Buscar

PARASITOLOGIA CLÍNICA - Importância do diagnóstico parasitológico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Giovanna Rêgo
PARASITOLOGIA CLÍNICA
Importância do diagnóstico parasitológico
Importante para o tratamento e
controle de doenças parasitárias
Doenças tropicais negligenciadas
(OMS):
● Ascaridíase,
● Tricuríase,
● Ancilostomíase,
● Esquistossomose,
● Leishmaniose,
● Oncocercose
Ainda são um grave problema social,
mesmo com todos os avanços.
Países em desenvolvimento tem as
parasitoses como grave problema
social, afetando tanto a saúde como
a educação.
Além de causar muitas mortes,
compromete:
● Desenvolvimento de crianças;
● Rendimento escolar;
● Desenvolvimento físico,
cognitivo e social;
● Capacidade de trabalho de
adultos.
Pode-se observar que as zonas
tropicais são de alto risco,
principalmente em países
subdesenvolvidos e em
desenvolvimento.
No mundo:
● 50% da população está
infectada por 1 parasito
● 25% tem ascaridíase;
● 0,5 a 20% tem giardíase;
● 500 milhões tem amebíase.
No Brasil:
● 30,9% das crianças tem
parasitoses;
● Dentre elas, 13% tem
poliparasitismo.
Com o êxodo rural as parasitoses se
tornaram endemias URBANAS.
Giovanna Rêgo
DESAFIO DO DIAGNÓSTICO
PARASITOLÓGICO - Conhecimento da
distribuição das parasitoses na sua
região e metodologias adequadas
para uma análise ideal
Expectativas do diagnóstico:
- O médico espera um
diagnóstico acurado, sem erros
para que possa realizar os
tratamentos adequados
- O paciente espera conforto e
facilidade na coleta,
principalmente em coletas
seriadas
- O laboratório espera um bom
custo-benefício, desejando
exames de baixo custo, fácil
interpretação, rapidez e
simplicidade
Problemas do diagnóstico
parasitológico:
- O médico às vezes não é bem
capacitado para indicar o
exame, para orientar sobre a
coleta ou interpretar os
resultados. Muitas vezes não
confia no laboratório e opta
pelo tratamento prévio.
- O paciente pode fazer a coleta
incorreta e não dá importância
para as infecções parasitárias. A
automedicação também pode
interferir nos resultados.
- No laboratório o exame pode
ser trabalhoso sem
padronização ou
automatização, além de poder
ter variações entre os
observadores, os profissionais
não são valorizados, as vezes
podem não ter qualificação
profissional, pouco
compromisso, envolvimento e
sobrecarga e a adaptação dos
métodos, não seguindo os
originais.
O laboratório é responsável por 70%
das decisões clínicas, então ele deve
produzir resultados efetivos para
contribuir no diagnóstico, tratamento
e prognóstico das doenças.
O que deve ter na solicitação dos
exames?
- Dados sócio-demográficos
(sexo, idade, escolaridade,
ocupação, procedência)
- Indicação clínica:
sintomatologia, investigação
diagnóstica, acompanhamento
do tratamento, controle de
cura, tratamento prévio ao
diagnóstico, rotina
pré-natal/pré -operatória.
Perguntar na entrega do material:
Giovanna Rêgo
- Ingestão prévia de
medicamentos na semana
anterior ao exame
- Ingestão de compostos
químicos (contrastes ou drogas
manipuladas) na semana
anterior ao exame
- Uso de laxantes (alteração da
morfologia dos parasitos)
- Forma de coleta, tempo de
coleta, preservação do
material, intercorrências na
coleta
ETAPAS DO EXAME PARASITOLÓGICO
DE FEZES - COLETA DE MATERIAL
A fresco:
Preservação temporária, tempo entre
coleta, forma de coleta
Preservado:
ANVISA 2001- restrição do uso e
comercialização de
mercúrio/mertiolato, forma de coleta
Os desafios são a informação, a
orientação e a padronização
Helmintos: formas eliminadas via anal:
- OVOS: Ascaris lumbricoides,
Trichuris trichiura, Enterobius
vermicularis, Ancylostoma
duodenale, Necator
americanus, Taenia solium,
Taenia saginata, Hymenolepsis
nana, Schistosoma mansoni
- LARVAS: Strongyloides stercoralis
- VERMES ADULTOS: Ascaris
lumbricoides, Taenia sp.
(proglotes) e Enterobius
vermicularis
Giovanna Rêgo
O exame parasitológico de fezes tem
baixa sensibilidade, pois possui muitos
falsos negativos e alta especificidade,
pois possui poucos falsos positivos.
INTERFERENTES:
- Contrastes: bário, magnésio
(aguardar 5 a 10 dias para
coletar)
- Outros: óleo mineral, bismuto,
anti-maláricos, antibióticos,
antidiarreicos não absorvíveis
(os parsitas não são
recuperados durante uma a
várias semanas)
AMOSTRAS SERIADAS:
- 3 amostras: coletar de dias
alternados ou dentro de 10 dias
- 6 amostras: dias alternados ou
até 14 dias
Uma série de 3 amostras é
considerado o mínimo para um
exame adequado
Recomenda-se que haja intervalo de
1 a 2 dias entre as coletas
FIXADORES
- Formalina tamponada de 5 a
10%
- MIF: iodo, formol, mertiolate
(timerosal)
- SAF: ác. acético, acetato de
sódio, formalina
- Schaudinn: mercúrio
- PVA: álcool polivinílico
COLORAÇÕES PERMANENTES
- Hematoxilina férrica:
protozoários
- Kinyoun: coccídeos
- Tricômio: protozoários
- Safranina: coccídeos
- DMSO - P. carinii
- Gram - Chromotrope -
microsporídeos
- Leishman - Blastocystis hominis
IMUNOLÓGICOS
- Imunoenzimáticos - EIA ou ELISA:
Entamoeba histolytica/dispar,
Giardia lamblia,
Cryptosporidium
- Imunofluorescentes - IFAs:
Cyclospora, Isospora
- PCR: detecção e subtipagem,
Cryptosporidium
--------------------------------------------

Continue navegando