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Quais são as consequências da placa de ateroma? 1 � Quais são as consequências da placa de ateroma? Informações Gerais O infarto do miocárdio (ataque cardíaco), o infarto cerebral (acidente vascular cerebral), os neurismas da aorta e a doença vascular periférica (gangrena dos membros inferiores) são as principais consequências da aterosclerose. As consequências dependem de: tamanho do vaso estabilidade da placa grau de degeneração da parede 1. vasos menores podem ficar ocluídos 2. placa que se rompeu pode obstruir distalmente o vaso OU levar à trombose vascular aguda 3. destruição da parede pode levar à formação de aneurisma com trombose secundária Estenose Aterocleróstica Em artérias pequenas, a placa pode ocluir a luz do vaso ➡ comprometimento do fluxo sanguíneo ➡ lesão isquêmica 1° estágio: túnica média tende a preservar o diâmetro da luz ➡ expansão da circunferência Estenose Crítica: demanda maior que a oferta ➡ limitação significativa do fluxo 70% de oclusão fixa: angina estável (dor no peito ao esforço) Diminuição crônica da perfusão: oclusão mesentérica e isquemia do intestino, DCI crônica, encefalopatia isquêmica e claudicação intermitente (diminuição da perfusão das extremidades) Alteração Aguda da Placa 3 categorias de alteração: Quais são as consequências da placa de ateroma? 2 Trombose A trombose parcial ou total associada à ruptura de uma placa é crítica para a patogenia das síndromes coronarianas agudas. Na forma mais séria, o trombo superposto a uma placa que se rompeu, mas que antes era apenas parcialmente estenótica, converte a situação a uma oclusão total. O trombo é um potente ativador de múltiplos sinais relacionados com o crescimento nas células musculares lisas, o que pode contribuir para o crescimento das lesões ateroscleróticas. Vasoconstrição A vasoconstrição compromete o tamanho da luz e, por aumentar as forças mecânicas locais, pode potencializar a ruptura da placa. A vasoconstrição em locais de ateroma é estimulada por: (1) agonistas adrenérgicos circulantes; (2) conteúdo plaquetário localmente liberado; (3) comprometimento da secreção de fatores relaxantes das células endoteliais (óxido nítrico) relativo aos fatores de contração (endotelina) em decorrência da disfunção endotelial, e possivelmente (4) mediadores liberados das células infl amatórias perivasculares.
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