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Paper 2021-1

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13
A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM MEIO A CONEXÃO ENTRE GESTOR E FAMÍLIA.
Acadêmicos¹
Daniele Regina Giehl
Letícia Konzen Kunkel
Naira Adriane Bourscheid 
Tutor Externo²
Merci Schossler 
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI- Pedagogia 
(2033)- Prática Interdisciplinar VIII 29-03-2021.
	
RESUMO 
As relações interpessoais dizem respeito ao vínculo, entre as pessoas em um determinado lugar, espaço e tempo. Por meio desse estudo, buscamos salientar a importância das relações interpessoais no ambiente escolar (especificamente na relação entre gestor e família), destacando juntamente a necessidade de uma correlação positiva entre família e escola, para obter-se uma aprendizagem significativa (que deve ser a prioridade de todo ambiente escolar). Queremos destacar ainda que a conexão estabelecida entre gestor e família cria um vínculo afetivo, facilitando e promovendo troca de ideias e experiências de maneira eficiente. O educando irá se sentir seguro e confiante, pois estará presenciando a ligação entre família e escola, visualizando a necessidade do respeito e a parceria entre eles. É preciso desenvolver a empatia, colocando-se no lugar do outro, tanto nos aspectos positivos como negativos, saber como resolver os problemas com seriedade e responsabilidade, cada segmento deve, portanto, assumir suas responsabilidades com muita ética, compromisso, amor e dedicação. Portanto, cabe a toda comunidade escolar estar ligada com a família e saber usufruir de maneira qualitativa dessa parceira ampliando assim a aprendizagem.
Palavras-chave: Gestor, Família, Relações Interpessoais, Conexão.
1. INTRODUÇÃO
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI-Curso (Código da Turma)-Prática do Módulo I- dd/mm/aa
 O que são relações interpessoais? São as relações estabelecidas entre as pessoas, buscando favorecer uma convivência harmoniosa. São mecanismos que atuam como base em nossas atitudes diárias. Essa relação permeia o ambiente escolar, familiar a profissional. A mesma precisa ser positiva para que a qualidade tanto do trabalho, como das vivências diárias e o desenvolvimento da aprendizagem se concretizem de maneira eficaz e qualitativa. 
	A relação gestor e familia ter como objetivo principal o desenvolvimento integral do educando. Cada segmento deve desenvolver com responsabilidade suas funções, estando ciente de que se deixar de fazê-la adequadamente será o aluno que vai ser prejudicado. Atualmente, a família está delegando suas funções exclusivamente à escola, o que certamente está errado, pois sabemos que a família é a base e desempenha papel fundamental na educação da criança, uma vez que, o contato, a ajuda nas tarefas escolares, o ensino de valores favorece o desenvolvimento da criança como um todo. Já a escola tem o papel de ensinar conteúdos, contribuir na educação da criança, favorecendo o processo de ensino-aprendizagem da melhor maneira possível. Ambas devem estar em constante contato para saber como está acontecendo o processo da aprendizagem, a comunicação é essencial, evita muitas ações desnecessárias e, além disso, promove um equilíbrio entre as partes.
	Antigamente permeava o ensino tradicional, o autoritarismo, a educação era assistencialista, não se levava em consideração a realidade, os problemas enfrentados pelos alunos, o contato com as partes envolvidas era raro. As relações interpessoais eram aspectos pouco valorizados, gerando muitas vezes frustações, problemas escolares e até evasão escolar. A evasão escolar muitas vezes se dava pelo fato da educação ser pouco valorizada, pois os alunos deixavam de estudar (muitas vezes gostariam de estar na escola), mas deviam estar em casa para ajudar a trabalhar para o sustento da família. Atualmente esse cenário modificou-se trazendo consigo a obrigatoriedade do ensino, políticas públicas que valorizam a educação. 
	O educador desempenha papel fundamental na construção de relações interpessoais entre família e gestor, pois ele é o elo entre os dois, pois tudo que acontece ele deve comunicar as partes. Favorece o processo da obtenção de novos conhecimentos de maneira lúdica, ativa, ética, despertando no aluno o interesse por novas habilidades, troca de experiências, ideias, procurando criar no ambiente de sala de aula momentos acolhedores e de relações interpessoais positivas com seus educandos, suas famílias e os profissionais da educação.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As relações interpessoais contribuem significativamente no processo de aprendizagem, desenvolvendo indiferente do ambiente que está inserida, a coletividade, atitudes éticas, responsáveis, organizadas, interdisciplinares, gerando um clima harmônico, de respeito, ética, gentileza, aperfeiçoando o senso crítico, habilidades socioculturais, valorização das ações coletivas e empatia. Mas se a mesma não for usada de maneira adequada poderá estar contribuindo para o não favorecimento de uma aprendizagem significativa, uma convivência negativa, podendo desenvolver atitudes rudes, intrigas, desentendimentos e até prejudicar o processo da construção do ser humano. 
O que são relações interpessoais? São as relações estabelecidas e geradas pelo convívio de indivíduos, que buscam aperfeiçoar o desenvolvimento da pessoa. Interpessoais nos traduz a ligação entre as pessoas, da concepção interna, ou seja, das atitudes relacionadas ao comportamento das pessoas, ações como: companheirismo, responsabilidade, organização, respeito, ética, ajuda mútua que são desenvolvidas na transgressão desse meio. Tem como função contribuir significativamente na vivência diária, no processo de aquisição da aprendizagem, buscando assegurar uma ligação (conexão) entre as pessoas que estão envolvidas e fortalecendo nelas atitudes estritamente responsáveis. Também facilita e ajuda a entender as ações do próximo, sua realidade, o seu lado, possibilitando o ser humano se transformar e passar agir de forma mais equilibrada.
A relação entre família e gestor, considerada adequada, perpassa o ambiente escolar, deve estar integrado em toda sociedade e seus segmentos. Mas sabemos que não é tarefa fácil... Mas nada impossível. Ambas devem estar conectadas entre si, tendo um propósito comum... A aprendizagem do aluno/filho. Mas como essas relações atuam nesse meio? São elas que ligam o gestor a família, que possibilita entre eles o diálogo, troca de experiências, ideias, procura pela resolução de problemas, novas aprendizagens e construindo ações em prol do bem comum. Segundo ADRIANO (2017, p.78): “O gestor escolar, juntamente com o coletivo da escola, precisa encontrar formas para aproximar a família e responsáveis, desenvolvendo ações convidativas.”. Mas ela não acorre só na escola, no convívio familiar ela também atua, possibilitando uma boa convivência familiar, aprendizado de novas crenças, culturas e atitudes educativas. Também gerencia a vivência entre os profissionais da educação no ambiente de trabalho, sempre valorizando e ouvindo a opinião, buscando transcorrer com atitudes de respeito, amizade, valorização do eu e do outro, superando as barreiras e dificuldades do caminho com humildade e ética. 
Nesse período da pandemia do Covid-19 que ainda nesse ano de 2021 estamos vivenciando, fazem reflexões profundas de como é possível desenvolver essas relações se o cenário que vivenciamos é diferente, comércios fechados, aulas suspensas, cada um tendo que se conhecer melhor e principalmente pensarem no próximo, referindo-se aos protocolos sanitários. É possível sim fazer elas aconteceram, mesmo sem contato físico, a família pode manifestar seu apoio ao gestor e toda comunidade escolar usando mecanismos tecnológicos, acontece no mais simples e que muitas vezes passa despercebido: o abraço nesse momento não é permitido, mas não é proibido mandar uma mensagem de apoio, ali que se desenvolvem estas atitudes interpessoais. Está tudo mudado sim, e cabe a cada pessoa se conscientizar e pensar em como pode fazer isso acontecer, pensando no próximo e naresponsabilidade de que se cada um fizer sua parte tudo acontece com mais resiliência.
As tecnologias estavam sendo usadas em toda sociedade mesmo antes de surgir à pandemia, mas com isso intensificou-se esse uso. As tecnologias favorecem o contato entre as pessoas, possibilitando continuar realizando ações que estava desempenhando. Mas devemos estar cientes que, se elas forem usadas corretamente vão contribuir significativamente na aprendizagem e na relação positiva entre as pessoas, mas se usadas demasiadamente e irresponsavelmente acabam por destruir o que foi construído pelas relações interpessoais, acaba afastando as pessoas e prejudicando, muitas vezes, seu desenvolvimento. Na ligação no ambiente escolar está sendo muito utilizada essa ferramenta para a aprendizagem dar continuidade, e assim acontecer momentos ricos de conhecimentos, troca de ideias, sanar dúvidas e integrar família e escola de forma coerente. Segundo BADALOTTI (2017, p.5): 
Para que os recursos tecnológicos façam parte da vida escolar, é preciso que alunos e professores o utilizem de forma correta, e um componente fundamental é a formação e atualização de professores, de forma que a tecnologia seja de fato incorporada no currículo escolar, e não vista apenas como um acessório ou aparto marginal. É preciso pensar como incorporá-la no dia a dia da educação, de maneira definitiva. [...].
As relações interpessoais vêm com o propósito de auxiliar no convívio entre as partes de uma sociedade, possibilitando e intensificando atitudes de ética e responsabilidade. Usufruímos dela desde o mais simples ao mais complexo: um cumprimento, um conselho, uma conversa, na troca de saberes e experiências essenciais a existência humana e que possibilitam uma relação afetuosa e singela. 
Como já foram destacadas, as relações interpessoais contribuem demasiadamente na conexão entre gestor e família, necessitam para sua existência uma relação duradoura e que desenvolva aprendizagens, ações concretas perante o núcleo social, onde cada parte saiba realizara com proeza suas responsabilidades e que aja de maneira ética, sociável e de maneira a possibilitar o desenvolvimento integral do ser humano, e que cada vez os mesmo saibam que se essa ferramenta não existisse, será banido o convívio social. Segundo OLIVEIRA (2014, p. 202): “A prática educativa permite a assimilação e aquisição de conhecimentos através das relações sociais. [...]”.
De acordo com Chiavenato (2002) aos dois modos de comportamento do homem, é atribuído à análise cognitiva e a análise afetiva. O afetivo nos mostra que a emoção, o sentimento e a afetividade estão presentes no comportamento pessoal e profissional de um homem, e o cognitivo mostra que o homem usa a mente somente em um processo de inteligência, racionalidade, lógica e raciocínio.
Precisamos entender que cada pessoa tem o próprio estilo de desempenhar seu papel dentro do seu local de trabalho, por isso deve se haver a adaptação da parte do indivíduo, pois isso influencia no conhecimento de cada um. 
Essas formas diferentes fazem com que precisamos nos interagir com a família do educando, a maneira de trabalhar diferente faz com que se adapte em um patamar muito grande, e é através do diálogo que você consegue a cooperação do seu grupo, o trabalho se torna mais eficaz.
Para que tenham uma boa relação entre pais e educadores, é importante ter uma comunicação, trazendo e buscando estratégias diversas e compartilhando resultados e as metas dos alunos. Quanto mais os pais participam da vida escolar do filho mais faz com que compreendam os objetivos traçados pelo professor, e sempre devem ajudar nas dificuldades apresentadas por cada um, trazendo as dificuldades como um rendimento escolar de seu filho.
Muitas vezes a família não sabe conciliar e acaba deixando para a escola a responsabilidade total. Segundo Paro (2000, p.16):
A escola não assimilou quase nada de todo o progresso da psicologia da educação e da didática, utilizando métodos de ensino muito próximos e idênticos aos do senso comum predominantes nas relações familiares. 
“É fundamental entendermos que a educação das crianças e dos jovens não pode ser vista somente como uma responsabilidade que ora cabe à escola, ora à família, como se fossem universos separados. Ela precisa ser enxergada como uma necessidade que deve ser assumida por todos, em sinergia de propósito e objetivos”, diz Eduardo Shinyashiki, especialista em desenvolvimento de competências de liderança.
	Promovendo a integração entre família e escola é uma alternativa buscar um período de maior descobrimento e experimentação na vida do aluno. É muito importante que tenham um a relação muito forte e que se fortaleça mais ao longo dos anos escolares, sempre trazendo o cultivo das transformações sociais e culturais, isso faz com que tenha um aproveitamento ao máximo do rendimento escolar e traz atributos importantes para cada aluno. 
No mundo globalizado percebem-se mudanças significativas que aconteceram e outras que ainda estão acontecendo, possibilitando aos homens novos conhecimentos, novas formas de aprender e de se inter-relacionar. “As relações interpessoais são acontecimentos que se verificam no lar, na escola, na empresa.” (Minicucci, 2001, p. 25),o relacionamento interpessoal envolve a formação do próprio “eu” e como lidamos com nossas emoções, o autoconhecimento de sentimentos e o processo de pensamento. “O relacionamento interpessoal ainda envolve a capacidade do ser humano de experimentar e discernir padrões, experimentar atrações do futuro e de sonhar e também de realizar”. (Ziemniczak, 2011, p. 1). 
Conscientes de que o sistema educativo é um ambiente social importante para a sociedade, pois tem por finalidade formar os indivíduos que nela vivem, (Libâneo, 2002), onde inúmeros sujeitos mantêm relações constantemente e de diferentes maneiras e intensidades é necessário analisar como essas relações acontecem, qual a postura dos membros da equipe e a comunidade escolar como um todo, que concepção tem de si enquanto profissional e de seu próprio trabalho; outro aspeto importante é a verificação de como se processa a relação família-escola e quais as diferenças ou melhorias estas relações podem promover no contexto escolar e no processo de ensino aprendizagem. 
A escola é uma instituição ou grupo social onde se perpetuam relações com diversas personagens: professores, alunos, funcionários, diretores, porém existem problemas ou falhas nestas instituições referentes ao relacionamento interpessoal, intrapessoal e emocional advindo de todos os envolvidos que dificultam o bom funcionamento da mesma. 
O relacionamento interpessoal na área escolar exige entre outras coisas, habilidades de trabalhar em equipe, pois todos os membros de um grupo são coletivamente responsáveis por seu funcionamento; saber que neste contexto irão sempre surgir momentos de tensão, conflitos, etc. é preciso considerar que esses fatores podem facilitar ou bloquear relacionamentos primordiais, criar um clima de respeito, confiança e buscar estar sempre atento e possibilitar uma boa qualidade nos processos de fundamento e relacionamento na instituição. A interação das pessoas no ambiente escolar é responsabilidade de todos, porém o gestor é corresponsável pelo sucesso ou fracasso de uma boa comunicação, para tanto é preciso que o mesmo conforme Marcelos (2009, p.02) aponta: “deve trabalhar a diversidade de pontos de vista ou comportamento como fala de enriquecimento para o grupo e como forma de ampliar a visão particular de cada individuo na escola”.
 A interação humana revela-se complexa e está permanentemente ocorrendo sob a forma de comportamentos verbais e não verbais, como sentimentos e pensamentos, gerando reações mentais e/ou físicas muitas vezes. As diferentes opiniões, sentimentos e percepções são provenientes de uma base interna nos sujeitos que envolvem seus conhecimentos prévios, seus valores, estilos de comportamentos e o contexto em que vivenciam socialmente. Desta forma, contribui-se para o conhecimento mais amplosobre as interações sociais em contexto escolar e o conhecimento do papel do gestor e do professor que nesta se pratica nos processos de socialização e de aprendizagem.
As pesquisas (Costa, 2003; Fonseca, 2003; Marques, 2002) têm demonstrado os benefícios da integração família e escola, particularmente, quando o projeto pedagógico da escola abre espaço para a participação familiar e reconhece os papéis diferenciados de ambas no processo de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos. É o projeto pedagógico que permite uma flexibilização das ações conjuntas, de forma complementar, e o desenvolvimento de repertórios singulares a cada espaço educacional (Ananias 2000; Antunes, 2003). 
Enquanto a escola estimula e desenvolve uma perspectiva mais universal e ampliada do conhecimento científico, a família transmite valores e crenças e, como consequência, os processos de aprendizagem e desenvolvimento se estabelecem de uma maneira coordenada.
Os benefícios de uma boa integração entre a família e a escola relacionam-se a possíveis transformações evolutivas nos níveis cognitivos, afetivos, sociais e de personalidade dos alunos. Hess e Holloway (conforme citados por Ensminger & Slusarcick, 1992) destacam cinco aspectos do processo de funcionamento da família considerados fundamentais para promover a integração entre esses dois ambientes. São eles a interação verbal entre a mãe e a criança, um relacionamento afetivo positivo entre os pais e a criança, as crenças e as influências dos pais sobre os filhos, as estratégias disciplinares e de controle e as expectativas dos pais. Estes aspectos influenciam a família, de maneira direta, e a escola, indiretamente, constituindo-se num campo de investigação extremamente rico, cujos dados poderiam subsidiar as políticas públicas brasileiras no que diz respeito à elaboração de planos e projetos nacionais (Bock, 2003; Bost & cols., 2004; Marques, 2002).
No que tange à escola, a qualidade da instrução, a organização escolar, as metodologias de ensino, o número de alunos em sala e o apoio pedagógico fornecido aos professores são evidenciados como aspectos que podem contribuir para a melhoria do sistema escolar (Hess & Holloway, conforme citados por Ensminger & Slusarcick, 1992). Mesmo quando a instituição escolar planeja e implementa um bom programa curricular, a aprendizagem do aluno só é evidenciada quando este é cercado de atenção da família e da comunidade. Neste caso, a família e a comunidade devem ser orientadas quanto às novas abordagens utilizadas no ensino, visando acompanhar o progresso e as necessidades do aluno.
Em uma investigação realizada por Jowett e Baginsky (1988), relacionada aos potenciais benefícios decorrentes da parceria família e escola no ensino básico, os respondentes (inspetores de educação e diretores de escolas) indicaram melhor compreensão dos pais sobre a escola e a educação em geral, realização de reuniões conjuntas, com oportunidades para os pais falarem do seu papel e de si mesmos, promoção de encontros específicos, com o objetivo de ajudar pais e professores, em momentos críticos, favorecimento de troca de informações entre professores e pais, abertura de canais de comunicação entre a escola e a família, beneficiando os alunos, dentre outros, como resultados desta integração. No entanto, quando predomina uma fraca ou pouca integração entre a família e a escola, as consequências são variadas.
Ao lado disso, os pais de baixo nível socioeconômico têm dificuldades ou se sentem inseguros ao participarem do currículo escolar. Os conflitos e limitações na sua participação podem ser produtos de sua imagem negativa como pais, de sua própria experiência escolar ou de um sentimento de inadequação em relação à aprendizagem. Mas, tais limitações também podem estar diretamente ligadas ao corpo docente, como o receio dos professores de serem cobrados e fiscalizados pelos pais, a percepção de que os pais não têm capacidade ou condições de auxiliar os filhos e a ausência de um programa ou projeto que integre pais e professores, em um sistema de colaboração (Marques, 2001, 2002).
Embora um sistema escolar transformador possa reverter estes aspectos negativos, mediando e estimulando ações positivas e um desempenho satisfatório, a própria escola ignora ou minimiza os efeitos que vêm de outros contextos e que influenciam significativamente a aprendizagem formal do aluno. Os conteúdos, vivências, concepções do aluno e do professor são isolados no currículo, enfatizando apenas aqueles adquiridos no espaço escolar.
 	Bartolome (1981), desde a década de 80, já propunha que a escola e a família atuassem como ambientes complementares, uma vez que tanto os pais quanto os professores têm grandes responsabilidades no desenvolvimento da criança e do adolescente. Ele sugeria também que a escola, utilizando-se dos diversos mecanismos, como reunião de pais, comunicações e projeto político pedagógico, criasse um ambiente mais acolhedor e afetivo, que possibilitasse à família recapitular o valor da criança e o sentido de responsabilidade compartilhada.
Entretanto, Ben-Fadel (1998) reconhece que a escola, hoje, ainda não está preparada para lidar com o envolvimento familiar. Para que isto ocorra, deve haver, primeiramente, o reconhecimento do meio familiar como um verdadeiro aliado da escola no seu empreendimento educacional, não se restringindo, a escola, à concepção paternalista e de mera tutoria das atividades e orientações familiares. Algumas pesquisas (Fonseca, 2003; Rocha, Marcelo & Pereira, 2002; Soares, Salvetti & Ávila, 2003) têm indicado que a organização política e a participação dos pais são elementos promotores de uma nova concepção de colaboração e envolvimento escola-família e de uma mudança na concepção dos educadores e na comunicação efetiva com a comunidade. Outros elementos associados que funcionam como promotores desta colaboração são: a formação docente, a melhoria da imagem da escola e a otimização do seu espaço e de seus recursos humanos e materiais.
Para estimular e implementar a participação dos pais de modo a fortalecer uma nova cultura de participação, deve-se estabelecer, no projeto pedagógico da escola, espaço físico e estratégias diferenciadas (Ben-Fadel, 1998). O primeiro passo para isto é a identificação eficaz do tipo de envolvimento da família com a escola que, por sua vez, depende do reconhecimento e da descrição sistemática dos padrões e modelos de relação constituintes de tal envolvimento. A seguir, descrevemos algumas dimensões das relações família-escola, destacando os tipos de envolvimento e as percepções de pais e professores sobre tais tipos de envolvimento.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
No decorrer da pesquisa e dos trabalhos, percebeu-se a necessidade das relações interpessoais como aliadas na construção de uma relação recíproca entre gestor e família. Atuam como aliadas na construção do processo ensino aprendizagem de maneira a tornar-se significativa aos educandos. As relações interpessoais funcionam como ferramentas que buscam ampliar as conexões exercidas por uma ou mais pessoas. Favorece o convívio social, familiar e educacional. O educador deve ser intermediário nas relações com seu grupo de trabalho. Durante nossa pesquisa buscou-se salientar a necessidade de uma relação afetuosa entre gestor e família, pois o objetivo de ambos se trata da aprendizagem e bem estar dos alunos. Realizamos uma pesquisa qualitativa, prevalecendo sob a quantitativa. A pesquisa é de caráter descritivo e bibliográfico. Buscamos por referências e fontes confiáveis para nossa leitura, como livros, periódicos e descrevemos sobre o conhecimento que dominamos do assunto. Buscamos inovar e qualificar nosso trabalho em caráter positivo, ampliando nossos conhecimentos e aprendizados bem como do leitor, buscando contribuir de maneira significativa para a educação. Segue a ficha de livros utilizados em nossa pesquisa.
FIGURA 1: CAPA DO LIVRO: Educação e Tecnologias.
Fonte: Badalotti (2017)
FIGURA 2: CAPA DO LIVRO: Gestão Educacional.
Fonte: Adriano (2017)FIGURA 3: CAPA DO LIVRO: Psicologia da Educação e da Aprendizagem.
Fonte: Oliveira (2014)
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Ao longo desse trabalho concluímos que é de suma importância, uma relação recíproca entre gestor e família usufruindo assim de relações interpessoais positivas. As relações interpessoais desencadeiam ações coletivas entre os indivíduos possibilitando assim um convívio harmonioso e uma prática social equilibrada. 
A família desempenha papel fundamental na conexão entre gestor e família, pois essas relações iniciam-se nesse espaço. É nesse espaço que inicia o ensino de valores, crenças e culturas que desempenham papel fundamental no desenvolvimento integral do educando fortalecendo vínculos. 
O gestor desempenha papel fundamental no vínculo educativo e no ambiente escolar. Faz-se necessário uma ligação entre a família e a escola para o bom funcionamento da mesma. A família e a escola devem estar abertas a questionamentos, troca de ideias e experiências mantendo uma ligação contínua e inovadora para proporcionar aprendizagens significativas. 
Discutimos também a necessidade de uma relação positiva entre gestor e família, manter no ambiente escolar e familiar uma relação de acolhida, reciprocidade, diálogo e troca de ideias. Vivemos em um momento atípico, da pandemia do Covid-19, em que precisamos repensar em nossas atitudes e ações, mas e como? Nesse sentido podemos usufruir de ferramentas tecnológicas, para obter as relações interpessoais. As tecnologias são ferramentas que buscam auxiliar o processo ensino-aprendizagem devendo ser usado de maneira correta e que contribua significativamente para novos conhecimentos.
5. CONCLUSÃO
	Neste trabalho podemos concluir que as relações interpessoais se bem usadas contribuem muito na aprendizagem, pois é ali que se usam várias formas de se relacionar. Mas deve ser ter uma atenção se não usada corretamente pode ocasionar um conflito negativo, desenvolvendo atitudes e pontos negativos.
	Podemos também observar ao longo do trabalho que a relação da família com o gestor é muito importante, pois é ali que eles conseguem trazer vários pontos da sociedade para a sala de aula sabemos que não é fácil para um professor isso, mas nada será impossível.
	Também vimos que diante a uma pandemia vivida desde 2020, o uso da tecnologia cresceu muito para o aprendizado dos alunos, pois antes o que se usava só de vez em quanto para pesquisa, hoje está usando para se comunicar e trabalhar com os alunos mesmo de longe, foram vários desafios o professor teve que se reinventar.
	Os pais e o educando sempre precisam estar em contato, mas muitas vezes os pais deixam muito da responsabilidade sua para a escola, por isso o professor precisa buscar formas diferentes para interagir e trazer essa relação mais perto entre pais e escola.
	
REFERÊNCIAS
ADRIANO, Graciele Alice Carvalho. Gestão Educacional. Indaial: Uniasselvi, 2017.
BADALOTTI, Greisse Moser. Educação e Tecnologias. Indaial: Uniasselvi, 2017.
ESTEVES, Cláudia Regina. A Atuação dos Gestores Escolares nas Relações Interpessoais. Disponível em: <https://fce.edu.br/blog/a-atuacao-dos-gestores-escolares-nas-relacoes-interpessoais/> Acesso em:
OLIVEIRA, Fernanda Germani de. Psicologia da Educação e da Aprendizagem. Indaial: Uniasselvi, 2014.
PINHEIRO, Rafael .Conversa com o Gestor– Escola, Família e Aluno: Construção do Relacionamento Interpessoal. Direcional Escolas: A Revista do Gestor Escolar. Disponível em: <https://direcionalescolas.com.br/conversa-com-o-gestor-escola-familia-e-aluno-construcao-do-relacionamento-interpessoal/ >Acesso em:

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