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Vigília: tempo	que	está	acordado/desperto;-
Sono: tempo	que	está	relaxando;-
Antigamente,	o	sono	era	considerado	uma	função	com	um	botão	de	desligar	do	cérebro	(acordado/alerta	e	ao	desligar	um	‘’botão’’	entrava	em	um	estado	de	
repouso).	
-
Hoje,	é	sabido	que	não	há	uma	condição	limítrofe	entre	uma	condição	e	outra	como	se	pensava	antes;-
Em	relação	ao	aspecto	funcional:	são	duas	condições	extremas,	mas	que	não	possuem	um	ponto	limítrofe. Ou	seja,	não	há	um	botão	de	desligar;-
Ao	estudar	a	condição	de	vigília,	estudamos	uma	condição	de	ciclo	que	atende	um ciclo	circadiano	renovado	a	cada	24	horas. Nesse	ciclo	de	24	horas	há	dois	
estágios:
-
.	Consciência é	o	estado	em	que	é	possível	reagir	com	destreza	aos	estímulos	do	meio (consegue	se	perceber	e	perceber	o	meio	em	que	você	está);
.	Inconsciência	(estado	do	sono)	é	o	período	em	que	não	é	possível	reagir	a	um	estímulo	externo (não	reage	com	destreza	às	alterações	do	meio	em	que	você	
está);
*O	coma também é	um	estágio	de	inconsciência	em	que	não	é	possível	reagir	a	um	estímulo	do	meio.	Entretanto,	nesse	caso,	há	um	comprometimento	
estrutural,	fisiológico	e	metabólico	do	sistema	nervoso	central,	sendo	que	a	grande	diferença	é	que	no	sono	é	possível	despertar	após	um	estímulo	externo	
(estímulo	auditivo,	toque...)	e	no	coma	não	há	como*
SONO
Sono	é	um	assunto	considerado	‘’místico’’	pelo	fato	de	envolver	os	sonhos	(os	mecanismos	são	conhecidos,	mas	a	função	em	si	tem	muito	que	ser	estudada	
ainda);
-
Sono	é	uma	condição	que	pode	ser	alterada,	mas	não	pode	ser	evitada. Exemplo:	motorista	de	caminhão	que	consegue	diminuir	o	sono	por	uso	de	substâncias	
estimulantes,	mas	chegará	um	momento	que	terá	que	dormir;
-
Sono	é	uma	condição	dada	a	todas	as	espécies	de	animais.	Nos	animais	mais	inferiores,	a	ausência	de	sono	ou	o	tempo	de	vigília	exagerado	pode	levar	a	morte;-
O	sono	é	uma	condição	que	permite	o	repouso	físico	e	mental,	é	um	fator	de	sobrevivência	(não	tem	como	ser	evitado);-
É	um	processo	dinâmico	e	é	um	estado	complementar	ao	estado	de	vigília (transição	lenta	dada	por	uma	condição	de	sonolência	em	que	qualquer	estímulo	pode	
fazer	despertar	– processo	nanopsiclico	em	que	cada	minuto	tem	uma	atividade	diferente	nessa	condição	toda);
-
Estado	facilmente	reversível	(de	fato	o	que	diferencia	do	coma);-
É	uma	condição	biológica	complexa,	sendo	um	processo	altamente	organizado	que	requer	a	participação	de	várias	partes	do	SNC.	Não	existe	uma	estrutura	
específica	que	induz	ao	sono	(apenas	estruturas	– um	complexo	– que	participam	juntas	na	indução	do	sono	–);
-
É	uma	característica	de	todos	os	seres	vivos;-
Randy	Gardner (experimento	que	resultou	em	11	dias	sem	dormir	– sem	usar	estimulantes):	
.	Declínio	cognitivo	significante a	partir	da	metade	do	experimento	que	fez	com	que	ele	não	conseguisse	raciocinar,	relacionar	uma	coisa	com	a	outra,	ter	
alucinações,	alterações	no	humor/comportamento.	
.	Entretanto,	as	funções	motoras	foram	melhoradas	pelo	fato	do	organismo	permanecer	em	um	estado	de	alerta.	
-
.	Nos	primeiros	anos	após	o	experimento	não	houve	alterações	com	Randy,	mas	depois	ele	começou	a	ter	insônia	e	foi	tratado	farmacologicamente	para	corrigir	
esse	problema;
Para	o	SNC,	ficar	sem	dormir	é	uma	condição	torturante;-
A	medida	com	que	aumentamos	a	idade,	as	horas	necessárias	para	um	repouso	físico	e	mental	completo	diminuem;-
Nas	primeiras	oito	horas	de	sono	tem	uma	transição	entre	dois	estágios:
.	Sono	de	ondas	lentas	(não	REM);	
.	Sono	REM	(REM	=	Movimento	Rápido	dos	Olhos);
-
Alternância	entre	os	dois	estágios	nas	oito	horas	de	sono	que	permite	que	nosso	organismo	funcione	de	uma	forma	muito	eficiente;-
Na	primeira	metade	da	noite	há	liberação	de	GH (mantém	e	apoia	as	estruturas	celulares	do	nosso	corpo	– criança	precisa	dormir	bem	para	crescer);-
Na	segunda	metade	da	noite	há	elevação	do	cortisol:	hormônio	do	estresse,	que	leva	ao	aumento	do	nível	de	energia	em	vários	estratos	celulares	que	permite	
uma	conexão	adequada	entre	as	células,	ou	seja,	a	estabilização	das	sinapses	para	a	formação	de	novas	memórias,	por	exemplo.	Além	disso,	o	cortisol	interfere	
na	síntese	de	outros	hormônios	como	a	pregnenolona	(importante	para	o	SNC)	que	sustenta	a	conexão	sináptica;
-
O	aumento	dos	níveis	de	cortisol	está	relacionado	a	uma	condição	de	desequilíbrio:	estresse	->	que	diminui	a	pregnenolona	levando	a	diminuição	da	
possibilidade	de	ligação	entre	as	células	nervosas. Dessa	maneira,	um	sono	inadequado	que	não	tenha	liberação	adequada	de	cortisol	favorece	um	declínio	
cognitivo	em	curto,	médio	ou	longo	prazo,	de	acordo	com	o	metabolismo	de	cada	um;
-
A	alternância	entre	os	dois	estágios	do	sono	que	permite	a	nossa	saúde	mental;-
Para	diferenciar	as	etapas	do	sono	(eletroencefalograma	– exame	não	invasivo	– consiste	num	implante	de	eletrodos	na	cabeça	do	indivíduo	que	registram	a	
atividade	elétrica	dos	neurônios	naquela	região,	ou	seja,	o	registra	a	média	dos	potenciais	pós-sinápticos	dendríticos	somados	daquela	região	do	encéfalo).	
Dessa	maneira,	foi	observado	que	em	determinados	momentos	possuímos	atividade	aumentada	em	uma	região	e	diminuída	em	outras	– alternância	ao	longo	da	
noite.	
-
Pelo	eletroencefalograma	que	foi	estabelecido	os	dois	diferentes	estágios	do	sono;-
Há	diferentes	distúrbios	do	sono,	sendo	dos	mais	simples	(ronco,	bruxismo,	sonambulismo)	aos	mais	complexos	(pior	diagnóstico).	Para	avaliar	as	ondas	
cerebrais	é	feita	uma	polissonografia	que	registra	a	atividade	elétrica	dos	neurônios	e	outras	atividades	elétricas.	Exemplo: eletromiograma	(atividade	elétrica	
dos	nervos	e	músculos	do	indivíduo),	eletro-oculograma	(vitalidade	da	retina)	e	o	que	interessa	a	nós	que	é	o	eletroencefalograma;
-
Eletroencefalograma: traz	duas	informações	importantes:	o	nível	de	amplitude	e	o	nível	de	frequência.
.	A	amplitude	mostra	a	sincronia	da	resposta	daquela	região	(neurônios	trabalhando	de	forma	homogênea)	e é	dada	pelos	picos	do	exame.	Quanto	maior	a	
amplitude,	maior	a	sincronia	neural,	mais	homogêneo	e	o	contrário	também	é	verdadeiro.
.	Já	a	frequência	é	a	responsividade	do	neurônio,	o	quão	rápido	ele	responde	a	determinado	estímulo (distância	longitudinal	entre	as	linhas	do	exame	– quanto	
mais	perto	uma	da	outra,	maior	a	frequência);
-
.	Existem	quatro	tipos	de	ondas	cerebrais	no	eletroencefalograma:
.	Onda	beta: demonstra	que	há	estímulos	sendo	recebidos	por	neurônios	de	áreas	corticais	e	cada	neurônio	responde	de	maneira	diferente	porque	o	
estímulo	é	muito	intenso	(não	existe	homogeneidade	porque	há	diversos	estímulos,	sejam	visuais	ou	auditivos,	que	levam	a	uma	amplitude	pequena	
(assincrônica)	e	a	uma	frequência	alta	– comum	no	estado	de	vigília	– alerta	- desperto);
.	Onda	alfa: é	quando	ainda	está	acordado,	mas	não	recebe	estímulo	visual	(amplitude	um	pouco	maior	que	nas	ondas	beta	– estado	alfa).	Essa	onda	
aparece	na	transição	entre	vigília	e	sono	(primeiro	estágio	do	sono).	Amplitude	um	pouco	maior	e	frequência	menor;
.	Estágios	de	sono	mais	estável	e	depois	profundo	levam	a	uma	maior	sincronia	no	trabalho	dos	neurônios	da	região/	tudo	se	torna	mais	homogêneo	
(amplitude	alta)	e	a	frequência	se	torna	menor	– onda	teta	e	delta.	Possibilidade	de	resposta	baixa	(onda	delta	é	a	de	menor	frequência	e	maior	
amplitude	– sono	mais	profundo);
Sono	de	ondas	lentas	(primeiro	estágio)	e	o	sono	mais	profundo	(REM)	são	os	dois	estágios;	-
SONO	DE	ONDAS	LENTAS
O	sono	de	ondas	lentas	é	dividido	em	quatro	estágios:	duram	em	torno	de	90	a	110	minutos	e	passam	para	um	sono	mais	profundo;
.	Gasta	mais	tempo	entre	sonolência	e	sono	mais	estável	do	que	no	sono	mais	profundo	(a	não	ser	que	estejamos	mais	cansados);
.	O	sono	mais	profundo	utiliza	30%	do	tempo	do	sono	e	os	outros	70%	é	utilizado	no	sono	mais	leve;
.	Foi	mais	bem	classificado	em	apenas	3	estágios:	(N	de	NÃO	REM	– classificado	do	mais	leve	para	o	mais	profundo)
-N1:	sonolência/transição;
-N2: sono	estável;
-N3: ondas	mais	parecidas	e	predomínio	de	ondas	delta.	Parte	restauradora	de	fato,	sendo	que	quanto	mais	cansado,	maior	tempo	eu	ficono	
sono	mais	profundo	– sono	delta	(onda	cerebral	prevalente);
-
O	sono	de	ondas	lentas	é	considerado	o	sono	restaurador;-
Quando	acaba	o	sono	restaurador	(90	minutos),	entro	novamente	no	sono	mais	estável	(fico	uns	minutos),	volto	para	o	sono	restaurador	e	posteriormente	entro	
no	sono	REM	(super	profundo)	que	não	é	restaurador	pelo	fato	da	atividade	elétrica	encefálica	e	o	estado	metabólico	é	muito	semelhante	com	o	que	acontece	
no	estado	da	vigília. Permaneço	alguns	minutos	no	sono	REM	e	depois	volto	novamente	para	o	sono	de	ondas	lentas.	Dessa	maneira,	durante	uma	noite	de	oito	
horas	passo	cerca	de	quatro	ou	cinco	vezes	por	esses	estágios;
-
Durante	uma	noite	de	sono	há	uma	constate	transição	entre	os	estágios	de	sono	(se	um	barulho	é	aplicado,	ele	pode	nos	fazer	acordar	por	estar	em	um	estágio	
de	sono	mais	leve);
-
SONO	REM
O	sono	REM	é	o	principal	sono	que	leva	a	consolidação	das	memórias	do	dia	porque	os	neurônios	trabalham	muito	(intensa	atividade	metabólica);-
Distúrbios	psiquiátricos	(depressão	e	ansiedade)	ou	algumas	doenças	neurológicas	são	condições	clínicas	em	que	o	paciente	tem prejuízo	do	sono	delta.	Por	isso,	
é	comum	a	pessoa	acordar	cansada,	pelo	fato	desse	estágio	não	se	completar;
-
O	sono	REM	(paradoxal)	é	o	sono	dos	sonhos,	ou	seja,	que	permite	guardar	a	informação	dos	sonhos	(sonhos	lembrados).	Há	sonhos	nos	outros	sonos	(sono	
NÃO	REM),	mas	não	conseguimos	lembrar	porque	não	temos	intensa	atividade	metabólica	como	no	REM;
-
Sono	de	ondas	lentas	(90	minutos)
Reduzida	ventilação	pulmonar porque	temos	uma	frequência	de	ventilação	baixa,	mas	uma	respiração	profunda.	Momento	em	que	ocorre	o	ronco	em	função	da	
respiração	profunda	junto	da	hipotonia	dos	músculos	do	palato	mole	(sem	tônus);
-
Depressão	cardiovascular	(bradicardia),	ou	seja,	queda	da	frequência	cardíaca	especialmente	associada	à	depressão	do	sistema	nervoso	simpático;-
Pressão	baixa	que	leva	a	redução	da	temperatura	corporal.	Por	isso	sentimos	frio	durante	a	noite	e	logo	a	temperatura	volta	a	aumenta	quando	trocamos	de	
estágio;
-
Diminuição	da	função	urinária	e	reduzida	excreção	de	água porque	temos	alteração	de	níveis	hormonais	(secreção	de	vasopressina	– menos	formação	e	
excreção	de	urina);
-
Diminuição	da	flacidez	muscular (diminuição	do	tônus	em	todos	os	múculos	com	exceção	dos	esfíncteres	que	continuam	com	hipertonia);-
Olhos	se	mantêm	em	posição	fixa,	voltados	para	cima,	apresenta	miose	e	as	pálpebras	se	mantem-se	fechadas;-
Sono	REM	(paradoxal	– bem	profundo	– acontece	tudo	muito	parecido	com	a	vigília	– é	o	sono	que	acordamos)
Respiração	superficial,	mas	com	frequência	aumentada (costuma	ser	irregular);-
Tônus	muscular	excessivamente	reduzido para	evitar	possíveis	lesões	pelo	reflexo	dos	sonhos.	Exemplo:	sonhar	que	está	batendo	em	alguém	e	o	movimento	
acontecer;
-
Pouco	responsivo	a	estímulos;-
Taquicardia	e	hipertensão;-
Maior	atividade	renal	(maior	diurese);-
Aumento	dos	níveis	de	testosterona (ereção	de	pênis	e	leve	turgência	de	clitóris);-
Movimentos	musculares	irregulares	apesar	a	hipotonia (pálpebras	entreabertas	porque	há	um	padrão	estereotipado	– antes	acreditava-se	que	era	pela	
transição	entre	sonhos);
-
Midríase (pupila	dilatada);-
Encéfalo	está	altamente	ativo	(por	isso	a	condição	paradoxal)	e	o	metabolismo	encefálico	global	pode	estar	aumentado	até	20%	(muito	parecido	com	o	
estado	de	vigília	por	mais	que	esteja	em	uma	condição	de	sono	pesado	– por	isso	não	tem	repouso	físico	e	mental,	porque	o	metabolismo	está	elevado);
-
A	maioria	dos	distúrbios	do	sono	acontece	em	crianças (pode	persistir	na	vida	adulta,	mas	a	maioria	das	vezes	melhora	na	adolescência).	Estão	associados	ao	
sono	NÃO	REM.	Exemplo:	sonambulismo;
-
Mioclonia	noturna	– resposta	fisiológica	a	uma	condição	de	estresse	ou	ansiedade	que	leva	a	acordar	no	susto	parecendo	que	vai	cair.	Quando	acontece	
esporadicamente	(sem	ser	só	por	condições	de	estresse	e	ansiedade)	caracteriza-se	como	distúrbio	do	sono	podendo	estar	relacionada	até	a	uma	condição	e	
epilepsia;
-
TEORIA	DO	SONO(o	que	acontece	para	induzir	o	sono)
Teoria	passiva	do	sono: é	antiga,	acreditava-se	que	o	sono	era	apenas	para	restaurar	e	retirando	os	estímulos	sensoriais	cerebrais	iria	fazê-lo	dormir.	Entretanto,	
foi	visto	que	mesmo	na	ausência	de	estímulos	conseguimos	alterar	nosso	ciclo	circadiano	(períodos	de	vigília	e	sono);
-
Existem	estruturas	no	tronco	encefálico	principalmente	que	são	o	lócus	Cerúleos	e	a	formação	reticular	(fazem	parte	do	SARA	– áreas	excitatórias	do	cérebro);-
Se	o	cérebro	não	é	passivo	ao	sono,	ele	representa	um	processo	ativo	(algumas	estruturas	funcionam	durante	o	sono).	Exemplo:	Lócus	Cerúleos	e	a	Formação	
Reticular	(parte	superior	do	tronco	encefálico	que	representam	e	fazem	parte	do	SARA,	sendo	áreas	excitatórias	do	nosso	cérebro.	Ou	seja,	a	parte	superior	do	
Tronco	Encefálico	é	constituída	por	estruturas	excitatórias	e	achava-se	que	era	só	retirar	os	estímulos	dessa	região	para	induzir	o	sono.	Mas,	não	é	simples	
assim!	Na	parte	inferior	do	tronco	encefálico	há	dois	Núcleos	da	Rafe	que	atuam	como	estruturas	inibitórias	do	sono).	
-
Dessa	maneira,	a	Teoria	do	Sono	é	causada	por	um	processo	inibitório-ativo,	ou	seja,	possuímos	estruturas	excitatórias	que	excitam	o	córtex	o	tempo	todo	
(mantém	acordado),	mas	para	induzir	o	sono	também	possuímos	estruturas	inibitórias	que	inibem	a	excitação	da	parte	superior;
-
Estímulos	sensoriais	do	meio	externo (independente	de	qual	for	– visual	ou	auditivo)	excitam	o	→ Lócus	Cerúleos e	a	Formação	Reticular (áreas	excitatórias)	
que	aumentam	a	síntese	de	neurotransmissores	e	levam	a	informação	para	o	→ Tálamomanda	a	informação	diretamente	para	o	→ Córtex	Cerebral	que	entra	
em	um	estado	de	vigília	(alerta	e	acontece	o	tempo	todos	quando	estamos	acordado).	Há	o	estabelecimento	de	um	Feedback	Positivo entre	as	estruturas	
porque	ao	mesmo	tempo	em	que	o	Córtex	Cerebral	recebe	a	informação	do	Tálamo,	ele	mesmo	da	conta	de	excitar	áreas	encefálicas	e	o	próprio	Tálamo	
novamente.	Ou	seja,	a	sempre	aumento	de	excitabilidade.	Essa	excitabilidade	é	totalmente	dependente	do	tipo	do	estímulo	sensorial	que	estamos	recebendo.	
Exemplo:	ao	dirigir	em	uma	estrada	longa	e	reta	sem	muita	coisa	pra	chamar	a	atenção	e	começo	a	sentir	sono.	Logo,	posso	mascar	um	chiclete	que	tirará	o	meu	
sono	porque	estou	incorporando	um	novo	estímulo	para	excitar	as	áreas	– ESTÁ	RELACIONADO	AO	SARA	(SISTEMA	ATIVADOR	RETICULAR	ASCENDENTE),	
QUANDO	ESTOU	ACORDADO;
-
Utiliza	basicamente	dois	neurotransmissores	excitatórios	do	Córtex	Cerebral	noradrenalina que	vai	para	o	Tálamo	(sintetizada	no	Lócus	Cerúleos)	e	a	
acetilcolina	(Formação	Reticular	formada	por	neurônios	colinérgicos	que	sintetizam	acetilcolina);
-
Os	Núcleos	da	Rafe	(formados	por	neurônios	serotoninérgicos	que	secretam	serotonina	– inibitório	– permite	o	descanso	do	Córtex	Cerebral	– diminui	a	
excitabilidade	que	foi	aumentada	pelos	neurônios	excitatórios) que	inibe	o	feedback	positivo	do	Córtex	Cerebral,	fazendo	com	que	entre	no	estado	de	sono;
-
Adenosina	é	uma	substância	do	cansaço	– funciona	como	neurotransmissor	- de	manhã	possuímos	pouca	Adenosina	e	ao	longo	do	dia	seus	níveis	são	elevados	
(café	bloqueia	os	receptores	de	Adenosina);
-
Dopamina	(inibitória	ou	excitatória	de	acordo	com	o	receptor	com	que	estão	ligadas	– receptores	localizados	nos	Núcleos	da	base	– Receptor	D1	produz	efeito	
excitatório	e	Receptor	D2	produz	efeito	inibitório);
-
GABA	é	exclusivamente	inibitório. Se	há	aumento	de	GABA,	há	diminuição	da	atividade	do	Córtex	Cerebral;-
Ausência	de	entrada	de	luz	induz	a	produção	de	Melatonina	(relacionada	ao	trato	retino-hipotalâmico)	que	é	uma	das	substâncias	relacionada	com	o	sono;-
Peptídeo	Muramil	(nos	núcleos	da	base)	tem	efeito	semelhante	a	Serotonina;-
MECANISMOS	NEUROQUÍMICOS
A	vigília	é	o	extremo	oposto	do	sono	REM;-
Hipotálamo	aumenta	os	níveis	de	GABA	e	consequentemente	diminui	a	liberação	de	histamina	(substância	excitatória	produzida	no	Hipotálamo).	GABA	e	
Histamina	possuem	íntima	relação	inversamenteproporcional;
-
Na	vigília	temos	que	ter	excitação	do	Córtex	Cerebral	e	por	isso	temos	que	diminuir	os	neurotransmissores	inibitórios	e	aumentar	os	excitatórios;-
CONDIÇÃO	CLÍNICA	NARCOLEPSIA
É	uma	doença	crônica	sem	cura;§
Pessoa	está	conversando	e	cai	em	um	sono	profundo;§
Precisa	de	um	estímulo	muito	forte	para	acordar;§
Não	pode	trabalhar	em	qualquer	lugar.	Exemplo:	dirigindo;	com	máquinas	pesadas;§
Condição	genética	relacionada	à	degeneração	de	células	do	Hipotálamo	(não	conseguem	restituir	os	níveis	Hipocretina);§
Não	é	manifestada	na	infância,	apenas	com	30	anos	pelo	fato	de	já	ter	uma	degeneração	maior	de	células	do	Hipotálamo;	§
Níveis	de	hipocretina	nivelados	facilmente	por	medicamentos,	mas	ainda	sem	cura	em	função	da	degeneração	das	células;§
Entra	em	um	estado	de	sono	REM	(pesado);§
Acontece	em	qualquer	idade;§
Ciclo	Vigília	e	Sono
01/05/2019 16:07

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