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Avaliação dos MMSS

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Vict�ria K. L. Card�so
Avaliação d�s MMSS
Coluna Cervical
Inspeção estática - o que observar:
● Assimetrias.
● Tumorações.
○ Tumor de Pancoast – nódulo na
fossa supraclavicular).
● Alterações de tegumento.
● Implantação baixa do cabelo.
● Presença de vesículas, descolorações ou
cicatrizes.
Inspeção dinâmica:
● Principalmente: avaliação da amplitude
dos movimentos.
● Solicitar os seguintes movimentos:
○ Flexão, extensão e rotação da
cabeça.
○ Inclinação lateral em direção aos
ombros (tentar encostar as orelhas
em cada ombro, sem levantar os
ombros).
○ Torcicolo ou malformações:
podem ser redutíveis, irredutíveis,
ativas ou passivas.
○ Contraturas, hipotrofias ou
tumorações (torcicolo congênito.
Obs: para ter melhor avaliação dos ângulos dos
movimentos, pode-se pedir para que o paciente
segure uma espátula com os dentes.
Palpação:
● Trígono anterior (face anterior):
○ Limites:
■ Margem inferior da
mandíbula.
■ Margem anterior do
esternocleidomastóideo.
Vict�ria K. L. Card�so
■ Linha mediana do pescoço.
○ Como palpar: com o paciente em
supino, para relaxamento da
musculatura cervical.
1. Palpação do
esternocleidomastóideo,
em toda a sua extensão.
2. Palpação da cadeia linfática
da zona anterior, que se
situa ao longo da borda
anterior do esternocleido -
não costuma ser palpável.
3. Palpação da glândula
tireóide, das parótidas e da
fossa supraclavicular.
● Face posterior:
○ Limites:
■ Músculo trapézio.
■ Base do crânio -
protuberância occipital.
■ Ligamento nucal posterior
(da protuberância occipital
externa até C7).
○ Como palpar: com o paciente
sentado.
1. Palpação do músculo
trapézio, em toda a sua
extensão.
2. Cadeia linfática,
anteriormente a esse
músculo, palpável apenas
em condições patológicas.
3. Palpação da protuberância
occipital, em busca dos
nervos occipitais maiores.
4. Palpação de pontos
dolorosos no ligamento
nucal superior.
Vict�ria K. L. Card�so
Coluna vertebral
Teste da distração: avalia o estreitamento do
forame neural, como descompressão da raiz
nervosa.
1. Com o paciente sentado, o examinador
apoia uma de suas mãos na parte
mentoniana do paciente e a outra na
parte occipital.
2. Posteriormente, faz-se uma leve distração
(elevação) da cabeça, fazendo com que o
paciente sinta alívio dos sintomas, já que
o forame foi aberto, descomprimindo a
raiz nervosa.
Manobra de Spurling: compressão de uma raiz
nervosa.
1. Com o paciente sentado, o examinador
faz uma inclinação da cabeça para o lado
do membro afetado, para fechar o forame,
e em seguida faz-se uma leve e delicada
compressão da cabeça.
2. Com isso, o paciente sentirá uma
repercussão dessa compressão, para o
lado do membro afetado, como em uma
cervicobraquialgia.
Vict�ria K. L. Card�so
Manobra de Brudzinski: para busca de
inflamação meníngea.
1. O examinador posiciona o paciente em
decúbito dorsal e faz uma elevação
forçada da cabeça, com o objetivo de
tocar o queixo no peito.
2. Caso haja inflamação meníngea, o
paciente reclamará de dor na coluna
vertebral, do tipo irritação, podendo
haver leve flexão dos joelhos.
Teste de Valsalva: aumenta a pressão intratecal
(pressão liquórica)
● O examinador pede ao paciente para
prender a respiração e fazer força como
se quisesse evacuar. Em seguida, o
examinador verifica com o paciente se a
dor piorou e como é essa dor.
● Verifica tumores hérnias de disco cervical
ou lesões no espaço intra-cervical, com o
aumento da pressão liquórica aplicada
pelo teste, fazendo com que o paciente
sinta dor.
○ A dor pode irradiar pela
distribuição do dermátomo do
nível neurológico da patologia da
coluna cervical.
Teste de Adson: verifica se há compressão da
artéria subclávia.
● O examinador deve palpar o pulso radial
do paciente, abduzir, estender e rodar
externamente o braço do paciente. Em
seguida, deve-se pedir para o paciente
prender a respiração e voltar a cabeça
em direção ao braço examinado.
● Se houver compressão da artéria
subclávia, o pulso radial diminuirá de
amplitude, podendo até desaparecer (
síndrome do desfiladeiro cervical).
○ Essa compressão pode contração
dos músculos escalenos, por
costela cervical ou por bridas
aderenciais congênitas.

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