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SISTEMA DE ENSINO
DIREITO AMBIENTAL
Política Nacional de Meio Ambiente
Livro Eletrônico
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Tatiana Reinehr
Política Nacional de Meio Ambiente
DIREITO AMBIENTAL
1. Política Nacional de Meio Ambiente ........................................................................................ 3
1.1. Objetivos ..................................................................................................................................... 4
1.2. Instrumentos de Proteção (Técnicos e Econômicos) ....................................................... 5
2. SISNAMA .....................................................................................................................................20
2.1. Estrutura ..................................................................................................................................20
2.2. Funcionamento .......................................................................................................................21
Resumo ............................................................................................................................................ 35
Questões Comentadas em Aula .................................................................................................42
Gabarito ...........................................................................................................................................48
Questões de Concurso .................................................................................................................49
Gabarito ........................................................................................................................................... 53
Gabarito Comentado .................................................................................................................... 54
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Política Nacional de Meio Ambiente
DIREITO AMBIENTAL
1. Política NacioNal de Meio aMbieNte
A Política Nacional do Meio Ambiente foi inaugurada a partir da edição da Lei n. 6.938/1981, 
conhecida por Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (LPNMA), e considerada o marco 
legal para todas as políticas públicas de meio ambiente (MA) no Brasil.
Podemos entender a política ambiental como sendo a organização da gestão estatal dos 
recursos ambientais e a criação instrumentos técnicos econômicos voltados ao fomento de 
ações produtivas ambientalmente corretas.
Ou ainda, como o conjunto de metas e mecanismos voltados à redução dos impactos 
humanos sobre o meio ambiente, tendo por objetivo harmonizar e de integrar as políticas pú-
blicas de meio ambiente dos entes federativos, de forma a torná-las mais efetivas e eficazes.
Antes da LPNMA, cada Estado ou Município tinha autonomia para elaborar suas próprias 
diretrizes em relação às políticas ambientais de forma independente, o que dificultava a inte-
gração das ações dentro da Federação.
Mas com a LPNMA, iniciou-se um processo de integração e harmonização das políticas 
ambientais a partir dos objetivos e diretrizes estabelecidas pela União, e seguidos pelos de-
mais entes (Estados e Municípios).
Como que os órgãos ambientais a nível federal, estadual e municipal conseguem interagir 
de forma harmônica e eficiente?
Desde 2003, existe um comitê, denominado Comitê de Articulação e Pactuação Federativa 
(CAF), composto por representantes do governo federal, coordenados pela Secretaria de Coor-
denação Política e Assuntos Institucionais da Presidência da República e pelas três entidades 
nacionais de representação de prefeitos (Frente Nacional de Prefeitos, Confederação Nacional 
de Municípios e Associação Brasileira de Municípios), sendo responsável, principalmente, por:
• garantir o respeito à autonomia de cada esfera da Federação no que diz respeito à gestão 
ambiental, fixando normas para a cooperação entre a União, os estados, o Distrito 
Federal e os municípios, e
• elaborar agendas ambientais compartilhadas;
Vamos entender agora quais são os objetivos (geral e específicos) desta política de 
gestão ambiental.
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Política Nacional de Meio Ambiente
DIREITO AMBIENTAL
1.1. objetivos
O objetivo maior ou geral da Política Nacional do Meio Ambiente é concretizar o direito de 
todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, conforme determinação do art. 225 da 
Constituição Federal, assim:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do 
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever 
de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações.
Como decorrência do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, podemos 
entender que, a partir da LPNMA, o objetivo geral da PNMA é compatibilizar o desenvolvi-
mento socioeconômico com a utilização racional dos recursos ambientais, de forma a pre-
servar a qualidade de vida das presentes e futuras gerações. Essa compreensão é extraída 
do art. 2º, da Lei, assim:
Art. 2º. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo [GERAL] a preservação, melhoria e 
recuperação da qualidade ambiental propicia à vida, visando assegurar, no país, condições ao de-
senvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade 
da vida humana.
Portanto, de maneira GERAL (ou em sentido amplo), a PNMA tem por objetivo:
• preservar o meio ambiente (MA), isto é, procurar manter o seu estado natural impedindo 
a intervenção humana;
• melhorar as condições ambientais por meio do manejo adequado das espécies animais 
e vegetais e demais recursos ambientais;
• recuperar o MA significa retornar status quo ante ou eliminar (ou reduzir ao máximo) os 
efeitos da degradação ambiental.
Além desses objetivos gerais, a lei define os objetivos ESPECÍFICOS no artigo 4º da 
LPNMA, assim:
Art. 4º A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
I – à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do 
meio ambiente e do equilíbrio ecológico;
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Política Nacional de Meio Ambiente
DIREITO AMBIENTAL
Esse objetivo, além de corresponder ao objetivo GERAL da PNMA, acaba se repetindo e 
sendo incluído dentre os objetivos ESPECÍFICOS.
II – à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio 
ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios 
e dos Municípios;
III – ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso 
e manejo de recursos ambientais;
IV – ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional 
de recursos ambientais;
V – a difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações 
ambientais e à formação de uma consciênciapública sobre a necessidade de preservação da qua-
lidade ambiental e do equilíbrio ecológico;
VI – a preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e dis-
ponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;
VII – à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos 
causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
1.2. iNstruMeNtos de Proteção (técNicos e ecoNôMicos)
Os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente estão descritos conforme art. 9º 
da Lei n. 6.938/1981 (LPNMA), e incluem métodos técnicos (dos incisos I ao IV; VI ao VIII; X 
ao XII) e econômicos (V, IX e XII).
I – o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
Os padrões de qualidade ambiental estão estabelecidos no Brasil por meio de Resoluções 
do CONAMA. Atualmente já estão regulamentados os padrões de qualidade do ar, das águas 
e dos níveis de ruídos.
II – o zoneamento ambiental;
Mais conhecido por “Zoneamento ecológico-econômico (ZEE), é fixado a partir de estudos 
destinados ao conhecimento de características, fragilidades e potencialidades do meio; visa 
subsidiar processos de planejamento e de ordenamento do uso e ocupação do território, bem 
como da utilização de recursos ambientais. Faz parte da política de desenvolvimento e orde-
nação territorial implementada em cada município (PDOT).
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Política Nacional de Meio Ambiente
DIREITO AMBIENTAL
É definido no Decreto n. 4297/2002 como sendo:
(...)instrumento de organização de território a ser obrigatoriamente seguido na implantação de pla-
nos, obras e atividades públicas e privadas, estabelecendo medidas e padrões de proteção ambien-
tal destinados a assegurar a qualidade ambiental dos recursos hídricos e do solo e a conservação 
da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida 
da população
III – a avaliação de impactos ambientais;
A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) envolve um conjunto de métodos e técnicas de 
gestão ambiental, com a finalidade de identificar, predizer e interpretar os efeitos e impactos 
de atividades econômicas, políticas, planos, programas e projetos sobre o MA, com o objetivo 
de reduzir os danos ambientais a partir da implementação (ou imposição ao degradador) de 
medidas de controle ambiental;
IV – o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
O licenciamento ambiental é necessário (obrigatório) para as atividades potencialmente 
causadoras de sérios (graves) impactos ao meio ambiente.
A concessão se dá (ou não) com base em estudos de análise do impacto ambiental des-
sas atividades, normalmente instrumentalizados por meio do EIA e RIMA, que podem avaliar o 
risco da instalação de grandes empreendimentos geradores de impactos ambientais no país.
V – os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, 
voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
Aqui estamos falando de incentivos fiscais (normalmente na forma de isenções de im-
postos) para as empresas que invistam na utilização de tecnologias limpas –que utilizem 
técnicas de prevenção da poluição.
Podemos citar como exemplo, o programa federal do PROCONVE – Programa de Controle 
de Emissões Veiculares, com o objetivo de reduzir e controlar a contaminação atmosférica e a 
emissão de ruído por fontes móveis - veículos automotores, que incluem automóveis, cami-
nhões, ônibus e máquinas rodoviárias e agrícolas, fixando prazos, limites máximos de emissão 
e estabelecendo exigências tecnológicas para veículos automotores, nacionais e importados.
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DIREITO AMBIENTAL
CURIOSIDADE: Antes do programa, a emissão média, de monóxido de carbono (CO) de um 
veículo leve era de 54g/km, enquanto atualmente essa emissão está por volta de 0,4 g/km1. 
Esses dados demonstram um maior controle sobre a poluição atmosférica, e a melhora na 
qualidade do ar nas grandes cidades brasileiras.
VI – a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, es-
tadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e 
reservas extrativistas;
Implementação do direito constitucional ao ambiente equilibrado, requer a limitação das 
atividades econômicas e industriais em certos espaços onde a preservação dos ecossiste-
mas, da flora e da fauna são de grande importância. Dentre esses espaços especialmente 
protegidos (ou unidades de conservação) destacam-se:
• as áreas de proteção ambiental (APA) – áreas de grande extensão em terras públicas 
ou privadas onde se disciplina o processo de ocupação do homem com o objetivo de 
assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais;
• áreas de relevante interesse ecológico (ARIE): áreas de pequena extensão, com pouca 
ou nenhuma ocupação humana, protegida por suas características naturais singulares 
ou por abrigar exemplares raros da fauna e flora de uma região;
• reservas extrativistas (RESEX): espaços territoriais onde se visa a proteção dos meios 
de vida e a cultura de populações tradicionais cujo sustento se baseia no extrativismo e 
na agricultura de subsistência, além de se visar garantir o uso sustentável dos recursos 
naturais da área.
VII – o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
Acesso à informação ambiental se dá por meio de programas computacionais, sistema-
tização de estatísticas e elaboração de indicadores ambientais. É o Sistema Nacional de In-
formações sobre o Meio Ambiente-SINIMA, que permite a organização e o intercâmbio de 
informações ambientais entre os órgãos integrantes do SISNAMA2.
1 FONTE: http://www.ibama.gov.br/emissoes/veiculos-automotores/programa-de-controle-de-emissoes-veiculares-proconve
2 FONTE: http://www.mma.gov.br/informacoes-ambientais/indicadores-ambientais/item/11232-sistema-nacional-de-
-informa%C3%A7%C3%B5es-sobre-meio-ambiente-sinima.html
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Política Nacional de Meio Ambiente
DIREITO AMBIENTAL
VIII – o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF/AIDA) 
é o registro obrigatório de pessoas físicas e jurídicas que se dedicam à consultoria técnica so-
bre problemas ecológicos e ambientais e à indústria e comércio de equipamentos, aparelhos 
e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.
Esse cadastro é administrado pelo IBAMA, como determina o art. 17, inciso I, da LPNMA, assim:
Art. 17. Fica instituído, sob a administração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos 
Naturais Renováveis- IBAMA:
I – Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentosde Defesa Ambiental, para registro obri-
gatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a consultoria técnica sobre problemas eco-
lógicos e ambientais e à indústria e comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destina-
dos ao controle de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.
IX – as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessá-
rias à preservação ou correção da degradação ambiental.
É a Lei Federal n. 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) que trata sobre a aplicação das 
penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias 
à preservação ou correção da degradação ambiental. Nós a estudaremos com mais detalhes 
na nossa aula 15! Ela determina a fiscalização das atividades que causem impacto am-
biental, e, consequentemente, a lavratura do auto de infração ambiental e instauração do pro-
cesso administrativo correspondente para se apurar o cometimento de infrações ambientais 
e a imposição da sanção, quando for o caso. Dentre as penalidades incluem-se: advertência; 
multa simples; multa diária; apreensão dos animais, produtos e subprodutos da biodiversida-
de (inclusive fauna e flora), instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer 
natureza utilizados na infração; destruição ou inutilização do produto; suspensão de venda e 
fabricação do produto; embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas; demolição de 
obra; suspensão parcial ou total das atividades; e restritiva de direitos3.
3 FONTE: http://www.iap.pr.gov.br/pagina-293.html
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Política Nacional de Meio Ambiente
DIREITO AMBIENTAL
X – a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo 
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;
O Relatório de Qualidade do Meio Ambiente (RQMA) é um documento de publicação peri-
ódica que visa apresentar o panorama do estado da qualidade ambiental no Brasil.
Ele sintetiza, sistematiza e analisa informações ambientais para a gestão dos recursos 
naturais e conservação dos ecossistemas nacionais.
Contribuem para a sua elaboração: os gestores de meio ambiente, educadores e pesqui-
sadores, organismos internacionais, ONG’s; e a sociedade em geral.
XI – a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder 
Público a produzi-las, quando inexistentes;
XII – o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos 
recursos ambientais.
O Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras 
dos recursos ambientais (CTF/APP) tem o objetivo de identificar as pessoas físicas e jurídicas 
que executam atividades passíveis de controle ambiental perante o Sisnama, gerando infor-
mações relevantes para a gestão ambiental no Brasil.
Assim, de acordo com a LPNMA:
Art. 17 [...]
II – Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Re-
cursos Ambientais, para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a 
atividades potencialmente poluidoras e/ou à extração, produção, transporte e comercialização 
de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodu-
tos da fauna e flora.
O CTF/APP possibilita a sistematização de informações acerca dos níveis de poluição e 
da utilização dos recursos naturais, o que auxiliará na definição dos padrões de qualidade, de 
ações de planejamento e controle, tomando por base a classificação das atividades de acordo 
com o potencial de poluição e o grau de utilização de recursos naturais).
XIII – instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro am-
biental e outros.
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Política Nacional de Meio Ambiente
DIREITO AMBIENTAL
Concessão florestal:
O direito de manejar florestas públicas para extrair madeira, produtos não madeireiros e 
oferecer serviços de turismo pode ser concedido pelo governo, por meio de processo licitató-
rio, a empresas e comunidades (concessionárias), sendo fixado o pagamento de uma contra-
partida ao direito do uso sustentável das florestas.
Assim, por meio da política de concessão florestal os governos federal, estaduais e muni-
cipais podem gerenciar o patrimônio florestal e combater a grilagem de terras e a exploração 
predatória dos recursos existentes, de forma a promover a economia em bases sustentáveis4.
Servidão ambiental:
A servidão ambiental é dos instrumentos da política nacional do meio ambiente e consiste 
na renúncia voluntária do proprietário rural ao direito de uso, exploração ou supressão dos 
recursos naturais existentes em sua propriedade.
Ela se concretiza por meio de instrumento público ou privado, ou ainda por termo 
administrativo firmado perante órgão integrante do SISNAMA, e tem por objetivo limitar, no 
todo ou em parte, o uso da propriedade para preservar, conservar ou recuperar os recursos 
ambientais. Seus requisitos são previstos no art. 9-A da LPNMA, e serão detalhados na 
nossa próxima aula, ok?
Mas vale a pena a gente comentar desde já que:
• A servidão ambiental pode ser gratuita ou onerosa, temporária ou perpétua. Se for 
temporária, seu prazo mínimo será de 15 anos;
• Deve ser averbada no registro de imóveis competente;
• Durante o seu prazo de vigência, deve-se manter a destinação da área;
• É possível a transmissão do imóvel a qualquer título (compra e venda, cessão, doação 
etc.), bem como o seu desmembramento e retificação (correção) dos limites da proprie-
dade, desde que mantida a destinação do imóvel.
4 FONTE: http://www.florestal.gov.br/o-que-e-concessao-florestal
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Política Nacional de Meio Ambiente
DIREITO AMBIENTAL
Seguro ambiental:
O Seguro Ambiental é uma espécie de apólice normalmente contratada por pessoas jurí-
dicas que exerçam atividade que cause poluição ambiental. Assim, é utilizado por empresas 
cujos processos de produção geram resíduos capazes de degradar o MA. Incluem também 
as empresas que lidam com a manipulação de substâncias poluidoras em instalações de 
terceiros e, ainda, as que convivem diariamente com a iminência de danos ambientais como 
no caso das mineradoras...
Mas para que seja possível a contratação do Seguro Ambiental, a empresa deve possuir 
as licenças ambientais e o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
De modo geral, o Seguro Ambiental garante, dentro dos limites contratados, o ressarci-
mento dos prejuízos gerados por poluição e/ou contaminação do meio ambiente, resultantes 
das atividades praticadas pelo segurado. Sua cobertura engloba indenização a terceiros e ao 
próprio segurado por danos decorrentes da poluição súbita e/ou gradual.
A principal característica desse tipo de seguro é justamente a indenização para repara-
ções e remediações dos danos ambientais.
Sópara você ter ideia, em 2015, o mercado segurador nacional alcançou aproximadamente 
R$ 45 milhões em prêmios emitidos em relação ao Seguro Ambiental.5
Vamos ver como esse tema tem sido cobrado em provas?
Questão 1 (CESPE/CAIXA/ENGENHEIRO JÚNIOR ENGENHARIA ELÉTRICA/2006/ADAPTADA) 
O estabelecimento de normas de controle ambiental é parte da estratégia de se cuidar da 
proteção ambiental, procurando estabelecer elementos para controlar, planejar e gerenciar as 
ações que resultem em efeitos impactantes sobre o meio ambiente. O Brasil possui abran-
gente base legal acerca dessa questão, que merece ser conhecida para que efetivamente 
auxilie na busca do desenvolvimento sustentável. A respeito dessa legislação, julgue o item:
Embora os diferentes estados da federação, por meio de resoluções do CONAMA, procurem 
agir de maneira integrada na proteção ao meio ambiente, ainda não foi promulgada lei que 
defina a Política Nacional de Meio Ambiente.
5 FONTE: https://www.cqcs.com.br/noticia/como-funciona-o-seguro-ambiental-o-que-e-preciso-para-contrata-lo/
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Política Nacional de Meio Ambiente
DIREITO AMBIENTAL
Errado.
Tá bom, essa questão foi bem “mamão com açúcar”... A final sabemos que a Lei n. 6.938/1981 
instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente. Mas é importante você se lembrar que a atuação 
na defesa do meio ambiente se dá de maneira integrada entre todos os entes da Federação!
Fundamentação:
A fundamentação está no art. 1º, da LPNMA, olha só:
Art. 1ºEsta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da Constituição, esta-
belece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, 
constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de Defesa Ambiental.
Questão 2 (CESPE/PETROBRAS/ADVOGADO/2007/ADAPTADA) A CF, de forma inovadora, 
previu um capítulo específico para o meio ambiente, além de ter tratado dele em diferentes 
dispositivos ao longo do texto constitucional. A respeito desse assunto, da política nacional 
do meio ambiente estabelecida na legislação infraconstitucional e das competências em ma-
téria ambiental, julgue o item a seguir:
A CF previu que lei complementar disciplinasse a política nacional do meio ambiente, razão 
pela qual foi recepcionada a Lei n. 6.938/1981.
Errado.
Questão muito tranquila também, né?
Sabemos que a LPNMA é uma lei federal, portanto, lei ordinária, e não complementar (LC), 
como afirma o item.
Além disso, lembre-se, a LPNMA/1981 é anterior à CF/1988, mas foi por ela recepcionada!
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Questão 3 (CESPE/ICMBIO/ANALISTA AMBIENTAL/2009/ADAPTADA) Quanto à Política 
Nacional de Meio Ambiente (PNMA), julgue o seguinte item.
São instrumentos da PNMA, entre outros: o estabelecimento de padrões de qualidade am-
biental, o zoneamento ambiental e a avaliação de impactos ambientais.
Certo.
A justificativa está no art. 9º, incisos I a III, da LPNMA, assim:
Art. 9º São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
I – o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
II – o zoneamento ambiental;
III – a avaliação de impactos ambientais (AIA);
Questão 4 (CESPE/IBAMA/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2013/ADAPTADA) A respeito do 
Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e da Política Nacional do Meio Ambiente, 
julgue o item que se segue.
As ações de licenciamento, registro, autorizações, concessões e permissões relacionadas à 
fauna, à flora, e ao controle ambiental são de competência exclusiva dos órgãos e entidades 
integrantes do SISNAMA.
Certo.
A fundamentação se encontra no art. 17, da LPNMA, assim:
Art. 17 As ações de licenciamento, registro, autorizações, concessões e permissões relacionadas 
à fauna, à flora, e ao controle ambiental são de competência exclusiva dos órgãos integrantes do 
Sistema Nacional do Meio Ambiente.
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Questão 5 (CESPE/CPRM/ANALISTA EM GEOCIÊNCIAS DIREITO/2013/ADAPTADA) Julgue 
o item seguinte, relativo ao Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e aos instrumen-
tos da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA).
O SISNAMA é constituído pelos órgãos e entidades da União, dos estados, do Distrito Federal 
(DF), dos territórios e dos municípios, bem como pelas fundações instituídas pelo poder pú-
blico, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.
Certo.
A fundamentação está no art. 6º, da LPNMA, assim:
Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Mu-
nicípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e me-
lhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA [...].
Questão 6 (CESPE/IBAMA/ANALISTA AMBIENTAL CONHECIMENTOS BÁSICOS TODOS OS 
TEMAS/2013/ADAPTADA) Acerca dos deveres e responsabilidades dos servidores encarre-
gados do poder de polícia ambiental e de atividades relacionadas, julgue o item subsequente.
Os funcionários de órgãos ambientais integrantes do SISNAMA designados para a fiscali-
zação têm competência para iniciar a apuração de crimes ambientais mediante lavratura de 
auto de infração ambiental.
Errado.
Muuuito cuidado!
Os funcionários dos órgãos/instituições pertencentes ao SISNAMA detêm competência para 
apurar as infrações administrativas ambientais. Conforme o art.9º, inciso IX, da LPNMA, in-
cluem-se dentre os instrumentos de proteção da PNMA as “penalidades disciplinares ou 
compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção 
da degradação ambiental”. Essas penalidades disciplinares decorrem da apuração da prática 
de infrações administrativas.
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Mas o titular da ação penal ambiental é o Ministério Público! E é quem detém competência 
para apurar a prática de crime ambiental, e não os funcionários do SISNAMA!
Nós vamos estudar com mais detalhe na aula 15 do nosso curso, mas só para gente conse-
guir justificar a questão, vamos analisar o artigo 70, §1º, da Lei n. 9.605/1998
Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras 
jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
§ 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo 
administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantesdo Sistema Nacional de Meio 
Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das 
Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.
Questão 7 (CESPE/IBAMA/ANALISTA AMBIENTAL CONHECIMENTOS BÁSICOS TODOS OS 
TEMAS/2013/ADAPTADA) Acerca de competências e cooperação entre os entes públicos no 
exercício da Política Nacional do Meio Ambiente, julgue o item seguinte.
O Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Re-
cursos Ambientais, que constitui instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, é geren-
ciado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Errado.
O Cadastro Técnico Federal é administrado pelo IBAMA e não pelo CONAMA como afirma 
a alternativa.
O art. 17, I e II, da LPNMA, dispõe:
Art. 17 Fica instituído, sob a administração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos 
Naturais Renováveis - IBAMA:
I – Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF/AIDA) [...];
II – Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de 
Recursos Ambientais (CTF/APP) [...].
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Questão 8 (CESPE/ANP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO ÁREA IX/2013/ADAPTADA) Com 
base na Lei n. 6.938/1981, que estabeleceu a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), 
julgue o item subsecutivo.
Todas as atividades empresariais, sejam públicas ou privadas, devem ser exercidas em con-
sonância com as diretrizes da PNMA.
Certo.
Essa é uma das poucas generalizações exageradas (TODAS) que deixa a questão certa...
Nós vamos estudar com mais detalhe na próxima aula, mas pra você poder entender a ques-
tão, precisamos analisar o art. 5º da LPNMA, e em especial o seu parágrafo único:
Art. 5º As diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente serão formuladas em normas e planos, 
destinados a orientar a ação dos Governos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territó-
rios e dos Municípios no que se relaciona com a preservação da qualidade ambiental e manuten-
ção do equilíbrio ecológico, observados os princípios estabelecidos no art. 2º desta Lei.
Parágrafo único. As atividades empresariais públicas ou privadas serão exercidas em consonância 
com as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente.
Questão 9 (CESPE/HEMOBRÁS/ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA ADVOGADO/2008/
ADAPTADA) Ao longo dos anos, principalmente em razão do modelo colonial adotado no Brasil 
— colônia de exportação, extrativismo, monocultura e ciclos econômicos e legislação com 
cunho privatista —, fomos perdendo nossas riquezas naturais.
Devido a esse processo permanente de degradação ambiental, nos anos 80, optou-se pela 
adoção de um regime jurídico publicístico para as leis ambientais, tendo sido publicada a Lei 
da Política Nacional do Meio Ambiente (PNAMA) em 31/8/1981, que não somente instituiu 
a política, criou instrumentos de gestão ambiental, além do Conselho Nacional do Meio 
Ambiente, e sistematizou as normas que anteriormente eram esparsas e setoriais.
Miriam Fontenelle. Aspectos da política nacional do meio ambiente: O estudo de impacto ambiental 
como instrumento preventivo da gestão ambiental, In: Revista da Faculdade de Direito de Campos, 
ano IV, n. 5, 2003-2004 (com adaptações).
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Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o seguinte item, relativo à PNAMA.
A PNAMA tem por objetivo a preservação da biosfera e a recuperação da degradação ambien-
tal, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento econômico, aos interesses da 
lei de segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
Errado.
A questão apresenta uma pegadinha bem sutil...
A assertiva diz “A PNAMA tem por objetivo a preservação da biosfera e a recuperação da de-
gradação ambiental, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento econômico, 
aos interesses da lei de segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.”
Já o caput do art. 2º da Lei n. 6.938/1981, determina que:
Art. 2º A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) tem por objetivo a preservação, melhoria e 
recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao de-
senvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade 
da vida humana (...).
Então muuiiitooo cuidado!
Examine as questões com muita atenção!
Questão 10 (CESPE/HEMOBRÁS/ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA ADVOGADO/2008/
ADAPTADA) Ao longo dos anos, principalmente em razão do modelo colonial adotado no Bra-
sil — colônia de exportação, extrativismo, monocultura e ciclos econômicos e legislação com 
cunho privatista —, fomos perdendo nossas riquezas naturais.
Devido a esse processo permanente de degradação ambiental, nos anos 80, optou-se pela 
adoção de um regime jurídico publicístico para as leis ambientais, tendo sido publicada a Lei 
da Política Nacional do Meio Ambiente (PNAMA) em 31/8/1981, que não somente instituiu 
a política, criou instrumentos de gestão ambiental, além do Conselho Nacional do Meio Am-
biente, e sistematizou as normas que anteriormente eram esparsas e setoriais.
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Miriam Fontenelle. Aspectos da política nacional do meio ambiente: O estudo de impacto ambiental 
como instrumento preventivo da gestão ambiental, In: Revista da Faculdade de Direito de Campos, 
ano IV, n. 4, ano V, n. 5, 2003-2004 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o seguinte item, relativo à PNAMA.
A redação da lei que instituiu a PNAMA no Brasil, foi apenas uma compilação da Carta de Es-
tocolmo de 1972, não havendo, até então, outros fatores que instruíssem sua edição, haja vis-
ta não se gozar, no referido momento histórico, de garantias constitucionais que tornassem 
possível o exercício pleno de direitos políticos, o que comprometeu, sobremaneira, qualquer 
reflexão doutrinária a respeito da temática ambiental.
Errado.
A Carta de Estocolmo de 1972 é de fato um dos documentos internacionais que inspirou a 
redação da Lei da PNMA, mas não foi o único...
Só para você ter ideia do conteúdo desta Carta, vamos analisar o seu prefácio?
Declaração da Conferência de ONU no Ambiente Humano,
Estocolmo, 5-16 de junho de 1972
(tradução livre)
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, reunida em Estocolmo de 5 a 16 
de junho de 1972, e, atenta à necessidade de um critério e de princípios comuns que ofereçam aos 
povos do mundo inspiração e guia para preservar e melhorar o meio ambiente humano,
Há, portanto, SIM outros fatores que instruíram, inspiraram ou orientaram a sua edição, dentre 
eles podemos destacar a pressão internacional decorrente de agressões ambientais de muita 
relevância,exigindo a adoção de medidas para reduzir os níveis de poluição e degradação 
ambiental em geral.
Esquematizando:
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Política Nacional do
Meio Ambiente (PNMA)
Marco legislativo:
Lei n. 6.938/81 (LPNMA)
Objetivo geral:
preservar, melhorar
e recuperar MA.
I - padrões de qualidade ambiental;
II - zoneamento ambiental; 
III - a avaliação de impactos ambientais;
IV - licenciamento e a revisão
- atividades poluidoras;
V - incentivos - equipamentos – tecnologia- 
melhoria -qualidade ambiental;
VI - espaços territoriais
especialmente protegidos;
VII - sistema nacional de informações -MA;
VIII - Cadastro Técnico Federal - Atividades /
Instrumentos - Defesa Ambiental (CTF/IDA);
IX - penalidades disciplinares/compensatórias 
- degradação ambiental;
X - Relatório de Qualidade do Meio Ambiente 
- IBAMA;
XI - informações -MA, obrigação
- Poder Público;
XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades 
potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras 
dos recursos ambientai (CTF/APP)
XIII - instrumentos econômicos -concessão 
florestal, servidão ambiental, seguro ambiental etc.
Objetivos específicos:
Art4.o, LPNMA 
Instrumentos da PNMA:
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Vamos passar ao próximo assunto?
2. sisNaMa
O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) foi criado pela Lei n. 6.938/1981 (que 
estudaremos na próxima aula ), e regulamentada pelo Decreto n. 99.274/1990.
SISNAMA foi criado para efetivar o cumprimento às matérias ambientais, estejam dispos-
tas na Constituição Federal ou na legislação infraconstitucional.
Corresponde a um sistema administrativo de coordenação de políticas públicas de meio 
ambiente envolvendo os três níveis da federação.
É formado por uma rede de órgãos e instituições ambientais, compostas pelo Poder Exe-
cutivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário e Ministério Público. Sua criação se justificou pela 
necessidade de se estabelecer uma rede de agências governamentais para consolidarem a im-
plementação da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), em todos os níveis da Federação.
Assim, ao Executivo, compete basicamente o exercício do controle das atividades poten-
cialmente poluidores, a exigência do estudo de impacto ambiental, para posterior licencia-
mento ambiental, e ainda, a fiscalização das obras, empreendimentos e atividades que de 
alguma forma gerem impactos ambientais.
Ao Legislativo cabe, em especial, elaborar leis e regulamentos ambientais, aprovar os or-
çamentos dos órgãos ambientais, exercer o controle dos atos administrativos do Executivo.
E o Poder Judiciário, tem a atribuição de julgar as ações de natureza ambiental (Ação Civil 
Pública, Ação Popular, Mandado de Segurança, Mandado de injunção), exercer o controle de 
constitucionalidade das normas e rever os atos administrativos. E ao Ministério Público, cabe 
a instauração do inquérito civil, do inquérito criminal e a promoção da ação civil pública.
2.1. estrutura
Corresponde à estrutura adotada para a gestão ambiental no Brasil, e é formado pelos ór-
gãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Por tanto, todos 
os entes da Federação são responsáveis pela gestão da qualidade ambiental no Brasil, e é o 
que depreendemos do art. 23, da Constituição Federal (CF), assim:
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Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
(...)
VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII – preservar as florestas, a fauna e a flora;
Competência comum significa que todos os entes federados - todos mesmo, inclusive os 
Municípios! – devem promover a execução de políticas (ações), diretrizes e preceitos rela-
cionados à proteção do meio ambiente, e também exercer o poder de polícia correspondente.
Possui a seguinte estrutura:
2.2. FuNcioNaMeNto
Vamos entender como esses órgãos/entidades funcionam?
• O órgão superior do SINAMA é o Conselho de governo, órgão integrante da Presidência 
da República. É constituído por todos os Ministros de Estado, pelos titulares essenciais 
da Presidência da República e pelo Advogado Geral da União (conforme orienta a Lei n. 
9.649/1998). Assim, e com base na LPNMA:
Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos 
Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e 
melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, 
assim estruturado:
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I – órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República 
na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os 
recursos ambientais;
Sua atribuição é, portanto, assessorar o Presidente da República no tocante às matérias 
ambientais, na formulação da política nacional e as diretrizes governamentais para a correta 
utilização do meio ambiente e seus recursos.
• O órgão consultivo e deliberativo é o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), 
com atribuições previstas no Art. 6º, II da Lei n. 6.938/1981, assim:
Art. 6º [...]
II – órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a 
finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governa-
mentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, 
sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial 
à sadia qualidade de vida;
Sua atribuição consultiva se dá por meio do:
• assessoramento, estudo e propositura ao Conselho de Governo das diretrizes e políti-
cas governamentais para o meio ambiente.
Já a sua função deliberativa se dá:
• por meio da deliberação sobre normas federais e padrões compatíveis para o meio 
ambiente ecologicamente equilibrado e a sadia qualidade de vida. Essas normas e pa-
drões deverão ser observados pelos Estados e Municípios ao formularem os padrões a 
serem aplicados no âmbito de seu próprio território.
Precisamos saber também que sua competência legal é estabelecida no Art. 8º da Lei n. 
6.938/1981, assim:
Art. 8º Compete ao CONAMA:
I – estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades 
efetivaou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA;
II – determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das possíveis 
consequências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, es-
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taduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações indispensáveis para apre-
ciação dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades 
de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional.
III – revogado;
IV – homologar acordos visando à transformação de penalidades pecuniárias na obrigação de 
executar medidas de interesse para a proteção ambiental; (VETADO);
V – determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais con-
cedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participa-
ção em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;
VI – estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos 
automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes;
VII – estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do 
meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.
Parágrafo único. O Secretário do Meio Ambiente é, sem prejuízo de suas funções, o Presidente 
do Conama.
• O órgão central é o Ministério do Meio Ambiente (MMA), que anteriormente (na época 
da edição da Lei n. 6.938/1981) era uma Secretaria vinculada à Presidência da Repú-
blica (Secretaria do Meio Ambiente – SEMA), tem por finalidade formular e executar as 
políticas de meio ambiente, de recursos hídricos, florestal, cartográfica, agrário-fundiá-
ria, de controle da erosão e de saneamento ambiental. Conforme o art. 6º, inciso III, da 
Lei n. 6.938/1981, o MMA é:
Art. 6º [...]
III – órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de 
planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes 
governamentais fixadas para o meio ambiente;
As atribuições do MMA são:
• promover a adoção de princípios e estratégias para o conhecimento, a proteção e a 
recuperação do meio ambiente, o uso sustentável dos recursos naturais;
• a valorização dos serviços ambientais e a inserção do desenvolvimento sustentável na 
formulação e na implementação de políticas públicas, em todos os níveis e instâncias 
de governo e sociedade.
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Importante mencionarmos que, quando da elaboração da Lei da PNMA, o MMA era uma 
Secretaria vinculada à Presidência da República- SEMA (Secretaria Especial do Meio Am-
biente). Ela foi criada em 1973, e posteriormente deu origem ao Instituto Brasileiro de Meio 
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e ao Ministério do Meio Ambiente 
(MMA). Curioso lembrarmos que com a nova estruturação do Governo Federal eleito em 2018, 
especulou-se a transformação do MMA em uma Secretaria vinculada à Presidência da Repú-
blica, mas voltou-se atrás, mantendo-se a estrutura que já conhecemos.
• Os órgãos executores são o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Natu-
rais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade 
(ICMBio), conforme o art. 6º, inciso IV, da Lei da PNMA, assim:
Art. 6º [...]
IV – órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová-
veis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Men-
des, com a finalidade de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas 
para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências;
O IBAMA foi instituído pela Lei n. 7.732/1989, e surgiu a partir da extinção do Instituto Bra-
sileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF e da Superintendência da Borracha- SUDHEVEA.
Quando pensamos no IBAMA, pensamos em exercício do poder de polícia ambiental, isto, 
estão dentre as suas principais atribuições:
• executar ações, em nível FEDERAL relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da 
qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e à fiscalização, mo-
nitoramento e controle ambiental, observadas as diretrizes do MMA.
ICMBio é uma autarquia federal, de regime especial, vinculada ao MMA. Pensar em ICM-
Bio é pensar em Unidades de Conservação federais (UC) e Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação (SNUC). Nesse contexto o instituto é responsável por:
• apresentar normas e padrões de gestão (UC) federais e apoiar a implementação do 
(SNUC), e elaborar o Relatório de Gestão das UC’s .
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• monitorar o uso público e a exploração econômica dos recursos naturais nas UC;
• fiscalizar e aplicar penalidades administrativas aos responsáveis pela degradação ambiental;
• contribuir para a recuperação de áreas degradadas em UC’s;
• na área de pesquisa, contribuir para a geração e disseminação sistemática de informa-
ções e conhecimentos relativos à gestão de UC, da conservação da biodiversidade e do 
uso dos recursos faunísticos, pesqueiros e florestais;
• disseminar metodologias e tecnologias de gestão ambiental e de proteção e manejo 
integrado de ecossistemas e de espécies do patrimônio natural e genético de represen-
tatividade ecológica em escala regional e nacional;
• criar e promover programas de educação ambiental, contribui para a implementação do 
Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente (Sinima) e aplicar, no âmbito 
de sua competência, dispositivos e acordos internacionais relativos à gestão ambiental;
• editar normas de fiscalização e de controle do uso do patrimônio espeleológico (cavernas) 
brasileiro, e fomentar pesquisas na área.
• Os órgãos seccionais são os Estados, com as seguintes atribuições:...
Art. 6º [...]
V – Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução 
de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a 
degradação ambiental;
Assim, cada Estado da Federação tem a atribuição de organizar sua agência de controle am-
biental, conforme suas necessidades e realidades, visando atender a seus interesses peculiares.
• Os órgãos locais são os Municípios, conforme determinação do art. 6º, inciso VI, da 
LPNMA, assim:
Art. 6º [...]
VI – Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização 
dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições;
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Dessa forma, os órgãos locais são os órgãos municipais de controle ambiental, com a 
atribuição de exercerem a gestão ambiental dentro dos seus limites territoriais. Para tanto, 
possuem poder de polícia ambiental, podendo, em decorrência disso, aplicar sanções, e inter-
ditar atividades que não estejam em conformidade com as determinações legais.
Sabemos que cada município brasileiro possui uma realidade diferente do outro, desde o 
tamanho da população e da forma em que se encontra distribuída no território até os recursos 
financeiros que dispõem para implementar políticas públicas ambientais.
Não sei se você sabia, mas a maioria dos municípios brasileiros (70%) são pouco popu-
losos, com população de até 20 mil habitantes. E apenas 4% dos municípios mais populosos 
(acima de 100 mil habitantes) somam a metade da população brasileira! Olha só esse gráfico 
baseado em pesquisa do IBGE6:
Agora, quantos destes municípios será que possuem órgãos locais ambientais? Com base 
na Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC) do IBGE acerca da gestão ambien-
tal municipal, temos as seguintes informações:
6 http://www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/viewFile/196/191
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Podemos concluir que:
• a maioria dos municípios com mais de 20 mil habitantes possui algum tipo de órgão 
ambiental;
• mesmo os municípios menores têm alguma estrutura para lidar com a questão 
ambiental:
 – 75% dos municípios entre 5 e 20 mil habitantes;
 – e 67% dos municípios com até 5 mil habitantes. Assim, a maior parte da população 
brasileira reside em municípios que dispõem de órgãos ambientais locais;
• os municípios menores (com população menor que 5 mil habitantes) não possuem 
essa estrutura, mas podem participar da gestão ambiental por meio de parcerias com 
outros municípios.
Vamos ver agora como o tema tem sido cobrado em concursos?!
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Questão 11 (CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA-CE/PROCURADOR DO MUNICÍPIO/2017) 
A respeito da Política Nacional de Meio Ambiente, dos recursos hídricos e florestais e dos 
espaços territoriais especialmente protegidos, julgue o item a seguir.
Compete privativamente ao Conselho Nacional do Meio Ambiente estabelecer normas e 
padrões nacionais de controle da poluição ocasionada por veículos automotores.
Certo.
É exatamente o que prevê a Lei n. 6.938/1981 no art. 8º, inciso VI, assim:
Art. 8º Compete ao CONAMA:
[...]
VI – estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos 
automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes.
Questão 12 (CESPE/ICMBIO/NÍVEL SUPERIOR CONHECIMENTOS BÁSICOS TODOS OS CAR-
GOS/2014) Julgue o item abaixo acerca da Política Nacional do Meio Ambiente.
Depois da criação do ICMBio, com finalidade específica de exercer o poder de polícia ambien-
tal para a proteção das unidades de conservação instituídas pela União, retirou-se do IBAMA 
a prerrogativa de exercer esse poder.
Errado.
Nós vimos que o ICMBio atua em parceria com o IBAMA no exercício da polícia ambiental 
visando a proteção das unidades de conservação. E vale a pena você saber que existe uma 
lei específica, a Lei n. 11.516/2007, que determina a criação do Instituto Chico Mendes de 
Conservação da Biodiversidade, autarquia federal dotada de personalidade jurídica de direito 
público, dotado de autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio 
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Ambiente, com a finalidade, dentre outras de exercer o poder de polícia ambiental para a pro-
teção das unidades de conservação instituídas pela União, o que não exclui o exercício suple-
tivo do poder de polícia ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis – IBAMA7.
Questão 13 (CESPE/IBAMA/ANALISTA AMBIENTAL CONHECIMENTOS BÁSICOS TODOS OS 
TEMAS/2013/ADAPTADA) Acerca de competências e cooperação entre os entes públicos no 
exercício da Política Nacional do Meio Ambiente, julgue o item seguinte.
É cabível a celebração de convênios entre o IBAMA, estados e municípios para o desempenho 
de atividades de fiscalização ambiental, podendo o IBAMA repassar a esses entes parcela da 
receita proveniente da taxa de controle e fiscalização ambiental.
Certo.
Nós sabemos que a partir da instituição da LPNMA, todos os entes da Federação passam a 
agir em “parceria” na preservação do MA. Olha só o que afirma o art. 17-Q:
Art. 17-Q. É o IBAMA autorizado a celebrar convênios com os Estados, os Municípios e o Distrito 
Federal para desempenharem atividades de fiscalização ambiental, podendo repassar-lhes parcela 
da receita obtida com a TCFA.
Questão 14 (CESPE/ANP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO ÁREA IX/2013/ADAPTADA) Com 
base na Lei n. 6.938/1981, que estabeleceu a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), 
julgue os itens subsecutivos.
CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo da PNMA.
Certo.
A justificativa está no art. 6º, inciso, II, da LPNMA:
7 Lei n. 11.516/2007, art. 1º, inciso IV e parágrafo único.
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Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos 
Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e 
melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, 
assim estruturado:
[...]
II – órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a 
finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governa-
mentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, 
sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial 
à sadia qualidade de vida.
Questão 15 (CESPE/ANP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO ÁREA IX/2013/ADAPTADA) Com 
base na Lei n. 6.938/1981, que estabeleceu a Política Nacional do Meio Ambiente(PNMA), 
julgue o item subsecutivo.
Os estados não podem elaborar normas supletivas e padrões relacionados com o meio am-
biente, devendo seguir somente o estabelecido pelo CONAMA.
Errado.
A justificativa também está na Lei n. 6.938/1981! Veja o que determina o art. 6º, § 1º:
Art. 6, § 1º - Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, elaborarão 
normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os 
que forem estabelecidos pelo CONAMA.
Então, os estados podem SIM elaborar normas supletivas e padrões relacionados com o meio 
ambiente, devendo seguir somente o estabelecido pelo CONAMA.
Questão 16 (CESPE/MPOG/ANALISTA DE INFRAESTRUTURA CONHECIMENTOS BÁSICOS 
TODOS OS CARGOS/2012/ADAPTADA) Com base na Resolução do Conselho Nacional do Meio 
Ambiente (CONAMA) n. 237/1997, que dispõe sobre a revisão e complementação dos procedi-
mentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental, julgue o item subsecutivo.
É atribuição do CONAMA definir, quando necessário, licenças ambientais específicas, obser-
vadas a natureza, as características e as peculiaridades da atividade ou empreendimento 
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e, ainda, a compatibilização do processo de licenciamento com as etapas de planejamento, 
implantação e operação da atividade ou empreendimento.
Certo.
Art. 8º Compete ao CONAMA:
I – estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades 
efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA;
Então é o CONAMA que estabelece as normas e os critérios para a concessão do licenciamen-
to, que são concedidos pelos Estados e supervisionados pelo IBAMA.
Na verdade, a justificativa da questão se encontra melhor na Resolução CONAMA n. 237/1997, 
que estudaremos na aula 7! Olha só:
Art. 9º O CONAMA definirá, quando necessário, licenças ambientais específicas, observadas a na-
tureza, características e peculiaridades da atividade ou empreendimento e, ainda, a compatibiliza-
ção do processo de licenciamento com as etapas de planejamento, implantação e operação.
Questão 17 (CESPE/IBAMA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2012/ADAPTADA) Em relação às 
normas que criam e estabelecem a estrutura regimental do IBAMA, julgue o item seguinte.
Compete ao IBAMA o exercício do poder de polícia ambiental nos âmbitos federal, estadual e 
municipal, dado que esse órgão tem jurisdição em todo o território nacional.
Errado.
Nós sabemos que a atuação do IBAMA se dá a nível FEDERAL! E que os Estados e os 
Municípios podem ter órgãos para exercer a polícia ambiental no âmbito de seus respec-
tivos territórios.
A fundamentação se encontra no art. 1º, do Decreto n. 6.099, assim:
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Art. 1º O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, enti-
dade autárquica de regime especial, com autonomia administrativa e financeira, dotada de perso-
nalidade jurídica de direito público, com sede em Brasília, Distrito Federal, e jurisdição em todo o 
território nacional, criada pela Lei no 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, vincula-se ao Ministério do 
Meio Ambiente, e tem como finalidades:
I – exercer o poder de polícia ambiental de âmbito federal.
Então, fique ligado(a)!
O IBAMA tem jurisdição NACIONAL, mas exerce o poder de polícia em âmbito FEDERAL!
Questão 18 (CESPE/IEMA/ADVOGADO/2007/ADAPTADA) A Política Nacional do Meio Am-
biente (PNAMA) e o SISNAMA encontram-se disciplinados na Lei n. 6.938/1981. Nela, são 
estabelecidos os fins e mecanismos de formação e aplicação do SISNAMA em um país orga-
nizado na forma federativa. Julgue o item seguinte, a respeito do SISNAMA e da sua estrutura, 
tendo em vista as normas constitucionais e a Lei n. 6.938/1981.
Uma fundação privada com objetivo de realizar a fiscalização ambiental em determinado es-
tado da Federação integra o SISNAMA como órgão seccional.
Errado.
Primeiramente, lembre-se, integram o SISNAMA apenas entidades de direito público!
Portanto, uma fundação privada pode atuar em parceria com o poder público, mas não o in-
tegra (não faz parte dele).
A justificativa está no art. 6º, da LPNMA, assim:
Art. 6º. Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos 
Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e 
melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA.
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Questão 19 (CESPE/IEMA/ADVOGADO/2007/ADAPTADA) A Política Nacional do Meio Am-
biente (PNAMA) e o SISNAMA encontram-se disciplinados na Lei n. 6.938/1981. Nela, são 
estabelecidos os fins e mecanismos de formação e aplicação do SISNAMA em um país orga-
nizado na forma federativa. Julgue o item seguinte, a respeito do SISNAMA e da sua estrutura, 
tendo em vista as normas constitucionais e a Lei n. 6.938/1981.
Os órgãos locais responsáveis pela implantação da PNAMA são as entidades estaduais.
Errado.
De acordo com o art. 6º, incisos V e VI, da LPNMA:
Art. 6º [...]
V – Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de 
programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degra-
dação ambiental;
VI – Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização 
dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.
Na verdade, as entidades estaduais correspondem aos órgãos SECCIONAIS e não locais, 
como afirma a questão.
Questão 20 (CESPE/IEMA/ADVOGADO/2007/ADAPTADA) A Política Nacional do Meio Am-
biente (PNAMA) e o SISNAMA encontram-se disciplinados na Lei n. 6.938/1981. Nela, são 
estabelecidos os fins e mecanismos de formação e aplicação do SISNAMA em um país orga-
nizado na forma federativa.
Julgue o item seguinte, a respeito do SISNAMA e da sua estrutura, tendo em vista as normas 
constitucionais e a Lei n. 6.938/1981.
A finalidade do SISNAMA é estabelecer um conjunto de órgãos e instituições, nos diversos níveis 
da Federação, visando assegurar mecanismos capazes de implantar, eficientemente, a PNAMA.
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Certo.
Nós já sabemos que a criação do SISNAMA se deu em virtude da necessidade de se estabele-
cer uma rede de agências governamentais queassegurassem mecanismos aptos à consoli-
darem a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente, em todo o nível da Federação.
Isso está previsto (implicitamente) no art.1º, da Lei:
Art. 1º Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da Constituição, esta-
belece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, 
constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de Defesa Ambiental.
E é detalhado no art 6º, como analisaremos melhor na próxima aula, ok?
Esquematizando:
Órgão Superior = Conselho de Governo:
Órgão Consultivo e Deliberativo = CONAMA
Órgão Central = MMA.
Órgãos Executores = IBAMA/ICMBio 
Órgãos Seccionais = Estados.
Órgãos Locais = Municípios. 
Sistema Nacional do Meio 
Ambiente (SISNAMA)
Aêeeee!!!!! Chegamos ao fim da nossa 5ª aula!! 
Parabéns pelo seu esforço e sua dedicação!
Vamos revisar os pontos mais importantes da aula?!
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RESUMO
1. Política Nacional de Meio Ambiente:
Lei n. 6.938/1981, Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (LPNMA) = marco legal para 
todas as políticas públicas de meio ambiente (MA) no Brasil.
Com a LPNMA, iniciou-se um processo de integração e harmonização das políticas am-
bientais a partir dos objetivos e diretrizes estabelecidas pela União, e seguidos pelos demais 
entes (Estados e Municípios).
1.1. Objetivos
O objetivo maior ou geral da Política Nacional do Meio Ambiente é concretizar o direito de 
todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Como decorrência, o objetivo geral da PNMA = compatibilizar o desenvolvimento socioe-
conômico com a utilização racional dos recursos ambientais, de forma a preservar a qualida-
de de vida das presentes e futuras gerações.
Portanto, de maneira GERAL (ou em sentido amplo), a PNMA tem por objetivo:
• preservar o meio ambiente (MA), isto é, procurar manter o seu estado natural impedindo 
a intervenção humana;
• melhorar as condições ambientais por meio do manejo adequado das espécies animais 
e vegetais e demais recursos ambientais;
• recuperar o MA significa retornar status quo ante ou eliminar (ou reduzir ao máximo) os 
efeitos da degradação ambiental.
Além desses objetivos gerais, a lei define os objetivos ESPECÍFICOS no artigo 4º da 
LPNMA, assim:
Art. 4º A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
I – à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do 
meio ambiente e do equilíbrio ecológico;
II – à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio 
ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e 
dos Municípios;
III – ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso 
e manejo de recursos ambientais;
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IV – ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional 
de recursos ambientais;
V – a difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações 
ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qua-
lidade ambiental e do equilíbrio ecológico;
VI – a preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e 
disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;
VII – à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos 
causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
1.2. Instrumentos de proteção (técnicos e econômicos):
Os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente estão descritos conforme art. 9º 
da Lei n. 6.938/1981 (LPNMA), e incluem métodos técnicos (dos incisos I ao IV; VI ao VIII; X 
ao XII) e econômicos (V, IX e XII)
I – o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
II – o zoneamento ambiental;
Mais conhecido por “Zoneamento ecológico-econômico (ZEE), é fixado a partir de estudos 
destinados ao conhecimento de características, fragilidades e potencialidades do meio. Faz parte 
da política de desenvolvimento e ordenação territorial implementada em cada município (PDOT).
III – a avaliação de impactos ambientais;
A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) envolve um conjunto de métodos e técnicas de 
gestão ambiental, com a finalidade de identificar, predizer e interpretar os efeitos e impactos 
de atividades econômicas, políticas, planos, programas e projetos sobre o MA.
IV – o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
O licenciamento ambiental é necessário (obrigatório) para as atividades potencialmente 
causadoras de sérios (graves) impactos ao meio ambiente, com base em estudos de análise do 
impacto ambiental dessas atividades, normalmente instrumentalizados por meio do EIA e RIMA.
V – os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, 
voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
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Política Nacional de Meio Ambiente
DIREITO AMBIENTAL
Podemos citar como exemplo, o programa federal do PROCONVE – Programa de Controle 
de Emissões Veiculares, com o objetivo de reduzir e controlar a contaminação atmosférica e a 
emissão de ruído por fontes móveis - veículos automotores, que incluem automóveis, cami-
nhões, ônibus e máquinas rodoviárias e agrícolas, fixando prazos, limites máximos de emissão 
e estabelecendo exigências tecnológicas para veículos automotores, nacionais e importados.
VI – a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, es-
tadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e 
reservas extrativistas;
Dentre esses espaços especialmente protegidos (ou unidades de conservação) destacam-se:
• as áreas de proteção ambiental (APA)- áreas de grande extensão em terras públicas 
ou privadas onde se disciplina o processo de ocupação do homem;- áreas de relevante 
interesse ecológico (ARIE): áreas de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupa-
ção humana, protegida em razão dos exemplares raros da fauna e flora de uma região;
• reservas extrativistas (RESEX): espaços territoriais onde se visa a proteção dos meios 
de vida e a cultura de populações tradicionais cujo sustento se baseia no extrativismo 
e na agricultura de subsistência.
VII – o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
O Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente- SINIMA, que permite a orga-
nização e o intercâmbio de informações ambientais entre os órgãos integrantes do SISNAMA8.
VIII – o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
O Cadastro Técnico

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