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Neoplasias benignas da cavidade oral 2

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Fabiana Dantas Turino 
Neoplasias benignas da cavidade oral 2 - Caps. 10 e 12 
Aula 18 – Bloco 2 – Patologia 1
.Nessa aula iremos abordar as neoplasias benignas da cavidade oral, 
sendo elas: 
• Epúlide congênia do recém-nascido 
• Hemangioma (Angiomatose de Sturge-Weber) 
• Linfangioma 
• Nevo (congênito, adquirido e azul) 
(epúlide congênita do recém-nascido) 
 
• Tumor incomum de tecidos moles 
 Ocorre quase que exclusivamente no rebordo alveolar de 
recém-nascidos 
 Histogênese incerta – Pois lembra o tumor de células 
granulares 
 
Nódulo polipoide de superfície lisa 
 Rebordo alveolar anterior de recém-nascidos 
 Coloração rosa a vermelho, menor que 2cm 
 Maxila 2:1, e ocorre lateralmente à linha média na região 
de incisivos e caninos 
 Predileção pelo sexo feminino (90%), o que sugere uma 
influência hormonal no desenvolvimento da lesão 
 Pode ser detectada na ultrassonografia durante a 
gestação 
 
Figura 1 - Aumento de volume polipode no rebordo alveolar 
ântero superior, lateral a linha média na região de 
desenvolvimento de incisivos e caninos de um recém-nascido, 
bem avermelhado. 
 
Figura 2 – Pólipo no rebordo alveolar do recém-nascido, lateral a 
linha média, com coloração mais normocrômica mas com 
proliferação de vasos na superfície. 
• Células redondas à ovais com citoplasma granular e 
eosinofílico, com núcleo basofílico (=bem roxo) 
 Ausência de hiperplasia pseudoepiteliomatosa, pelo 
contrário ele exibirá atrofia dessas células epiteliais 
 Negativo para o marcador proteína S-100 
: 
• Excisão cirúrgica ou proservação, pois pode diminuir por 
completo sem a realização da cirurgia (caso não regrida a 
cirurgia deve ser realizada) 
 Recidiva não é esperada 
 
Figura 3 - Nódulo em rebordo alveolar inferior, com superfície lisa 
e normocrômico. Após a biópsia excisional conseguimos ver ela 
lesão histológica bem delimitada, com atrofia das cristas epiteliais, 
ou seja, não há hiperplasia pseudoepiteliomatosa. E ainda em 
maior aumento vemos as células grandes e arredondadas com 
abundante citoplasma granular 
Fabiana Dantas Turino 
 
Figura 4 – A) Atrofia das cristas epiteliais do tecido pavimentoso 
estratificado, e um mar de proliferação das células poligonais com 
grânulos no seu interior; B) Em maior aumento essas células com 
o citoplasma eosinofílico e granular, repare como lembra um 
aspecto meio que espumoso dos seus grânulos no seu interior 
 
Figura 5 - Comparação com o tumor de células granulares, que 
possui hiperplasia pseudoepiteliomatosa, que pode mimetizar 
uma neoplasia maligna. Já na epúlide, apesar de também ter as 
células granulares, não se vê a hiperplasia pseudoepiteliomatosa, 
mas sim a atrofia do epitélio. 
O termo hemangioma tem sido usado para descrever a variedade 
de malformação do desenvolvimento de origem vascular, isso de 
maneira errônea. Com o passar do tempo, os hemangiomas 
passaram a ser considerados tumores benignos da infância, com 
rápido crescimento com proliferação endotelial, seguida de 
involução gradual. Por outro lado, as malformações vasculares 
estão presentes no nascimento e persistem ao longo da vida. 
• Malformações vasculares 
 Presentes no nascimento, persistem ao longo da vida 
• Hemangioma (Angiomatose de Sturge-Weber) 
 Tumores benignos da infância, rápido crescimento com 
proliferação endotelial, seguida de involução gradual 
• Linfangioma 
 Tumores hamartomatosos benignos dos vasos linfáticos 
• Tumor benigno de células endoteliais, das células dos vasos 
sanguíneos 
 São tumores mais comuns na infância que tem uma fase 
de crescimento rápido com proliferação das células 
endoteliais, seguida de uma involução gradual. Pode não 
estar presentes ao nascimento, mas podem surgir 
durante as oito primeiras semanas de vida (diferente das 
mal formações vasculares, que são alterações 
estruturais dos vasos sanguíneos, que tem uma 
renovação celular endotelial normal. Além de estarem 
presentes ao nascimento, com crescimento lento, que 
não regride) 
 Maior predileção pelo sexo feminino – 3:1 a 5:1 
 Ocorre mais em caucasianos 
 Acomete mais região de cabeça e pescoço 
 Clinicamente vemos aumento de volume avermelhado, até 
azul-arroxeado, que pode ser: Capilares (pequenos vasos) 
ou cavernosos (grandes vasos) 
 Hemangiomas de infância são acompanhados, pois podem 
ter involução/regredir 
 Quando não regredi pode se tentar: Cirurgia, laser, 
corticoides e esclerosantes (ethamolin) 
Os agentes esclerosantes são usados em lesões menores e bem 
localizadas. A remoção cirúrgica deve ser usada com muito critério, 
devido as grandes chances de hemorragia desses pacientes. 
 
Figura 6 - Recém-nascido com hemangioma de face, mão e braço 
esquerdo, com aspecto lobular da lesão e coloração vermelha 
bem forte 
 
Figura 7 - Hemangiomas intra-orais – A) Em borda lateral de 
língua, com aumento de volume e coloração arroxeada que 
mostra grande proliferação de vasos sanguíneos; B) Em palato 
mole respeitando a linha média, com proliferação de vasos 
sanguíneos dando o aspecto arroxeado da lesão 
Fabiana Dantas Turino 
 
Figura 8 - Hemangiomas intra-orais - A) Em língua; B) Em língua 
com coloração menos evidente, lesão mais profunda; C) Lesão 
bem delimitado em palato duro indo para palato mole, que 
respeita a linha média, com coloração arroxeada 
 
Figura 9 - Manobra clínica de vitropressão ou diascopia – Na 
clínica quando se suspeita tenha uma lesão de origem vascular, 
nós pegamos uma lâmina e pressionamos a lesão, se ela for de 
origem vascular o fluxo sanguíneo será interrompido e a lesão 
passa a ficar branca, quando removemos essa lâmina a coloração 
volta, pois o fluxo sanguíneo que foi interrompido volta e ressurge 
a coloração de antes novamente. Essa manobra é bem importe 
para sabermos que a lesão tem origem vascular, a qual se for 
biopsiada tem possibilidade de hemorragia. 
 
Figura 10 - Histopatologia corada em H&E – Onde vemos vasos 
sanguíneos capilares bem formados múltiplos e bem dilatados. 
Podemos ver a larga espessura da parede desses vasos devido a 
proliferação das células endoteliais, bem dilatados com 
hemorragia no seu interior (hemácias dentro dos vasos) 
 
 
Figura 11 - Histopatologia corada em H&E – Menos hemorragia no 
interior dos vasos. Conseguimos observar esses múltiplos vasos 
bem formados devido a proliferação das células endoteliais, 
espessos, e com uma luz branca (lúmen) bem dilatada. 
(angiomatose encéfalo trigeminal) 
 
• Condição de desenvolvimento rara não-hereditária 
• Caracterizada por uma proliferação vascular hamartomatosa 
envolvendo face e cérebro 
 
 Hamartoma = Tumor benigno constituído por tecidos e 
células normais da área em que ele cresce, ou seja, um 
hamartoma de face é constituído por vasos e tecidos 
normais da face que crescem além do esperado. 
• Mal formações vasculares dos capilares da face conhecidas 
como manchas vinho do porto ou nevo flâmeo – ramos n. 
trigêmeo (oftálmico). 
 Perigo do envolvimento do nervo oftálmico: Se essa 
mancha vinho do porto envolve todo o ramo do nervo 
oftálmico o risco de envolvimento neurológico e ocular é 
de 78%. 
• Essa mancha tem distribuição unilateral, ou seja, respeita a 
linha média da face, e vai seguir ao longo de um ou mais ramos 
do nervo trigêmeo. 
• Indivíduos acometidos pela angiomatose meníngea 
apresentam: retardo mental, epilepsia, hemiplegia (=paralisia 
cerebral que afeta um dos lados do corpo) 
Além das machas vinho do porto, podemos ter: 
 Calcificações giriformes em “linhas de trem” no lado 
craniano afetado (no mesmo lado das machas vinho do 
porto) 
 O acometimento ocular pode resultar em glaucoma, 
malformações vasculares da conjuntiva, esclera e retina 
Fabiana Dantas Turino 
 Envolvimento intraoral na síndrome de Sturge-Weber é 
comum – Iremos ver alteração hipervascular da gengiva 
ou mucosa ipsilateral (=do mesmo lado afetado), ou seja, 
a gengiva então pode proliferar e lembrar um granuloma 
piogênico. Esse aumentogengiva pode ser decorrente 
tanto a esse aumento desse componente vascular, como 
ao tratamento com fenitoína (=usado para controle das 
crises epiléticas do paciente) nos casos de epilepsia. 
 Tratamento neurocirúrgico – para pacientes com 
epilepsia intratável, a fim de melhorar a qualidade de vida 
 Lasers – para manchas de vinho do porto faciais, a fim 
de melhorar a estética da lesão facial 
 
 Deve se tomar cuidado com procedimentos na área da 
boca devido ao grande risco de hemorragia 
 
Figura 12 - Angiomatose encefálo trigeminal com síndorme de 
Sturge-Weber – Vemos que a mancha facial de vinho do porto 
respeita a linha média esquerda do paciente. Na imagem intraoral 
observamos a hiperplasia gengival no lado afetado cobrindo os 
incisivos inferiores. 
 
Figura 13 - Outro caso com a proliferação dos vasos como um 
todo, mas a mancha vinho do porto respeita a linha média. Abaixo 
vemos uma radiografia intracraniana com calcificações forma de 
linha de trem no lado afetado do paciente. 
• Tumor ou hamartoma? 
• O linfangioma é um crescimento benigno hamartomatoso, 
semelhante a neoplasia dos vasos linfáticos. Só que tem 
se questionado se essa lesão é uma neoplasia verdadeira 
ou não, ao contrário ela deve representar mal 
formações do desenvolvimento já que o tecido linfático 
da lesão não se comunica com o resto do sistema 
linfático. 
 Não se comunica com o resto do sistema linfático 
• Clinicamente podem ser classificados como linfangiomas 
simples, cavernoso e cístico (linfagiomas macrocísticos 
são conhecidos como: higroma cístico) 
 Císticos – Comum em pescoço e axila. Isso ocorre 
pois o tecido conjuntivo é mais frouxo e esse 
linfangioma consegue se espandir entre os vasos e 
tecidos 
 Cavernoso – Comum na boca 
• Mais comum na cabeça e pescoço (50-75%) – Acomete 
pacientes de 0-2 anos de idade (90% se desenvolve até 
os dois anos de vida, sendo considerada uma lesão da 
infância) 
 Os linfangiomas cervicais são mais comuns no 
pescoço no triângulo posterior, e vão ser massas 
amolecidas flutuantes. Menos frequentemente 
essas lesões ocorrem no triângulo anterior, gerando 
dificuldade respiratória e disfagia. Esses 
linfangiomas cervicais podem ter extensão para 
boca ou mediastino 
 Na boca os linfangiomas são mais comuns nos 2/3 
anteriores da língua, o que pode resultar em 
macroglossia do lado afetado da lesão (não é 
generalizada, ou seja, não é na língua toda). 
 
Figura 14 – A) Linfangioma em borda lateral de língua; B) 
Linfangioma em ventre de língua. Em ambos vemos esse aspecto 
bem pedregoso com vesículas translúcidas, que lembram ovos de 
rã ou pudim de itapioca. 
 
Fabiana Dantas Turino 
 
Figura 15 - Linfangioma dando aspecto de macroglossia unilateral 
 
Figura 16 - Higroma cístico – É um tipo de linfangioma cervical, 
que pode acometer tanto o triângulo anterior como o posterior do 
pescoço. Esses pacientes correm sérios riscos de vida devido a 
dificuldade na respiração e deglutição. 
• Esses vasos linfáticos podem mostrar dilatação discreta 
(microcística) ou estruturas macroscópicas semelhantes a 
cistos (macrocísticas) 
 Vasos linfáticos se infiltram nos tecidos moles 
vizinhos e podem ter agregados linfáticos na sua 
parede 
 Nos linfangiomas orais os vasos linfáticos são 
localizados logo abaixo do epitélio de superfície, e por 
isso que tem esse aspecto de vesículas translúcidas 
 Excisão cirúrgica – Prognóstico bom 
 Lesões menores podem ser só acompanhadas 
 Lesões em língua tem recidiva é comum – natureza 
infiltrativa, pois o cirurgião não consegue tirar toda a 
lesão 
 Agentes esclerosantes – mais eficaz nos linfangiomas 
macrocísticos do que nos microcísticos 
 
Figura 17 – A) Macroscopia de Linfangioma; B) Microscopia do 
linfangioma onde vemos o epitélio de superfície, e logo abaixo 
vasos linfáticos extremamente dilatados dando aspecto de vesícula 
translúcidas. 
 
Figura 18 – Outro aspecto histológico onde vemos o epitélio de 
superfície, e logo abaixo vasos linfáticos bem dilatados que vão 
até a profundidade do tecido conjuntivo, mas temos muitos vasos 
superficiais dando aspecto de ovos de rã 
 
Figura 19 – Observamos somente tecido conjuntivo com os vasos 
linfáticos atingindo grandes profundidades 
 Neoplasia benigna de proliferação das células névicas (as 
células névicas são derivadas da crista neural) 
 Origem da crista neural 
 Essas células névicas migram para epiderme durante o 
desenvolvimento, e essas lesões podem aparecer logo 
após o nascimento ou serem adquiridas ao longo da vida 
Fabiana Dantas Turino 
 Podem surgir do epitélio de superfície ou tecido 
conjuntivo 
 
 Não está muito claro se essas células são melanócitos ou 
somente representam “primos” dos melanócitos. 
 Idade variável – média de 35 anos 
 Predileção pelo sexo feminino 
 O nevo de pele é extremamente comum, mas os nevos 
melanocíticos intrabucais são incomuns, mas quando 
ocorrem estão presentes no palato, fundo de vestíbulo 
e gengiva 
 Clinicamente vemos uma mancha ou nódulo pigmentado. 
 Essas lesões são distribuídas da cintura para cima, sendo 
a região de cabeça e pescoço mais comumente 
acometida 
 
 Os nevos começam a se desenvolver durante a infância, e 
maioria das lesões de pele estarão presentes até os 35 anos. 
 
Figura 20 - Nevo melanocítico adquirido intraoral – É uma mácula 
bem delimitada de coloração enegrecida em região de palato duro 
 
Figura 21 - Nevos melanocíticos congênitos – A) Nevo 
melanocítico de pele apresentando-se como lesão bem 
delimitada, pigmentada com coloração homogênea na face. B) 
Nevo congênito intraoral com lesão profundamente pigmentada 
em gengiva posterior lingual 
• Proliferação benigna não encapsulada de células névicas 
(pequenas e ovoides), organizadas em pequenos ninhos 
(tecas). Esses ninhos tem formato ovoide, as células tem 
abundante citoplasma e pigmento de melanina no seu interior 
 Os nevos são classificados de acordo com seu estágio de 
acometimento: Nevo juncional, composto e intramucoso. 
 
 Nevo juncional: Fase inicial do desenvolvimento, logo as 
células névicas vão estar confinadas na junção do epitélio 
com o tecido conjuntivo. 
 Nevo composto: Conforme as células névicas vão se 
proliferando elas começam a aparecer na lâmina própria 
do tecido conjuntivo, e assim temos a presença das 
células névicas na junção do epitélio com o tecido 
conjuntivo e no tecido conjuntivo. 
 Nevo intramucoso: Quando as células névicas se 
proliferam tanto que elas se encontram APENAS dentro 
do tecido conjuntivo. 
• Variáveis do nevo melanocítico: nevo melanocítico congênito, 
que acomete o recém-nascidos e nevo azul. 
• Nevo azul – É uma proliferação mais profunda do tecido 
conjuntivo, mas também é benigna. 
 Em sua maioria são encontradas no palato duro 
 Comum em crianças e adultos jovens, com predileção 
para o sexo feminino 
 Apresenta-se clinicamente como uma mácula azul ou azul 
negra, de crescimento lento 
 Na histopatologia vemos os melanócitos fusiformes, 
alongados e delgados na porção mais profunda do tecido 
conjuntivo, com seus prolongamentos dendríticos e que 
tem grânulos de melanina no seu interior 
 A coloração azulada advém da sua profundidade no tecido 
conjuntivo 
Na exige nenhum tratamento 
Excisão cirúrgica – somente em queixas estéticas ou risco de 
malignidade (isso pois toda lesão pigmentada deve ser acompanhada 
para descartar a possibilidade de melanoma, que é uma neoplasia 
maligna) 
 Padrões de malignidade: Tamanho de crescimento rápido, 
borda mal definida e coloração heterogênea 
 
Figura 22 - Nevo melanocítico - A) nevo juncional; B) nevo 
composto; C) nevo intramucoso 
Fabiana Dantas Turino 
 
Figura 23 - Nevo melanocítico intradérmico – A) Temos a presença 
de uma pápula ligeiramente pigmentada, bem demarcada, na 
borda do vermelhão do lábio superior; B) Nódulo marrom na pele, 
embaixo do lábio inferior, com a superfície mais papilomatosa e 
que tem projeção de pelos 
 Nevo intradérmico eintramucoso é a mesma 
classificação, a diferença é que intradérmico é quando 
se trata de pele, e intramucoso é quando se trata de 
mucosa oral. MAS AMBAS QUEREM DIZER QUE AS 
CÉLULAS NÉVICAS ESTÃO PRESENTES APENAS NO 
TECIDO CONJUNTIVO. 
 
Figura 24 - Nevo melanocítico intramucoso – Lesão intraoral onde 
vemos uma mácula/mancha pigmentada no palato duro anterior, 
bem delimitada, com coloração homogênea 
 
Figura 25 - Nevo azul - É uma mácula azulada bem circunscrita, na 
borda do vermelhão do lábio inferior 
 
 
 
Figura 26 – Histopatologia menor aumento - Nevo melanocítico 
intramucoso – Observamos o revestimento de epitélio 
pavimentoso estratificado queratinizado, e os ninhos de células 
névicas no tecido conjuntivo. 
 
Figura 27 - Histopatologia maior aumento - Nevo melanocítico 
intramucoso – Observamos o revestimento de epitélio 
pavimentoso estratificado queratinizado, e os ninhos 
arredondados de células névicas no tecido conjuntivo. 
 
Figura 28 - Biópsia de um nevo azul – Forte coloração enegrecida 
dessa lesão, com fino epitélio superficial 
 
Figura 29 - Na microscopia vemos o epitélio, e a abundante 
deposição de melanina no citoplasma dos melanócitos (os 
melanócitos são células fusiformes, com núcleos achatados e 
alongados) no tecido conjuntivo profundo.

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