Buscar

Representação (Direito Civil)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Representação (Direito Civil)
Constitui verdadeira legitimação para agir por conta de outrem, que nasce da lei ou do
contrato. Os direitos podem ser adquiridos por ato do próprio interessado ou por intermédio
de outrem. O ato é praticado pelo representante, já a pessoa em nome de quem ele atua e
que fica vinculada ao negócio é denominado representado. Os requisitos e os efeitos da
representação legal são os estabelecidos nas normas respectivas; os da representação
voluntária são os da Parte Especial do Código Civil. Na representação legal o representante
exerce uma atividade obrigatória, investido de poder, sendo instituída em razão da
necessidade de se atribuir a alguém a função de cuidar dos interesses das pessoas
incapazes, suprindo a falta de capacidade do representado. Tem caráter personalíssimo,
sendo indelegável o seu exercício. Já a representação convencional ou voluntária tem por
objetivo permitir o auxílio de uma pessoa na defesa ou administração de interesses alheios.
Caracteriza-se pelo propósito de cooperação jurídica, que se alcança por seu intermédio.
Mediante acordo de vontades, intervém na conclusão de um negócio outra pessoa que não
o interessado direto e imediato. Por fim, existem três espécies de representantes: legal (a lei
confere poderes para administrar bens e interesses alheios), judicial (nomeado pelo juiz,
para exercer poderes de representação no processo) e convencional (recebe mandato
outorgado pelo credor).
Fundamentação:
Artigos 115 ao 120 do Código Civil
Para Arnaldo Rizzardo[iii]:
“Representar significa estar no lugar de alguém, sub stituir uma pessoa, fazer o papel que
lhe incumbia, projetar a sua vontade em uma relação jurídica. Envolve a noção de
substituição da manifestação da vontade. Nesta visão, o ato de vontade de alguém que
deve figurar na celebração de um negócio é expressada por uma pessoa distinta da que o
celebra.”
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/da-representacao-legal-nos-negocios-juridicos/#_edn3

Continue navegando