíduos com febre são considerados portadores de malária.
Em função de sua simplicidade de realização, seu baixo custo e sua eficiência diagnóstica, o exame da gota espessa tem sido utilizado em todo o mundo para o diagnóstico específico da malária.
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Método da gota espessa (Alta sensibilidade)
Determinação da densidade parasitária
	Analisar 100 campos (750-1000 x )
	
	FORMA DE EXPRESSÃO	PARASITAS POR 100 CAMPOS
	+/2	40 a 60
	+	100
	++	200 a 2000
	+++	2100 a 20000
	++++	> 200000
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Esfregaço sanguíneo (Alta especificidade)
Diferenciação específica dos parasitos (resistência)
	Morfologia
	Alterações causadas nas hemácia	
Podemos fazer o esfregaço sanguíneo pq a fase assexuada termina com adesão ao epitélio capilar
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Uma vez que o P falciparum completa o seu ciclo eritrocítico assexuado aderido ao endotélio capilar, a sua detecção no exame do sangue periférico é suspeitada quando apenas trofozoítos e gametócitos são visualizados.
SANGUE PERIFÉRICO
Apenas trofozoítos e gametócitos
P. falciparum
Todos os estágios de desenvolvimento do ciclo
P. Vivax, P. Malariae
P. ovale
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Formas sanguíneas
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Método imunocromatográfico
	Diferenciar P. falciparum
	Alta sensibilidade / especificidade
PCR (Reação em Cadeia da Polimerase)
	Restrito aos laboratórios de pesquisa
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Epidemiologia
200 - 300 milhões de casos/ano
90%
África Tropical
300 – 400 mil
 casos/ano
P. vivax – 84%
P. falciparum – 15%
P. malariae – 1%
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400 espécies de mosquitos Anopheles 
80  transmitem malária
45  vetores em potencial
Transmissão não acontece em temperaturas inferiores a 16 ◦C e nem em altitudes superiores a 2.000 m. 
Condições ótimas: Alta umidade relativa do ar (maior que 60%); 20-30 ◦C
Medidas de proteção individual
Uso de repelentes
Telar portas e janelas
Dormir com mosquiteiro
Quimioprofilaxia (mefloquina e doxiciclina)
Viajantes para área de intensa transmissão ( 2 meses)
Combate ao vetor adulto
Borrifação dos domicílios
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Combate às larvas
Uso de larvicidasSaneamento básico
 Evitar formação de criadouros
Diagnóstico e tratamento dos pacientes infectados
Reservatório do parasita
Vacinação
Em desenvolvimento!!!!
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INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
BIOLOGIA
IMUNOLOGIA
DIAGNÓSTICO
EPIDEMIOLOGIA
PROFILAXIA E TRATAMENTO
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
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Plasmodium falciparum
Artesunato + Mefloquina
Artemeter + Lumefantrina
Plasmodium vivax
Plasmodium ovale
Plasmodium malariae
RESISTÊNCIA À CLOROQUINA
Cloroquina +Primaquina
Cloroquia 
3 dias
3 dias
7 dias
3 dias
Tratamento
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Atividade de Fixação 
Paciente F.M.N., masculino, 34 anos, residente em João Pessoa/PB, apresentando quadro de mal-estar, cefaleia, cansaço e mialgia, seguido de calafrio, febre alta (41ºC), sudorese e fraqueza intensa que desaparecia com algumas horas e voltava a se repetir após 3 dias. Esses sintomas surgiram cerca de 12 dias após ter retornado de uma viagem que fez a cidade de Manaus - AM 
1.Esse quadro clínico é compatível com qual parasitose? Quais espécies responsáveis por esta parasitose no Brasil? 
2.Descreva o ciclo biológico deste parasito. 
3.Quais os principais mecanismos de patogenia envolvidos nessa parasitose? 
4.Quais os métodos diagnósticos mais indicados para investigar esta parasitose? 
5.Quais as medidas profiláticas para evitar uma contaminação com este parasito? 
Atividade de Fixação 
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O controle da malária entre os povos indígenas é uma ação complexa. Questões socioeconômicas, culturais, ambientais, ecológicas, biológicas e de logística envolvidas na abordagem desse público afetam a eficácia das medidas de controle e prevenção, implicando a necessidade de investimento em pesquisas que busquem alternativas viáveis de resposta a esses desafios. Vale destacar que as aldeias Manga e Kumenê merecem especial atenção, fortalecimento e maior precisão no direcionamento das ações de controle e prevenção da doença, uma vez que são os locais com maior distribuição dos casos na fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa.
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Plasmodium sp
Prof.ª Dr.ª Jessica Bezerra dos Santos Rodrigues
jbsnutri@gmail.com
@drajessicabezerra