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Plano de Curso
Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL 
SENAC SÃO PAULO
CNPJ: 03.709.814/0001-98
Data: 19 de Fevereiro de 2009
Número do Plano: 128
Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança
HABILITAÇÃO TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO 
CURSO: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
Carga Horária: 1.200 horas
Qualificação Técnica de Nível Médio de Monitor em Educação Ambiental
Carga Horária: 240 horas
Este Plano de Curso é válido para turmas iniciadas a partir de 19/02/2009, 
autorizado pela Portaria SENAC/NSQ-11/2009 de 19/02/2009, publicada no 
DOE de 16/09/2009 através da Portaria CEE/GP no 284.
Senac São Paulo
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CnPJ no 03.709.814/0001-98 – PC – Habilitação Técnica de nível Médio em Meio ambiente 
2
1. JUSTIFICATIVA e OBJETIVOS
a Habilitação Técnica de Nível Médio em Meio Ambiente – eixo Tecnológico ambiente, saúde e segurança, de acordo com o Catálogo nacional de Cursos Técnicos instituído pela resolução Cne/CeB nº 03/08, fundamentada 
no Parecer Cne/CeB nº 11/08, atende ao disposto na lei de diretrizes e Bases da 
educação nacional (ldB) – lei Federal nº 9.394/96, no decreto Federal nº 5.154/04 
na resolução Cne/CeB nº 04/99 e no Parecer Cne/CeB nº 16/99 do Conselho 
nacional de educação, na Indicação Cee/sP nº 08/2000 do Conselho estadual de 
educação de são Paulo, no regimento das unidades educacionais senac são Paulo 
e nas demais normas do sistema de ensino.
Com o objetivo de atualizar o perfil profissional de conclusão do egresso desta 
habilitação, o Plano de Curso de Técnico ambiental, aprovado pela Portaria senac/
GDE nº 36/03, publicada no Diário Oficial do Estado – DOE de 15/03/2003, através 
da Portaria Cee-GP nº 111/03 de 14/03/03, passa nesta oportunidade, por revisão e 
atualização, para manter-se em sintonia com as demandas do mercado de trabalho, 
da sociedade e do cidadão, tendo em vista o crescimento de ações ligadas ao meio 
ambiente e, proporcionalmente, do campo de trabalho para profissionais da área.
a preocupação com questões relacionadas com o meio ambiente tem sido expressiva, 
nas mais diversas esferas, sendo objeto de estudos, de políticas públicas e de ações 
dirigidas à preservação, com vista à sustentabilidade ambiental. 
entende-se por sustentabilidade ambiental as condições sistêmicas segundo as 
quais, em nível local e planetário, as atividades humanas não devem interferir nos 
ciclos naturais em que se baseia tudo o que a resiliência do planeta permite e, ao 
mesmo tempo, não devem empobrecer seu capital natural, que será transmitido às 
gerações futuras (ManZInI & VeZZolI, 2005).1 
nessa perspectiva, o desenvolvimento sustentável refere-se a um modelo que 
busca conciliar justiça social, eficiência econômica e equilíbrio ambiental, através 
do desenvolvimento e aplicação de tecnologias mais limpas e do incentivo à 
prática de consumo consciente, minimizando as pressões ambientais, atendendo às 
necessidades básicas da humanidade, garantindo também que as futuras gerações 
tenham suas demandas atendidas. 
a Agenda 21, documento estratégico que descreve um programa de ações abrangentes 
para ser adotado local, regional, nacional e globalmente, visa fomentar em todas as 
esferas este padrão de desenvolvimento sustentável. Coadunada com as diretrizes 
da política ambiental do Governo Federal, como transversalidade, desenvolvimento 
sustentável, fortalecimento do sistema nacional de Meio ambiente (sIsnaMa) 
e participação social, adota referenciais importantes como a Carta da Terra2. É, 
1 MANZINI, E.; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. 
Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
2 A Carta da Terra é uma declaração de princípios fundamentais para a construção de uma sociedade global no século XXI, que seja 
justa, sustentável e pacífica. Disponível no site: http://www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/_arquivos/carta_terra.doc (consultado 
em nov/2008)
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CnPJ no 03.709.814/0001-98 – PC – Habilitação Técnica de nível Médio em Meio ambiente 
3
portanto, um guia eficiente para processos de união da sociedade, compreensão dos 
conceitos de cidadania e de sua aplicação, e instrumento de formação de políticas 
públicas no País3.
educação ambiental, consumo consciente, produção mais limpa, descarte responsável 
de resíduos, controle da emissão de gases intensificadores do Efeito Estufa, manejo/
gestão dos recursos vegetais e hídricos, entre outras preocupações relacionadas 
com a redução de impactos ambientais e sustentabilidade, estão em pauta nos mais 
diversos setores da sociedade, configurando a ampliação de campos de atuação para 
o Técnico em Meio ambiente. 
dados do anuário “análise Gestão ambiental 2008”4 evidenciam a dimensão 
da importância do profissional de Meio Ambiente quando indicam que das 481 
organizações não Governamentais (onGs) pesquisadas, 92% têm atividades voltadas 
à preservação dos recursos naturais. além destas, qualquer organização pública 
ou privada deve elaborar, implantar e manter ações voltadas à sustentabilidade 
socioambiental, não somente em decorrência das exigências legais, mas também por 
pressão do mercado e da sociedade.
a preocupação das corporações brasileiras com o meio ambiente tem destaque no 
anuário “análise Gestão ambiental 2008”, que sinaliza pontos importantes para 
dimensionar as possibilidades de atuação do profissional técnico nas empresas.
nesse sentido, o número de empresas comprometidas em disseminar a cultura do 
cuidado e da segurança ambiental chama a atenção no levantamento. Praticamente 
todas as empresas participantes da pesquisa (98%) treinam seus funcionários para 
que coloquem em prática as orientações da companhia em relação aos processos 
e atividades; 63% afirmam manter programas sobre gestão ambiental para o 
seu público externo, sendo que 59,6% destas promovem projetos que habilitam a 
comunidade a desenvolver práticas ambientalmente sustentáveis; 62,5% têm política 
ambiental integrada com as demais políticas da companhia e 23,9% são específicas do 
meio ambiente nas suas práticas e procedimentos; 48,1% delas possuem certificação 
ISO 14.001; 76,1% definem a responsabilidade para a área ambiental, formalmente 
declarada no organograma; 80% apresentam de maneira documentada os impactos 
ambientais das atividades para a administração; 75,6% têm programas de gestão 
documentados para melhorar as metas ambientais; e 23,5% têm projetos de Mdl 
(Mecanismos de desenvolvimento limpo) que visam à redução de emissão e aumento 
do seqüestro de Gases que intensificam o Efeito Estufa e à obtenção de créditos de 
carbono na bolsa de valores.
nos diversos ramos de atividades, as empresas estão investindo em sistemas de 
Gestão Integradas, para obter e manter certificações internacionais como ISO 14.001, 
9.001, osHas 18.000, sa 8.000, Bs 8.800. Com isso, não apenas uniformizam suas 
3 Disponível no site www.ambientebrasil.com.br
4 Esta publicação apresenta as práticas ambientais de 767 das 1.600 maiores empresas do Brasil. Traz uma radiografia de 481 ONGs 
ambientais e mostra o que pensam 181 procuradores e promotores que atuam na área. Disponível no site: http://analise.com/lanca-
mento_analisegestaoambiental2008.php?marcabusca=ambiental (consulta realizada em nov/2008)
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4
ações na área ambiental, mas abrem oportunidades para a participação de áreas que 
não atuavam diretamente nas discussões e decisões, conferindo maior sinergia às 
ações ambientais. Cumprem também processosde licenciamento ambiental como 
licença Prévia (lP), licença de Instalação (lI) e licença de operação (lo) e suas 
renovações; Instrumentos Técnicos como Consulta Previa (CP), relatório ambiental 
Preliminar (raP), estudo de Impacto ambiental (eIa), relatório de Impacto 
ambiental (rIMa), Memorial de Caracterização do empreendimento (MCe). Cabe 
destacar que o Técnico em Meio ambiente está envolvido em todas estas ações.
neste contexto, formar com qualidade o Técnico em Meio ambiente, visando garantir 
a disponibilidade de contingente estrategicamente localizado e habilitado para 
atender às demandas do mundo do trabalho, deve ser uma preocupação contínua. 
sendo assim, o senac são Paulo oferece esta habilitação técnica de nível médio, em 
sintonia com sua Proposta Pedagógica, respeitando valores estéticos, políticos e 
éticos, mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecnologia 
e as práticas sociais relacionadas com os princípios da cidadania responsável e da 
sustentabilidade ambiental.
este curso propicia condições aos alunos para que constituam competências 
profissionais necessárias ao exercício profissional, definidas a partir da análise do 
processo de trabalho desse segmento, contemplando as novas tendências culturais e 
mercadológicas identificadas e privilegia a busca pela qualidade de vida, individual 
e coletiva, para que a área de Meio ambiente possa desenvolver-se ainda mais, não 
apenas para a oferta de um serviço, mas para o crescimento e qualificação do setor e 
a valorização de seus profissionais.
A Instituição se propõe a permanente atualização do Plano de Curso, a fim de 
acompanhar as transformações tecnológicas, legais e socioculturais, especialmente, 
aquelas voltadas à área de Meio ambiente.
2. REQUISITOS DE ACESSO
Para matrícula no curso, o candidato deve estar cursando, no mínimo, a 2ª série do 
ensino médio.
Documentos:
• Requerimento de Matrícula.
• Certidão de Nascimento (cópia simples). Se mulher casada, que teve seu nome 
alterado, apresentar Certidão de Casamento (cópia simples).
• Cédula de Identidade – RG (cópia simples).
• Documento Militar, para o candidato entre 18 e 45 anos (apresentação);
• Título de Eleitor, com comprovante de voto na última eleição, para maiores de 18 
anos (apresentação), 
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• Histórico Escolar de conclusão do Ensino Médio (original ou cópia autenticada e 
cópia simples) ou,
• Declaração da escola comprovando que o aluno está cursando a escolaridade 
mínima exigida (original). 
as inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela 
unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais.
a unidade poderá admitir processo seletivo, quando julgar necessário, aplicando 
procedimentos/instrumentos que avaliem conhecimentos e habilidades adquiridas 
pelo candidato no ensino médio, desde que relacionadas com as competências 
profissionais descritas neste Plano de Curso.
3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
o Técnico em Meio Ambiente é o profissional que participa de atividades de gestão, 
conservação e educação, bem como de processos produtivos, com visão integrada 
e domínio de técnicas e de tecnologias que contribuem para o aprimoramento da 
qualidade ambiental, reconhecendo as relações existentes entre os elementos dos 
meios físico, natural e sociocultural, em consonância com a legislação pertinente.
Este profissional poderá atuar em ambientes naturais, urbanos ou rurais, nas esferas 
pública, privada ou em organizações não governamentais, integrando equipes 
multiprofissionais e assumindo o papel de protagonista de ações que busquem a 
qualidade ambiental em qualquer segmento em que exerça sua atividade profissional. 
Para atender às exigências dessa profissão, no decorrer do curso, o aluno deve 
mobilizar e articular com pertinência os saberes necessários à ação eficiente e eficaz, 
integrando suporte científico, tecnológico e valorativo que lhe permita:
• Buscar atualização constante e autodesenvolvimento, por meio de estudos e 
pesquisas, para propor inovações, identificar e incorporar, criticamente, novos 
métodos, técnicas, tecnologias e processos de gestão às suas ações e responder às 
situações cotidianas e imprevisíveis com flexibilidade e criatividade.
• Assumir postura profissional condizente com os princípios que regem as 
ações pertinentes ao Meio ambiente, atuando em equipes multidisciplinares e 
relacionando-se adequadamente com outros profissionais, clientes e fornecedores 
envolvidos no processo, contribuindo de forma efetiva para atingir os objetivos 
estabelecidos no seu campo de trabalho.
• Gerenciar seu percurso profissional, com iniciativa e de forma empreendedora, 
visualizando oportunidades de trabalho nos diversos setores e possibilidades 
para projetar seu itinerário formativo, seja prestando serviços em organizações ou 
na condução do seu próprio negócio.
• Atuar com responsabilidade, comprometendo-se com os princípios da ética, da 
sustentabilidade ambiental, da preservação da saúde e do desenvolvimento social, 
orientando suas atividades por valores expressos no ethos profissional, resultante 
da qualidade e do gosto pelo trabalho bem-feito.
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Para atender às demandas do processo produtivo, o Técnico em Meio Ambiente 
deverá constituir as seguintes competências profissionais: 
• Reconhecer-se como profissional do Meio Ambiente que interage em um sistema 
complexo com diversos cenários e atores, respaldando sua ação nos princípios da 
sustentabilidade e da responsabilidade socioambiental.
• Elaborar, desenvolver/promover e avaliar ações educacionais com visão sistêmica 
dos processos, aspectos e impactos ambientais, disseminando uma cultura de 
conservação, prevenção e recuperação dos recursos naturais de acordo com suas 
peculiaridades, com base em aspectos legais e técnicos, adotando estratégias e 
recursos específicos.
• Propor e executar ações para a gestão e o gerenciamento dos recursos naturais, 
com base na análise de aspectos e impactos, correlacionando características físicas, 
químicas e biológicas, de modo a promover a sustentabilidade ambiental, social, 
cultural e econômica.
• Propor e executar ações para a gestão e o gerenciamento de resíduos com base na 
análise e diagnóstico de aspectos e impactos, nas normas e legislação pertinentes, 
no dimensionamento e adequação de tecnologias mais limpas, visando prevenir, 
minimizar e mitigar os problemas ambientais. 
• Monitorar ações de fiscalização ambiental relacionadas com o desequilíbrio 
decorrente da exploração excessiva dos recursos naturais e da energia, empregando 
técnicas, normas e legislação pertinentes.
• Colaborar na elaboração e análise de laudos, relatórios e estudos ambientais, com 
base em procedimentos técnicos e parâmetros legais.
• Participar da elaboração, implantação e implementação dos procedimentos e 
requisitos do sistema de gestão integrada, segundo as normas técnicas vigentes, 
de modo a contribuir na adequação dos processos de produção de bens e serviços.
• Gerir um negócio com visão sistêmica, mobilizando e articulando conceitos e 
princípios de empreendedorismo, e habilidades na definição de estratégias que 
contribuam para a sustentabilidade do empreendimento. 
Perfil do egresso da Qualificação Técnica de Nível Médio de Monitor em Educação 
Ambiental:
• Reconhecer-se como profissional do Meio Ambiente que interage em um sistema 
complexo com diversos cenários e atores, respaldando sua ação nos princípios da 
sustentabilidade e da responsabilidadesocioambiental.
• Elaborar, desenvolver/promover e avaliar ações educacionais com visão sistêmica 
dos processos, aspectos e impactos ambientais, disseminando uma cultura de 
conservação, prevenção e recuperação dos recursos naturais de acordo com suas 
peculiaridades, com base em aspectos legais e técnicos, adotando estratégias e 
recursos específicos.
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4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
a organização curricular do curso Técnico em Meio ambiente está estruturada em seis 
módulos independentes que não requerem aprovação em um, para prosseguimento 
nos demais e compreende, em seu itinerário formativo, uma qualificação técnica de 
nível médio. 
MÓDULOS Horas
I educação ambiental 240
II recursos naturais 200
III aspectos e Impactos ambientais 240
IV Gerenciamento ambiental 240
V Gestão Integrada 200
VI Gestão empreendedora 80
Total de Horas 1.200
Módulo I – Educação Ambiental – Contextualiza a área de Meio ambiente e as 
possibilidades de trabalho do profissional técnico, enfatizando seu papel de 
educador em qualquer segmento de atuação e reúne competências que articulam 
conceitos, habilidades e valores essenciais sobre o Meio ambiente, possibilitando 
a Qualificação Técnica de Nível Médio de Monitor em Educação Ambiental, com 
foco no desenvolvimento sustentável e na responsabilidade socioambiental. Deve 
ser oferecido sempre no início do curso isoladamente ou em concomitância com o 
Módulo II. 
Módulo II – Recursos Naturais – Possibilita a coleta de dados, análise, avaliação 
do meio ambiente e a proposição de ações, monitoramento e controle de manejo 
sustentável na agroindústria, nos curtumes, na indústria química, alimentícia, 
siderúrgica, metalúrgica, têxtil, automotiva etc, por meio de estudo de uma 
determinada área e tendo em vista as características regionais. Pode ser oferecido 
isoladamente ou em concomitância com o Módulo I ou com o III.
Módulo III – Aspectos e impactos ambientais – Possibilita o diagnóstico dos 
aspectos e impactos ambientais e os riscos a eles associados, visando à proposição de 
soluções para a sua prevenção, controle, minimização e mitigação. Pode ser oferecido 
isoladamente ou em concomitância com o Módulo II.
Módulo IV – Gerenciamento Ambiental – Prevê o desenvolvimento de 
procedimentos, técnicas e tecnologias específicas de gerenciamento ambiental, 
incluindo licenciamento ambiental como licença Prévia (lP), licença de Instalação 
(lI) e licença de operação (lo) e suas renovações; Instrumentos Técnicos 
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como Consulta Previa (CP), relatório ambiental Preliminar (raP), estudo de 
Impacto ambiental (eIa), relatório de Impacto ambiental (rIMa), Memorial de 
Caracterização do empreendimento (MCe). Pode ser oferecido isoladamente ou em 
concomitância com o Módulo V ou o VI.
Módulo V – Gestão Integrada – Propõe atividades que envolvem a implantação, 
implementação e monitoramento do sistema de Gestão ambiental (sGa) e do sistema 
de Gestão Integrada (SGI), incluindo processos de certificações internacionais como 
Iso 14.001, 9.001, osHas 18.000, sa 8.000, Bs 8.800. Pode ser oferecido isoladamente 
ou em concomitância com o IV ou com o VI.
Módulo VI – Gestão Empreendedora – Prevê o desenvolvimento de um plano de 
negócios, possibilitando a constituição de competências que favoreçam a criação de 
uma empresa e a participação no seu gerenciamento ou a atuação estratégica na 
prestação de serviços. Pode ser oferecido isoladamente ou em concomitância com 
o IV ou com o V.
Este curso não prevê estágio profissional supervisionado, ficando a critério da 
Direção da Unidade autorizar a sua realização como uma atividade opcional 
acrescida à carga horária total do curso e desde que o aluno esteja matriculado e 
frequente regularmente o curso, de acordo com os dispositivos legais.
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS A SEREM DESENVOLVIDAS NOS MÓDULOS
Módulo I – Educação Ambiental
• Reconhecer-se como profissional do Meio Ambiente que interage em um sistema 
complexo com diversos cenários e atores, respaldando sua ação nos princípios da 
sustentabilidade e da responsabilidade socioambiental.
• Analisar, de forma interativa, os problemas locais, tendo em vista os diversos 
contextos e suas conseqüências em relação à qualidade dos ecossistemas, com 
base em indicadores socioeconômicos, ambientais e culturais.
• Planejar ações de educação ambiental, incluindo a indicação de estratégias 
vivenciais para sensibilização, percepção, motivação e mobilização dos atores, 
com base na Política nacional de educação ambiental e nos aspectos políticos, 
técnicos, historicoculturais, éticos e estéticos, visando à promoção da qualidade 
de vida.
• Desenvolver recursos didáticos destinados a programas de educação ambiental, 
com base em conceitos e princípios ecopedagógicos, pesquisas de materiais e 
espaços educativos que estimulem a análise e a participação na resolução dos 
problemas ambientais da coletividade.
• Executar atividades de educação ambiental, utilizando metodologia adequada 
e habilidade na condução de grupos, levando em conta os saberes e as práticas 
tradicionais. 
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• Avaliar ações socioeducativas com base em indicadores definidos no planejamento, 
visando o aprimoramento dos programas desenvolvidos.
Módulo II – Recursos Naturais
• Coletar dados relativos aos recursos naturais com base na caracterização dos 
diversos ecossistemas, em conceitos e princípios bióticos e abióticos, e de recursos 
renováveis e não-renováveis, utilizando ferramentas e técnicas adequadas. 
• Analisar e avaliar as dinâmicas dos processos naturais, com base em princípios 
e parâmetros físicos, químicos e biológicos, correlacionando elementos e fatores 
interdependentes nos ecossistemas.
• Propor ações de manejo sustentável para áreas naturais e urbanas, utilizando 
métodos para a manutenção da sociobiodiversidade e a integração do homem nos 
diversos ecossistemas.
• Implantar e implementar processos de uso responsável dos recursos naturais, 
adotando práticas e procedimentos adequados para a sua proteção e manutenção.
• Monitorar e controlar os parâmetros e padrões de qualidade relativos à água, ao 
solo, ao ar e à vegetação, de acordo com a legislação pertinente, e tendo em vista 
a promoção da saúde pública e a sustentabilidade dos ecossistemas em geral.
• Avaliar ações de manejo sustentável com base nos indicadores adotados, visando 
o aprimoramento dos programas desenvolvidos. 
Módulo III – Aspectos e Impactos Ambientais
• Coletar dados, identificar, analisar e diagnosticar aspectos e impactos ambientais 
e os riscos socioeconômicos associados, considerando os diversos processos 
produtivos, os recursos renováveis e não-renováveis, e utilizando metodologias e 
técnicas adequadas. 
• Propor e executar ações comprometidas com a sustentabilidade, para prevenção, 
controle, minimização e mitigação de impactos ambientais, mobilizando conceitos 
e princípios das ciências humanas e da natureza, e habilidades no uso de métodos 
e tecnologias adequadas.
Módulo IV – Gerenciamento Ambiental
• Identificar e aplicar procedimentos, técnicas e tecnologias específicas de 
gerenciamento ambiental, a partir da avaliação da significância dos impactos, e 
com base em normas, atos e convenções da legislação vigente. 
• Preencher e encaminhar os instrumentos de diagnósticosambientais e acompanhar 
os trâmites legais de licenciamento ambiental (lI), baseado nos mecanismos de 
avaliação de Impacto ambiental (aIa), estudo de Impactos ambientais (eIa) e 
relatório de Impacto ambiental (rIMa). 
• Elaborar Programas de Gerenciamento de Riscos Ambientais (PGRA), de acordo 
com as atividades desenvolvidas nos processos produtivos e documentos de 
referência, normas técnicas, legislação vigente, entre outros.
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• Gerenciar, inspecionar e acompanhar atividades relacionadas com os sistemas 
críticos para operação, segurança e controle ambiental, mobilizando conhecimentos 
sobre o PGra e as normas técnicas vigentes, bem como habilidades de gestão de 
processos e de pessoas.
• Planejar e implementar Programas de Gestão Ambiental (PGA) considerando os 
processos envolvidos, os resultados associados, o Plano ambiental e os benefícios 
econômicos e estratégicos. 
• Elaborar proposta técnica referente ao PGA com base nos requisitos e procedimentos 
relativos aos trâmites legais e administrativos e à viabilização do mesmo. 
Módulo V – Gestão Integrada
• Propor implantação de Sistema de Gestão Ambiental (SGA), considerando os 
programas existentes na empresa, a cultura e o clima organizacional e a adequação 
às normas regulamentadoras pertinentes.
• Monitorar o SGA considerando os processos envolvidos, e utilizando ferramentas 
e indicadores estabelecidos, com vista à melhoria continua. 
• Acompanhar processos de certificação ambiental, considerando procedimentos, 
requisitos e normas existentes.
• Propor a integração de programas/sistemas, com base no levantamento de 
dados e informações relativas ao meio ambiente, qualidade, saúde, segurança e 
responsabilidade social, considerando as normas pertinentes.
• Participar da implantação e implementação de ações do Sistema de Gestão 
Integrada (sGI), inclusive de comunicações internas, sugerindo alternativas 
que visem à melhoria continua, com base na avaliação de sistemas existentes, 
considerando procedimentos e requisitos estabelecidos nas normas.
• Monitorar o SGI, considerando os processos envolvidos e utilizando ferramentas 
e indicadores estabelecidos, com vista à melhoria continua.
Módulo VI – Gestão Empreendedora
• Visualizar as características do comportamento empreendedor e sua importância 
para o desenvolvimento pessoal e profissional, aplicando modelos mentais e 
técnicas de desenvolvimento voltadas à consolidação de um perfil empreendedor. 
• Identificar oportunidades de negócio, com base no processo criativo e inovador de 
geração de idéias, analisando a viabilidade mercadológica, econômica e financeira, 
entendendo e atendendo às demandas de mercado. 
• Planejar a abertura de uma empresa, considerando os processos e os trâmites 
burocráticos, assim como os conhecimentos, habilidades e atitudes empreendedoras 
que contribuam para a viabilização de um negócio. 
• Elaborar plano de negócio como ferramenta de gestão e organização, mobilizando 
conceitos e princípios de empreendedorismo, e habilidades na definição de 
estratégias para minimizar riscos envolvidos e aumentar a chance de sucesso do 
empreendimento. 
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• Propor estratégias de comercialização e de captação e gestão de recursos, 
utilizando a análise de ambiente de negócios, e baseando-se nos conceitos e 
práticas do marketing, inclusive o ambiental, a fim de buscar a sustentabilidade 
do empreendimento.
• Propor o processo operacional do empreendimento, analisando estrutura física 
e recursos materiais necessários e adequados à funcionalidade do ambiente e ao 
conforto do cliente, considerando a legislação pertinente de modo a proporcionar 
visão sistêmica do projeto. 
• Planejar a arquitetura organizacional, definindo sua estrutura e funções 
ocupacionais e administrativas, mediante conceitos, técnicas e princípios da gestão 
de recursos humanos, visando o desempenho eficiente das pessoas e da empresa.
• Criar modelos financeiros e contábeis, utilizando ferramentas, técnicas e conceitos 
específicos, visando o controle e a tomada de decisões para o empreendimento.
Indicações Metodológicas
as indicações metodológicas que orientam o desenvolvimento deste Plano de Curso, 
em consonância com a Proposta Pedagógica do senac são Paulo, pautam-se nos 
princípios da aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências 
profissionais, entendidas como a “capacidade de mobilizar, articular e colocar em 
ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente 
e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho”.5
As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas 
com base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de 
complexidade crescente relacionados com a área de Meio Ambiente. Tais competências 
desenham um caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica 
contextualizada, colocando o aluno perante situações problemáticas que possibilitem 
o exercício contínuo da mobilização e da articulação dos saberes necessários para a 
ação e a solução de questões inerentes à natureza do trabalho nesse segmento.
a incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas para 
este curso, como o trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, 
às constantes transformações que lhes são impostas e às mudanças socioculturais 
relativas ao mundo do trabalho, pois propicia aos alunos a vivência de situações 
contextualizadas, gerando desafios que levam a um maior envolvimento, instigando-
os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia o seu desenvolvimento 
profissional. Oferece, ainda, a oportunidade de trabalho em equipe, assim como o 
exercício da ética, da responsabilidade socioambiental e da atitude empreendedora.
as situações de aprendizagem previstas para cada módulo têm como eixo condutor 
um projeto que será desenvolvido no decorrer do curso, considerando contextos 
similares àqueles encontrados nas condições reais de trabalho e estimulam a 
5 Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissio-
nal de Nível Técnico. Resolução CNE/CEB no 04/99.
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participação ativa dos alunos na busca de soluções para os desafios que dele emergem.
estudo de casos e do meio, proposição de problemas, pesquisas em diferentes fontes, 
contato com empresas e especialistas da área, visitas técnicas e simulações de análises 
laboratoriais compõem o repertório de atividades do trabalho por projeto, que serão 
especificadas no planejamento dos docentes a ser elaborado sob a coordenação da 
Área Técnica da unidade e registrado em documento próprio.
Cabe ressaltar que na mediação dessas atividades o docente deve atuar no sentido de 
possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando 
na busca de informações, estimulando o uso do raciocínio lógico e da criatividade, 
incentivando respostas inovadoras e criando estratégias que propiciem avanços, 
tendo sempre em vista que a competência é formada pela prática e que esta se dá em 
situações concretas.
PLANO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO
o estágio não obrigatório, considerado como atividade opcional, poderá ser realizado 
pelo alunoque tiver, no mínimo, 16 anos completos, desde que autorizado pela 
direção da unidade senac.
o estágio não poderá exceder 06 horas diárias e 30 horas semanais, devendo constar 
do respectivo Termo de Compromisso.
Mesmo não sendo obrigatório, o estágio será orientado e supervisionado por um 
responsável da parte concedente e acompanhado por docente coordenador indicado 
pelo Senac, que se responsabilizará pela sua avaliação e pela verificação do local 
destinado às atividades do estágio, procurando garantir que as instalações e as 
atividades desenvolvidas sejam adequadas para a formação cultural e profissional 
do educando.
serão aplicados estratégias e instrumentos de avaliação do desempenho do aluno, 
com registros em formulário próprio de acompanhamento do estágio, com anotações 
diárias feitas pelo estagiário e validadas pelo supervisor do campo de estágio.
os estágios poderão ser desenvolvidos em ambientes naturais, urbanos ou rurais, nas 
esferas pública, privada ou em organizações não governamentais onde a atividade 
do técnico em meio ambiente se faça necessária, desde que ofereçam as condições 
essenciais ao cumprimento de sua função educativa, de maneira a evitar situações 
em que o aluno seja compelido a assumir responsabilidades de profissionais já 
qualificados e, dessa forma, desenvolvendo as atividades compatíveis com as 
previstas no Termo de Compromisso.
Periodicamente o aluno deverá apresentar relatório das atividades realizadas ao 
docente coordenador do estágio. um relatório final deve ser entregue até 30 dias 
após o encerramento do curso, devidamente assinado pelo supervisor do estágio.
o aluno que optar pelo estágio poderá iniciá-lo a partir da metade do Módulo I. a 
carga horária do estágio deverá ser de, no mínimo, 120 horas (10% da carga horária 
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total do curso) e o aluno poderá concluí-lo até o último dia letivo estabelecido no 
Termo de Compromisso. 
Para realização do estágio há necessidade dos seguintes documentos:
• Acordo de Cooperação entre a Unidade Senac que oferecer o curso e a parte 
concedente que oferecer o campo de estágio. Este documento deverá definir as 
responsabilidades de ambas as partes e todas as condições necessárias à realização 
do estágio. 
• Plano de Atividades do estagiário, elaborado em acordo com aluno, parte 
concedente e o senac, incorporado ao termo de Compromisso. 
• Termo de Compromisso de Estágio, consignando as responsabilidades do 
estagiário e da parte concedente, firmado pelo seu representante, pelo estagiário 
e pela unidade senac, que deve zelar pelo cumprimento das determinações 
constantes do respectivo termo.
• Seguro de Vida em Grupo e contra Acidentes Pessoais para os estagiários, com 
cobertura para todo o período de duração do estágio pela parte concedente e, 
alternativamente, assumida pelo senac. a apólice deve ser compatível com valores 
de mercado, ficando também estabelecidos no Termo de Compromisso. 
Durante a realização do estágio devem ser elaborados:
• Relatório de Estágio, segundo orientações do supervisor.
• Ficha de Acompanhamento de Estágio com registros diários feitos pelo estagiário 
e com visto do supervisor.
o aluno ao qual for concedida a oportunidade do estágio opcional e que realizar 
integralmente as horas e atividades previstas no respectivo Termo de Compromisso 
terá apostilado no verso do seu diploma o estágio realizado. Caso não cumpra o 
mínimo de horas e das atividades previstas, não terá direito a qualquer aditamento 
em seu documento de conclusão. 
5. APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS 
ANTERIORES
As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil 
profissional de conclusão do Técnico em Meio Ambiente, podem ser avaliadas para 
aproveitamento de estudos, nos termos da legislação vigente. 
assim, podem ser aproveitados no curso os conhecimentos e as experiências 
adquiridos:
• em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio, 
mediante comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão 
e, se necessário, com avaliação do aluno;
• em cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional, no 
trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno.
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o aproveitamento, em qualquer condição, deve ser requerido antes do início 
do módulo correspondente e em tempo hábil para o deferimento pela direção da 
unidade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das 
competências e a indicação de eventuais complementações.
os docentes que participarem do processo de avaliação de competências apresentarão 
relatório com indicação das atividades e do resultado da avaliação. o relatório será 
arquivado no prontuário individual do aluno, juntamente com os documentos que 
instruíram esse processo.
6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
a avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa, priorizando aspectos 
qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do 
aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente 
e/ou em grupo – tais como pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, 
estudo de casos e do meio, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho, 
simulações de análises laboratoriais e produtos gerados pelos projetos desenvolvidos.
a avaliação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois 
considera-se que cada competência traz em si determinado grau de experiência 
cognitiva, valorativa e comportamental. assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu 
determinada competência quando seu desempenho expressa esse patamar de 
exigência qualitativa.
Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir 
para a promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores 
de desempenho sejam definidos no plano de trabalho dos docentes e explicitados 
aos alunos desde o início do curso, a fim de direcionar todos os esforços da equipe 
técnica, docente e do próprio aluno, para que ele alcance o desempenho desejado.
desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o 
insucesso. Isso porque a educação por competência implica em assegurar condições 
para que o aluno supere as dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante 
o processo educacional.
a autoavaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que 
permitam que o aluno acompanhe seu progresso e pela identificação de pontos 
a serem aprimorados, considerando-se que esta é uma prática imprescindível à 
aprendizagem com autonomia.
O resultado do processo de avaliação será expresso em menções:
• Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo perfil 
profissional de conclusão.
• Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil 
profissional de conclusão.
• Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências 
exigidas pelo perfil profissional de conclusão.
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as menções serão atribuídas por módulo, considerando-se os critérios e indicadores 
de desempenho relacionados com as competências previstas em cada um deles, as 
quais integram as competências profissionais descritas no perfil de conclusão.
será considerado aprovadoaquele que obtiver, ao final de cada módulo, as menções 
Ótimo ou Bom e frequência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho 
educacional.
será considerado reprovado, aquele que obtiver a menção Insuficiente em qualquer 
um dos módulos, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver frequência 
inferior a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.
ao aluno com frequência mínima de 75% e menção Insuficiente será oferecida 
oportunidade de recuperação de aprendizagem, organizada em diferentes formatos 
e desenvolvida de maneira contínua, no decorrer do módulo ou, quando couber, no 
final do processo.
o aluno com menção Ótimo ou Bom, mas com frequência inferior aos 75% e igual 
ou superior a 60%, por motivos justificados, poderá ter sua situação apreciada pelo 
Conselho de Curso, para análise da possibilidade de promoção.
os alunos deverão ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para 
o desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critérios de 
avaliação, recuperação, frequência e promoção.
7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Instalações e equipamentos: 
• Sala de aula adequadamente mobiliada com cadeiras móveis para a composição 
de diferentes arranjos que privilegiem a diversidade de atividades.
Equipamentos de uso geral disponibilizados pelas Unidades:
• Retroprojetor/Datashow/Tela de projeção
• Televisão
• Vídeo/DVD
Laboratório de Informática, equipado com:
• Aplicativos de processamento de textos, de planilhas eletrônicas, de apresentações 
e acesso à Internet. 
• Computadores e Software de Sistema de Informações Geográficas (SIG);
Laboratório de Análises contendo: 
• Materiais, instrumentos, reagentes e equipamentos necessários para análises 
fisicoquímicas e microbiológicas que atendam as necessidades de estudo do meio 
ambiente ou, 
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• “Kits de análises” para uso em sala de aula e parcerias com organizações que 
disponham de laboratório na condição descrita, desde que sejam assegurados o 
acesso e a permanência do aluno.
Equipamentos e Materiais específicos:
• 01 Detector manual de gases, acompanhado de tubos reagentes;
• 01 GPS portátil (aparelho de localização via satélite) para medição de área, 
demarcação e localização de pontos, contendo bússola eletrônica e altímetro 
barométrico;
• 02 Microscópios óticos;
• Indicador de pH do tipo fita.
• Kits de emergência ambiental que contenham mantas e travesseiros absorventes, 
cordões e sacos para descarte, com capacidade de absorção de 26 litros;
• Kits para análises de água;
• Kits para caracterização e classificação de solos com trado de coleta de 0 a 20 cm e 
de 20 a 40 cm;
• Termômetro de vidro – 0 a 100º C;
Bibliografia Básica:
Para atender às necessidades de consulta e pesquisa dos docentes e dos alunos, 
a unidade disponibilizará de acervo com livros, revistas, publicações técnicas, 
incluindo, necessariamente, os seguintes títulos:
BarBIerI, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e 
instrumentos. São Paulo: Saraiva 2006. 
BraGa, Benedito; et al.; Introdução a Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice-
Hall, 2005. 
CasCIno, Fábio. Educação Ambiental: princípios, histórias e formação de 
professores. São Paulo: SENAC, 1999. 
deZoTTI, Márcia. Processos e Técnicas para o controle ambiental de efluentes 
líquidos. Volume 5 – série escola Piloto – escola de engenharia. editora e-papers, 
2008.
dIas, reinaldo. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 
São Paulo: Atlas, 2006. 
dolaBela, e. O Segredo de Luiza. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999.
HarrInGTon, H. James; KnIGHT, alan. A implementação da ISO 14000: como 
atualizar o Sistema de Gestão Ambiental com eficácia. São Paulo: Atlas, 2001. 
InsTITuTo eMPreender endearVor. Como fazer uma empresa dar certo em 
um país incerto: Conselhos e lições de 51 dos mais bem sucedidos empreendedores 
do Brasil. Campus, 2005.
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ManCuso, Pedro sanches; sanTos, Hilton Felício dos. Reuso de Água. São Paulo: 
Manole, 2003. 
MIlarÉ, Édis. Direito do Ambiente. 4ed. São Paulo: Revista dos Tribunais 2005.
PHIlIPPI, arlindo Jr. Curso de Gestão Ambiental. São Paulo: Manole (Coleção 
ambiental). 2004.
roCHa, Julio César; rosa, andré Henrique; Cardoso, arnaldo alves. Introdução 
à Química Ambiental. Porto Alegre: Ed Bookman, 2004.
sÁnCHeZ, luiz enrique. Avaliação de Impacto Ambiental: conceito e métodos. 
Oficina dos Textos: São Paulo, 2006. 
8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO
Estão habilitados para a docência neste curso, profissionais licenciados (licenciatura 
plena ou programa especial de formação) na área profissional ou com pós-graduação 
lato-sensu específica para a docência ou, ainda, mestrado ou doutorado na área em 
que ministram aulas.
Poderão, ainda, ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais com a seguinte 
ordem preferencial:
• na falta de licenciados, graduados na correspondente área profissional ou de 
estudos;
• na falta de graduados nas áreas específicas, profissionais graduados em outras 
áreas e que tenham experiência comprovada na área do curso;
• na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com 
comprovada experiência profissional na área;
• na falta de profissionais de nível técnico com comprovada experiência, outros 
reconhecidos por sua notória competência.
aos não licenciados será propiciada formação docente em serviço.
A coordenação do curso será realizada por profissional com graduação e experiência 
profissional compatível com as necessidades da função.
9. CERTIFICADOS E DIPLOMA
Àquele que concluir, com aprovação, o Módulo I será conferido o certificado de 
Qualificação Técnica de Nível Médio de Monitor em Educação Ambiental, com 
validade nacional.
Àquele que concluir, com aprovação, todos os módulos que compõem a organização 
curricular deste Plano de Curso da Habilitação Técnica de nível Médio em Meio 
ambiente e comprovar a conclusão do ensino médio, será conferido o diploma de 
Técnico em Meio Ambiente, com validade nacional e direito a prosseguimento de 
estudos na educação superior.

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