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012_anexo_PO-ATCN-TMBH-0001_medidor_qualid_SF6

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Título do Documento: Procedimento Operacional 
 
 
UTILIZAÇÃO DO MEDIDOR DE 
QUALIDADE DE GÁS SF6 
 
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A 1 12/12/2019 - Emissão Inicial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação: Gerências da Superintendência de Manutenção de Ativos de Transmissão Centro Norte – AT/CN. 
Distribuição de cópias: 
 
 
 
. 
Elaborado por: Visto: Verificado por: Visto: 
Henrique Carvalho de Araújo e Rafael Antônio S. 
Baeta 
 
Henrique Carvalho de Araújo 
 
Aprovado por: 
 
Visto: Data 
Daniel Augusto Braz 
 
12/12/2019 
 
ATENÇÃO 
Este documento é distribuído de forma eletrônica e está armazenado no GEDEX. As equipes que necessitarem 
de documento impresso podem ter o documento, porém devem verificar a sua validade antes de utilizá-los. 
 
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ÍNDICE 
1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 4 
2 APLICAÇÃO .................................................................................................................. 4 
3 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 4 
4 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS ................................................................................. 4 
5 RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE .................................................................... 4 
6 AÇÕES E MÉTODOS .................................................................................................... 5 
6.1 PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS .......................................................................................... 5 
6.2 APROVISIONAMENTO DOS RECURSOS ................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
6.3 ASPECTOS DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE – MATRIZ DE ASPECTO E IMPACTO ......... ERRO! 
INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
6.4 RECEPÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ....................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
6.5 CARGA E DESCARGA ........................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
6.5.1 Movimentação dos equipamentos e componentes com ponte rolante ............... Erro! 
Indicador não definido. 
6.6 DESEMBALAGEM DOS EQUIPAMENTOS ............................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
6.7 EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO ............................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
6.7.1 Esvaziamento/Enchimento das câmaras de interrupção e dispositivo de 
acionamento hidráulico. ........................................................ Erro! Indicador não definido. 
6.7.2 Desmontagem/Montagem dos equipamentos. ........... Erro! Indicador não definido. 
6.8 ENSAIOS E TESTES .......................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
6.9 EMBALAGEM .................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
6.10 LIBERAÇÃO/EXPEDIÇÃO DO EQUIPAMENTO PARA O CLIENTE ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
6.11 ENCERRAMENTO DA ORDEM DE MANUTENÇÃO (OM) E RELATÓRIO DE SERVIÇO .......... ERRO! 
INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
6.12 AÇÕES PARA CORREÇÃO .................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
7 REGISTROS ................................................................................................................ 25 
8 ANEXOS ........................................................................................ Erro! Indicador não definido. 
 
 
 
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1 OBJETIVO 
Orientar o correto manuseio e utilização do instrumento medidor de qualidade de gás SF6 
(SF6 Multi-Analyser) da fabricante DILO, de forma a garantir a integridade e o bom 
funcionamento do equipamento e dos componentes envolvidos, bem como a segurança 
dos operadores. 
 
2 APLICAÇÃO 
Este procedimento aplica-se as Equipes de Transformação e Manobras da Gerência de 
Manutenção de Ativos de Transmissão Centro Norte – AT/CN. 
 
3 REFERÊNCIAS 
 MSG-DGT-001 – Manual do Sistema de Gestão da DGT; 
 Manual do fabricante Dilo – SF6 Multi-Analyser. 
 
4 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS 
 SF6 – Gás hexafluoreto de enxofre; 
 OM – Ordem de Manutenção; 
 PSD – Programa de Serviços Detalhados; 
 
5 RESPONSABILIDADES E AUTORIDADE 
Atividades 
Responsável 
Técnico / 
Eletricista 
Programador Supervisor Engenheiro 
Elaborar PSD - P R P 
Emitir OM - R V - 
Receber OM R - R - 
Aprovisionar Recursos R P R P 
Elaborar Análise de Riscos R P R P 
Executar a manutenção R - P P 
Executar ensaios e testes R - A - 
Fechar OM R - A - 
Encerrar OM (SAP – R3) - R A - 
Emitir relatório R - V P 
 
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R – Responsável P – Participa V – Verifica A – Aprova 
6 AÇÕES E MÉTODOS 
6.1 PRINCIPAIS COMPONENTES 
Os principais componentes utilizados para efetuar as medições de qualidade do gás SF6. 
estão listados a seguir: 
 
6.1.1 SF6 Multi-Analyser 
É o instrumento da fabricante DILO utilizado para realizar medição de qualidade de gás 
SF6. 
Possui bateria interna com autonomia média de 6 horas de utilização ininterruptas e os 
seguintes componentes internos: 
- Um módulo de medição com um sensor de porcentagem de volume de SF6 para 
determinar a concentração de SF6. 
- Um sensor de umidade para determinar o conteúdo de umidade. 
- Um módulo de sensor de SO2 para determinar a concentração de SO2 como 
indicador do total de concentração dos produtos em decomposição. 
 
 
Figura 1 – SF6 Multi-Analyser 
 
 
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O SF6 Multi-Analyser possui três conexões para o engate de mangueiras (Figura 2): 
- Conexão 101: é bidirecional, ou seja, funciona tanto como entrada como saída. Como 
entrada permite pressões de no máximo 35 bar e como saída permite pressões de no 
máximo 10 bar. 
Importante: se atentar para o Item 2 do capítulo 7 (Cuidados Essenciais com os 
componentes). 
- Conexão 102: funciona somente como saída e permite pressões de até 10 bar. 
- Conexão 103: funciona tanto como entrada como saída e permite pressões de até 
0,1 bar (Utilizado com bolsa de armazenamento). 
 
 
Figura 2 – Conexões do SF6 Multi-Analyser 
 
6.1.2 Mangueiras de Conexão em PTFE 
O instrumento vem com duas mangueiras (Figura 3) de conexão em PTFE 
(Politetrafluoretileno) com proteção metálica trançada e acoplamentos auto-blocantes de 
aço inoxidável em ambas as extremidades. 
 
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Figura 3 – Mangueiras de Conexão em PTFE. 
A mangueira de 6 metros (fig. 3 à esquerda) possui um engate do tipo “fêmea” em uma 
das extremidades e um engate do tipo “macho” na outra extremidade. Conexão típica: 
engatar a extremidade “fêmea” ao cilindro ou disjuntor a ser medido e a extremidade 
“macho” à entrada 101 do SF6 Multi-Analyser. 
A mangueira de 2 metros (fig. 3 à direita) possui engates do tipo “fêmea” nas duas 
extremidades. Conexão típica: engatar uma das extremidades à saída 102 do SF6 Multi-
Analyser e a outra a um armazenamento externo (cilindro). 
 
6.1.3 Acoplamentos DILO 
 
Figura 4 – Acoplamentos DILO DN 8 e DN 20 respectivamente 
 
Estes acoplamentos adequam o engate das mangueiras de conexão às entradas mais 
comuns presentes nos disjuntores. 
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6.1.4 Adaptadores de Conexões 
Existem alguns disjuntores que possuem conexões de entrada diferentes das mais usuais 
DN 8 e DN 20. Nestes casos, é necessário utilizar adaptadores que permitam o 
acoplamento da mangueira ao disjuntor. A figura abaixo exibe alguns destes adaptadores. 
 
Figura 5 – Adaptadores para diferentes conexões 
 
6.1.5 Pendrive USB 
O instrumento SF6 Multi-Analyser permite que as medições realizadas sejam salvas em 
sua memória interna com a limitação de até 500 medições. Estes dados podem ser lidos e 
processados com facilidade a partir da exportação dos mesmos via porta USB. 
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Figura 6 – Pendrive USB 
 
6.1.6 Regulador de Pressão 
A entrada do SF6 Multi-Analyser permite pressões que variam de 0.2 a 35 bar. No entanto, 
foi identificado que após realizar medições com pressões de entrada acima de 15 bar, a 
pressão residual nas mangueiras e nas tubulações internas do equipamento dificultava 
bastante o desengate das conexões, aumentando as chances de danificar os 
componentes ou ocasionar incidentes. 
Dessa forma, sempre que forem realizadas medições em que o compartimento que será 
conectado à entrada do equipamento estiver com pressão interna maior que 15 bar, faz-
se necessário o uso de um regulador de pressão. 
 
Figura 7 – Regulador de Pressão de Membrana Metálica 
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É importante ressaltar que o regulador de pressão mais adequado para esta aplicação é o 
de membrana metálica (Figura 7). O regulador de membrana de borracha facilita o 
acúmulo de resíduos que podem interferir na medição e afetar a qualidade do gás. 
 
6.1.7 Cilindros 
Os cilindros de gás SF6 servem de compartimento para armazenamento e transporte do 
gás. 
É de responsabilidade de cada usuário manter atualizadas as etiquetas de medição e 
dados de cada cilindro da equipe TMBHZ. 
Os procedimentos de armazenagem, manuseio e transporte destes cilindros estão 
detalhados na instrução IS-PO/MT-TM-0005 – Operações envolvendo o gás SF6 
hexafluoreto de enxofre. 
 
6.2 DADOS TÉCNICOS DO SF6 MULTI-ANALYSER 
6.2.1 Dimensões 
Comprimento (C): 406 mm. 
Largura (L): 538 mm. 
Altura (A): 269 mm. 
Peso: 25 kg. 
 
6.2.2 Dados Gerais 
Tensão de alimentação: 85 – 264 VAC, 47 – 63 Hz. 
Bateria Interna: 21,72V; 4,3Ah; 93,39Wh. 
Temperatura de operação: -10º a +50º C. 
Temperatura de armazenamento: -10º a +60 º C. 
Pressão de entrada: pe 0.2 – 35 bar. 
Umidade do ar: até 90% sem condensação. 
Interface: USB, LAN. 
Tempo de medição (medições individuais): <10 min. (calculado automaticamente). 
Valor limite de porcentagem de volume: 0.0 a 100.0 Vol.-%. 
Valor limite de ponto de orvalho: -60 º a +20º C. 
Valor limite de SO2: 0.0 a 100.0 ppmv. 
Taxa de fluxo (todos os sensores): 18.3 – 20.5 IN SF6/h = 111 – 125 g SF6/h. 
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Número de medições a serem salvas: 500. 
Intervalo recomendado calibração dos sensores: 2 anos. 
Classe de proteção (aparelho fechado): IP65. 
 
6.2.3 Dados do Sensor de porcentagem de volume de SF6 
Meio de Medição: Misturas gasosas de SF6/N2 ou SF6/ar. 
Faixa de Medição: 0.0 a 100.0 Vol.-% SF6. 
Precisão de Medição: ±0.5 Vol.-% para misturas de SF6/N2 ou SF6/ar. 
Condição de Medição: Medição é feita à pressão atmosférica. 
Taxa de fluxo: 0.3 – 0.5 IN SF6/h = 1.8 – 3.1 SF6/h. 
Temperatura de Operação: -10° a +50° C. 
 
6.2.4 Dados do Sensor de Umidade 
Faixa de Medição: -60 º - +20° C de temperatura de ponto de orvalho 
Precisão e Medição: ±2 a > -40° C de temperatura de ponto de orvalho 
±3 a < -40° C de temperatura de ponto de orvalho 
Condição de Medição: Medição é feita à pressão de entrada. 
Ponto de orvalho à pressão atmosférica e valores em ppmv são 
convertidos pelo aparelho 
Taxa de fluxo: 18 – 20 IN SF6/h = 109 – 122 g SF6/h 
Temperatura de operação: -10º a +60º C. 
 
6.2.5 Dados do Sensor de SO2 
Faixa de Medição: 0.0 a 100.0 ppmv 
Precisão de Medição: <±2% da faixa de medição. 
Condição de Medição: Medição é feita à pressão atmosférica. 
Taxa de fluxo: 1 – 3 IN SF6/h = 6.2 – 18.6 g SF6/h. 
Temperatura de operação: -20º a +50º C. 
 
6.3 VISÃO GERAL DO EQUIPAMENTO 
Ligue o SF6 Multi-Analyser pressionando a chave “ON/OFF”. Após o processo de booting 
o aparelho solicitará a identificação do usuário e estará pronto para uso. A tela de início 
está ilustrada na Figura 8. 
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Esta página indica todas as conexões e parâmetros do SF6 Multi-Analyser ilustradas de 
acordo com a função escolhida. 
Todas as funções podem ser acessadas através da caixa de ferramentas na parte inferior 
direita da tela. A função “Medição” vem pré-selecionada. 
As designações das conexões de gás correspondem às etiquetas no aparelho. 
 
Figura 8 – Tela de início e funções 
 
O cadastramento de usuários será feito por um usuário supervisor, mediante 
treinamento da instrução enviada pelo fabricante. 
Todos os erros e eventos que ocorrerem durante o uso do equipamento ficam 
registrados com o nome (matrícula) do usuário em que estava logado, bem como, 
informações de data/hora e outros detalhes do registro. 
 
6.4 FUNÇÕES PRINCIPAIS 
6.4.1 Medição 
Esta é a função principal do equipamento e é responsável por analisar a qualidade do gás 
SF6. Para utilizá-la basta seguir os seguintes passos: 
1- Selecionar a opção “Medição”, indicada pelo número 1 na Figura 9. 
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Figura 9 – Função “Medição” (em laranja) 
 
2- Escolher a opção de bombeamento automático (no botão indicado pelo número 1 
da Figura 10) do gás que ficará retido no equipamento após a medição. 
a) Operação automática desativada: quando não se deseja bombear o gás de 
forma automática logo após o término da medição. O gás medido ficará 
armazenado no cilindro interno do instrumento. 
b) Bombear de Volta (para a saída 101): quando se deseja bombear o gás de 
forma automática de volta ao compartimento em que foi medida a qualidade 
do gás. 
Importante: para utilizar esta opção, o compartimento conectado a entrada 
101 do equipamento deve estar com pressão inferior a 10 bar, e nenhum 
redutor de pressão pode ser conectadonesta configuração. 
c) Bombear de volta (para a saída 102): quando se deseja bombear o gás de 
forma automática a um compartimento diferente do que estava sendo 
utilizado para fazer a medição. 
Útil quando o compartimento medido tiver com pressão interna superior a 10 
bar, ou quando não se deseja contaminar o compartimento medido com o gás 
retido no instrumento, ou quando já se encontra na segunda ou terceira 
medição do compartimento. 
 
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Figura 10 – Opções de bombeamento automático 
 
3- Iniciar a medição, pressionado a tecla “Liga/Desliga” no canto inferior direito, 
indicada pelo número 2 da Figura 10. 
 
4- Configurações típicas: 
 
Figura 11 – À esquerda, conexão para medição de cilindro com pressão interna superior a 10 bar 
(com regulador de pressão), com operação de bombeamento automático desativada. 
À direita, conexão para medição de cilindro com pressão interna inferior a 10 bar, com 
bombeamento automático ativado para a saída 101 do equipamento 
 
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Figura 12 – Conexão típica para medição de cilindro com pressão interna superior a 10 bar (com 
regulador de pressão), com bombeamento automático ativado para a saída 102 
 
6.4.2 Bombear de Volta (para a saída 101) 
Há vezes em que se faz necessário o bombeamento manual do gás que fica retido 
no equipamento para que seja possível realizar novas medições, seja para reduzir a 
pressão interna, ou para o reaproveitamento do gás utilizado. 
Para isso, é possível utilizar a função “Bombear de Volta” que devolve o gás interno 
do instrumento ao compartimento conectado a entrada/saída 101 do aparelho. 
Importante: lembrar que a pressão interna do compartimento conectado a saída 101 do 
instrumento deve ser inferior a 10 bar para essa função, e nenhum redutor de pressão 
pode ser conectado nesta configuração. 
 O passo-a-passo está detalhado a seguir: 
1- Selecionar a opção “Bombear de Volta” que utiliza a saída 101 do equipamento, 
indicada pelo número 1 na Figura 13. 
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Figura 13 – Função “Bombear de Volta” que utiliza a saída 101 do equipamento (em laranja) 
 
2- Iniciar a medição, pressionado a tecla “Liga/Desliga” no canto inferior direito, 
indicada pelo número 2 da Figura 13. 
 
3- Configuração típica: 
 
Figura 14 – Configuração típica da função “Bombear de Volta” utilizando a saída 101 do equipamento 
(reforçando a não utilização do redutor de pressão) 
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6.4.3 Bombear de Volta (para a saída 102) 
Função utilizada quando se deseja devolver o gás retido no instrumento manualmente 
para um compartimento conectado a saída 102 do equipamento. 
Importante: lembrar que a pressão interna do compartimento conectado a saída 102 do 
instrumento deve ser inferior a 10 bar, e nenhum redutor de pressão pode ser conectado 
nesta configuração. 
Passo-a-passo de utilização: 
1- Selecionar a opção “Bombear de Volta” que utiliza a saída 102 do equipamento, 
indicada pelo número 1 da Figura 15. 
 
Figura 15 – Função “Bombear de Volta” que utiliza a saída 102 do equipamento (em laranja) 
 
2- Iniciar a medição, pressionado a tecla “Liga/Desliga” no canto inferior direito, 
indicada pelo número 2 da Figura 15. 
 
3- Configuração típica: 
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Figura 16 – Configuração típica da função “Bombear de Volta” utilizando a saída 102 do 
equipamento (reforçando a não utilização do redutor de pressão) 
 
6.5 FUNÇÕES ESPECIAIS 
Para acessar as funções especiais do instrumento, basta clicar no item indicado pelo 
número 3 da Figura 15. 
 
6.5.1 Recuperação do aparelho 
Esta função deve ser utilizada caso seja detectado gás SF6 contaminado no interior do 
aparelho. Para evitar mau funcionamento ou danos ao SF6 Multi-Analyser, o SF6 
contaminado pode ser recuperado conectando-se um carro de serviço ou um compressor 
externo à conexão 101. 
Ao selecionar esta função (Figura 17) as válvulas internas correspondentes do SF6 Multi-
Analyser são comutadas de forma a permitir que todo o volume de gás interno possa ser 
recuperado após pressionar a tecla “Liga/Desliga” e ligar uma unidade de recuperação 
externa. 
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Figura 17 – Função “Recuperação do aparelho” (em laranja) 
 
Importante: este procedimento pode ocasionar danos ao instrumento. Em caso de 
dúvidas, não executá-lo e entrar em contato com a equipe TMBHZ. 
 
6.5.2 Evacuação do aparelho 
Se houver ar dentro do aparelho após uma medição, este deve ser evacuado para que se 
consiga atingir os valores de medição correspondentes e para evitar a contaminação do 
SF6 com o ar. 
O ar/nitrogênio pode ser evacuado conectando-se um carro de serviço ou uma bomba de 
vácuo externa, à conexão 101. 
Ao selecionar esta função (Figura 18), as válvulas internas correspondentes do SF6 Multi-
Analyser são comutadas para que o volume interno completo seja evacuado após 
pressionar a tecla “Liga/Desliga” e ligar uma unidade de vácuo externa. 
Importante: este procedimento pode ocasionar danos ao instrumento. Em caso de 
dúvidas, não executá-lo e entrar em contato com a equipe TMBHZ. 
 
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Figura 18 – Evacuação do aparelho (em laranja) 
 
6.5.3 Teste de pressão do compressor 
Esta função permite o monitoramento da operação do compressor. Este teste de pressão 
deve ser realizado especialmente se forem observados tempos longos de bombeamento 
de gás medido. Após selecionar a função e pressionar a tecla “Liga/Desliga” o compressor 
começa a operar gerando uma pressão interna. 
De acordo com a pressão máxima e o tempo requerido para produzi-la é emitido um 
parecer da verificação. 
Caso a pressão máxima e/ou o tempo requerido para alcançá-la não correspondem à 
especificação da unidade, o aparelho deverá ser enviado ao fabricante para verificação do 
compressor. 
 
Figura 19 – Função “Teste de pressão do compressor” (em laranja) 
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6.5.4 Enxágue da mangueira de medição 
A mangueira de medição é enxaguada automaticamente antes de cada medição. Se for 
necessário enxaguá-la manualmente novamente, esta ação pode ser executada por meio 
da função especial “Enxaguar da mangueira de medição”. 
Após conectar a mangueira e ativar a função especial pressionando a tecla “Liga/Desliga”, 
o enxágue é iniciado. 
A sequência de tempo é selecionada de forma que o gás na mangueira seja enxaguado 
mesmo que duas mangueiras estejam conectadas (máx. 12m). 
A função para automaticamente e a finalização do processo de enxágue deve ser 
confirmada com a tecla “Liga/Desliga”. 
 
 
Figura 20 – Função “Enxaguar mangueirade medição” (em laranja) 
 
6.5.5 Enxágue do sensor de SO2 
Caso o aparelho detecte a presença de SO2 a célula de medição de SO2 é enxaguada 
automaticamente após a medição. O processo de enxágue opera até que o valor de SO2 
seja menor que 1 ppmv ou por no máximo 5 minutos. 
Muitas vezes, no entanto, o enxágue automático não é suficiente para reduzir a 
concentração de SO2 residual do aparelho a valores inferiores a 1 ppmv. Nestes casos, é 
possível ativar manualmente o enxágue do sensor de SO2, selecionando a função 
“Enxágue de sensor de SO2” e pressionando a tecla “Liga/Desliga”. 
Analogamente ao processo automático de enxágue, o processo dura até que o valor de 
SO2 menor que 1 ppmv seja alcançado ou por no máximo 5 minutos. 
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Figura 21 – Função “Enxaguar sensor de SO2” 
 
6.5.6 Secagem Interna 
A função especial de secagem interna permite a secagem do gás SF6 nas tubulações do 
SF6 Multi-Analyser, por exemplo, após um longo período sem uso ou após uma medição 
com alto conteúdo de umidade (acima de 200ppmv de H2O). 
Esta função pode ser iniciada selecionando-a na lista de funções especiais (conforme 
mostrado na Figura 22) e, em seguida, pressionando a tecla “Liga/Desliga”. Após um 
tempo de operação de no máximo 5 minutos a operação é interrompida automaticamente, 
sendo possível reiniciá-la caso necessário. 
 
Figura 22 – Função “Secagem Interna” 
 
 
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O valor da umidade é indicado durante o processo de secagem. 
Importante: se atentar para o Item 8 do capítulo 7 (Cuidados Essenciais com os 
componentes). 
 
6.6 CUIDADOS ESSENCIAIS COM OS COMPONENTES 
1- O SF6 Multi-Analyser só pode ser utilizado para medição de gás SF6. Nunca utilizar 
outros gases para fazer enxágue no instrumento. 
2- Sempre que forem realizadas medições em que o compartimento de entrada estiver 
com pressão interna maior que 15 bar, faz-se necessário o uso de um regulador de 
pressão, acoplado ao mesmo. Certificar também que a função “Bombeamento 
Automático” não esteja ativada, já que a pressão de saída máxima é de 10 bar. 
3- Utilizar preferencialmente reguladores de pressão de membrana metálica. 
4- Atentar-se para o limite da pressão de saída quando for efetuar bombeamento do 
gás de volta ao compartimento. Antes, realizar a medição de pressão interna do 
compartimento e garantir que a mesma é inferior a 10 bar (absoluto). 
5- Não se deve improvisar canetas touchscreen utilizando ferramentas ou objetos 
metálicos na tela da interface do SF6 Multi-Analyser. Esta é frágil e pode ser 
trincada facilmente caso sofra choque-térmico ou impacto. 
6- Sempre que as mangueiras de conexão em PTFE não forem mais utilizadas, 
guarda-las enroladas e, se possível, com uma das extremidades engatada na outra 
(no caso das que possuírem um engate do tipo “fêmea” e o outro engate do tipo 
“macho”), conforme mostrado na figura 23. 
 
Figura 23 – Mangueira de Conexão em PTFE corretamente enrolada e engatada para 
armazenamento 
 
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7- Sempre guardar acoplamentos e adaptadores com suas respectivas tampas 
protetoras. 
 
8- A função especial “Secagem Interna” do SF6 Multi-Analyser, conforme observado, 
eleva consideravelmente a temperatura interna do instrumento. Portanto, deve-se 
evitar sua operação quando a temperatura do mesmo for igual ou superior a 40°C, 
já que o limite é de 50°C. 
9- Tomar cuidado para não pisar nas mangueiras e não arranhar ou danificar as 
conexões ao utilizá-las. 
10- Nunca deixar a bateria do equipamento totalmente descarregada após o término 
do uso. 
11- Não repetir ensaios de um mesmo compartimento quando o valor de SO2 medido 
for superior a 12 ppmv. 
12- Certificar validade do sensor antes de sua utilização. 
13- Limpar e secar as conexões do disjuntor e do instrumento antes de realizar as 
medições. 
14- Armazenar o instrumento com o lado correto para cima (posição horizontal), 
conforme mostrado na figura 24. 
 
Figura 24 – Etiqueta indicando a parte do instrumento que deve ficar para cima quando armazenado 
 
15- Em casos de medição com valores de SO2 elevados (> 12 ppmv), realizar 
enxágue do sensor de SO2 até que um valor menor que 1 ppmv seja alcançado. 
Esta operação deve durar no máximo 5 minutos. 
16- Sempre realizar a medição de um gás de boa qualidade após medições em que 
sejam detectadas presença de SO2 ou umidade acima de 200 ppmv de H2O (até 
que a quantidade de SO2 seja zerada e a umidade seja menor que 200 ppmv). 
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17- Evitar o transporte do equipamento utilizando as rodas em pisos irregulares. 
18- Evitar realizar medições de compartimentos que estejam com pressão inferior a 4 
bar. Foi observado que nessa condição o equipamento costuma interromper a 
medição acusando baixa pressão de entrada. 
19- Evitar trabalhar com o equipamento exposto ao sol. Na impossibilidade, tampá-lo 
sempre que possível. 
20- Sempre trabalhar com o equipamento aterrado. 
 
7 REGISTROS 
 Ordem de Manutenção; 
 Programa de Serviços Detalhados.

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