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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
JORGE AUGUSTO COUTINHO DA SILVA – RA 1991846
PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR PIM V
GESTÃO AMBIENTAL
SABESP
LONDRINA – PR
2021
JORGE AUGUSTO COUTINHO DA SILVA – RA 1991846
PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR PIM V
GESTÃO AMBIENTAL
SABESP
Trabalho de desenvolvimento e aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Climatologia, Matemática Financeira, Gestão de Resíduos Sólidos, Efluentes e Emissões, Plano de Negócios, realizado por pesquisa referente a empresa SABESP. Apresento a Universidade Paulista (UNIP) na realização do projeto integrado multidisciplinar (PIM V).
LONDRINA – PR
2021 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................5 DESENVOLVIMENTO.........................................................................................7 CLIMATOLOGIA.................................................................................................7 MATEMÁTICA FINANCEIRA..............................................................................9 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, EFLUENTES E EMISSÕES ...................10 PLANO DE NEGOCIOS ....................................................................................11 CONCLUSÃO....................................................................................................12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................13
RESUMO
A base deste PIM é a disciplina de Gestão de Resíduos Sólidos, Efluentes e Emissões ao qual foi feito a análise de uma empresa de tratamento de água e esgoto, utilizando os conceitos estudados nas disciplinas de Climatologia, Matemática Financeira e Plano de Negócios, onde ocorre à relação das disciplinas com a referida empresa que para o mesmo fora escolhida a SABESP – Companhia de saneamento básico do estado de São Paulo, analisando, portanto o lugar onde a empresa se encontra os gastos do mesmo para com o tratamento do esgoto e um plano de negocio para que a atuação seja feita de maneira eficaz.
Palavra-chave: Climatologia; Matemática Financeira; Plano de Negócios.
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa visa contribuir para a formação do tecnólogo em Gestão Ambiental afim de que o mesmo exerça sua profissão de forma competente e inovadora, pois os conhecimentos deixarão de ser vistos de maneira disciplinar e isolada, para serem percebidos por meio de uma perspectiva interdisciplinar e multidisciplinar.
Para tal, os alunos deverão realizar o levantamento das características e das práticas existentes em uma organização e tecer a relação com as teorias desenvolvidas na disciplina.
O trabalho busca inserir o aluno nas praticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos teóricos adquiridos em aula, com caráter prático complementar do processo de ensino-aprendizagem a fim de que atue profissionalmente como um agente facilitador das estratégias organizacionais. Para os futuros profissionais, entretanto, essa habilidade somente será viável se houver uma conscientização do real papel do gestor, por meio de uma visão bem delineada da estrutura e dos processos organizacionais.
O presente trabalho faz com que o aluno consiga descrever as características organizacionais por meio de pesquisa e analise de informações que auxiliam nos comentários conclusivos; proporciona ao aluno condições para que se apliquem os conhecimentos teóricos adquiridos e que o mesmo colabore no processo de ensino-aprendizagem; possibilita que o aluno tenha uma ampla visão das dificuldades que existem na implantação, na execução e na avaliação dos modelos administrativos e com isso o mesmo terá condições de adquirir conhecimento para que realize trabalhos conclusivos.
O projeto foi construído com embasamento teórico através de consultas bibliográficas consistentes e comprovadas para que se facilite a interpretação e a avaliação das informações obtidas como análise.
A empresa escolhida para se desenvolver as consultas e realizar o presente trabalho foi a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP a mesma é uma empresa brasileira que possui a concessão dos serviços públicos de saneamento básico no estado de São Paulo. A mesma foi criada em 1973 pelo governador Laudo Natel através da Lei Estadual no119, de 29 de junho.
Originando-se da fusão de algumas empresas como a Comasp – Companhia Metropolitana de Águas de São Paulo; Sabesp – Saneamento de São Paulo; Saec – Superintendência de Águas e Esgotos da Capital; Fesb – Fomento Estadual de Saneamento Básico; SBS – Saneamento da Baixada Santista e a Sanevale – Saneamento de Vale do Ribeira.
O presente estudo analisou a ETE – Estação de Tratamento de Esgoto e a ETA – Estação de Tratamento de Água da companhia Sabesp que atua em várias regiões do Brasil e para o desenvolvimento do mesmo a pesquisa foi focada na região metropolitana de São Paulo.
DESENVOLVIMENTO CLIMATOLOGIA
O clima de um lugar depende de estudos que duram pelo menos 30 anos, pois será analisada a variação da temperatura, da umidade, do tipo de chuva e das estações do ano, pois as mesmas podem ser secas, úmidas, chuvosas dentre outras.
Portanto o clima é definido por Max Sorre como “Sucessão habitual do tipo de tempo num determinado local da superfície terrestre”. De acordo ainda com a climatologia se tem os elementos que nos possibilitam definir o clima da região ou do local escolhido.
Temos então a umidade que mede a quantidade de vapor d’água presente na atmosfera; a pressão atmosférica que é à força do ar sobre a superfície; a temperatura essa registra a medida do calor da atmosfera.
E de acordo com a presente pesquisa segue alguns fatores da região metropolitana de São Paulo, um dos lugares de atuação da SABESP, empresa escolhida para desenvolver o presente trabalho.
A região metropolitana de São Paulo tem um clima tropical, pois o verão é quente e úmido e o inverno frio e seco. Tem-se percebido que ao longo dos anos a umidade relativa do ar tem diminuído em 7%, isso acaba por fazer com que o ar fique pesado prejudicando a respiração e causando dificuldades para que se realizem algumas atividades.
A evapotranspiração é o processo de perda de água para a atmosfera através de uma superfície verde, grosso modo ela é a transpiração das plantas, a mesma varia de acordo com a quantidade de plantas ou mata presente em determina área, podendo variar de 19,8% a 77,0% quando se tem uma área verde ampla, e entre 11,6% a 13,6% quando se tem uma grande quantidade de neblina, pois a neblina diminui o processo de evapotranspiração.
A temperatura encontrada nessa região varia com máxima entre 24oC a 28oC, dependendo da incidência solar e a mínima variando entre 17oC a 20oC dependendo da quantidade de ventos no local, a média da velocidade dos ventos na região metropolitana tem atingindo 18 km/h.
A radiação solar é outro fator que necessita de analise perante o trabalho realizado, essa radiação depende do eixo de curvatura da Terra pois quando a radiação passa pela atmosfera e atinge a superfície terrestre a mesma faz com que os raios solares sofram uma dispersão de alguns elementos e absorção de outros que a mesma encontra na atmosfera, a radiação incide 30% sobre a superfície e 70% é absorvida pela atmosfera produzindo, portanto, o efeito estufa.
Esse efeito estufa é um fenômeno que é essencial para a nossa sobrevivência, pois o mesmo produz o calor e mantem a temperatura do planeta Terra, mas também de acordo com estudos sabe-se que a poluição tem prejudicado muito o meio ambiente e causado um buraco na nossa camada de ozônio e com isso ocorre uma maior incidência de raios solares podendo causar doenças.
Ainda de acordo com as pesquisas realizadas e analisadas observou-se o índice médio pluviométrico (mm) da região escolhida, esse índice é calculado de acordo com a altura que a água atinge durante uma chuva. Na região metropolitana de São Paulo esse índice costuma ser de aproximadamente127,0 mm conforme a tabela abaixo que está analisando o volume de Mogi-Guaçu que pertence à região metropolitana de São Paulo.
FONTE: CIIAGRO online. Site: www.ciiagro.sp.gov.br
Elaboração: Udop – Relações Internacionais Última atualização: 15/03/2019
MATEMÁTICA FINANCEIRA
O controle financeiro de uma empresa se faz necessário, pois através do mesmo é que se saberá o que se tem de gastos, de investimentos ou até mesmo como anda a situação da empresa em um determinado prazo.
Esse controle financeiro precisa ser feito de uma forma prática, pois assim se tem a visão perfeita da situação da empresa. O mesmo é realizado através de um fluxo que caixa onde se consiste em anotar tudo que entra e o que sai da empresa; a realização de um orçamento anual para que se tenha uma previsão dos gastos a serem realizados e uma estimativa dos ganhos; ter um capital de giro que nada mais uma reserva de dinheiro para que se possa pagar as contas e tomar muito cuidado com o endividamento da empresa, pois se precisam realizar investimentos.
E para que se realizem investimentos é de extrema importância que se faça uma analise muito bem aprofundada para que esse investimento não seja perdido. Pois se esses passos forem feitos se terá uma empresa sólida e capaz de crescer e de se desenvolver.
Segundo o ultimo balanço da Sabesp os investimentos para o abastecimento de água em 2018 foram de R$ 1.492.000,00 milhões e estima-se que em 2019 esses investimentos sejam de pelo menos R$ 1.669.000,00, tendo, portanto, um investimento de 12% a mais de um ano para o outro na rede de abastecimento de água. Como se pode ver na tabela abaixo o plano de investimento da empresa para os anos seguintes, não apenas para o abastecimento de água, como também para o tratamento do esgoto.
 FONTE: SABESP; site: www.sabesp.com.br
Em março de 2019 foi investido R$ 7.571.135,88 para que se realize o tratamento de água da companhia e para que essa fosse distribuída para as casas com a qualidade necessária, conforme o investimento previsto para ser realizado pela companhia percebe-se que só no mês de março teve se um gasto de aproximadamente 453% a mais para se realizar o tratamento da água.
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, EFLUENTES E EMISSÕES
Para se fazer a implementação de uma estação de tratamento de esgoto é necessário que a SABESP aprove ou não o projeto. Esse projeto tem como objetivo avaliar os custos e operacionalidade da instalação da estação de tratamento de esgoto, o planejamento máximo deve ocorrer para 30 anos.
Portanto, para essa implementação se faz necessário o certificado do GRAPROHAB; aprovação do projeto pela concessionária de energia; licença para a construção da ETE emitida pela prefeitura dentre outros documentos.
Segundo as diretrizes de normas técnicas da SABESP a tabela traz as características qualitativas médias do esgoto bruto afluente.
FONTE: Normas Técnicas da Sabesp
Os padrões de emissão do efluente da ETE precisam ser suficientes e atender os padrões de emissão que estão artigo 18 do decreto estadual 8.468/76 e na resolução do CONAMA 357/05 que nada mais é do que ter remoção de DBO 5 dias, 20o C maior ou igual a 80% ou uma concentração de DBO menor que 60 mgO2/l e uma concentração de nitrogênio total menor ou igual a 20 mgN/L.
O processo de tratamento obrigatoriamente necessita passar pela fase preliminar onde se faz a retenção de partículas com diâmetro médio igual ou maior que 1 cm, ter um dispositivo de compactação e descarte desse material, outra fase obrigatória é ter uma caixa de areia para se reter partículas com diâmetro médio igual ou maior que 0,2 mm, também ter caixa de gordura.
Após a fase preliminar se realiza o tratamento da fase liquida, e depois passa pelo tratamento e manejo do lodo. No local onde se realiza esse tratamento provavelmente vai ocorrer alguns impactos ambientais como: geração de odores; proliferação de vetores; ruídos produzidos por sistemas mecanizados e produtos químicos devidos o acondicionamento dos mesmos.
PLANO DE NEGOCIOS
Conforme estudado a SABESP possui um gasto mensal para que a mesma consiga realizar todo o tratamento do esgoto fazendo a separação do mesmo abaixo segue a tabela com esses dados.
 Esses são os valores praticados pela empresa para se fazer o tratamento necessário, pois a ETE funciona 24 horas por dia, ela não para desde sua inauguração, para garantir o funcionamento é necessário que 2 geradores fiquem prontos para trabalhar caso falte energia na Estação.
A Sabesp é uma empresa Brasileira que possui uma economia mista, seu capital é aberto e como já se viu a mesma atua na prestação de serviços de saneamento básico. Ela é uma concessionária considerada a maior da América e a quinta maior do mundo.
A Sabesp possui uma unidade autônoma conhecida como Unidade de Negócio Vale do Paraíba, essa empresa tem função de operação, manutenção, execução de planejamento e obras de abastecimento de água e esgoto.
Na tabela abaixo se tem as principais informações da empresa a primeira é referente as instalações e a segunda ao investimento.
 FONTE: Relatório de gestão PNQS Nível I
A empresa oferece aos seus clientes água potável, coleta de esgotos e tratamento do mesmo e serviços operacionais como execução de ligações de água e esgotos, reparo de vazamentos e troca de hidrômetro dentre outros.
A empresa lida com muitas influências para que consiga ter um negocio estável, abaixo se tem um quadro dessas influências.
FONTE: Relatório de Gestão PNQS Nível I
O maior acionista da empresa hoje é o Governo do Estado de São Paulo que possui 50,3% das ações e o restante a RV negocia na bolsa de valores. A empresa ainda faz a classificação de seus fornecedores em dois grupos: os fornecedores externos que são
compostos por energia elétrica; telefonia e os fornecedores internos que é composto pelo gerenciamento dos estudos, projetos de obras, redes de distribuição dentre outros.
O órgão regulador da Sabesp é a ARTESP que é uma entidade autárquica criada pela lei no 1025 de 07/12/2007 e regulamentada pelo decreto no 52.455 de 07/12/2007 e ela faz a fiscalização do saneamento realizado pela Sabesp.
Abaixo temos um quadro que mostra os processos de planejamentos que são realizados pela Sabesp, para que se tenha um perfeito desempenho nos seus trabalhos.
FONTE: Relatório de Gestão PNQS Nível I
Para que sejam tomadas as decisões elas normalmente são discutidas e o superintendente é o responsável por mediar e coordenar as decisões que a empresa irá tomar para que se tenha um andamento completo.
 
CONCLUSÃO
A realização do presente trabalho fez com que houvesse uma reflexão sobre os impactos ocorridos nas cidades que possuem uma estação de tratamento de esgoto, preparando assim o aluno para que futuramente se trabalhe na área.
Pois o curso está preparando o aluno para atuar na área de tecnologia em gestão ambiental, onde todas as empresas que são instaladas precisam verificar os impactos ambientais que ela irá trazer para aquele lugar.
Quais são os gastos para cuidados com os resíduos que as mesmas produzem e qual o valor financeiro que a empresa precisa ter em caixa para lhe dar com todos os orçamentos necessários durante o mês.
Sendo assim o PIM conseguiu fazer com que o aluno atingisse o objetivo de se sentir já na sua profissão e de perceber a importância do seu curso e de sua formação para o meio ambiente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.sabesp.com.br Acesso em 12 de abril de 2019. Manual do Empreendedor da Sabesp. www.sabesp.com.br
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras da Sabesp.
www.sabesp.com.br
www.ccst.inpe.br Acesso em 12 de abril de 2019.
FILHO, Luis C.A. Lemos; CARVALHO, Luiz G.; EVANGELISTA, Adão W.P.; JÚNIOR, José Alves. Análise espacial da influência dos elementos meteorológicos sobre a evapotranspiração de referência em Minas Gerais. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. V.14, n.12, p.1294-1303, 2010. Campina Grande, PB, UAEA/UFCG.
CICCO, Valdir de. Determinação da evapotranspiraçãopelos métodos dos balanços hídricos e de cloreto e a quantificação da interceptação das chuvas na Mata Atlântica: São Paulo, SP e Cunha, SP. São Paulo, 2009.
Governo do Estado de São Paulo. Secretaria de Energia Subsecretaria de Energias Renováveis. www.energia.sp.gov.br.
www.udop.com.br Acesso em 12 de abril de 2019.
www.educacao.uol.com.br Acesso em 12 de abril de 2019.
www.creses.cepel.br Acesso em 12 de abril de 2019.
www.brasilescola.uol.com.br Acesso em 12 de abril de 2019.
Relatório de Gestão. Unidade de Negócio Vale do Paraíba – RV. PNQS Nível I/ 2014.
 
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