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Monica Santos de Souza - Matricula 201701191181 AV1 DIREITO ADMINISTRATIVO I ORIENTAÇÕES: DATA DA ATIVIDADE: dia 05/10/2020 (Dia da Avaliação AV1) no horário da aula, podendo ser entregue até as 18:30hs do dia 06/10/2020, devendo ser postado em TAREFAS no Microsoft Teams. EXTENSÃO .PDF ou .DOC ou .DCOX. IDENTIFIQUE A AV1 COM SEU NOME E MATRÍCULA. Pergunta 01: (Valor 2,0) O prefeito de um determinado município está interessado em descentralizar o serviço de limpeza urbana e pretende, para tanto, criar uma empresa pública. Diante disso, formula consulta jurídica a respeito do regime a ser observado pela estatal em relação aos aspectos abaixo transcritos. Com base no relatado acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. a) Qual é o instrumento jurídico necessário para a instituição de uma empresa pública? (Valor: 1,5) Conforme artigo 37, XIX da CF de 88, onde somente por lei especifica poderá ser autorizada a instituição de empresa pública e sua definição de área de atuação. Decorre tal Artigo citado acima do Principio da Legalidade. Pergunta 02: (Valor 1,5) Ao assumir a presidência de uma importante autarquia estadual, Tício determinou a realização de uma auditoria em todo o patrimônio da entidade. Ao final dos trabalhos da comissão de auditoria, chamou a atenção de Tício a enorme quantidade de bens móveis catalogados, no relatório final de auditoria, como inservíveis para a administração. Considerando a situação hipotética narrada, responda aos seguintes questionamentos, empregando os argumentos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. Monica Santos de Souza - Matricula 201701191181 a) Qual a natureza jurídica dos bens pertencentes à autarquia? (Valor: 1,5) Conforme o artigo 98 e o artigo 99, II ambos do CC, são publicas os bens do domínio nacional pertencentes as pessoas jurídicas de direito publico interno, sendo todos os outros particulares, no tocante a autarquia seus bens são públicos, sendo a natureza jurídica de bens especiais, pois deriva-se da proteção de serviço público. Pergunta 03: (Valor 1,5) O Estado X e os Municípios A, B, C e D constituíram consórcio público, com personalidade jurídica de direito público, para a prestação de serviços conjuntos de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Com base na situação apresentada, responda aos itens a seguir. A) É possível a fixação de prazo de duração para o consórcio ou, ao contrário, a constituição de um consórcio público para prestação de serviços conjuntos pressupõe prazo indeterminado? (Valor: 0,75) Sim, é possível conforme o artigo 4°, I da Lei 11107/2005, na qual as clausulas essenciais que estabelecem o prazo de duração do consorcio, tendo uma necessidade de fixação de prazo. B) É possível ao Município C retirar-se do consórcio público? Nesse caso, os bens que transferiu ao consórcio retornam ao seu patrimônio? (Valor: 0,75) Sim assiste a possibilidade pois estar respaldada pelo artigo 11 da Lei 11107/2005, que da a possibilidade de qualquer ente do consorcio se retirar, porem os bens transferidos so poderão retornar ao consorciado, se houver previsão expressa no contrato, conforme o Inciso 1° deste mesmo artigo estipula. O examinando deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não será pontuada. Pergunta 04: (Valor 1,5) O governo de certo estado da Federação está realizando, no ano corrente, estudos para criar uma agência reguladora para os serviços de transporte intermunicipal, a ser denominada Transportare. Concluiu-se pela necessidade de lei para criar a mencionada entidade autárquica, com a delimitação das respectivas competências relacionadas à Monica Santos de Souza - Matricula 201701191181 atividade regulatória, a abranger a edição de atos normativos técnicos para os serviços públicos em questão, segundo os parâmetros estabelecidos pela lei (as funções de fiscalização, incentivo e planejamento). Apontou-se, ainda, que o quadro de pessoal de tal entidade deveria adotar o regime de emprego público, submetido à Consolidação das Leis do Trabalho, sob o fundamento de ser mais condizente com o princípio da eficiência. Diante dessa situação hipotética, responda, fundamentadamente, aos questionamentos a seguir. A) Existe respaldo constitucional para a competência regulatória a ser atribuída à agência Transportare? (Valor: 0,75) Sim, pois o estado é um agente normativo regulador de atividades, poderá sim criar e delimitar tal agencia com suas competências a atividade reguladora através de atos normativos como prevê o artigo 174 da CF de 88. B) É possível adotar o regime de pessoal sugerido? (Valor: 0,75) Não pois a lei cria uma entidade autárquica que ira se submeter ao regime jurídico único administrativo, como prevê o artigo 39 da CF de 88 Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. Pergunta 05: (Valor 1,5) Os Municípios Alfa, Beta e Gama decidiram criar um consórcio público para a execução de serviços de saneamento básico. Como não iriam outorgar o exercício de potestades públicas à entidade administrativa, os entes federativos em questão formalizaram o respectivo protocolo de intenções, no qual previram a criação de uma pessoa jurídica de direito privado, a ser denominada “Saneare”, pelo prazo de vinte anos, constituída na forma da lei. Contudo, logo no início das atividades da “Saneare”, o Município Alfa descumpriu com as obrigações regularmente assumidas no contrato de rateio. Na qualidade de advogado(a) consultado(a), esclareça os questionamentos a seguir. Monica Santos de Souza - Matricula 201701191181 A) “Saneare” é uma associação pública? (Valor: 0,75) Não poderá ser considerado uma assossiação pública tendo em vista que o artigo 6° da lei 11107/2005 deixa bem claro que as associações públicas são pessoas jurídicas de direito público, sendo a Saneare uma pessoa jurídica de direito privado. B) O Município Gama tem legitimidade para, isoladamente, exigir do Município Alfa o cumprimento das obrigações constantes do contrato de rateio? (Valor: 0,75) Sim, teria total legitimidade para exigencia do cumprimento das obrigações constante no contrato de rateio para município Alfa, com respaldo no artigo 8°, §3°da Lei 11107/2005 . Obs.: o(a) examinando(a) deve fundamentar as respostas. A mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. ESTUDO DE CASO (Valor 2,0) PUBLICADO EM 24/09/2020 ÀS 15H00 Problemão: Prefeitura suspende alvarás de todas as escolas de Belo Horizonte Monica Santos de Souza - Matricula 201701191181 Se o governo de Minas cogita autorizar o retorno às aulas de 5 de outubro para cidades que estejam na onda verde do programa Minas Consciente, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) vai radicalizar algumas medidas para evitar a abertura das escolas de forma presencial. Em comunicado, o município anunciou que vai suspender todos os alvarás de funcionamento das instituições de ensino da cidade por período indeterminado. Isso inclui as instituições de ensino superior. E isso é um problemão! Se estes alvarás ficarem suspensos por muito tempo, como será possível aplicar a prova da 2ª fase da OAB em Belo Horizonte? Aqui enfrentaremos um dilema: suspender a prova por todo o país ou deixar os candidatos de Belo Horizonte de fora, caso a prefeitura não mude de ideia em tempo? Complicou bastante agora! "Por não termos indicadores epidemiológicos que nos deem segurança do retorno às aulas colocando em risco a vida de professores, alunos e familiares, além da possibilidade de provocação de surtos da pandemia a partir da redução do distanciamento nas escolas, será publicado no DOM de amanhão recolhimento do alvará de funcionamento de todas as escolas infantis, fundamentais, de ensino médio e superiores da cidade", diz comunicado da PBH ao Jornal Estado de Minas. Mais cedo, a PBH havia divulgado outra nota dizendo que não havia previsão para a reabertura das escolas no município. “A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Educação, informa que está trabalhando para garantir o retorno das aulas com segurança. A prefeitura informa ainda que, conforme consta em documento no portal, as escolas fazem parte de um grupo de atividades que atualmente se encontra em fase de estudos para reabertura”. Com informações do Estado de Minas. FONTE: https://blogexamedeordem.com.br/problemao-prefeitura-suspende- alvaras-de-todas-as-escolas-de-belo-horizonte DISCORRA, EM NO MÁXIMO 30 LINHAS, SOBRE OS PRINCIPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPEITADOS OU DESRESPEITADOS, SE ESTÁ CORRETA A AÇÃO DO PREFEITO E Conforme os poderes de controle, discricionário e normativo, há razão para prefeitura de belo horizonte tomar tal atitude, ate porque esta amparada pelo principio da Eficácia, principio este instituído pela emenda constitucional 19, no qual o equilíbrio dos fins dos atos administrativos, sendo tal meio eficiente no combate e proteção dos alunos e professores, de um outro lado há quem defenda que tal medida desrespeita e feri o principio da Proporcionalidade na qual não esta tendo adequação entre os meios empregados e os fins, por mais que esse principio não esteja na CF de 88, ele vem sendo utilizado para que se tenha uma adequação na relação entre os meios e os fins, na necessidade onde se tenha direito ao menor prejuízo ao destinatário, e a proporcionalidade no qual é o mais atingindo, pois visa efeitos mais benéficos ou menos lesivos, ao interesse publico. Monica Santos de Souza - Matricula 201701191181 No que tange a legalidade da medida adotada pelo prefeito esta coaduna sim com tal principio, pois ao prefeitura tem a prerrogativa de autorização ou suspensão de alvarás de funcionamentos com total autonomia para tanto, porem o que estar em questão seria a sua proporcionalidade uma vez que temos que utilizar a técnica de ponderação colocando bem estar social acima do interesse publico.
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