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Testes Ortopédicos

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Testes Ortopédicos
1 - Cervical:
· Kernig: Paciente em decúbito dorsal, com os membros inferiores em flexão (mãos abraçam os joelhos).
O teste de Kernig é realizado também para verificar aderências das raízes nervosas na sua passagem pelo forâmen de conjugação, tanto no nível da região cervical, como na região lombar. 
Também evidenciará a presença de hérnias ou outras patologias que comprometam o saco dural.
Quando o paciente realiza ativamente a extensão de um dos membros inferiores a dor aparecerá e o paciente obterá alívio dos sintomas quando realizar a flexão do joelho.
· Jackson: Paciente sentado com a cabeça em posição neutra, terapeuta realiza uma compressão com inclinação para o lado acometido. Se o paciente relatar aumento da dor é sugestivo de compressão discal. Quando inclinar para o outro lado e o paciente relatar alívio da dor é positivo para compressão discal e se ele relatar queimação e/ou parestesia é sugestivo de irritação da raiz nervosa.
· Adson: Paciente em pé. Terapeuta palpa a pulsão radial, pede uma hiperextensão de ombro com uma rotação externa e pede para o paciente olhar para o ombro do mesmo lado. Se a pulsação diminuir neste movimento e ao olhar para o lado oposto a pulsação voltar é sugestivo de compressão da artéria subclávia.
· Spurling: Paciente sentado, terapeuta realiza uma pressão gradual com uma mão e inclina a cabeça lateralmente. Se o paciente sentir dor o teste é considerado positivo e indica comprometimento da articulação facetária. Se o paciente não relatar dor com este procedimento, o terapeuta deve apoiar sua mão sobre a cabeça do paciente e aplicar um pequeno golpe com a outra mão. Caso o paciente referir dor o teste é positivo e pode indicar dor radicular por invasão (Degeneração discal ou Hérnia).
2 – Ombro: 
· Neer: Paciente em pé ou sentado. Terapeuta apóia uma das mãos na região superior do ombro (acrômio-clavicular) e exerce uma pressão no sentido inferior com a outra mão apoiada no braço do paciente pedir para que o mesmo realize a flexão do ombro. Se o paciente referir dor durante o movimento, o teste é positivo. Indicado para verificar compressão das estruturas sub-acromiais.
· Jobe: Paciente em pé, de frente para o terapeuta. Realiza flexão de ombro a 75º associada a uma abdução de 35º a 45º, mais rotação interna. Terapeuta apóia suas mãos no punho do paciente e realiza uma pressão no sentido inferior e solicita resistência ao movimento. Se o paciente referir dor na inserção do supra o teste é positivo. Indicado para tendinite do supra-espinhal.
· Yocun: Paciente em pé com a mão homo-lateral no ombro contra-lateral, terapeuta resiste a abdução ativa do cotovelo. Indicado para compressão do tendão do supra-espinhal e estruturas sub-acromiais.
· Hawkins/Kennedy: 1º modo: Paciente sentado ou em pé com flexão de ombro e cotovelo a 90º, terapeuta apóia e estabiliza com uma mão o ombro e com a outra mão realiza movimento de rotação interna e solicita ao paciente resistência ao movimento. Se o paciente relatar dor na região do supra o teste é positivo para tendinite do supra-espinhal.
· Patte: Paciente em pé e de costas para o examinador. O terapeuta instrui o paciente para que realize uma abdução de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º e rotação externa do braço contra a resistência imposta por sua mão na altura do punho do paciente. Esse teste será mais direcionado para o tendão do músculo infra-espinhoso. Sugere-se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação interna e após realize o movimento de rotação externa contra resistência gradual do terapeuta. Durante o teste, o paciente sentirá uma dor na altura do ombro, que poderá descer pela face ântero-lateral do braço, ou ainda uma impotência funcional do membro superior em casos de ruptura do Manguito Rotador.
· Gerber: solicitar que o paciente realize uma adução com rotação interna do ombro na tentativa de apoiar o braço na região posterior da coluna, caso o paciente não consiga realizar o movimento o teste é positivo. Indicado para avaliar encurtamento ou disfunção do sub-escapular.
· Speed: Paciente sentado, terapeuta palpa o sulco biciptal e solicita ao paciente a flexão de ombro com o antebraço em supinação contra uma leve resistência oferecida pelo terapeuta. Se o paciente referir dor na região do tendão do bíceps o teste é positivo. Indicado para tendinite da porção longa do bíceps.
3 - Cotovelo:
· Mill: Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo fletido, antebraço pronado, punho e dedos fletidos, terapeuta solicita uma supinação contra sua resistência. Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo lateral o teste é positivo para epicondilite lateral.
· Cozen: Paciente sentado, braço aduzido, cotovelo fletido, antebraço pronado, punho estendido e dedos fletidos (mão cerrada). Instruir o paciente a resistir ao movimento de flexão proporcionado pelo terapeuta. Se o paciente sentir dor na região do epicôndilo lateral o teste é positivo para epicondilite lateral.
· Teste de varo do cotovelo: paciente em pé, com rotação interna de ombro e flexão de cotovelo a 20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana. O terapeuta realiza um estresse em varo, empurrando o antebraço do paciente para baixo, enquanto segura firmemente o braço do paciente em rotação interna e observa a integridade do ligamento colateral radial. Subluxação da cabeça do rádio, instabilidade funcional do membro.
· Teste de Valgo do cotovelo: sentado ou em pé, com o cotovelo fletido a 20º, para retirar o olécrano da fossa olecraniana. O terapeuta realiza um estresse em valgo do braço do paciente, verificando a integridade do ligamento colateral ulna. Subluxação da ulna proximalmente e instabilidade funcional do membro.
4 – Punho e mão: 
· Phalen: Paciente realiza a flexão de punho apoiando a região dorsal de ambas as mãos com o cotovelo fletido a 90º e braços elevados. Deve permanecer nesta posição de 30 seg à 1 min caso dentro desse período relatar dor, parestesia ou queimação o teste é positivo. Indicando compressão do nervo mediano, sugestivo para síndrome do túnel do carpo.
· Phalen Invertido: agora o paciente realiza a extensão do punho apoiando a região palmar das mãos, se o paciente sentir as mesmas sensações do teste de Phalen normal o teste é positivo.
· Allen: sentado, com a palma da mão aberta e flexão de cotovelo a 90º. O terapeuta instrui ao paciente que realize repetidas vezes abrir e fechar a mão, mantendo pressionadas a artéria radial e ulnar na altura do punho com os seus dedos polegares. Após a mão ficar pálida, o terapeuta deverá soltar apenas um lado e testar o fluxo da artéria correspondente observando a coloração da mão. Se a mão voltar a ter a coloração normal, a artéria contribui significativamente e sua perfusão estará normal. A manobra deverá ser repetida soltando-se agora apenas o fluxo da outra artéria e observar a coloração da mão. durante o teste, o terapeuta deverá ficar atento a coloração da mão do paciente e também deverá manter uma pressão constante da artéria contralateral, para não haver interferência na observação. Normalmente, ambas as artérias suprem adequadamente a mão, mas caso a cor da palma da mão demorar significa que após a liberação de ambas as artérias o examinador deverá concluir que a perfusão estará limitada e o teste será positivo. 
· Teste de Froment: sentado, com ambas as mãos segurando um papel entre a borda radial do indicador e o polegar. O terapeuta segura uma folha e instrui ao paciente para realizar o mesmo procedimento, segurando a folha entre os seus dedos, indicador e polegar. A incapacidade de manter a folha entre a borda radial do indicador e do polegar fará com que o paciente faça uma flexão da falange distal para segurar o papel. O terapeuta traciona a folha e observa a reação do paciente. Em caso de paralisia do nervo Ulnar, o polegar irá realizar uma flexão distal de sua falange e o teste será positivo, pois o músculo adutor do polegar é inervado pelo nervo ulnar enquanto que o músculo flexor longo do polegar é inervado pelo ramo donervo mediano.
· Teste de Fienkelstein: O objetivo é testar o tendão do abdutor longo do polegar. Solicitar que o paciente realize a adução do polegar com flexão da falange distal e feche os dedos apoiando o dedo indicador na falange distal e realize o desvio ulnar. Se o paciente sentir dor no processo estilóide do rádio ou no trajeto do tendão o teste é positivo. Para testar também o extensor radial curto, solicitar oponência entre o polegar e o dedo mínimo e associar a flexão de punho. Se o paciente relatar dor o teste é positivo (síndrome de Quervain).
5 – Lombar:
· Teste de Lasègue: Paciente em posição supina. Realizar a flexão do quadril com o joelho fletido, se o paciente relatar alívio da dor o teste é positivo e ao realizar a extensão do joelho ele relatar dor em queimação é a confirmação do teste. O objetivo do teste é verificar radiculopatia do isquiático ou uma provável hérnia discal.
· Slump Test: O paciente deverá estar sentado com as mãos apoiadas sobre a maca e com leve flexão de tronco em torno de 20º.
Esse teste consiste em uma série progressiva de manobras destinadas a submeter às raízes nervosas em tensão crescente. É muito útil na detecção de aderências de raízes ou hérnias discais. 
O terapeuta instrui ao paciente que realize uma flexão de tronco e mantenha o olhar fixo no horizonte. O paciente mantém essa posição em torno de 30 segundos, sendo questionado sobre o aparecimento ou exacerbação do quadro álgico nessa postura. Em seguida, o paciente auxiliado pelo terapeuta, efetua uma flexão total da cervical. Mantém essa postura por 30 segundos. O terapeuta deverá questionar o paciente sobre o aparecimento de dor ou irritação. Logo em seguida, o paciente realiza uma extensão de joelho e por último uma dorsiflexão do tornozelo, colocando em tensão todas as raízes nervosas da região cervical e lombar.  No entanto, em caso de exacerbação da dor, tanto na região da coluna lombar, quanto irradiada na perna do teste, durante as etapas, são indicativos de positividade para o quadro de hérnia discal ou aderências de raízes nervosas.
· Manobra de Valsalva: Com o paciente sentado, peça para que ele faça uma inspiração completa, que flexione o tronco levemente a frente e faça força como se estivesse defecando, mas concentrando a maior parte do esforço na região lombar. Se paciente referir aumento da dor, o teste é positivo para lesões ocupadores de espaço (hérnia, massa, osteófito).
6 – Quadril: 
· Patrick e Fabere: Paciente em supino, terapeuta deve estabilizar com uma das mãos a pelve oposta e realizar a flexão, abdução e rotação externa do membro inferior exercendo uma pressão neste movimento. Se o paciente relatar dor inguinal é indicativo de patologias da articulação coxofemoral, mas se o relato de dor for na região sacroilíaca, o teste é indicativo de patologias desta articulação.
· Thomas: Paciente em posição supina com os joelhos fletido e para fora da maca. Orientá-lo para flexionar significativamente o quadril e joelho oposto. Caso ocorra flexão do quadril o teste é sugestivo para retesamento do músculo iliopsoas, mas se não ocorrer a flexão do quadril e sim a extensão do joelho e teste é sugestivo para retesamento do reto femural.
· Teste de Ely: decúbito ventral com o joelho em flexão máxima. O terapeuta irá passivamente conduzir o movimento de flexão máxima do joelho até tentar encostar o calcanhar na nádega do paciente. Caso o paciente apresente contratura da musculatura flexora do quadril (reto femoral especificamente) o mesmo irá compensar realizando uma flexão do quadril, elevando a sua pelve, na tentativa de reduzir a tração sobre o músculo reto femoral. O paciente sentirá desconforto e alteração na face decorrente do estiramento da musculatura anterior.
· Ober: Paciente em decúbito lateral, abduzir a perna e em seguida soltá-la. Se a perna deixar de descer suavemente, provavelmente será supeitada uma contratura do músculo tensor da fáscia lata ou do trato iliotibial.
· Trendelenburg: Paciente em pé, terapeuta a trás apoiando as mãos nas espinhas ilíacas postero-superior. Instruir o paciente para flexiona uma perna de cada vez. Se o paciente não for capaz de ficar de pé sobre uma perna porque a pelve oposta cai ou deixa de elevar-se, o teste será considerado positivo, indicando fraqueza do músculo Glúteo Médio ao lado oposto da flexão do quadril.
· Teste de Gillet: Este teste tem como objetivo avaliar a limitação da mobilidade na região sacro-ilíaca. O paciente deverá estar de pé. O examinador palpa a crista ilíaca postero-superior (EIPS) do lado a ser testado com uma mão e o processo espinhoso de S2 com a outro. O paciente deve flexionar a anca a 90º. O examinador deve sentir movimento inferior e lateralmente da EIPS em relação ao sacro. O teste é considerado positivo quando esse movimento está ausente. O examinador deve, então, comparar este lado com o lado oposto. Um método alternativo para o presente teste é palpar ambas as EIPS ao mesmo tempo e comparar a posição final.
7 – Joelho:
· Appley por Compressão: Paciente em prono com joelho fletido a 90º, terapeuta apoia uma das mãos sobre o calcâneo e uma de suas pernas (com o joelho fletido) na coxa do paciente. Exercer uma força de compressão associada ao movimento de rotação interna e externa. No lado do compartimento que o paciente relatar dor é sugestivo de lesão meniscal (geralmente associado ao movimento de rotação externa, o paciente relata dor no compartimento medial e vice-versa).
· McMurray: Paciente em supino, flexão de quadril e joelho fletido a 90º, terapeuta apóia o polegar e o indicador na linha articular do joelho e coma outra mão apoia a região posterior do calcâneo. Terapeuta realiza movimento de rotação interna e externa associado ao stress em varo e valgo e termina com a extensão do joelho em rotação externa. Se o paciente relatar dor associado a um movimento articular o teste é positivo para lesão meniscal.
· Steinman: paciente sentado com joelho fletido e pendular a maca, terapeuta vai segurar no calcâneo e no dorso do pé então realizar uma tração da perna associada ao movimento de dorsiflexão e extensão joelho. Se o paciente relatar melhora da dor ou ausência da dor o teste é sugestivo de lesão meniscal. Se o paciente referir dor na região anterior do joelho o teste pode indicar tendinite patelar. Obs: Este teste deve ser realizado após o Mc Murray e o Appley.
· Lachman: Paciente em supino, joelho fletido a 30º, segurar o fêmur com uma das mãos e com a outra tracionar a tíbia para frente e para trás. Se houver deslocamento um anterior da tíbia o teste é positivo para lesão do LCA, se houver um deslocamento posterior o teste é positivo para lesão do LCP.
· Teste de Jerk-test:  paciente em decúbito dorsal com o joelho a ser testado em extensão completa. O terapeuta coloca o membro inferior do paciente com 90º de flexão do joelho e rotação interna da tíbia e com uma das mãos impõe um estresse em valgo sobre o joelho. A partir dessa posição realiza uma extensão lenta e progressiva até o momento em que se nota um repentino ressalto articular, ou seja, ocorrerá uma subluxação ântero-lateral do joelho em caso de lesão do LCA e que se manterá subluxado até a extensão completa. O paciente não sentirá dor apenas a sensação de frouxidão ligamentar e instabilidade.
· Pivot Shift: Paciente em posição supina com joelho estendido. Terapeuta realiza a rotação interna da tibia associada ao stress em valgo durante uma flexão rápida do joelho. Se ocorre um ressalto durante o movimento de retorno (flexão para extensão) o teste é sugestivo para lesão do LCA.
· Gaveta Anterior: Paciente em posição supina, quadril e joelho fletidos com os pés apoiados na maca. terapeuta senta sobre o pé do paciente para estabilizar, coloca as mãos na região posterior do joelho e puxa a tíbia anteriormente. Se a tíbia deslocar anteriormente indica possível lesão de LCA.
· Gaveta Posterior: Paciente em posição supina, quadril e joelho fletidos com os pés apoiados na maca. terapeuta senta sobre o pé do paciente para estabilizar,coloca as mãos na região anterior do joelho e empurra a tíbia posteriormente. Se a tíbia deslocar posteriormente indica possível lesão de LCP.
· Teste de estresse em varo: deitado em decúbito dorsal.
O terapeuta mantém a mão no lado medial do joelho e com a outra mão localizada na altura do tornozelo exerce uma ação no sentido medial tentando abrir a interlinha articular do joelho. O teste deverá ser efetuado a 0o e a 30º para melhor verificar a frouxidão ou lesão ligamentar.
Em caso de lesão do ligamento colateral lateral a interlinha lateral demonstrará uma abertura ou “bocejo” pronunciado. O paciente não sentirá dor ao teste.
· Teste de estresse em valgo: idem ao teste anterior. O terapeuta coloca uma das mãos no lado lateral da articulação do joelho e com a outra mão segurando no nível de tornozelo exerce uma força no sentido lateral. A abertura da interlinha articular demonstra frouxidão ou lesão do ligamento colateral medial. Abertura da interlinha articular a 0o indica lesão tanto das fibras superficiais como as fibras profundas do ligamento colateral medial e a abertura aos 30º indica lesão somente das fibras superficiais.
· Teste de Zholen ou teste de Clark: em decúbito dorsal com os joelhos em extensão e relaxados. O terapeuta instrui o paciente para que realize uma contração isométrica do quadríceps enquanto mantém uma resistência na borda superior da patela empurrando-a contra a tróclea femoral e em direção caudal. No momento da contração isométrica do quadríceps e a resistência imposta pelo terapeuta o paciente sentirá uma forte dor retropatelar indicando a positividade para condromalácea.
8 – Tornozelo e Pé: 
· Thompson: Paciente em posição prona, solicitar a flexão do joelho a 90. Comprimir com as mãos os músculos da panturrilha de encontro à tíbia e à fíbula. Se não acontecer o movimento de flexão plantar, o teste é sugestivo para ruptura do tendão calcâneo.
· Sinal da Gaveta do Pé: Paciente em posição supina, estabilizar o tornozelo com uma mão e com a outra apoiar o calcâneo, exercer uma pressão no sentindo posterior empurrado a tíbia. Se ocorrer um espaçamento o teste é sugestivo para lesão do ligamento talofibular anterior. A seguir, estabilizar com uma mão o dorso do pé e com a outra apoiada na região posterior da tíbia, exercer uma pressão no sentido anterior, caso ocorra um espaçamento o teste é sugestivo para lesão do ligamento talofibular posterior.
· Teste do varo e valgo do tornozelo: sentado ou deitado com os pés para fora da maca. O terapeuta segura firmemente com uma das mãos a tíbia do paciente e com a outra mão exerce estresse em varo para testar a integralidade do ligamento calcâneo-fibular e a cápsula lateral do tornozelo. Para testar a integralidade do ligamento deltóide o terapeuta inverte a colocação das mãos exercendo agora um estresse em valgo. No teste em varo o terapeuta deverá ficar atento ao aparecimento de uma depressão na face lateral do tornozelo, logo abaixo do maléolo fibular, além do excesso de movimento comparado com o membro oposto. Já nos casos de positividade no teste em valgo além do quadro doloroso também poderá ser evidenciada uma maior excursão em valgo do pé.

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