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Relatório Visita Técnica lab solos

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
 Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho
 Campus Abolicionista Joaquim Nabuco
 Coordenação do Curso de Engenharia Civil
GEOLOGIA
PROF.ª CECÍLIA MARIA MOTA SILVA LINS
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA AO LABORATÓRIO DE FÍSICA DOS SOLOS NA UFRPE/SEDE
BRUNO DOS SANTOS COELHO DE PONTES
GABRIELA CARDOSO DE MATOS
2 de Janeiro de 2018
Cabo de Santo Agostinho
1. Descrição da Visita Técnica 
A visita técnica ao laboratório da sede da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) foi realizada no dia 24 de janeiro de 2018, durante o período da tarde, referente à disciplina de Geologia, orientado pelo professor Edivan Rodrigues de Souza. Durante a palestra o professor abordou as diferenças entre minerais primários, como a areia, e os secundários, como a argila; frisando a importância do conhecimento da quantidade e qualidade das frações desses minerais no solo,
Foram mostrados diversos tipos de solos, sendo eles formados por ação do intemperismo em diferentes rochas e minerais, sendo, portanto, heterogêneo. Entre as variáveis existentes para análise de uma amostra, a mais importante é o tipo de solo. Solos que sofreram mais a ação do intemperismo, como o da Zona da Mata devido às chuvas, são pobres em nutrientes mas possuem uma profundidade adequada para plantação de diversas culturas. Outras variáveis a serem analisadas são a retenção hídrica, a porosidade, a compactação e a granulometria.
Uma das técnicas utilizadas para análise do solo é a abertura de uma trincheira de dois metros no intuito de alcançar o horizonte B; região onde as características do solo e variáveis biológicas (como fungos e bactérias benéficas) são preservadas. O exemplo citado pelo professor Edivan foi o argissolo – altamente intemperizado –, solo profundo e com o horizonte B texturado (rico em argila, que retém nutrientes evitando a lixiviação), abundante em matéria orgânica que é útil para a descompactação do solo, visto que à medida que ocorre sua decomposição, há a formação de agregados do solo. Portanto, a argila dispersa em água é uma variável utilizada para classificar a argila em floculada ou dispersa.
Na visita técnica foram destacados três tipos de solos. Entre eles, o vertissolo, tipo de solo possui bastante argila com uma capacidade expansiva, necessitando de cautela pois é comum que esse solo se rache quando muito seco. O latossolo, sendo um tipo profundo, rico em nutrientes, intemperizado, localizado em região de pouca chuva e de coloração amarela ou avermelhada, dependendo do tipo de argila. E por fim, o neossolo, tipo recente e muito raso, sendo a amostra coletada de uma região próxima a Caruaru. Nesse momento o professor fez uma colocação interessante alegando que o tipo de solo ideal depende do objetivo do comprador. Por exemplo, um solo pode ser pobre em nutrientes devido a lixiviação mas ser um solo profundo e de alta retenção hídrica; mas que em contrapartida, caso o objetivo do comprador seja produção, o solo teria de ser corrigido quimicamente devido sua acidez para depois se utilizar de calcário e fazer a reposição de nutrientes.
Para mostrar que fatores como a retenção hídrica e a água em si são indispensáveis para uma boa análise física, foi utilizado um equipamento capaz de medir o teor de umidade ideal de uma amostra. Com uma porção de solo foi aplicada uma pressão de 15 atm no intuito de simular uma gravidade para que a água dos macroporos saíssem, mantendo apenas a água dos microporos, provocando uma umidade ideal para aquele solo. Para medição de granulosidade, utilizou-se 50 g de uma amostra de solo.
Apesar de possuir uma fórmula específica, a medição de porosidade foi feita da seguinte forma: com uma amostra de 100 cm³ de solo e um recipiente com água, os microporos do solo permitem que haja uma ascensão capilar da água. O solo saturado foi pesado, resultando em uma massa total de 150 g e colocado em uma estufa, onde foi pesado novamente restando 100 g. Considerando a densidade da água como 1g/cm³, 50 g equivaleriam a 50 cm³, o que resultaria em 50% de poros. Portanto, foi possível observar que ao se utilizar da física, não há necessidade de tantos equipamentos para realizar a medição, bastando uma estufa e uma balança.

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