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FISIOLOGIA: SISTEMA URINÁRIO 1 Concentração e Diluição da Urina Neste resumo, abordaremos os seguintes tópicos: • Mecanismos renais de eliminação do excesso de água, por meio da urina diluída • Mecanismos renais de conservação de água pela excreção da urina concentrada • Mecanismos de feedback renais que controlam a concentração de sódio no líquido extracelular e a osmolaridade • Mecanismos da sede e do apetite por sal MECANISMOS RENAIS DE ELIMINAÇÃO DO ESCESSO DE ÁGUA, POR MEIO DA URINA DILUÍDA Os rins apresentam alta capacidade de variar as proporções relativas de solutos e água na urina. Hormônio antidiurético (ADH ou Vasopressina) O ADH forma um mecanismo de feedback nos rins capaz de modular a quantidade de água excretada na urina. Quando a osmolaridade dos líquidos corporais se eleva para valores acima do normal (líquidos corporais ficam muito concentrados), a hipófise posterior secreta mais ADH, hormônio que a permeabilidade dos túbulos distais e ductos coletores à água, mas sem causar alterações acentuadas na excreção renal de solutos. Já o quando a osmolaridade está , a secreção de ADH é diminuída, reduzindo a permeabilidade dos túbulos distais e dutos coletores à água, criado uma urina mias diluída. Mecanismos renais para a excreção de urina diluída Então, em um momento de grande excesso de água no corpo, o rim excreta muita urina diluída por meio da não reabsorção de água nos túbulos distais e ductos coletores. O rim é capaz de excretar o equivalente a 20 L/dia de urina diluída, com concentração tão baixa quanto 50 mOsm/L. mOsm/L = miliosmóis por litro → é a quantidade de soluto em miliosmóis por litro de água; quanto o mOsm/L, a [urina]; o inverso também é verdade. Na imagem abaixo, demonstra-se as concentrações do líquido tubular quando os níveis de ADH estão muito baixos, ou seja, em um momento de excesso de água no organismo, que visa a formação de urina diluída. Os valores de numéricos estão em miliosmóis por litro. 1. À medida que o líquido flui pelo túbulo proximal (TCP), os solutos e a água são reabsorvidos em proporções equivalentes, o que não altera a osmolaridade. 2. Já quando o líquido passa pelo ramo descendente da alça de Henle, a água é mais reabsorvida (paredes dessa região é permeável à água); assim, devido à osmose contínua, o líquido tubular atinge o equilíbrio intersticial da medula FISIOLOGIA: SISTEMA URINÁRIO 2 renal, que é muito hipertônico (2 a 4 vezes a osmolaridade do filtrado glomerular) 3. Por conseguinte, no ramo ascendente, há muita reabsorção de Na, K e Cl, e quase nenhuma reabsorção de água (segmento impermeável). À medida que transita por esse segmento, portanto, o líquido tubular vai diminuindo a sua osmolaridade (solutos saem e a água fica), até ficar hiposmótico comparado ao plasma sanguíneo → importante que esse processo vai ocorrer independente de ADH 4. Nos túbulos distais e coletores vai ocorrer a reabsorção adicional de cloreto de sódio. Na ausência do ADH, essa porção do túbulo também é impermeável à água, e a reabsorção extra de solutos faz com que o líquido tubular fique ainda mais diluído MECANISMOS RENAIS DE CONSERVAÇÃO DE ÁGUA PELA EXCREÇÃO DA URINA CONCENTRADA Quando ocorre escassez de água, é de extrema importância que o rim tenha a capacidade de evitar a perda de água na urina, criando uma urina hiperosmótica (ou hipertônica) comparada ao plasma sanguíneo. Em um momento de déficit hídrico, assim, o rim tem a capacidade de continuar excreção de solutos, mas com uma elevada reabsorção de água, podendo criar uma urina com osmolaridade máxima de 1.200 a 1.400 mOsm/L, cerca de 4 a 5 vezes a osmolaridade plasma. OBS! Volume urinário obrigatório: Um ser humano normal de cerca de 70 kg deve ter a sua excreção diária de solutos de cerca de 600 miliosmóis. Dessa forma, como a concentração máxima da urina é de 1200 mOsm/L, o volume mínimo de água excretado para a excreção de soluto diária vai ser determinada pela razão 600/1200 = 0,5L de água. Por isso que, por exemplo, quando tomamos água do mar, ocorre desidratação na pessoa, pois a água do mar apresenta uma osmolaridade de sal de 1200 mOsm/L (ou seja, 1200 miliosmóis de sal por litro de água), então se a pessoa tomar 1 litro de água do mar, ela estará ingerindo junto 1200 miliosmóis de sal, o que será adicionado a carga diária de soluto necessária para ser excretada, que ficará cerca de 1800 miosmóis (3x mais do que a basal, que era de 600); sendo assim, fazendo a mesma razão feita anteriormente, o corpo necessitará excretar cerca de 1,5 litros de água, para excretar essa nova quantidade de solutos. Gravidade específica (GE) da urina A gravidade específica da urina é a medida do peso dos solutos, em dado volume de urina, sendo assim determinada pelo número e dimensões das moléculas de soluto. Quanto a [urina], será sua gravidade específica (em g/mL), sendo que geralmente essa proporção aumenta linearmente. A GE da urina varia entre 1,002 e 1,028 g/mL, aumentando por 0,001 para cada incremento de 35 a 40 mOsmol/L da osmolaridade urinária. Quando moléculas grandes (como glicose, aminoácidos ou antibióticos) estão presentes, a GE vai ficar alterada e mostrar ser falsamente concentrada. Existem tiras de papel ou bastões (dipsticks), que permitem a medida aproximada da gravidade específica da urina, mas a maioria dos laboratórios a mede por refratômetro. O gráfico a seguir mostra a relação entre a GE e a osmolaridade da urina. Requisitos para a excreção de urina concentrada Esses requisitos básicos são: • Nível alto de ADH • Alta osmolaridade do líquido intersticial medular renal → produz o gradiente osmótico necessário para a reabsorção de água em presença de altos níveis de ADH Alta osmolaridade do líquido intersticial medular renal Quando os níveis de ADH estão , a água irá se deslocar (osmose) dos túbulos coletores para a medula renal, fato que ocorre devido à hipertonicidade da medula renal. Do interstício, a água retorna para a circulação sanguínea pelas vasa recta. FISIOLOGIA: SISTEMA URINÁRIO 3 A medula renal vai apresentar alças de Henle de néfrons justamedulares (as alças vão até o final da medula), vasa recta (que acompanham essas alças) e ductos coletores. O processo de deixar a medula hipertônica envolve a atuação do mecanismo multiplicados de contracorrente. A osmolaridade do interstício no resto do organismo é de cerca de 300 mOsm/L, já na medula, esse valor é de 1220 a 1400 mOsm/L, ou seja, a medula apresenta solutos em excesso no líquido. Os fatores que contribuem para a hipertonicidade da medula são: • Transporte ativo de íons sódio e cotransporte de íons potássio, cloreto e outros íons pelo ramos ascendente da alça de Henle para o interstício medular, além de que esse segmento é impermeável à água • Transporte ativo de íons dos ductos coletores para o interstício • Difusão facilitada de grande quantidade de ureia dos ductos coletores medulares internos para o interstício • Difusão de apenas pequena quantidade de água dos túbulos medulares para o interstício medular, em proporção bastante inferior à reabsorção de solutos para o interstício medular CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS DA ALÇA DE HENLE QUE MANTÊM SOLUTOS CONFINADOS NA MEDULA RENAL Na tabela a seguir estão resumidas as características de reabsorção dos segmentos dos néfrons. As etapas para deixar a medula hipertônica são os seguintes: 1. O volume que sai do túbulo proximal é de concentração 300 mOsm/L 2. As diversas proteínas de transporte ativo do segmentos ascendente espesso da alça de Henle vai tirar os solutos do seu lúmen (diluindo-o → fica com cerca de 200 mOsm/L) e jogar para o interstício (concentrando-o). O gradiente de 200 mOsm/L desse segmento não pode diminuir mais que isso pois o transporte ativo de mais íons vai causara difusão paracelular de volta ao túbulo. 3. Por conseguinte, o líquido que desce pelo ramo descendente da alça de Henle vai perdendo água por osmose para o interstício. A osmolaridade do interstício é mantida em 400 mOsm/L pelo transporte contínuo de íons para fora do ramo ascendente espesso da alça de Henle. 4. O líquido hipertônico formado no ramo descendente flui para o ramo ascendente devido ao líquido adicional que chega do túbulo proximal. 5. No ramo ascendente, o líquido sofre diluição pelo bombeamento de solutos para o interstício medula, até chegar a 200 mOsm/L. 6. Então, mais uma vez, chega um novo líquido no ramo descendente e atinge o equilíbrio com o líquido intersticial medular hiperosmótico Essas etapas ocorrem repetidas vezes, apresentando efeito real de adição crescente de solutos à medula muito mais do que de água; com tempo suficiente, esse processo gradativamente retém solutos na medula e multiplica o gradiente de concentração, estabelecido pelo bombeamento ativo de íons para fora do ramo ascendente espesso da alça de Henle, elevando, por fim, a osmolaridade do líquido intersticial para 1.200 a 1.400 mOsm/L. Assim, a reabsorção repetitiva de cloreto de sódio pelo ramo ascendente espesso da alça de Henle, e o influxo contínuo de novo cloreto de sódio do túbulo proximal para a alça de Henle recebem o nome de multiplicador de contracorrente. OBS! Uma maneira mais fácil de se pensar nesse mecanismo de contracorrente é o seguinte: o líquido que chega na alça de Henle do túbulo proximal tem osmolaridade de 300 mOsm/L; no final da alça de Henle, o líquido passa a ter 200 mOsm/L, o que dá uma diferença de 100 mOsm/L, ou seja, apesar do líquido ter perdido água por osmose na parte descendente, ele perdeu muito mais soluto na parte ascendente da alça; assim, esses 100 mOsm/L de soluto que tiraram do líquido que passa pela alça de FISIOLOGIA: SISTEMA URINÁRIO 4 Henle vai ficar concentrado no interstício renal. Esses solutos concentrados no interstício vão ajudar a puxar mais água da parte descendente da alça de Henle, o que permite a formação de uma urina concentrada; por conseguinte também, esse líquido mais concentrado vai ter os seus solutos bombeados para o interstício renal pela parte ascendente até cerca de 200 mOsml/L, o que aumenta novamente o nível de soluto que fica no interstício. Dessa maneira, esses passos se repetem e o mecanismo multiplicador de contracorrente fica estabelecido. Além disso, esse interstício mais concentrado vai ser de grande importância para a difusão facilitada da urina no ductos coletores medulares quando os níveis de ADH estiverem altos. Túbulo distal e ductos coletores na urina concentrada Quando o líquido tubular deixa a alça de Henle e flui para o túbulo distal (TD) do córtex renal, ele vai sofrer uma diluição, principalmente na porção inicial do TD, já que ela é semelhante ao segmento espesso da alça de Henle (transporta ativamente o cloreto de sódio para fora do túbulo e é impermeável à água). Quando o líquido tubular passa para o ducto coletor presente no córtex, a quantidade de água que será reabsorvida vai depender dos níveis circulantes de ADH. Quando os níveis de ADH estão , ocorre elevada reabsorção de água no córtex renal, que é removida pelos capilares peritubulares (essa grande quantidade de água reabsorvida no córtex e não na medula auxilia a conservar a elevada osmolaridade da medula renal). Ao passar para os ductos coletores medulares, ocorre a reabsorção hídrica adicional (bem menor que a ocorrida nos ductos coletores) para o interstício medular, mas só se os níveis de ADH estiverem . A água reabsorvida é conduzida pela vasa recta para a corrente sanguínea. A ureia na urina concentrada A ureia contribui com cerca de 40 a 50% da osmolaridade do interstício da medula renal. A sua reabsorção ocorre passivamente pelos túbulos O mecanismo de reabsorção de ureia é o seguinte: 1. No túbulo proximal, cerca de 40 a 50% da ureia filtrada são reabsorvidos, mas devido à maior reabsorção de água, ocorre [ureia] nos túbulos 2. No ramo delgado descendente da alça de Henle, a [ureia] aumenta muito devido à reabsorção de água e pela secreção de ureia do interstício medular, que ocorre por UT-A2 3. No ramo ascendente espesso da alça de Henle e no segmento inicial do TD ocorre quase nenhuma reabsorção de ureia 4. No segmento final do TD e nos ductos coletores, com [ADH], a água é rapidamente reabsorvida para o córtex renal, o que a [ureia] do líquido tubular, já que essa parte do túbulo não é permeável à ureia. 5. À medida que o líquido tubular vai passando para os ductos coletores medulares, a ureia vai ficando cada vez mais concentrada. 6. No ducto coletor medular, a [ureia] está e esse segmento apresenta transportadores específicos de ureia, como UT-A1 e UT-A3, que são ativados pelo ADH e transportam a ureia para o interstício medula renal 7. Assim, a ureia reabsorvida pode ser transportada para os vasa recta e entra na corrente sanguínea ou ela pode ser secretada no lúmen tubular no segmento delgado da alça de Henle, o que propicia na hipertonicidade da medula (pois ocorrerá maior bombeamento de outros solutos no ramo ascendente da alça de Henle com a urina ainda mais concentrada) e permite a formação de uma urina concentrada. Ademais, a reabsorção de água junto com a ureia nos ductos coletores, impede que a água reabsorvida dilua a medula renal. OBS! O papel fundamental da ureia, em contribuir para concentração da urina, é evidenciado pelo fato de que indivíduos com dieta rica em proteína, com subsequente produção de grande quantidade de ureia, como “resíduo” nitrogenado, se mostram capazes de concentrar sua urina de forma muito mais satisfatória, em comparação a indivíduos com dieta pobre em proteína e, portanto, com baixa produção de ureia FISIOLOGIA: SISTEMA URINÁRIO 5 Awsdas A TROCA POR CONTRACORRENTE NOS VASA RECTA PRESERVA A HIEROSMOLARIDADE DA MEDULA RENAL Uma questão que pode ser feita é: como o sistema multiplicador de contracorrente não é dissipado pela circulação sanguínea que passa pela medula real? Os motivos disso não ocorrer estão listados a seguir: • O fluxo sanguíneo medular é baixo, sendo suficiente só para suprir as necessidades metabólicas dos tecidos • Os vasa recta servem como trocadores por contracorrente O mecanismo de troca por contracorrente ocorre da seguinte maneira: 1. À medida que o sangue desce pelos vasa recta e direção às papilas, ele vai fiando cada vez mais concentrado, devido ao ganho de solutos a partir do interstício e pela perda de água para o interstício 2. Na porção mais interna da medula, as vasa recta vão assumir uma osmolaridade de cerca de 1200 mOsm/L, semelhante à do interstício 3. Quando o sangue ascende retornando ao córtex fica progressivamente menos concentrado, já que os solutos se difundem de volta para o interstício medular, e a água, de volta aos vasa recta OBS! Quando a [ADH] estiver alta, a osmolaridade do líquido que flui pela alça descendente aumenta de forma gradativa até se tornar próxima à do líquido intersticial adjacente que gira em torno de 1.200 mOsm/L. Quando urina diluída estiver sendo formada, devido às baixas concentrações do ADH, a osmolaridade do interstício medular será inferior a 1.200 mOsm/L; consequentemente, a osmolaridade do líquido tubular no ramo descendente da alça de Henle também fica menos concentrada. Essa redução na concentração se deve, em parte, à menor reabsorção de ureia para o interstício medular pelos ductos coletores quando existem baixos níveis de ADH e a formação renal de grande volume de urina diluída. CONTROLE DA OSMOLARIDADE E DA CONCENTRAÇÃO DE SÓDIO DO LÍQUIDO EXTRACELULAR A concentração de sódio é normalmente regulada entre os limites de 140 a 145 mEq/L; a osmolaridade média gira em torno 300 mOsm/L.Essas variáveis devem ser precisamente controladas, pois elas determinam a distribuição do líquido entre os compartimentos intracelular e extracelular. Sistema de feedback osmorreceptor ADH Quando a osmolaridade de sódio amenta acima do normal em virtude de déficit de água, o sistema feedback opera da seguinte maneira: 1. Células osmorreceptoras (neurônios específicos) localizados no hipotálamo anterior, próximo aos núcleos supraópticos, sofrem murchamento FISIOLOGIA: SISTEMA URINÁRIO 6 2. Tais células enviam sinais a outros neurônios situados nos núcleos supraópticos, os quais retransmitem a informação pelo pedículo para a hipófise posterior 3. O potencial de ação na neuro-hipófise estimula a liberação de ADH, que estava armazenada em grânulos secretórios, nas terminações nervosas 4. O ADH entra na corrente sanguínea e é transportado até os rins, onde aumenta a permeabilidade da porção final dos TD, túbulos e ductos coletores à água 5. Ocorre da reabsorção de água, enquanto o sódio e outros solutos continuam a ser excretados na urina Em uma situação de excesso de água no organismo, os níveis de ADH ficam muito baixos e não vai ocorre a reabsorção elevada de água nas porções distais dos néfrons, normalizando a osmolaridade plasmática. Síntese de ADH e liberação na corrente sanguínea O ADH é sintetizado no hipotálamo por dois tipos de neurônios, as células dos núcleos supraópticos (faz 5/6 da síntese de ADH) e dos núcleos paraventriculares do hipotálamo (faz 1/6 da síntese). Tais neurônios projetam seus axônios para a hipófise posterior; o ADH sintetizado é transportado até a terminação nervosa, onde fica armazenado em vesículas até a ocorrência do potencial de ação, que irá causar o influxo de cálcio e, por conseguinte, a fusão das vesículas contendo o ADH para a circulação sistêmica. Uma outra região importante para o controle da osmolaridade é a região anteroventral do 3º ventrículo (AV3V); nessa região, entre o órgão subfornical (que fina na parte superior) e o órgão vasculoso da lâmina terminal (que fica na parte inferior) fica o núcleo pré-óptico mediano, que fica em contato com essas duas estruturas e ainda os núcleos supraópticos e os centros de controle da pressão sanguínea no bulbo. Alguns neurônios osmorreceptores próximos aos núcleos supraópticos se excitam com pequenas variações na osmolaridade plasmática, essas células, portanto, enviam sinais nervosos aos núcleos supraópticos para controlar sua atividade e a secreção do ADH. É provável também que esses sinais induzam à sede, em resposta ao aumento da osmolaridade do líquido extracelular. Além disso, a liberação de ADH também é controlada por reflexos cardiovasculares, que incluem os reflexos barorreceptores arteriais e os FISIOLOGIA: SISTEMA URINÁRIO 7 reflexos cardiopulmonares. As informações desses reflexos que se originam no arco aórtico, seio carotídeo e átrios cardíacos são conduzidos pelos nervo vago e glossofaríngeo, fazendo sinapses nos núcleos do trato solitário. As projeções, a partir desses núcleos, retransmitem os sinais para os núcleos hipotalâmicos, que controlam a síntese e a secreção do ADH. ADH e a secreção relacionada ao volume sanguíneo e a osmolaridade Como mostrado, o ADH vai ser secretado em situações de da osmolaridade celular e/ou do volume sanguíneo. Todavia, a sua secreção iniciada pelos neurônios osmorreceptores é mais sensível à variação da osmolaridade do que a de volume sanguíneo; logo, em uma situação de hemorragia, por exemplo, em que ocorre do volume sanguíneo e a manutenção da osmolaridade, o reflexo cardiovascular que vão estimular de maneira efetiva a secreção do ADH. Tabela de regulação da secreção de ADH Alguns outros fatores menos importantes estão relacionados com a secreção do ADH; a tabela a seguir mostra um resumo desses fatores:
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