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Leishmaniose • Visceral e Tegumentar Leishmaniose • Leishmaniose tegumentar (úlcera de Bauru) – lesões ulcerosas cutâneas. • Agente etiológico: Leishmania braziliensis, L. amazonensis, L. guyanensis • Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha) Leishmaniose • Leishmaniose visceral (calazar) – hepatoesplenomegalia, anemia, edema, dentre outros • Agente etiológico: Leishmania donovani, L. chagasi • Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha) Formas do parasita • Amastigota: • Promastigota: forma infectante, Hospedeiros mamíferos • Reservatórios: - Cães - Raposas - Preguiças - Gambás - Roedores em geral • Transmissão: - picada do flebotomíneo - Acidentes de laboratório - Transfusão sanguínea - Via congênita Hospedeiro invertebrado: fêmea de flebótomo fêmea macho Formas promastigotas metacíclicas regurgitadas por mosquitos e são depositadas na dermis, onde são fagocitados por macrófagos Inoculação de formas promastigotas na corrente sanguínea do vertebrado Promastigotas penetram em macrófagos e se transformam em amastigotas Várias divisões celulares e liberação de amastigotas na corrente sanguínea Migração de promastigotas para glândula salivar do flebotomíneo No intestino do flebotomíneo amastigotas se transformam em promastigotas Várias divisões celulares Ingestão de macrófagos infectados H o m e m Lutzomya Picada Picada Promastigotas dentro do fagossomo se transformam em amastigotas, que se multiplicam no macrófago. A célula hospedeira é rompida liberando amastigotas que são fagocitados por outros macrófagos M M Macrófagos infectados são ingeridos por Lutzomiya Membrana peritrófica Após ingestão, amastigotas se transformam em promastigotas e se multiplicam dentro de uma membrana formada pelo vetor Trato digestivo Após 3-5 dias, promastigotas metacíclicos migram ativamente para partes anteriores do tubo digestivo Somente promastigotas metacíclicos são infecciosos para os hospedeiro vertebrado! A saliva do flebotomíneo é muito importante para a infecciosidade da Leishmania A espécie infectante é importante para o fenótipo da patologia desenvolvida em indivíduos imunocompetentes (Leishmanias que ocorrem no Brasil) Formas clínicas das leishmanioses Leishmaniose visceral Leishmaniose cutânea Leishmaniose cutânea difusa Leishmaniose mucocutânea Apresentações clínicas formas cutâneas Apresentações clínicas: • Forma cutâneo mucosa • Forma disseminada Paciente HIV+ LTA – Lesão inicial e progressão da doença. • Período de incubação – variável • Lesão indolor • Úlcera de bordas elevadas e fundo granuloso e úmido Nódulo Ulceração inicial Ulcera estabilizada Evolução Clínica da LTA Lesões cutâneas: • Inicia com uma pequena inflamação (parasitemia elevada); • Pode evoluir para um úlcera rasa de bordo saliente e endurecido (parasitemia baixa) pode evoluir para cura Espontânea; • Tendência à cronicidade com evolução lenta. Lesões Cutâneo-Mucosas: • Lesões na porção cartilaginosa do septo nasal; • Perfuração do septo e/ou do palato; • As lesões podem ser primárias ou secundárias Lesões Difusas: • Pacientes imunodeprimidos/imunocomprometidos • Lesões não ulcerativas Distribuição da LTA Os diferentes tipos de Leishmaniose na clínica • Visceral ou Calazar (L. donovani, L. infantum, no Brasil causada por L. chagasi ): - Enfermidade crônica - Caracterizada por: • febre irregular e de longa duração • hepatoesplenomegalia • linfoadenopatia • Anemia com leucopenia • Hipergamaglobulinemia • Emagrecimento • Edema • Caquexia e morte se não for tratado, dentro de 2 anos Aspectos clínicos da LV LEISHMANIOSE VISCERAL Diagnóstico: As Leishmanias são vistas nas formas amastigotas • Clínico Caraterísticas da lesão e dados epidemiológicos • Laboratorial - Exame direto de esfregaços corados (Romanowsky, Giemsa ou Leishman) - Exame histológico - Cultura - Inóculo em animais - PCR (reação em cadeia da polimerase, permite a identificação da espécie infectante) • Importante para exclusão de tuberculose cutânea, hanseníase, infecções por fungos, úlcera tropical Diagnóstico Leishmaniose Tegumentar DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Hanseníase Paracoccidiodomicose Tuberculose cutânea Carcinoma • Imunológicos - Teste de Montenegro (teste da resposta contra formas promastigostas mortas do parasita, resposta celular) - Reação de imunofluorescência indireta (RIFI) (resposta humoral) - Hemaglutinação indireta DIAGNÓSTICO A- CLÍNICO • Infecção Aparente – febre > 2 semanas. – anemia ( palidez ). – esplenomegalia com ou sem hepatomegalia. DIAGNÓSTICO B- LABORATORIAL • Complementar –Hemograma –Proteinograma –Bioquímica DIAGNÓSTICO B - LABORATORIAL • IMUNOLÓGICO – RIFI e ELISA Na presença de dados clínicos e laboratoriais, uma sorologia reagente confirma o diagnóstico; Entretanto, um teste reagente na ausência de manifestações clínicas sugestivas não autoriza o início do tratamento. DIAGNÓSTICO B – LABORATORIAL - Exame microscópico de esfregaços corados; – ISOLAMENTO EM MEIO DE CULTURA : – O clássico meio NNN é o mais empregado, devendo ser mantidas entre 24-26º C e observadas semanalmente, até 4 semanas. Tratamento Tratamento LTA • Glucantime (IM ou EV - 20mg/kg/dia/30 dias) • Pentostam • Anfotericina B Tratamento LV • Glucantime (EV - 20mg/kg/dia/30 dias) • Pentostam • Anfotericina B Têm-se obtido índices de cura com o limite máximo de 2 a 3 ampolas por dia. •Uso de repelentes, telas de proteção •Borrifação frequente de ambientes •Tratamento de sintomáticos e assintomáticos em regiões com alta incidência de flebotomíneos •Tratamento/exterminação de animais domesticos infectados Medidas de prevenção 1. Cita uma espécie de cada Leishmania causadora para leishmaniose cutânea, mucocutânea e visceral, que ocorre no Brasil. 2. Qual é a forma infectante de Leishmania para o Flebotomíneo? 3. No humano, em qual tipo de célula ocorre a proliferação de Leishmanias? 4. Explique as diferenças morfológicas entre o processos da infecção do humano por Anopheles/Plasmodium e Flebotomíneo/Leishmania 5. Qual é a forma replicativa da Leishmania no hospedeiro mamífero? 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