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Terapia Manual - Qual a importância da terapia manual na fisioterapia

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Terapia Manual 
Qual a importância da 
terapia manual na 
fisioterapia? 
Podemos ter todos os 
aparelhos na fisioterapia e 
todos são importantes. O que 
nunca se renova é as nossas 
mãos, podemos ensinar os 
pacientes a realizar exercícios, 
mas quando tocamos o 
paciente e sentimos a mudança 
dos tecidos, dos músculos, 
sentimos a estrutura óssea na 
palpação. É um contato que só 
o terapeuta que tem. 
Conjunto de técnicas para 
prevenir lesões, disfunções: 
com uso das mãos podemos 
direcionar o foco, buscando 
normalizar uma disfunção e 
equilibrar alterações 
musculares, como dores. 
A fisioterapia como profissão 
nasceu a partir do contato 
manual, a partir do emprego 
do uso das mãos, como forma 
terapêutica. 
A gente pode ser plena no 
mercado, somente com o uso 
das nossas mãos, do nosso 
conhecimento e das nossas 
mãos? 
Sim, importante ressaltar essa 
ideia, conseguimos sim 
plenitude com a fisioterapia 
usando somente nossos 
conhecimentos e nossas mãos, 
é logico que podemos usar 
outros recursos 
complementares. 
COMPETÊNCIAS E 
HABILIDADES 
 Capacitar o aluno para 
avaliação funcional e 
tratamento das alterações 
articulares e tissulares 
(tecidos moles), através do 
aprendizado teórico e 
prático das técnicas de 
manipulação, mobilização e 
conscientização corporal. 
 Capacitar o aluno, técnica e 
cientificamente para 
utilização das técnicas 
diagnosticas e terapêuticas 
através da terapia manual. 
INTRODUÇÃO 
Histórico: Existem dados de 
uso das mãos como princípios 
 
 
terapêuticos desde antiguidade 
(A.c – Egito). Porém o que 
abordamos é a terapia manual 
moderna, em relação a 
medicina manual. O inicio do 
processo de profissionalização 
começou por volta de 1892, 
nessa época já haviam os 
chamados Bonesetters 
(colocadores de ossos no lugar, 
tradução literal – 
Inglaterra/Europa). 
Andrew Taylor Still (1892): 
criador do conceito da 
osteopatia tinha um 
conhecimento de manipulação 
articular assim como os 
Bonesetters, ele elaborou um 
conceito de avaliação e 
tratamento manual, que foi 
chamado de osteopatia. Sua 
base foi a ANATOMIA. “o aluno 
para conhecer/praticar a 
osteopatia precisa conhecer a 
ANATOMIA, anatomia e mais 
anatomia”. OSTEOPATIA = 
doença influenciada pelos 
ossos. Americano nasceu - 
texas. 
 David Daniel Palmer 
(1897): 
Um dos alunos do still e 5 
anos depois criou a 
quiropraxia foi formulada 
por ele. Utiliza-se de 
manipulações articulares 
como conceito de 
tratamento. Algumas 
manipulações são similares 
á osteopatia. Mas a 
quiropraxia e um método de 
tratamento nos EUA, pode 
ate usar de conceito 
holístico assim como a 
osteopatia, mas o conceito é 
cientifico. QUIROPRAXIA = 
prática das mãos. 
 
Século 20 a gente tem uma 
serie de nomes importantes: 
 
 Cyriax G.D Maitland 
(médico ortopedista 
1940/50 que fazia muito uso 
das mãos com princípios de 
avaliação e tratamento, 
tanto que a massagem 
transversa e profunda foi 
criada por ele). 
 
 Freddy M. Kaltenborn 
(inglês utilizou do termo 
côncavo e convexo, 
 
 
importante para nós 
fisioterapeuta, é essa teoria 
que diz qual plano devemos 
utilizar naquela manipulação 
e qual a direção). 
 
 Mulligan (fisioterapeuta 
inglês que criou uma serie 
de técnicas bastantes 
práticas que de certa forma 
fáceis de serem utilizada 
com resultados imediatos). 
As principais técnicas verão 
em ortopedia I. 
 
 Mc Connel (inglês precursor 
do uso de bandagem rígida, 
normalmente essas 
bandagens era precedidas 
por mobilizações articulares 
e aplicava bandagem rígida 
para manter os ganhos de a 
mobilização articular). 
 
 David Butler (australiano 
falou muito em técnicas de 
mobilização neural. Muitas 
vezes técnicas que a gente 
deve utilizar no final do 
tratamento, relacionada à 
complacência neural – déficit 
– técnica importante e 
relativamente fáceis de 
aplicar) 
Na metade do século 20 
tivemos outros autores que 
utilizaram terapia manual mais 
abordam outros princípios 
como as cadeias musculares: 
 Françoise Mazièré 
(primeira pessoa que falou 
sobre cadeias musculares 
anterior/posterior – 
influencia da retração 
dessas cadeias na postura 
corporal, e a partir disso 
utilizava técnicas de 
massagem –miofáscial). 
 
 Souchard (francês, elaborou 
o conceito de RPG, ficou 
famoso no Brasil, pois 
trouxe a RPG no brasil). 
 Leopold Busquet (Utilizava 
de cadeias musculares). etc. 
DEFINIÇÃO 
Fazer uso das mãos com 
propósito de avaliação e 
tratamento das disfunções do 
sistema músculo – esquelético. 
CARACTERÍSTICAS DE UM 
BOM TERAPEUTA MANUAL 
 
 
 Conhecimento das ciências 
básicas 
 Raciocínio clinico – 
conhecimento das ciências 
básicas e o uso desse 
conhecimento em conjunto; 
 Habilidade tátil – 
conseguimos com 
treino/prática; 
 Ser crítico na escolha das 
fontes de informações – 
Importante que saibamos 
escolher essas bases, 
procurar nos devidos 
lugares, não buscar direto 
no google, assim como nos 
pautar pela ciência, o 
paciente muitas vezes fala 
que conhece um massagista 
oriental por exemplo, mas 
não tem formação 
acadêmica, mas ele e muito 
bom, por que muitas vezes 
não é recomendado esses 
profissionais? Justamente 
por não conhecermos a 
base de conhecimento 
desses profissionais, muitas 
vezes eles já têm uma 
habilidade tátil, terapêutica 
nata, mas será que ele tem 
conhecimento das ciências 
básicas? Será que mesmo 
com toda essa habilidade 
ele conhece uma contra 
indicação? 
 Saber lidar com o ser 
humano 
 Fundamentação cientifica 
da técnica – formaliza 
uma formação acadêmica 
 Treinamento adequado - 
indispensável. 
DIFERENÇAS 
Mobilização x Manipulação 
Mobilização: É técnica 
empregada pelo fisioterapeuta 
na qual ele move uma 
superfície articular do paciente 
de forma passiva, rítmica e 
gradativa. Paciente tem 
controle dessa técnica. 
Normalmente mobilizando em 
uma frequência de 2Hz (duas 
mobilizações por segundo – 
forma rítmica da mobilização). 
Manipulação: Em termos 
gerais, é qualquer técnica que 
faz utilização da mão. Técnica 
manual de alta velocidade e 
baixa amplitude, geralmente 
ocasionando a cavitação 
 
 
articular (estalo articular = 
thrust), na qual o paciente não 
tem controle sobre a técnica, 
ou seja, o paciente não 
interrompe, pois o terapeuta 
está a realizar um movimento 
inesperado, movimento de alta 
velocidade e baixa amplitude. 
Em termos restritos da terapia 
manual. Se encaixa no grau 5 
de Meitland. 
Osteopatia x Quiropraxia 
Osteopatia – é um método de 
avaliação e tratamento manual, 
só que não envolve somente 
manipulações no termo restrito 
da terapia manual. As vezes o 
tratamento envolver apenas 
uma manipulação de uma 
víscera ou só inibição do 
diafragma. 
Quiropraxia – trabalha muito 
com manipulações articular. 
Muitas técnicas com tecido 
mole cicatriz, vísceras. 
Osteocinemática x 
Artrocinemática 
Osteocinemática – tem 
relação com os movimentos 
fisiológicos entre os 
ossos, ex quando realiza 
movimento de flexão do 
cotovelo, flexão do antebraço 
em relação ao antebraço. 
Assim como a extensão. Se 
mobilizar o cotovelo de um 
paciente de forma 
fisiológica, ex. fratura do 
cotovelo e tem restrição na 
flexo extensão do cotovelo e o 
terapeuta realiza passivamente 
um movimento de flexo 
extensão está realizando 
mobilização passiva fisiológica 
para recuperar esses 
movimentos fisiológicos. 
Paciente que sofreu uma 
retirada de menisco em uma 
cirurgia, a gente mobiliza de 
forma fisiológica o joelho. 
Artrocinemática – Refere-se 
aos movimentos acessórios 
entra as superfícies 
articulares, ex o movimento 
entre a capsula articular da 
cabeça do úmero e a cápsula 
articularem da face glenóide, 
acontece ali movimentos 
acessórios e esses movimentos 
não dependemdo nosso 
controle voluntário, a gente 
não controla esse movimentos, 
mas eles são imprescindíveis 
para amplitude completa de 
movimento, se durante a flexão 
do ombro (movimento 
Osteocinemática) a cabeça do 
 
 
úmero tem uma limitação no 
rolamento e deslizamento ele 
não ocorre durante toda sua 
amplitude. Enquanto a 
Osteocinemática relacionava 
ao movimento entre o osso em 
relação a outro. São 5 
movimentos acessórios que 
acontecem entre as 
articulações ROLAMENTO; 
DESLIZAMENTO; TRAÇÃO; 
COMPRESSÃO; GIRO. E esses 
movimentos acessórios não 
dependem do nosso controle. 
Eles ocorrem a partir da ação 
de todo o sistema conectivo, 
tendões, ligamentos e alguns 
músculos (se pensar na função 
primordial do manguito 
rotador – função de coaptação, 
portanto ele colabora muito 
com a ação acessória). 
Disfunção x Sintomas 
Disfunção – devemos buscar e 
tratá-los. Nos somos 
terapeutas da função! E não 
terapeutas clínicos (ligado a 
uma questão patológica) como 
pode tratar de forma clínica e 
funcional uma síndrome do 
impacto: pode tratar de forma 
clínica e preocupando somente 
com os sintomas (tratando a 
dor) funcional: precisa 
identificar a disfunção. 
Pensando na atividade que a 
pessoa irá realizar trazer mais 
para o fisiológico. E pode tratar 
o paciente atendo somente a 
função. Pode trabalhar de 
forma hibrida. 
 Sintomas – abre mão dos 
recursos físicos: Eletroterapia, 
hidroterapia, fototerapia, calor 
e assim por diante. 
Quando pegamos o 
diagnóstico do médico: 
Ex. Paciente que vem com a 
guia do ortopedista: hérnia de 
disco l4 e l5, esse diagnóstico 
clínico. É importante para nós, 
mas vamos não vamos tratar 
uma hérnia de disco. Nós 
tratamos as disfunções que 
levaram o paciente a ter uma 
hérnia discal. 
O diagnóstico clínico – 
Produto de uma série de 
disfunções - ele é o ponto de 
partida para uma investigação 
retrograda. Informação inicial, 
ponto de partida para realizar 
uma investigação retrograda, 
ou seja, o que houve antes do 
paciente adquirir essa hérnia 
discal? Acontecimentos 
anteriores é que levaram o 
paciente a ter uma hérnia 
discal. A importância da 
disfunção/fisioterapeuta. Se 
entendermos as patologias de 
 
 
forma geral são decorrentes de 
disfunções, temos realmente a 
faca e o queijo, pois não há 
outro profissional apto para 
descobrir disfunções. 
Ex. Paciente tem uma hérnia 
discal (L4 e l5), pensando em 
uma cadeia disfuncional. Se o 
paciente chega com um 
diagnóstico de hérnia discal de 
l4 l5 vai avaliar o paciente, ele 
apresenta uma restrição na 
flexão do tronco, seja pela dor 
e nessa flexão de tronco 
limitada, no teste de 
mobilidade ele apresentou 
também uma retração dos 
músculos Isquíotibiais (cadeia 
posterior). Nessa mobilidade 
da tíbia distal, no tornozelo 
distal percebe que a tíbia 
direita tem pouca mobilidade 
no sentido posterior e a tíbia 
esquerda tem boa mobilidade 
no sentido posterior. Isso 
indica que ele tem uma tíbia 
distal anterior. Encontrou que a 
cabeça da fíbula dele (próximo 
ao joelho) face lateral do 
joelho apresenta uma restrição 
de mobilidade para anterior, 
ela está então posteriorizada, 
associado a esses achados de 
mobilidade articular 
percebemos uma retração dos 
músculos Isquíotibiais (por 
causa da tíbia e fíbula). Ilíaco 
posterior do lado direito 
(biomecânica – se articula com 
o sacro) seguindo nessa cadeia: 
o problema então na flexão do 
tronco. Esse raciocínio clínico 
que teremos que fazer. Ilíaco, 
tíbia está hipermóvel. Será que 
não são essas 
hipomobildiades que 
geraram essa hérnia de 
disco? Qual será nossa 
função? Tentar melhorar essas 
cadeias, trabalhar nessas 
hipomobildiades. Para fazer 
esse movimento de flexão do 
tronco, o tornozelo participa a 
tíbia distal desliza para 
posterior, a cabeça da fíbula 
desliza para anterior os 
Isquíotibiais se distendem e o 
ilíaco deve-se mover para 
anterior, se esses movimentos 
não ocorrerem outras 
articulações está 
sobrecarregado, um excesso de 
movimento para que a 
amplitude seja realizada, vai 
tentar recompensar. 
Nesse caso nem mechemos na 
hérnia, tratando essas 
hipo/hipomobildiades 
passamos a trabalhar de forma 
harmônica, para não haver 
sobrecarga na lombar. 
Hipomobildiades e 
hipermobilidade racional, o 
que é hipermóvel a terapia 
 
 
manual vai mobilizar. Se pensar 
nos sintomas pode tratar à 
região a hérnia 
discal. Buscamos sempre a 
disfunção na terapia manual. 
 
DIAFRAGMA – Musculo 
fundamental – trabalhos 
holísticos basicamente 
inspiratórios. Insere-se no 
ESTERNO, na 6º – 7º – 8º- 9º -
10º -11º - 12º a origem. 
Musculo com várias origens, 
seu pilar diafragmático está 
nas vertebras T11 T12 e L1. 
A terapia manual é um 
conceito holístico, deve 
abordar o paciente ao todo, 
envolvimento holístico do 
paciente. Se estiver falando de 
conceito holístico eu entendo 
que tons corporais devem 
atuar de forma harmônica. 
Musculo inspiratório, tem uma 
relação importante com os 
quadros emocionais, se está 
muito agitado o ritmo 
respiratório muda. SNAS tem 
essas questões. Por isso 
trabalhamos a respiração. 
Predominantemente 
inspiratório. Expiração ocorre 
de forma passiva. Portanto é 
um musculo que se afeta 
diretamente aos quadros 
emocionais, podendo 
interpretar o paciente ao todo. 
Músculo chave, pois atua 
bastante nele, inibindo-o 
realizando técnicas posturais 
como controle respiratório ou 
controle verbal e muitas 
técnicas têm como base a 
respiração. 
DIAFRAGMA = EMOÇÕES = 
SISTEMA SOMÁTICO 
Individuo em pé nível vertebral 
– T11 /T12 
Observar contorno – na 
primeira imagem: curvatura da 
vértebra, de forma harmônica | 
segunda imagem: Não está 
harmônica, há uma depressão 
em um determinado momento 
da flexão de tronco, indica que 
as vertebras torácica não 
acompanharam o movimento 
de flexão, portanto estão em 
extensão/ está anteriorizada, 
zona plana. 
Diafragma se esse nível que 
esta anteriorizada em relação 
com T11 T 12 e L1, é possível 
que o diafragma seja uma das 
 
 
causas para essa disfunção, 
pois tem inserção nesses níveis 
(se está contraído/tenso) 
impõe a vertebra a uma 
disfunção, questão 
disfuncional. Pode ter uma 
questão postural que o 
paciente adotou. Diafragma 
tenso pode trazer as 
vertebras para anterior e 
mantê-las em extensão. 
 Para finalizar, fizemos 
introdução à terapia manual e 
demos exemplos de 
envolvimento holístico, sempre 
pensamos na função do 
indivíduo. Quando 
encontramos uma disfunção, 
principalmente testando uma 
mobilidade, amplitude de 
movimento. Por exemplo, 
paciente tem dor no ombro, 
testar mobilidade e ele tem 
uma limitação, precisa avaliar 
esse ombro e descobrir onde 
está a disfunção. Avaliação que 
cai sobre a mobilidade, às 
disfunções pode ocorrer em 
várias estruturas, essa limitação 
do movimento do ombro, 
remete a uma disfunção em 
outras cadeias musculares 
envolvidas, pode ter uma 
disfunção no musculo. Outra 
estrutural pode estar 
disfuncional, o que vem na 
cabeça é uma disfunção 
articular, manguito rotador, 
articulação gleno umeral, mas 
ela não é necessariamente 
articular, pode ser gleno 
umeral, tração muscular ou 
pode ser de uma inibição do 
manguito rotador, se pensar na 
biomecânica do ombro, 
tendão. Uma cicatriz 
abdominal pode gerar uma 
limitação de flexão do ombro, 
por aderência miofáscial vai 
diminuir a ADM não deixando 
alongar. Paciente com 
espasmos do diafragma pode 
limitar a flexão do ombro. 
 
BOM ESTADO DE SAÚDE 
O que nos fisioterapeutas 
acreditam que seja um bom 
estado de saúde: 
Diretamente voltado a 
terapia manual 
- Boa estrutura biomecânica 
(equilíbrio muscular, simetria 
postural e de forças, liberdade 
articular - amplitude normal, 
linhas de gravidade – relação 
com postura, simetriacorporal). 
Ex se tem o quadríceps 
com grau de força muscular, 
avaliação isocinética indicando 
que o torque do quadríceps é 
 
 
maior que o Isquíotibiais isso 
tende ao paciente a ter uma 
hiperextensão de joelhos, 
gerando um desequilíbrio de 
forças, portando predispondo 
a lesão. 
- Boa irrigação sanguínea 
(inexistência de compressões, 
regulação do sistema 
autônomo simpático e 
parassimpático). A relação com 
a irrigação sanguínea é a 
ligação direta, é o responsável 
pela contração da musculatura 
dos vasos sanguíneos, 
(Controle vasomotor, 
contração e relaxamento dos 
vasos sanguíneos). Simpático: 
responsável por situações de 
fuga, a grande tendência é 
gerar atenção ao indivíduo. 
Trabalham em conjunto, haja 
equilíbrio entre esses dois 
sistemas. Muitas das queixas 
são de formigamento e muitas 
vezes estão relacionadas a um 
déficit de irrigação sanguínea, 
seja por desregulação entre 
tônus simpático ou 
parassimpático ou compressão 
de víscera. 
Ex. quando a pessoa está 
ansiosa, encontramos aumento 
da FC, FR, PA. É necessário 
equilibrar esses sistemas. 
- Boa conduta nervosa 
(inexistência de compressões, 
radiculares, neurais seja 
periférico ou na sua raiz, 
integridade do SNC). Pode 
estar ligado aos dermátomos. 
- Boa nutrição tecidual 
(alimentação, sistema 
metabólico e endócrino), 
alimentação equilibrada e o 
equilíbrio de sistema 
metabólico ou endócrino. 
Ex. Retirada da vesícula 
biliar, é possível que esse 
paciente tenha algum distúrbio 
metabólico em relação a 
gordura. Ou uma alimentação 
desiquilibrada, ingestão de 
doce, gordura, doença 
metabólica sistêmica, tudo isso 
interfere. 
HOLISMO OU TERAPIA 
HOLÍSTICA 
Mental/emocional, ponto de 
equilíbrio do corpo. Holismo e 
um termo que remete ao todo, 
terapia holística é a terapia que 
visa a função harmônica entre 
todos os órgãos do corpo 
humano. Busca pela função 
harmônica de todas as 
estruturas do corpo. 
Ex. família que mantem 
suas contas em dia, quem tem 
orçamento apertado preciso 
 
 
trabalhar de uma forma 
harmônica, se fosse ao 
contrário, se não for 
conversado pode gerar uma 
complicação. 
HOLISTICO = ENVOLVER O 
TODO E COM HARMONIA 
FISIOLOGICA 
COMO TRABALHAR A 
FORMA HARMONICA? 
Caminhos para trabalhar 
essa intervenção. Têm relação 
com o estado mental. 
Exemplo de somatização 
Síndrome do pânico. A pessoa 
fica em um estado tão alto de 
ansiedade que ela começa a 
gerar alterações físicas. Chega 
a um grau de ansiedade. 
Taquipneia leva a uma tensão 
exacerbada no diafragma. 
AS LEIS DE STILL 
STILL = criador da osteopatia 
Conceitos que estabelecem os 
pilares da osteopatia/terapia 
manual moderna: 
1º A estrutura determina a 
função (enfermidade não se 
desenvolve se a estrutura está 
em harmonia realizando sua 
função). 
Ex. Se o ombro está com 
uma amplitude normal, ou seja, 
a estrutura está em bom 
estado funcional, e essa 
estrutura, a enfermidade não 
se desenvolve. Estrutura 
precisa estar funcional e 
integra. Se não em uma 
integridade só nos resta 
trabalhar uma função. Se 
recuperar a função, ela pode 
moldar a estrutura em uma 
condição de cicatrização. 
2º A unidade do corpo (uma 
lesão limitante pode provocar 
sintomas em regiões distantes 
da lesão) – isso dá um caráter 
único ao corpo. Ex. Uma 
disfunção do ilíaco (osso), 
quando realiza a flexão do 
quadril o osso ilíaco move para 
posterior (é reduzida, mas tem 
um grau de mobilidade) e 
quando realiza a extensão 
move para anterior. Disfunção 
de ilíaco posterior, ao pensar 
na anatomia esse ilíaco 
posterior pode 
sensibilizar/repercutir no 
musculo grande dorsal/ 
latíssimo do dorso, tanto faz, 
musculo grande – coluna 
torácica processos espinhosos 
e desce até a toracolombar, 
recobre o ilíaco (acima do 
ilíaco), se insere nas vertebras 
lombares e sacrais (formando 
 
 
um delta) e tem inserção no 
tubérculo menor do úmero, 
função do grande dorsal é 
rotação interna e medial, faz 
extensão e adução. Se o 
grande dorsal é um rotador 
interno (predispõe um impacto 
subacromial) então não é 
incomum o paciente que tem 
dor no ombro, a gente 
manipula o ilíaco e re testa e a 
do paciente sumiu. Uma lesão 
limitante pode gerar uma lesão 
a distância. Cadeias mais 
distantes, calcâneo supinado 
(joelho varo ou lateralidade 
externa do joelho) esse 
paciente tem dor no ombro. É 
comum manipular o calcâneo e 
a dor no ombro sumir. 
3º A autocura (o corpo é 
capaz de se auto curar-se). 
“Quando trata um paciente, 
deve-se tratar e deixe”. Faz a 
sessão e deixe o corpo se 
recuperar, essa é a ideia da 
osteopatia. Muitas vezes o 
paciente não sai 100% logo 
após a sessão. 
4º A lei da artéria - “o sangue 
é o meio de transporte de 
todos os elementos, 
assegurando uma imunidade 
natural”. Um dos princípios da 
osteopatia, o sangue deve 
circular de forma harmônica, 
pois ele e um meio de 
transporte das substancias para 
um bom funcionamento, um 
dos princípios do porque o 
osteopata manipula a coluna 
vertebral, se tem uma 
disfunção vertebral (vertebra 
rodada), ela pode estar 
interrompendo ou dificultando 
a circulação naquela região, 
por isso manipulamos a coluna. 
Disfunção somática – antes 
tinha outro nome DISFUNÇÃO 
OSTEOPÁTICA, outras áreas 
passaram a obter esse termo, 
por isso a mudança de nome. 
DISFUNÇÃO SOMÁTICA E 
INTERAÇÃO VISCERAL 
Cadeia simpática e 
parassimpática 
Representação da medula 
espinhal (C1 – S5) e lá em cima 
representação do nervo vago 
(núcleo do nervo vago) no 
crânio e o vago vão inervar 
todas as vísceras, faz a 
inervação parassimpática. E no 
sacro (s2 – 24) há outros 
núcleos parassimpáticos. Os 
nervos cranianos por exemplo, 
o nervo vago é um dos pares 
de nervos cranianos (10º) e ele 
se encontra na ponte e no 
 
 
bulbo, na região da medula, 
portanto ele está dentro do 
crânio 
Sistema nervoso 
parassimpático = sistema 
nervoso crânio - sacral 
Sistema nervoso simpático, os 
núcleos do SNS se encontram 
de T1 a L2, chamado de 
SISTEMA NERVOSO TORACO 
– LOMBAR, os núcleos se 
encontram em nível de T1 a L2. 
Essa diferença de localização é 
a mais importante no 
momento. 
 
 
 
 
 
 
DISFUNÇÃO SOMÁTICA E 
INTERAÇÃO VISCERAL 
 
DERMÁTOMOS 
 
Dermátomos: Alteração 
sensitiva/pele. Dormência 
parestesia, paciente pode 
referir dor. Testa com 
sensibilidade ou referencia de 
dor do paciente. 
Miótomos: Refere-se ao 
musculo, ex. Miótomos de C5, 
é o deltoide, então esse 
Miótomos pode estar alterado 
a partir do teste de força do 
ombro. Alteração da parte 
 
 
motora, função contrátil do 
musculo. 
DISFUNÇÃO SOMÁTICA 
VERTEBRAL 
Caracteriza-se por uma 
restrição da mobilidade (ex. 
vertebral), mas pode ser de 
qualquer segmento, quase 
sempre dolorosa, em um ou 
vários dos parâmetros 
fisiológicos dos movimentos 
(flexão, inclinação, extensão, 
rotação). 
Restrição de mobilidade 
vertebral tem que entender 
todo o componente vertebral – 
vertebra que se articula com a 
de baixo, todo envoltório 
capsulo ligamentar e esse 
envoltório tem sua inervação 
própria e tem a sua relação 
com a saída da raiz nervosa 
(raiz do nervo espinhal). 
Formação do nervo espinhal a 
partir da raiz motora (anterior) 
e da raiz sensitiva que é a 
posterior, (anterior e posterior 
vão formar o nervo espinhal) 
O conjunto de uma unidade 
vertebral possui todos esses 
componentes e quando há 
uma disfunção somática 
(vertebra rodada, por exemplo) 
isso gera uma perturbação nos 
influxos nervosos, saindo lá da 
medula da raiz para o nervo 
espinhal. 
METÂMERA – informação 
neurológica de cada nível 
vertebral caracterizada pelos 
seus 5 componentes: 
Essa informação neurológica 
que sai de uma unidade 
vertebral, Ex C5, ela compõe 
uma metâmera. Quais 
componentes da metâmera da 
c5,dermátomo (sensibilidade 
da pele), miotomo (musculo 
ou capacidade de contração do 
musculo), esclerotomo 
(relação com a dor óssea, dor 
ligamentar, capsular), 
angiótomo (componente 
relacionado aos vasos 
sanguíneos, Ex. edema), 
viscerotomo (ou víscera, Ex. 
coração). 
Quando uma vertebra entra 
em disfunção ou está “rodada”, 
ela gera uma informação para 
capsula articular de que ela 
 
 
está em uma posição 
disfuncional (alteração da sua 
posição), vai gerar uma 
repercussão na capsula 
articular, mesmo que pequena 
essa informação é captada 
pelos mecanorreceptores 
(capsuloligamentares), ou seja, 
nossas capsulas articulares, 
tendões, possuem informação 
que captam o posicionamento 
dessas estruturas. E também 
repercutem nos músculos que 
estão ali inseridos, se pensar na 
vertebra e quando ela roda ou 
em uma posição anormal ela 
vai tensional/alongar o 
musculo intertransverso. 
Normalmente ela esta 
disfuncional em três 
parâmetros: extensão, rotação 
e inclinação. 
Por exemplo, se a vertebra 
roda para direita, ela “olha” 
para direita o musculo 
intertransversos que está 
inserido no processo 
transverso direito e lá no 
processo transverso direto de 
baixo, o musculo vai se estirar 
(alonga) esse alongamento vai 
repercutir no fuso 
neuromuscular -> capta essa 
informação de estiramento do 
musculo e como ele percebe 
uma ação de estiramento ele 
passa a mandar influxo 
nervoso para o musculo se 
contrair. QUADRO ALGICO, 
também localizado no 
musculo, mas originado na 
vertebra. Fica claro que 
corrigindo a postura a dor no 
musculo melhore 
Está diretamente relacionada 
com: 
- Mecanorreceptores 
capsuloligamentares 
- Fusos neuromusculares 
FISIOLOGIA DO ESPASMO 
MUSCULAR 
Disfunção em C3, e os 
músculos intertransversos e o 
musculo transverso espinhoso. 
 
 
Essa vértebra estar em 
disfunção em EXTENSAO – 
ROTAÇÃO E INCLINAÇÃO 
PARA DIREITA (ERS D) 
Essa posição está gerando um 
espasmo/encurtamento dos 
músculos intertransversos e 
transverso espinhoso, gerando 
um processo de facilitação 
medular ou aumento dos 
influxos para o fuso 
neuromuscular. 
A disfunção vertebral vai gerar 
uma repercussão no musculo, 
estimulando o fuso 
neuromuscular. O fuso gera 
uma informação sensitiva para 
o corno posterior da medula, 
há uma sinapse no corno 
anterior da medula e o corno 
anterior da medula repassa a 
informação neurológica de 
contração desses musculo. A 
informação aferente – 
informação chega eferente que 
sai da medula e gera a 
contração muscular e esse 
espasmo muscular e chamado 
de FACILITAÇÃO MEDULAR. 
 
DIAGNOSTICO DA LESÃO 
SOMÁTICA 
Disfunções bilaterais 
(posturais) – se a vertebra está 
em flexão (disfunção de flexão 
vertebral), por exemplo, da 
torácica essa vertebra vai ser 
uma característica de cifose. 
Essa vertebra estará em 
posição de flexão, e pode ter 
uma disfunção postural de 
extensão, essa nomenclatura 
foi substituída por outra a 
disfunção de flexão = 
DISFUNÇÃO DE 
POSTERIORIDADE, ou seja a 
vertebra vai estar em flexão e 
posteriorizada 
EXTENSÃO tende a levar o 
corpo vertebral para anterior = 
DISFUNÇÃO DE 
ANTERIORIDADE 
Se pensarmos em uma 
disfunção vertebral torácica, o 
que seria mais comum? 
Disfunção de flexão ou 
posterioridade bilateral? 
CIFOSE, na coluna torácica é 
comum posterioridade bilateral 
 
 
ou de flexão bilateral. O mais 
comum é isso. 
Extensão – quando pede para 
fazer uma flexão do tronco 
percebe uma zona plana uma 
ausência de flexão, o nível 
encontra-se plano, pois essa 
vertebra não aceita esse 
movimento de flexão. 
OBS: testes principais para 
saber se a vertebra esta em 
disfunção ou não é a flexão do 
tronco, se ao solicitar a flexão 
do tronco e conseguir realizar 
observa-se uma curva 
harmônica, ela entrou 
normalmente em flexão, se for 
exagerada – pode dizer que há 
uma disfunção na flexão ou na 
posterioridade. 
POSTERIOR – AUMENTO DE 
CURVA – HIPERCIFOSE. 
Quando o paciente faz uma 
flexão de tronco precisa entrar 
em flexão, se não acompanhar 
a flexão nota-se uma zona 
plana – estão em EXTENSAO. E 
no caso de uma flexão, 
extensão do tronco e esta 
extensão não ocorrem é por 
que as vertebras estão em 
flexão ou posterioridade. 
UM É O INVERSO DO OUTRO. 
ISSO SERVE PARA TODA A 
COLUNA. 
RESUMO CRIADO COM BASE 
NO MEU ENTENDIMENTO DA 
AULA DE TERAPIA MANUAL 2 – 
UNIFAJ 2020 
OBSERVAÇÕES_________________
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