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Bioeletrecidade
Atividade elétrica na célula animal
Papel fisiológico dos eventos elétricos:
Células excitáveis:
· neurônios
· células musculares
· células sensoriais
Sistema nervoso
Características gerais da sinalização celular
Funções do sistema nervoso
· Receber e processar informações;
· Analisar informações;
· Gerar respostas coordenadas para controlar comportamentos complexos.
Fases do funcionamento do sistema nervoso
1. Recepção e codificação das informações;
2. Transmissão das informações - via neuronal;
3. Processamento de informações - SNC;
4. Efetuação de respostas.
Requisitos para o funcionamento do sistema nervoso
Estruturas especializadas;
Transformação de energia;
Codificação das informações → linguagem do sistema nervoso → sinais elétricos → código neural.
Alterações eletroquímicas de ponto a ponto.
O sistema nervoso é dividido anatomicamente em:
SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)
Encéfalo e medula.
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Sensitivo (aferente: periferia para o SNC)
· somático.
· visceral.
Motor (eferente: SNC para periferia)
· somático: musculatura esquelética 
· autônomo: musculatura lisa visceral, musculatura do coração e glândulas exócrinas.
O tecido nervoso é formado basicamente de dois tipos de células - neurônios e células da glia (gliócitos).
Anatomia de um neurônio
 
Sinapses 
A sinapse é a região responsável por realizar a comunicação entre dois ou mais neurônios, ou de um neurônio para um órgão efetor, ou seja, um músculo ou uma glândula. Ela tem por função enviar sinais através da transmissão sináptica, para ocorrer alguma ação específica no corpo.
Células da glia
Astrócitos
· nutrição.
· sustentação.
· regulação de K (extracelular).
Oligodendrócitos
· síntese de mielina
Microgliócitos
· defesa
Organização do sistema nervoso
Neurônios sensoriais - aferentes
Neurônios motores - eferentes
Neurônios de associação ou interneurônios
Potencial de ação (PA)
O coração é um músculo que basicamente contrai e bombeia sangue. Consiste de células de músculo especializadas, denominadas miocitos cardiacos. 
A contração dessas células é iniciada por impulsos elétricos, conhecidos como potenciais de ação. 
Os impulsos começam a partir de um pequeno grupo de miócitos, chamados de células marcapasso, que constituem o sistema de condução cardíaca. 
As células do nódulo sinoatrial disparam espontaneamente, gerando potenciais de ação que se espalham pelos miócitos contráteis dos átrios. Os miócitos são ligados por interseções (junção GAP), isso permite o acoplamento elétrico de células vizinhas. As células marca-passo e os miócitos contráteis exibem formas diferentes de potenciais de ação.
As células marcapasso do nódulo sinoatrial, disparam espontaneamente em torno de 80 potenciais de ação por minuto, sendo que cada uma desencadeia um batimento cardíaco. As células marcapasso não tem um potencial de repouso verdadeiro. A voltagem começa em torno de -60mV e se move para cima espontaneamente, até alcançar o limiar de -40mV. Isso se deve a uma ação chamada de correntes engraçadas, presentes somente nas células marcapasso. Os canais engraçados se abrem quando a voltagem da membrana se torna menor que -40mV e permite um pequeno influxo de sódio. A despolarização resultante é conhecida como potencial marcapasso.
No limiar, os canais de cálcio se abrem e íons de cálcio fluem para dentro da célula, despolarizando mais ainda a membrana. Isso resulta na fase ascendente (despolarização).
No seu pico, canais de potássio se abrem, os canais de cálcio se tornam inativos e os íons de potássio deixam a célula e a voltagem retorna para -60mV. Essa é a fase descendente de potenciais de ação (repolarização).
Miócitos contráteis tem um conjunto diferente de canais de íons. Seu retículo sarcoplastico (RS) aloja uma quantidade grande de cálcio. Elas também contém miofibrilas. As células contráteis tem um potencial de repouso estável de -90mV e despolariza apenas quando estimulado (repouso). 
Quando a célula é despolarizada, tem mais sódio e cálcio dentro dela. Esses íons positivos escapam através das intersecções até a célula adjacente e aumentam a voltagem da célula até o limiar de -70mV. Nesse ponto, canais de sódio velozes se abrem, criando um influxo rápido de sódio e um aumento acentuado na voltagem (essa é a fase despolarização).
Canais de cálcio tipo L, também se abrem a -40mV causando um influxo lento mas constante.
No seu pico, canais de sódio se fecham rapidamente e canais de potássio, dependentes de voltagem, se abrem. Isso resulta numa pequena diminuição de potencial de membrana conhecida como a fase de repolarização precoce.
Os canais de cálcio se mantêm abertos e o efluxo de potássio é equilibrado eventualmente pelo influxo de cálcio, isso mantém o potencial de membrana relativamente estável, resultando na fase plateau, característica de potenciais de ação cardíacos. 
O cálcio é crucial no acoplamento da excitação elétrica, a contração muscular física. 
O influxo de cálcio no fluido extracelular, no entanto, não é suficiente para induzir a contração. Ao invés disso, ativa uma liberação de cálcio muito maior no RS, num processo conhecido como liberação de cálcio induzida por cálcio.
O cálcio então, desencadeia a contração muscular por um mecanismo de filamento deslizante. 
A medida que os canais de cálcio se fecham, o efluxo (saída) de potássio predomina e a voltagem da membrana retorna a seu valor de repouso. 
O período refratário absoluto é muito mais longo no músculo cardíaco.

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