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Vigilância em saúde
Definição: entende-se por vigilância 
em saúde o processo contínuo e 
sistemático de coleta, 
consolidação, análise de dados e 
disseminação de informações 
sobre eventos relacionados à 
saúde, visando o planejamento e a 
implementação de medidas de saúde 
pública, incluindo a regulação, 
intervenção e atuação em 
condicionantes e determinantes da 
saúde, para a proteção e promoção 
de saúde da população, prevenção 
e controle de riscos, agravos e 
doenças. 
Objetivos:
- análise permanente da situação de 
saúde;
- promoção e proteção da saúde, 
prevenção de doenças e agravos, 
redução da morbimortalidade, 
vulnerabilidades e riscos decorrentes 
das dinâmicas de produção e 
consumos nos territórios;
- contribuição para que ocorra 
integralidade na atenção à saúde, o 
que pressupõe a inserção de ações 
de vigilância em saúde em todas as 
instâncias e pontos da Rede de 
Atenção à Saúde do SUS, mediante
articulação e construção conjuntas de 
protocolos, linhas de cuidado e 
matriciamento da saúde, bem como na 
definição de estratégias e dispositivos 
de organização e fluxos da rede de 
atenção.
Política Nacional de Vigilância em 
Saúde:
- riscos: compreende a probabilidade 
de ocorrência de evento adverso ou 
inesperado que cause doença, danos à 
saúde ou morte em um ou mais 
membros da população em 
determinado lugar, num dado período 
de tempo. (Exemplos: indivíduos com 
comorbidade e idosos apresentam 
maior risco de desenvolver caso grave 
de COVID ou casas que estão a beira 
de barrancos ou próximas a rios).
- vulnerabilidade: designa tanto os 
processos geradores quanto as 
características das populações e 
territórios que possuem maiores 
dificuldades em absorver os impactos 
decorrentes de diferentes e variados 
graus de eventos de risco; é a 
capacidade de autodeterminação 
reduzida. (Exemplos: grupos sem 
acesso a máscara ou álcool em gel 
por limitações econômicas, além da 
desinformação que gera maior 
vulnerabilidade, principalmente no 
cenário da COVID). Dimensões da 
vulnerabilidade:
Vigilância em saúde na prática:
São objetivos:
- identificar problemas de saúde 
pública;
- detectar epidemias;
- documentar a disseminação de 
doenças;
- identificar fatores de risco que 
envolvem a ocorrência de doenças
- recomendar medidas necessárias 
para prevenir ou controlar a ocorrência 
de agravos específicos;
- avaliar o impacto de medidas de 
intervenção por meio de coleta de 
análise sistemática de informações.
No Brasil, a Secretaria de Vigilância 
em Saúde faz parte do Ministério da 
Saúde
I) Seus objetivos:
- coordenar programas de prevenção e 
controle de doenças transmissíveis de 
relevância nacional (como AIDS, 
dengue, malária, hepatites virais, 
leishmaniose, hanseníase, tuberculose, 
etc), além de administrar o Programa 
Nacional de Imunização (PNI);
- investigar surtos de doenças;
- coordenar a rede nacional de 
laboratórios de saúde pública;
- promover a gestão de sistemas de 
informação de mortalidade, agravos de 
notificação obrigatória e nascidos 
vivos;
- realizar inquéritos de fatores de risco;
- coordenar doenças e agravos não 
transmissíveis e analisar a situação de 
saúde, incluindo investigações e 
inquéritos sobre fatores de risco de 
doenças não transmissíveis;
- gerir o subsistema nacional de 
vigilância em saúde ambiental, 
incluindo o ambiente de trabalho. 
II) Divisões:
- Vigilância em Saúde Ambiental: 
conjuntos de acoes e serviços que 
propiciam o conhecimento e a 
detecção de mudanças nos fatores 
determinantes e condicionantes do 
meio ambiente que interferem na 
saúde humana, com a finalidade de 
recomendar e adotar medidas de 
promoção à saúde, prevenção e 
monitoramento dos fatores de risco 
relacionados à doenças ou agravos à 
saúde (exemplos: queimadas, 
rompimento das barragens em 
Mariana e Brumadinho, queimadas 
ambientais, coleta de lixo e 
reciclagem, qualidade do ar, etc).
- Vigilância em saúde do trabalhador: 
conjunto de ações que visam 
a promoção da saúde, a prevenção da 
morbimortalidade (morbilidade = 
relação entre o número de casos de 
uma doenças e o número total de 
indivíduos de uma determinada região 
ou país), além da redução de riscos e 
vulnerabilidades na população 
trabalhadora, tudo por meio de ações 
que intervenham nas doenças e 
agravos e seus determinantes 
decorrentes dos modelos de 
desenvolvimento, de processos 
produtivos e de trabalho; Promove a 
Rede Nacional de Atenção a Saúde do 
Trabalhador (RENAST-2002), que 
possui nível nacional e traz diretrizes e 
princípios voltados para a saúde do 
trabalhador, e Centros de Referência a 
Saúde do Trabalhador (CEREST - 
descentralizado), são instituições 
regionais 
- Vigilância epidemiológica: é o 
conjunto de ações que proporcionam 
o conhecimento e a detecção de 
mudanças nos fatores determinantes 
e condicionantes da saúde individual 
e coletiva, com a finalidade de 
recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle de doenças 
(transmissíveis e não trasmissíveis) e 
agravos à saúde. 
A notificação compulsória é a 
comunicação obrigatória à autoridade 
de saúde, realizada pelos médicos, 
profissionais de saúde ou 
responsáveis pelos estabelecimentos 
de saúde (públicos e privados) sobre 
a ocorrência de suspeita ou 
confirmação de doença, agravo ou 
evento de saúde pública, descritos na 
Lista Nacional de Notificação 
Compulsório (pode ser imediata ou 
semanal), esses devem ser 
prontamente notificados para:
 
- Vigilância sanitária:
SINAN (Sistema de Informações de 
Agravos de Notificação) órgão que tem 
por objetivo o registro e processamento 
dos dados sobre agravos de 
notificação em todo o território 
nacional, fornecendo informações para 
analise de peril da morbidade e, 
portanto, contribuindo para a tomada 
de decisões em nível municipal, 
estadual e federal. 
 
REDE VIGIAR-SUS: uma portaria de 
2021 que integra a Rede de Vigilância 
e o Alerta e Resposta às Emergências 
em Saúde Pública do SUS no âmbito 
do Sistema Nacional de Vigilância 
Epidemiológica.
(Exemplos: coleta de dados de mortes 
e contaminados numa pandemia como 
a da COVID-19 mas também de 
malária, febre amarela e outras 
doenças; dados de violência doméstica 
ou suspeita de; age também na 
campanhas de vacinação e de exames 
preventivos (outubro rosa, novembro 
azul); em campanhas de alimentação 
saudável; 
A vigilância epidemiológica hospitalar 
surgiu desde a portaria de 2021 
devido a pandemia da COVID-19 e 
tem vertentes bem definidas:
- Vigilância sanitária: é o conjunto de 
ações capazes de eliminar, diminuir 
ou prevenir riscos à saúde e de 
intervir nos problemas sanitários 
decorrentes do ambiente, da 
produção e circulação de bens e da 
prestação de serviços do interesse da 
saúde. Portanto, abrange 
principalmente a prestação de 
serviços e o controle de benesse 
consumo que, direta ou 
indiretamente, se relacionem com a 
saúde, compreendendo todas as 
etapas e processos, desde a 
produção até o consumo e descarte.
As atividades de inspeção são 
priorizadas considerando o risco à 
saúde, sendo geradas por denúncias 
ou solicitações de outros órgãos, 
sendo que a autoridade sanitária é 
aquele responsável pelo exercício 
das atribuições de saúde pública, 
com a prerrogativa de aplicar as 
legislações sanitárias e o poder de 
polícia sanitário caracteriza-se por 
evitar o fato danoso à saúde da 
população, precedidos por ações 
educativas e, por fim, notificando a 
irregularidade constatada.
A fim de promover um maior controle, a 
ANVISA foi descentralizada:
NOTIVISA é um sistema informatizado 
desenvolvido pela ANVISA para 
receber notificações de incidentes, 
eventos adversos e queixas técnicas 
relacionadas ao uso de produtos e de 
serviços sob vigilância sanitária.
Áreas de atuação da ANVISA:

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