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Contabilidade Internacional

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A contabilidade no Brasil X A contabilidade internacional - suas vantagens e desvantagens.
 
Já é sabido que a França possui uma estratégia contábil integral, compreendendo todas as características de companhias de todos os portes, e que constitui os parâmetros da contabilidade, como, por exemplo, a divulgação dos relatórios financeiros.
Vamos à discussão.
Para você, há desvantagens nessa prática na França? Use argumentos e exemplos para fundamentar seu ponto de vista.
E sobre as vantagens? Que princípios de avaliação das informações das demonstrações contábeis você usaria para justificar e ratificar o uso da prática na França?
· Contabilidade Internacional
2021.5.30
A França é um exemplo atípico pela dualidade de demonstrações contábeis que produz: um enfoque tradicional, atrelado às exigências de um Plano Contábil Geral e fortemente legalista para empresas individuais que atuam no mercado doméstico; e um enfoque moderno, voltado para atendimento de usuários externos, principalmente, vinculados ao mercado de capitais para empresas multinacionais, que preparam balanços consolidados sob influência das regras internacionais (União Européia e IASB) e da globalização de mercado, dominado, principalmente, pelos EUA. Nesse sentido, as demonstrações contábeis consolidadas são desvinculadas da tributação e, portanto, admitem o conceito da essência prevalecendo sobre a forma jurídica, como, por exemplo, a capitalização do leasing como ativo da arrendatária (nos moldes das normas norte-americanas e internacionais), prática esta não permitida para empresas individuais, que atuam no mercado doméstico. Importante salientar que o referido Plano Geral de Contas francês foi inspirado no modelo alemão, durante a ocupação nazista, e após a libertação. Foi considerado um instrumento de controle e gerenciamento macroeconômico. Tal fato foi marcante, no futuro, quanto à presença do Estado na regulamentação contábil. 
A normatização de matéria contábil na França está a cargo do Código Comercial, Legislação Societária e Fiscal, Plano Geral de Contas, administrado pelo Conselho Nacional de Contabilidade (CNC), Comitê de Regulamentação Contábil (CRC), Comissão de Operação de Bolsa (CDB) e influências das Diretivas da União Européia e padrões internacionais do IASB. É obrigatório e trata-se de um Manual de Contabilidade Financeira que coleta, classifica e registra as informações necessárias à preparação das Demonstrações Financeiras, contudo, não faz nenhuma indicação quanto aos usuários. 
Porém também apresenta vantagens, pois é obrigatória para empresas que se enquadram em determinados parâmetros (vendas, ativos totais e número de funcionários). 
As empresas que não necessitam publicar demonstrações consolidadas devem, até o mês seguinte da Assembleia de acionistas, arquivar na corte comercial local uma cópia das contas anuais, relatórios gerenciais, parecer dos auditores, proposta para dividendos e atas de reuniões anuais. Os auditores têm contrato por seis exercícios e devem tornar públicos atos criminais cometidos pelas empresas. Em geral, as missões de auditorias concentram-se em quatro categorias, conquanto a principal, pelo estatuto de auditoria, consiste em relatar que as demonstrações financeiras preparadas pelas empresas se encontram dentro dos preceitos legais da regularidade, sinceridade, de forma justa e verdadeira.

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