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Casos Clínicos ECG: Caso 1 Um homem de 54 anos de idade, dá entrada na emergência da UPA de sua cidade, com uma história médica de hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo e história familiar de doença arterial coronariana (DAC) prematura apresenta dor torácica retroesternal intensa (10/10 em intensidade), que se irradia para o braço esquerdo e o lado esquerdo do pescoço. Ele sente náuseas e vertigem, além de dispneia. O exame físico revela um homem hipotenso, sudoreico. O médico solicita um eletrocardiograma (ECG) Nota-se o supradesnivelamento do segmento ST. Onda T apiculada é característica de isquemia. A formação de uma nova onda Q é característico de IAM. Caso 2: Guilherme (nome fictício), 62 anos, branco, comerciante, natural e procedente de SP-SP, foi trazido ao PS pelos colegas de trabalho relatando dor torácica há cerca de 40 minutos. O quadro se iniciou enquanto estava subindo uma escada. Não melhorou com repouso e se mantém de forte intensidade desde então. Após alguns minutos do início, começou a sentir tonturas, pioram quando tenta se levantar e andar, com sensação de desmaiar. Outros sintomas associados: sudorese fria profusa, náuseas e um pouco de falta de ar. Ex-tabagista de 20 maços-ano, para há 10 anos. Não pratica atividade física. Nega outras condições médicas conhecidas, cirurgias ou internações prévias. Exame Físico • Regular estado geral, palidez cutânea, hidratado, eupneico, afebril acianótico. • Frequência cardíaca = 42bpm. PA= 104/60mmHg. • Ausculta cardíaca sem alterações, apesar da bradicardia. • Ausculta pulmonar sem alterações. SatO2= 95% • Exame abdominal e de extremidades sem alterações. • Pulsos simétricos em todas as extremidades. • Dextro = 124mg/dl. O bloqueio AV de primeiro grau caracteriza-se por intervalo PR prolongado. Na maioria dos casos de bloqueio de primeiro grau, o intervalo átrio-His é prolongado e o intervalo His-ventrículo é normal. Por isso, o atraso em um bloqueio AV de primeiro grau está localizado acima do feixe de His (i. e., no nó AV). No bloqueio AV de segundo grau, todos os complexos QRS são precedidos por ondas P, mas nem todas as ondas P são seguidas por complexos QRS. A proporção de ondas P para complexos QRS é, usualmente, a proporção entre dois números inteiros pequenos (tais como 2:1, 3:1 ou 3:2). O sítio do bloqueio pode estar localizado acima ou abaixo do feixe de His. Um bloqueio abaixo desse feixe é, geralmente, mais grave que o bloqueio acima porque o primeiro tem mais probabilidade de evoluir para um bloqueio de terceiro grau. Frequentemente, um marca-passo artificial é implantado quando o bloqueio é abaixo do feixe. O bloqueio AV de terceiro grau é geralmente conhecido como bloqueio cardíaco completo porque o impulso é completamente incapaz de atravessar a via de condução AV dos átrios para os ventrículos. Os sítios mais comuns de bloqueio completo estão distais ao feixe de His. No bloqueio cardíaco completo, os ritmos atrial e ventricular são totalmente independentes. Por causa do resultante ritmo ventricular lento, o volume de sangue bombeado pelo coração é quase sempre inadequado, especialmente durante o exercício muscular. Caso 3: O Paciente do caso 1, mantém hipotensão e sudorese e apresenta perda de consciência. A equipe médica solicita novo ECG. Como relacionar esse ECG com baixo débito cardíaco ? É uma fibrilação ventricular, onde uma parte do ventrículo está contraindo e a outra repolarização e essa desorganização do ventrículo impede que o coração bombeie sangue de forma adequada e por isso a diminuição do débito cardíaco. Obs: Ritmo Sinusal: é o ritmo normal, determinado pelo nodo sinusal.Maior que 60 bpm é uma taquicardia e menor que 60 bpm é uma bradicardia. ★Fibrilação: Distúrbio que o coração sofre um tipo irregular de contração que é ineficaz para propulsão do sangue. Pode ser Atrial ou Ventricular. A fibrilação ventricular é a mais grave de todas as arritmias cardíacas. Ela ocorre quando um impulso estimula primeiro uma parte dos músculos ventriculares e, em seguida, outra, até finalmente estimular a si próprio. Esse estímulo faz com que muitas partes dos ventrículos se contraiam ao mesmo tempo, enquanto outras partes se mantêm relaxadas. Assim, os impulsos viajam ao redor do músculo do coração. Esse fenômeno também é conhecido como movimentos de circo. A desfibrilação cardíaca faz com que todas as partes dos ventrículos se tornem refratárias. Clinicamente, o coração pode ser desfibrilado por aplicação de corrente contínua de alta tensão através do tórax, com eletrodos colocados em ambos os lados do coração. Caso 4: Paciente masculino, 18 anos, refere dor no corpo e dor de garganta há 2 dias. Relata febre de 39°C 3 a 4x/dia. Refere que durante a febre seu coração fica muito acelerado. Durante o exame físico apresentava T=39,3°C, o médico solicitou um ECG. 1)Qual é a FC desse paciente? A FC desse paciente é 120 bpm.Ritmo sinusal marcado por uma taquicardia. 2)Como se mede a FC? FC: 300/n° de quadrados.
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