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Relatório Final do Curso Técnico em Química

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1
Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – IFNMG
IFNMG – Campus Montes Claros
Curso Técnico de Química Integrado ao Ensino Médio
André Felipe Lima Carmo
Relatório de Estágio Supervisionado
Relatório entregue como parte integrante das exigências para habilitação no curso de Técnico em Química do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG – Campus Montes Claros sob orientação do Professor Fernando Mota Ribeiro.
Local onde foi realizado o estágio: Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Período de realização do estágio: 26/12/2014 a 30/01/2015. 
Carga Horária realizada: 208 horas.
Nome do supervisor do estágio: Márcio Neves Rodrigues.
Montes Claros
 Minas Gerais – Brasil 
	2015
Folha de Assinaturas
Atestamos que o discente André Felype Lima Carmo concluiu o estágio supervisionado no dia 30/01/2015 na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG cumprindo um total de 208 horas.
Montes Claros, 11 de Julho de 2015
___________________________________________
Fernando Mota Ribeiro
Professor Orientador 
___________________________________________
Márcio Neves Rodrigues
Supervisor de estágio
___________________________________________
Deosvaldo Santos Pena Júnior
Coordenador do curso
Ciente:
___________________________________________
André Felype Lima Carmo
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por ter me capacitado para o término deste curso, sabendo o quão difícil foi. Agradeço a minha mãe e meu pai, por nunca medirem esforços para a realização deste, que mesmo com as dificuldades estavam sempre me apoiando, e agradeço também a toda minha família por estar me colocando em suas orações para chegar neste momento tão esperado. 
Agradeço a minha instituição de ensino, pelo acolhimento e pelas amizades que criei ao decorrer deste, sendo discentes e docentes, e pela formação técnica de qualidade.
E por fim, agradeço a oportunidade que tive na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, pela atenção e pelo aprimoramento das técnicas aprendidas para o desenvolvimento deste relato.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1. Procedimento de catação	17
Figura 2. Organização das amostras e rotulagem dos erlenmeyers	19
Figura 3. Ponto estequiométrico	20
Figura 4. Pesagem das latas	20
Figura 5. Destilador Kjeldahl	24
Figura 6. Espectrofotômetro	25
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
CFE		Clorofórmio-Fumigação-Extração
CFI		Clorofórmio-Fumigação-Incubação
POP		Procedimentos Operacionais Padrão
UFMG		Universidade Federal de Minas Gerais
Matrícula de estágio 
Plano de estágio
RELATÓRIO DE ESTÁGIO FEITO PELA EMPRESA CONCEDENTE
AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO FEITA PELO DISCENTE 
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	12
1.1	HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG	12
2.	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	16
2.1	PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO	16
2.2	DETERMINAÇÃO DO CARBONO MICROBIANO NO SOLO (1)	17
2.3	DETERMINAÇÃO DO CARBONO MICROBIANO NO SOLO (2)	18
2.4	ANÁLISES DO LODO DE ESGOTO	20
2.5	ANÁLISES DO NITROGÊNIO NO LODO DE ESGOTO	22
2.6	ANÁLISES DO FÓSFORO NO LODO DE ESGOTO	25
3.	CONCLUSÃO	28
REFERÊNCIAS	29
1. INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado foi realizado no período de 26 de dezembro a 30 de janeiro do ano de 2015, na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, do serviço de educação e formação profissional, da cidade de Montes Claros, Minas Gerais, sob supervisão de Márcio Neves Rodrigues e orientação do Professor Fernando Mota Ribeiro, com objetivo de aprimorar os conhecimentos adquiridos na área de Técnico em Química, obtidos durante a formação no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG - Campus Montes Claros, instituição na qual o aluno André Felype Lima Carmo está regularmente matriculado no 3º Ano do Curso Técnico em Química.
1.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG
Em Minas Gerais, a primeira instituição de nível superior - a Escola de Farmácia, de Ouro Preto - data de 1839. Em 1875 é criada a Escola de Minas e, em 1892, já no período republicano, a antiga capital do Estado ganha também a Faculdade de Direito (UFMG, 2001).
Em 1898, com a mudança da capital, a Faculdade de Direito é transferida para Belo Horizonte. Depois, em 1907, criou-se a Escola Livre de Odontologia e, quatro anos mais tarde, a Faculdade de Medicina e a Escola de Engenharia. E em 1911, surge o curso de Farmácia, anexo à Escola Livre de Odontologia (UFMG, 2001).
A criação de uma universidade no Estado já fazia parte do projeto político dos Inconfidentes. A ideia, porém, só veio a concretizar-se em 1927, com a fundação da Universidade de Minas Gerais (UMG), instituição privada, subsidiada pelo Estado, surgida a partir da união das quatro escolas de nível superior então existentes em Belo Horizonte. A UMG permaneceu na esfera estadual até 1949, quando foi federalizada. Ainda na década de 40, foi incorporada ao patrimônio territorial da Universidade uma extensa área, na região da Pampulha, para a construção da Cidade Universitária. Os primeiros prédios erguidos onde é hoje o campus Pampulha foram o do Instituto de Mecânica (atual Colégio Técnico) e o da Reitoria. O campus só começou a ser efetivamente ocupado pela comunidade universitária nos anos 60, com o início da construção dos prédios que hoje abrigam a maioria das unidades acadêmicas (UFMG, 2001).
O nome atual - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - só foi adotado em 1965 (UFMG, 2001).
À época da federalização, já estavam integradas à UFMG a Escola de Arquitetura e as faculdades de Filosofia e de Ciências Econômicas. Depois, como parte de sua expansão e diversificação, a Universidade incorporou e criou novas unidades e cursos. Surgiram então, sucessivamente, a Escola de Enfermagem (1950), a Escola de Veterinária (1961), o Conservatório Mineiro de Música (1962) e as escolas de Biblioteconomia (1962), Belas-Artes (1963) e Educação Física (1969) (UFMG, 2001).
Em 1968, a Reforma Universitária impôs profunda alteração à estrutura orgânica da UFMG. Desta reforma resultou o desdobramento da antiga Faculdade de Filosofia em várias faculdades e institutos. Surgiram, assim, a atual Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, o Instituto de Ciências Biológicas, o Instituto de Ciências Exatas e seus respectivos ciclos básicos, o Instituto de Geociências e as faculdades de Letras e de Educação (UFMG, 2001).
Hoje, firmemente estabelecida como instituição de referência para o resto do país, a UFMG continua em franca expansão. Cinco cursos foram criados nos últimos quatro anos: Agronomia (em Montes Claros), Artes Cênicas, Engenharia de Controle e Automação, Matemática Computacional, Fonoaudiologia e, mais recentemente, Nutrição. As oportunidades de ingresso crescem continuamemente. Além de Belo Horizonte, o exame vestibular é agora realizado em doze cidades no interior do Estado - Conselheiro Lafaiete, Contagem, Coronel Fabriciano, Divinópolis, Governador Valadares, Juiz de Fora, Lavras, Montes Claros, Pouso Alegre, Sete Lagoas, Uberlândia e Viçosa (UFMG, 2001).
Criado pelo Ministério da Agricultura, pela Lei nº 4.323, de 11 abril de 1964, o Colégio Agrícola "Antônio Versiani Athayde" foi incorporado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do Decreto nº 63.416, de 11 de outubro de 1968, para a formação de técnicos em Agropecuária (UFMG, 2001).
Para a implantação de cursos superiores de curta duração em Bovinocultura e Administração Rural (1975 a 1981), foi instituído o Núcleo de Tecnologia em Ciências Agrárias, através da Portaria nº 768 de 18 de setembro de 1975. O Curso Técnico Agrícola foi suspenso em 1981, quando passa a chamar-se Curso Técnico em Agropecuária (UFMG, 2001).
Instituído o Campus Regional de Montes Claros, pelo Conselho Universitárioda UFMG, através da Resolução nº 03/76, em 15 de outubro de 1976. Em 02 de abril de 1987, o Núcleo de Tecnologia em Ciências Agrárias passa a se denominar Núcleo de Ciências Agrárias (NCA) e incluído no Estatuto da UFMG, como Unidade Especial vinculada à Reitoria, através da Resolução nº 21-A, de 17 de dezembro de 1987, publicada no Diário Oficial da União de 06 de junho de 1989 (UFMG, 2001).
Em parceria com a Escola de Veterinária/UFMG, foi aprovada a criação dos Cursos de Especialização de Nutrição Animal e de Bovinocultura, pelo Conselho Universitário da UFMG, através da Resolução nº 16/92 e Resolução 03/93, respectivamente (UFMG, 2001).
A criação do Curso de Especialização de Irrigação e Drenagem no Núcleo de Ciências Agrárias foi aprovada através da Resolução nº 08/95. Curso oferecido no período de 1996 a 1998 (UFMG, 2001).
A partir de 1998, conforme determinação do MEC, o Núcleo de Ciências Agrárias, através do Colégio Agrícola "Antônio Versiani Athayde", passa a oferecer cursos de Ensino Médio e Ensino Técnico (UFMG, 2001).
Em 19 de fevereiro de 1998, o CEPE aprova o Projeto do Curso de Agronomia e extingue o Ensino Médio na Unidade. Em 28 de maio do mesmo ano, através da Resolução nº 04/98, o Conselho Universitário da UFMG aprova a criação do Curso de Agronomia, com implantação em 1999 (UFMG, 2001).
Em 2004, o NCA passa a oferecer o Curso de Pós-Graduação, Nível de Especialização, em Recursos Hídricos e Ambientais. Em 16 de setembro de 2004, através da Resolução nº 09/2004, o Conselho Universitário da UFMG cria o Curso de Graduação em Zootecnia, implantado em 2005 (UFMG, 2001).
Em 18 de agosto de 2005, através da Resolução nº 04/2005, o Conselho Universitário da UFMG aprova a criação do Curso de Mestrado em Ciências Agrárias, implantado em 2006 (UFMG, 2001).
O Conselho Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais extinguiu o Curso Técnico de Agropecuária no Núcleo de Ciências Agrárias, em 20 de dezembro de 2007, através da resolução nº 31/2007 (UFMG, 2001).
Em 2008, com o nome de Instituto de Ciências Agrárias (ICA), deixou de ser uma unidade especial da UFMG, vinculada à Reitoria, e passou ao status de unidade acadêmica (UFMG, 2001).
Em 2009, deu-se a implantação concomitante de quatro novos cursos de graduação: Administração, Ciências de Alimentos, Engenharia Agrícola e Ambiental e Engenharia Ambiental. A criação desses cursos foi possível graças ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) (UFMG, 2001).
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
A Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG se localiza na Avenida Universitária, 1000 - Universitário, MG, 39404-547. A universidade atua na área da educação profissional e é composta por uma equipe de vários docentes e servidores técnicos administrativos em educação. 
O diretor Leonardo David Tuffi Santos, é graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (2003), mestrado (2004), doutorado (2006) e pós-doutorado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias. O vice-diretor Helder dos Anjos Augusto, é Graduado em Administração Rural (habilitação em empresas rurais e Cooperativas) pela Universidade Federal de Lavras (2000), mestre em Administração (Gestão social e Ambiente e Desenvolvimento Rural) pela Universidade Federal de Lavras (2002) e doutor em Demografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007). Ex-bolsista de pós-doutorado Junior (PDJ) do CNPq, em 2008, pela Universidade Federal de Lavras. Atualmente, é Professor Adjunto III e coordenador do curso de Administração e do curso de Especialização "Residência Agrária" do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais.
 O Sr. Márcio Neves Rodrigues o responsável técnico pelo estágio supervisionado no laboratório de Microbiologia, Cogumelo do Sol, formado em Biologia pela UNIMONTES, mestre em Ciências e Técnico em Química, buscando a aplicação prática no que for de competência à Microbiologia.
As atividades desenvolvidas no estágio foram: 
· Determinação do carbono microbiano no solo - CFI;
· Determinação do carbono microbiano no solo - CFE;
· Análises do lodo de esgoto;
· Análises de nitrogênio no lodo de esgoto;
· Análises de fósforo no lodo de esgoto.
2.1 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO
É necessário realizar a leitura dos procedimentos operacionais padrão (POP), descritos em apostila no laboratório da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, que são os procedimentos escritos de forma objetiva, que estabelecem instruções sequenciais para a realização de todas as operações ao longo do estágio supervisionado. Logo após a leitura, teve-se início primeiramente para a observação dos procedimentos e depois para a realização dos mesmos.
2.2 DETERMINAÇÃO DO CARBONO MICROBIANO NO SOLO (1)
A biomassa microbiana do solo é definida como o componente microbiano vivo do solo, composto de bactérias, fungos, microfauna e algas. Hoje em dia existe um número crescente de trabalhos, inclusive no Brasil, que vem sugerindo a avaliação do Carbono da biomassa microbiana como um bioindicador da qualidade dos solos. A maioria dos estudos emprega dois métodos, o CFI (clorofórmio-fumigação-incubação) e o CFE (clorofórmio-fumigação-extração). O primeiro método usado no estágio supervisionado foi o de fumigação-incubação (CFI) no qual o objetivo é avaliar a quantidade de carbono no solo, para saber se o pastoril é viável ou não. A análise se dá em comparar os solos para saber se o silvipastoril é melhor para a fertilidade. 
Para a realização do objetivo de avaliar a quantidade de carbono no solo, foi necessário realizar vários procedimentos:
· Após ser feita a coleta do solo, foi preciso peneirá-lo (a peneiração consiste na separação de partículas sólidas em frações de granulometria diferente, por passagem através de peneiros ou crivos); 
· Mesmo realizando a operação unitária da peneiração, faz-se necessária a realização da catação (acatação é o tipo de separação de misturas de "sólido-sólido"), onde as substâncias são separadas manualmente com uma pinça, pois algumas raízes não se separam do solo com facilidade;
Figura 1. Procedimento de catação
· Com uma régua eletrizada, foi feita a retirada dos pequenos fiapos das raízes, que restaram após o processo de catação; 
· Logo em seguida, determinou-se a umidade e a capacidade de campo do solo;
· Depois, o solo foi umidificado, as amostras foram pré-incubadas, no escuro, por sete dias, à temperatura ambiente.
· A seguir, metade das amostras é fumigada (a fumigação consiste em um tipo de controle de pragas que é um procedimento de desinfecção por via seca) em um dessecador contendo um béquer com clorofórmio livre de álcool. Neste período, as amostras não fumigadas, foram mantidas à temperatura ambiente;
· Após a fumigação, as amostras fumigadas e as não fumigadas foram transferidas para recipientes de vidro, contendo um frasco com KOH 0,3 mol L-1;
· Então, as amostras foram incubadas no escuro por alguns dias, à temperatura ambiente;
· A quantidade de CO2 liberada do solo, foi determinada após a titulação com HCl 0,1 mol L-1, usando fenolftaleína 1% como indicador.
E por fim, a quantidade de carbono da biomassa microbiana do solo, foi determinada pela diferença entre o CO2 que foi liberado das amostras fumigadas e das não fumigadas, no período de espera após a fumigação, utilizando-se um fator de correção (Kc). Os resultados da prática realizada, não puderam ser colocados neste relatório, afim de não comprometer o trabalho do mestrando Luiz Henrique Gomes de Abreu, formado pela Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas Santo Agostinho - FACET, em Engenharia Ambiental. 
2.3 DETERMINAÇÃO DO CARBONO MICROBIANO NO SOLO (2)
O segundo método utilizado no estágio supervisionado foi o de fumigação-extração (CFE) no qual o objetivo é quantificar o carbono extraído dos microorganismos. 
Para a realização do objetivo de quantificar o carbonoque foi extraído dos microorganismos, fez-se necessário realizar os seguintes procedimentos:
· Primeiramente, lavou-se todos os erlenmeyers, esterilizou e secou;
· Depois se organizou todas as amostras em ordem e rotulou-se os erlenmeyers que foram limpos, com os determinados nomes das amostras.
Figura 2. Procedimento de organização das amostras e rotulagem dos erlenmeyers
· Como na prática anterior, também é necessário peneirar as amostras, catar com uma pinça as raízes restantes e com uma régua eletrizada, separar do solo as raízes minúsculas; 
· Metade das amostras foi fumigada e neste período, as amostras não fumigadas, foram mantidas à temperatura ambiente;
· A seguir, em cada erlenmeyer colocou-se 8mL do extrato (extrato absorvido dos microorganismos) e colocou-se 2 mL de dicromato de potássio para a determinação.
O dicromato de potássio serve para fazer reação com o extrato dos microorganismos e então quantificar o carbono existente neles.
· Em seguida, adicionou-se 10 mL de ácido sulfúrico em cada amostra;
A adição do ácido sulfúrico acelera a reação, pois ajuda o dicromato de potássio a oxidar (reação que, envolvendo um elemento químico, ocasiona perda de elétrons e consequentementeo aumento de sua carga).
· Esperou-se a solução esfriar, pois a mesma requer tempo para o resfriamento;
· Após o resfriamento, as amostras receberam 4 gotas do indicador difeniu amina e em seguida foi feita a titulação (titulação feita com sulfato ferroso amoniacal, básico 0,033 molar) em cada amostra;
· A cada ponto de virada de cada solução, um cálculo entre as amostras não fumigadas e as fumigadas foi feito.
O ponto estequiométrico, de equivalência ou final teórico de uma titulação é aquele calculado com base na estequiometria da reação que está envolvida na titulação (volume exato em que a substância a ser determinada vai ser titulada). As amostras tinham a cor roxa escura, após a titulação elas ganham a cor verde e este é o ponto estequiométrico. 
Figura 3. Ponto estequiométrico
Por fim, os cálculos feitos mostraram a quantidade de carbono presente nos microorganismos.Os resultados da prática realizada, não puderam ser colocados neste relatório, afim de não comprometer o trabalho do mestrando Luiz Henrique Gomes de Abreu, formado pela Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas Santo Agostinho - FACET, em Engenharia Ambiental. 
2.4 ANÁLISES DO LODO DE ESGOTO
A prática de análises do lodo de esgoto deve ser feita a fim de completar a prática seguinte, de análises do nitrogênio no lodo de esgoto, pois é necessária a realização da mesma, para obter conhecimentos e resultados da próxima prática.
· Foram pesadas algumas latas e anotado seus respectivos pesos;
Figura 4. Pesagem das latas
· Pesou-se 3 amostras de 10,35g de lodo de esgoto úmido, e anotou-se seu peso, subtraído pelo peso da lata;
· Depois, colocou-se o lodo úmido na estufa para secar;
	AMOSTRA
	PESO DA LATA
	PESO DO LODO ÚMIDO
	PESO DO LODO SECO
	Lodo 1
	13,82g
	10,35g
	6,52g
	Lodo 2
	11,88g
	10,35g
	6,55g
	Lodo 3
	14,45g
	10,35g
	6,57g
· Por fim, após anotar os resultados, esterilizou as colheres, espátulas e latas, limpou-se a bancada para evitar a contaminação em outras práticas que ali seriam realizadas posteriormente.
Então, novos procedimentos foram iniciados.
· Colocou-se o lodo de esgoto em uma folha de papel A4 e o espalhou sobre ela, logo o colocou em uma estufa a 105°C, por aproximadamente 24 horas;
· O lodo que estava na estufa a 105°C, foi retirado no dia seguinte e macerado em um almofariz de ágata e depois foi peneirado;
· 14 Tubos de ensaio foram lavados para serem usados nos experimentos;
· Em uma balança de precisão, 0,3g do lodo, foram pesados e colocados em 3 tubos, também pesou-se duas vezes braquiária e milho, no mesmo peso;
· Fez-se em duplicata.
	FILEIRA 1
	FILEIRA 2
	Lodo 1
	0,3030g
	Lodo 1
	0,3008g
	Lodo 2
	0,3049g
	Lodo 2
	0,3003g
	Lodo 3
	0,3002g
	Lodo 3
	0,3027g
	Milho 1
	0,3029g
	Milho 1
	0,3025g
	Milho 2
	0,3013g
	Milho 2
	0,3031g
	Braquiária 1
	0,3043g
	Braquiária 1
	0,3008g
	Braquiária 2
	0,3011g
	Braquiária 2
	0,3019g
A fileira de número 1 servirá para a análise do nitrogênio no lodo de esgoto (prática seguinte) e a fileira de número 2 servirá para a análise dos nutrientes que restaram nas amostras.
· Para a análise da prática seguinte (análise do nitrogênio no lodo de esgoto), colocou-se 0,3g de amostra, juntamente com 3mL de ácido sulfúrico P.A. e uma pitada de sal a gosto, que é usado como catalisador (catalisador é uma substância que acelera a velocidade de uma reação, sem ser consumido, durante o processo), então, levou-se a amostra para um bloco digestor;
· Ao serem colocadas no bloco digestor, as amostras começaram a ferver e consequentemente a borbulhar, então se acrescentou 3 gotas de álcool etílico nas amostras de lodo, uma vez que o álcool quebra a tensão superficial da solução, impedindo a formação de bolhas.
E por fim, a prática de análises do lodo de esgoto foi finalizada, os resultados e os procedimentos usados nesta prática darão continuidade na prática seguinte, a análise do nitrogênio no lodo de esgoto.
2.5 ANÁLISES DO NITROGÊNIO NO LODO DE ESGOTO
O objetivo dessa prática é avaliar a concentração de nitrogênio no lodo de esgoto. Essa prática apresenta uma metodologia para a preparação de amostras e as análises de nitrogênio.
Para fazer a análise de outros compostos, como por exemplo: Mg, Al, sódio, Ca, K, P e outros metais pesados, deve ser feita uma digestão periódica. Como dito antes, esta prática será realizada a partir dos resultados da anterior, pois os dados da prática de análises do lodo de esgoto são necessários para a continuação desta.
· Primeiramente, retirou-se do bloco digestor as amostras da “fileira 1”;
· Na prática anterior, em uma balança de precisão, 0,3g do lodo, foram pesados e colocados em 3 tubos, também pesou-se duas vezes braquiária e milho, no mesmo peso. Então, nestes mesmos tubos de ensaio, foram adicionados mais 0,7g dos componentes em seus respectivos tubos, somando então 1g e 4mL de peróxido de hidrogênio foram colocados em cada um destes tubos.
	ADIÇÃO FEITA NAS MOSTRAS DA FILEIRA 1
	Lodo 1
	0,7022g
	Lodo 2
	0,7020g
	Lodo 3
	0,7021g
	Milho 1
	0,7026g
	Milho 2
	0,7011g
	Braquiária 1
	0,7003g
	Braquiária 2
	0,7008g
· Depois, retirou-se do bloco digestor as amostras da “fileira 2” e adicionou em cada uma delas um pouco de uma mistura, feita a partir do selênio, do sulfato de potássio e do sulfato de cobre;
· Novamente, colocou as amostras no bloco digestor para aumentar a velocidade das reações;
· Esperou-se acontecer às reações nas amostras e depois retiraram as amostras do bloco, nas amostras da “fileira 2” foram adicionados 3 mL de ácido sulfúrico; 
Ocorreram ao todo duas digestões (momento em que se processa uma quebra), uma com ácido sulfúrico na “fileira 1” e a outra com ácido nítrico na “fileira 2”.
· Nas amostras da “fileira 1”, foram acrescentados 6 mL de ácido nítrico 65% P.A./ACS, visando sempre as normas de segurança no laboratório, realizou-se este procedimento na capela, pois esse ácido é muito volátil;
· Após as soluções estarem prontas, foram postas no bloco digestor por aproximadamente 4 horas, pode-se notar a total dissolução das amostras, e ambas estavam líquidas e transparentes;
· Depois de digeridas, nas amostras da “fileira 1” será feito o nitrogênio no destilador de nitrogênio (na digestão nítrica, não pode ser feito o nitrogênio, uma vez que foi acrescentado o ácido nítrico, o que no caso, interferiria no resultado), a análise será feita com ácido sulfúrico;
· Preparou-se as vidrarias para as análises, 14 erlenmeyer foram limpos e em cada um deles foi colocado 10 mL de ácido bórico. Cada amostra que foi digerida com ácido sulfúrico possui um erlenmeyer com ácido bórico e ambas serão levadas ao destilador de nitrogênio, com o hidróxido de sódio;
· Após passarem pelo destilador, os erlenmeyer, que agora continham nitrogênio, serão titulados com ácido sulfúrico 0,05 M.
As amostras da “fileira 2” não foram tituladas,pois a análise dos nutrientes que restaram nas amostras, será determinadas na prática .
Ao iniciar as titulações da “fileira 1”, deve-se lembrar que o branco deve ser feito primeiro, pois ele não contém nada, além de também ser a amostra mais fraca.
	RESULTADOS DE VIRAGEM DAS AMOSTRAS
	Branco
	0,2 mL
	Lodo 1
	10,0 mL
	Lodo 2
	9,9 mL
	Milho 1
	4,2 mL
	Milho 2
	4,3 mL
	Braquiária 1
	3,5 mL
	Braquiária 2
	3,6 mL
Todo o processo foi realizado num destilador de Kjeldahl, a junção das amostras e do H2SO4, resulta no NH4SO4, o NH4SO4 passa pelo destilador, causando então a reação: NH4SO4 + NaOH NH4OH (hidróxido de amônio).
Figura 5. Destilador Kjeldahl
Como o NH4OH é bastante volátil, usa-se o arraste a vapor. O vapor é jogado na amostra (que está no tubo de ensaio) e sai arrastando o hidróxido de amônio (NH4OH), que ao passar no destilador, ele condensa e cai no ácido bórico, que se encontra no erlenmeyer.
Ao hidróxido de amônio reagir com o ácido bórico, a concentração do ácido bórico cai, por isso é feita a titulação, uma vez que, determinará a quantidade de nitrogênio, pois a concentração do ácido bórico voltará como era antes.
Resultados:
	LEGENDA
	PM = Peso molecular do analíto
	N = Normalidade do titulante
	V = Volume do titulante
	D = Diluição
	Pa = Peso da amostra
	Va = Volume da amostra
Por fim, após ter feito os resultados, descobriu-se que em cada grama de lodo de esgoto, contém 22,87 miligramas de oxigênio.
2.6 ANÁLISES DO FÓSFORO NO LODO DE ESGOTO
As amostras da “fileira 2” citada nas práticas anteriores, serão usadas para determinar a quantidade de fósforo existente no lodo de esgoto. O espectrofotômetro é um equipamento de real importância para a realização desta prática. A espectrofotometria é o método de análise óptico mais usado nas investigações biológicas e físico-químicas. O espectrofotômetro é um instrumento que permite comparar a radiação absorvida ou transmitida por uma solução que contém uma quantidade desconhecida de soluto, e uma quantidade conhecida da mesma substância.
Figura 6. Espectrofotômetro
· Em seguida, 2g de molibidato de amônia e 0,1 de metavanadato de amônio, foram pesados direto num balão volumétrico de 100 mL. 
· Acrescentou-se também 18 mL de ácido nítrico e depois se completou com água destilada até atingir 100 mL.
A solução feita colorirá o fósforo que está presente nas amostras do lodo de esgoto.
· Será feita a curva padrão (é a curva que melhor se ajusta ao conjunto de pontos experimentais), para isso, em cinco tubos de plástico que foram separados e numerados anteriormente de 1 a 5. Adicionou-se substâncias nas amostras da seguinte forma:
	TUBOS
	FOI ADICIONADO
	1
	10 mL de água destilada
	2
	10 mL de 0,4 mg/L (concentração de fósforo)
	3
	10 mL de 0,8 mg/L (concentração de fósforo)
	4
	10 mL de 1,2 mg/L (concentração de fósforo)
	5
	10 mL de 1,6 mg/L (concentração de fósforo)
· Após adicionar as soluções em cada tubo de 1 a 5 foi adicionado 10 mL da solução vanadatomolibídica.
· Outros quatro tubos foram separados e enumerados de 6 a 9, em cada um deles foi adicionado:
	TUBOS
	FOI ADICIONADO
	6
	10 mL do branco (diluído em 40 mL)
	7
	10 mL do lodo (diluído em 40 mL)
	8
	10 mL do milho (diluído em 40 mL)
	9
	10 mL da braquiária (diluído em 40 mL)
· Após acrescentar as amostras nestes outros 4 tubos, adicionou-se 10 mL da solução vanadatomolibídica.
A curva padrão teve concentrações de fósforo diferentes (0,4 – 0,8 – 1,2 – 1,6), ao ser colocado no espectrofotômetro, cada amostra terá uma transmitância e uma absorbância diferente uma da outra, que ao serem “jogados” os valores no gráfico formará uma reta. De acordo com os resultados da curva padrão os resultados dos tubos com lodo, branco, milho e braquiária, serão comparados, para então se obter a quantidade de fósforo presente nas amostras. 
Em seguida será feita a curva padrão, o gráfico de reta gera uma equação de 1° grau, então os valores da absorbância (valores significativos) serão usados na equação.
Após resolver as equações e usar seus valores para fazer as soluções de curva padrão, cada amostra foi colocada na cubeta, depois no espectrofotômetro.
Os resultados dessa prática foram os seguintes:
	AMOSTRAS
	ABSORBÂNCIA
	1
	0,00 abs
	2
	0,016 abs
	3
	0,096 abs
	4
	0,133 abs
	5
	(descartada)
	6
	0, 223abs (lodo diluído 10 vezes = 0,810 abs)
	7
	3,0 abs (lodo diluído 10 vezes = 0,810 abs)
	8
	1, 806abs (lodo diluído 10 vezes = 0,810 abs)
	9
	1,460 abs (lodo diluído 10 vezes = 0,810 abs)
3. CONCLUSÃO
No decorrer do estágio, foi possível entender como se comportar perante a um local de trabalho, cumprindo horários, recebendo ordens e respeitando normas. Foi de suma importância para a minha formação como um técnico em química e de forma gratificante a oportunidade de ter aprendido o que for de competência a microbiologia, a determinar o carbono microbiano no solo pelos métodos CFI e CFE e a analisar o lodo de esgoto e as substâncias presentes nele, acompanhado por profissionais de qualidade, que não mediram tempo e nem esforços para o auxílio quando foi necessário. 
O estágio realizado trouxe não só conhecimentos técnicos, mas também conhecimentos profissionais e pessoais, principalmente por aprender a trabalhar em equipe.
REFERÊNCIAS
UFMG. Disponível em: <http://www.ica.ufmg.br/ica/index. php?option=com_ content&view =article&id=68&Itemid=73> Acesso em: 03 de Julho de 2015 às 01:20
UFMG. Disponível em: <http://www.ica.ufmg.br/ica/index.php?option=com_content&view=article&id=67&Itemid=72> Acesso em: 03 de Julho de 2015 às 02:00
UFMG. Disponível em: <https://www.ufmg.br/conheca/hi_index.shtml> Acesso em: 05 de Julho de 2015 às 00:13
UFMG. Disponível em:< http://www.ica.ufmg.br/ica/>Acesso em: 07 de Julho de 2015 às 12:23

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