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Introdução a Geriatria

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Geriatria é uma especialidade da 
medicina que estuda o processo de 
envelhecimento e seu impacto na 
saúde humana. 
 
Atua na promoção do 
envelhecimento saudável, bem 
como na prevenção, no 
diagnostico, no tratamento, na 
reabilitação e na paliação das 
enfermidades. 
 
Junto com a gerontologia, realiza 
ampla abordagem das condições 
socioeconômicas, de suporte 
familiar e emocionais que 
determinam a qualidade de vida 
desse grupo. 
Gerontologia, compreende o 
estudo do envelhecimento quanto 
a seus aspectos biológicos, 
sociais, psicológicos, 
antropológicos etc. 
 
A evolução cientifica dos últimos 
100 anos tem influenciado o 
aumento na expectativa de vida 
do ser humano. Ao mesmo tempo, 
a sociedade tem optado por uma 
diminuição do número de filhos, 
com isso, tem sido proporcionado 
uma acelerada transição 
epidemiológica com o 
envelhecimento das populações 
em todos os países. 
 
Com o aumento da população 
idosa, serão enfrentados muitos 
 
 
desafios com a diminuição da 
população economicamente ativa e 
o aumento da demanda por 
cuidados de saúde, assistência 
social e pensões sociais. 
Portanto, a sociedade precisara 
analisar amplamente esse novo 
contexto para planejar políticas 
publicas inovadoras e preparar 
adequadamente seu futuro físico, 
psíquico e social. 
Ainda, caminha-se, nesse sentido, 
para uma epidemia de doenças 
crônicas, com o aumento da 
prevalência de doenças como 
demências, acidente vascular 
encefálico, doença pulmonar 
obstrutiva crônica, diabetes, IC e 
insuficiência coronariana, bem 
como dos seus fatores 
determinantes (por exemplo, 
obesidade, sedentarismo, 
tabagismo e uso de drogas licitas e 
ilícitas). Nos casos mais 
complexos, o geriatra tem papel 
fundamental, pois está preparado 
para abordar o paciente de maneira 
cuidadosa e estabelecer prioridades 
referentes às multimorbidades e a 
polifarmácia. 
 MULTIMORBIDADE 
Vários problemas coexistentes e 
inter-relacionados. 
Os idosos são mais propensos. 
Uma das principais 
consequências, consiste no uso de 
muitas medicações. 
 POLIFARMÁCIA 
 
Uso de muitas medicações. 5 ou 
mais. 
Esta associada a um maior risco 
de interações e reações adversas, 
que muitas vezes pode, 
descompensar as doenças 
crônicas. Não raramente, o 
simples ajuste da prescrição 
melhora vários sintomas de idosos 
que procuram a assistência a 
saúde. 
 SENESCÊNCIA 
Processo natural e fisiológico de 
envelhecimento. 
Promove uma diminuição da 
reserva funcional que predispõe a 
uma maior probabilidade de 
descompensação frente a fatores 
estressantes a órgãos e sistemas, 
em comparação aos mais jovens. 
Frequentemente as doenças se 
manifestam com quadro clínico 
diferente nos mais idosos. 
 
 SENILIDADE 
 
Refere-se ao fruto das doenças 
que acompanham e influenciam o 
envelhecimento fisiológico. 
COM ISSO: 
Delimitar a senescência e a 
senilidade é importante para 
evitar um excesso de 
procedimentos diagnósticos e 
terapêuticos de condições 
fisiológicas ou, ainda, 
negligenciar alguma doença por 
achar que determinados sinais e 
sintomas seriam próprios do 
envelhecimento. 
 
 
 AVALIAÇÃO GLOBAL DO IDOSO 
É uma abordagem multifacetada, 
que avalia os domínios físicos, 
cognitivos, psicológicos e sociais de 
um idosos 
Também conhecida como Avaliação 
geriátrica ampla (AGA) ou 
Avaliação Geriátrica Global (AGG), 
trata-se do ponto inicial para uma 
abordagem completa da saúde do 
idoso e seu componente crucial 
compreende a avaliação 
abrangente da capacidade 
funcional e das síndromes 
geriátricas. 
É possível fazer diagnostico de 
doenças, mapear os riscos de saúde 
e planejar as condutas. 
Além da avaliação clínica 
habitual, existem pontos 
fundamentais que devem ser 
destacados - humor, cognição, uso 
de medicamentos, risco de quedas, 
atividade física, vacinação, hábitos 
de vida, continência esfincteriana, 
sexualidade, perdas sensoriais e 
saúde bucal. 
 
É mais eficiente que a avaliação 
habitual, pois proporciona uma 
visão geral do idoso, melhora a 
acurácia diagnostica, promove 
subsídios para tratamento e 
acompanhamento em longo prazo, 
aumenta a sobrevida, reduz 
atendimentos de emergência. 
Torna-se fundamental a ação de 
uma equipe multidisciplinar para a 
realização das intervenções 
provenientes da avaliação, pois 
apenas assim pode ser considerada 
efetiva. 
 
 
 
 FUNCIONALIDADE 
A Funcionalidade pode ser avaliada 
por meio do questionamento da 
capacidade de realizar de modo 
independente as atividades básicas 
de vida diária - locomove-se, vestir-
se, tomar banho, alimentar-se e 
usar o banheiro; e as atividades 
instrumentais de vida diária - usar 
os meios de transportes, usar o 
telefone, fazer compras, preparar 
refeições, lavar roupas, cuidar do 
dinheiro e tomar os remédios. 
A condição funcional pode ser 
avaliada também por meio de 
indicadores de aptidão física - 
flexibilidade, forca muscular, 
agilidade e equilíbrio. 
A habilidade de executar atividades 
cotidianas em um padrão normal - 
envolve as funções físicas, mentais 
e psicossociais. 
 A avalição da funcionalidade 
possibilita detectar situações de 
risco, identificar áreas de 
disfunção, monitorar o declínio 
funcional, estabelecer um plano de 
cuidados adequado às demandas 
assistenciais. 
A capacidade funcional preservada 
tem forte relação com a 
manutenção da autonomia e da 
independência. 
 AUTONOMIA 
Habilidade de controlar, entender e 
tomar, no dia a dia, decisões 
pessoais sobre como viver de 
acordo com regras e preferencias 
próprias do individuo. 
 
 INDEPENDÊNCIA 
Habilidade de desempenhar funções 
relacionadas com a vida diária, ou 
seja, a capacidade de viver em seu 
contexto sem nenhuma ou com 
pouca ajuda de outras pessoas. 
COM ISSO: 
O idoso pode ter ambas ou 
nenhuma, mas frequentemente 
apresenta uma melhor que a outra. 
A idade tem papel secundário na 
tomada de decisão sobre 
procedimentos diagnósticos ou 
terapêuticos, que deve se basear 
principalmente nas informações 
sobre a capacidade funcional, 
levando em consideração tanto 
aspectos cognitivos quanto físicos. 
No entanto, não se deve jamais 
ignorar a autonomia dos pacientes 
em relação às condutas, embora, 
muitas vezes, os familiares tenham 
grande participação nesse 
processo.

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