Buscar

TCC Pós-Graduação em Eng Amb e Saneamento Básico - Julia Bravo ago 2021

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

*Engenheira Civil e Pós-Graduanda em Engenharia Ambiental e Saneamento Básico pela Universidade Estácio 
de Sá. E-mail: juliafbravo@hotmail.com 
USINA DE RECICLAGEM DE ENTULHO COMO ALTERNATIVA NO 
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: UM ESTUDO DE 
CASO DA USINA URESERRA 
Julia Bravo* 
 
 
RESUMO 
As atividades da construção civil se destacam no ramo da indústria como uma das mais 
significativas para o desenvolvimento socioeconômico de um país e são responsáveis por causar 
impactos negativos imensuráveis ao meio ambiente em relação ao consumo de energia, matéria 
prima e geração de resíduos. No intuito de conciliar suas atividades com o desenvolvimento 
sustentável, a reciclagem tem sido amplamente discutida dentre as existentes técnicas de gestão 
dos Resíduos da Construção Civil (RCC) que são gerados. Nesse contexto, destacam-se as 
Usinas de Reciclagem de Entulho (URE), que se apresentam como uma alternativa viável na 
reintegração desses resíduos na cadeia de valor. Dessa forma, este trabalho busca apresentar 
através de um estudo de caso na usina URESERRA o processo de reciclagem dos RCC e por 
meio de uma metodologia qualitativa e quantitativa, serão apresentados os benefícios dessa 
abordagem, nos pilares ambiental, social e econômico. 
 
Palavras-chave: Resíduos. Construção Civil. Reciclagem. Usina de Reciclagem. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Desde a Revolução Industrial, o Brasil apresenta uma contínua ascensão econômica e 
demográfica, que somados às mudanças nos padrões de consumo da sociedade, vêm causando 
como consequência um aumento significativo na produção de resíduos sólidos. Esse panorama 
vem propiciando impactos negativos significativos de diversas formas ao meio ambiente, uma 
vez que não aumenta apenas a quantidade, mas também a toxidade de novos produtos; frisando 
assim, a importância de sua correta destinação (NOGUEIRA et al, 2018). 
Segundo Marques Neto (2005), o crescimento constante na geração de resíduos reflete 
diretamente no setor da construção civil, visto que cerca de 51% a 70% dos resíduos sólidos 
urbanos coletados representam Resíduos da Construção Civil (RCC). Nos municípios 
brasileiros nota-se a geração de uma grande quantidade de entulho demonstrando um irracional 
desperdício de material, tanto no processo de extração, de transporte e utilização na obra. 
Oliveira e Mendes (2008) destacam uma questão preocupante: a não segregação na etapa de 
descarte dos materiais, causando problemas ambientais, sociais, com a saúde pública e 
provocando a contaminação de outros materiais, que poderiam ser reciclados e reaproveitados. 
Tendo em vista a preservação dos recursos naturais, tornou-se imprescindível avaliar, 
desenvolver e solidificar novos modelos, orientados por uma racionalidade ambiental, em busca 
da sustentabilidade por meio de alternativas de utilização de recursos já existentes 
(NOGUEIRA et al, 2018). Nesse sentido, é aprovada em 2010 a Lei Federal nº 12.305 que 
instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e traz como um de seus objetivos a 
não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como a 
disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. 
Com o propósito de aumentar a reciclagem dos resíduos da construção civil, Cardoso et 
al. (2014) abordam sobre a implantação de Usinas de Triagem e Reciclagem (URE) nos 
municípios em busca do desenvolvimento regional, uma vez que contribui para a conservação 
de reservas naturais de brita e areia, para a produção de agregado reciclado e na redução de 
áreas irregulares de bota fora (principalmente em terrenos baldios e margens de córregos e rios). 
Nesse sentido, com o propósito de demonstrar o processo de reciclagem de Resíduos da 
Construção Civil (RCC) em uma URE desde o processo de triagem até a reintegração do 
produto na cadeia de valor, mais especificamente os de Classe A e B, optou-se por uma 
metodologia de pesquisa exploratória, através de um estudo de caso, sendo este, a usina de 
triagem e reciclagem URESERRA. Segundo Yin (2015), o estudo de caso representa uma 
metodologia que compreende planejamento, análises e técnicas de coletas de dados. Ainda de 
acordo com o autor, seis potenciais fontes de informação podem ser utilizadas em um estudo 
de caso, são elas: entrevistas, registros, documentos, observação direta, artefatos físicos e 
observação dos participantes. 
Ademais, no presente estudo, também foi empregada uma metodologia quantitativa, 
onde foram analisados dados fornecidos pela referida empresa no tocante a entrada e a saída 
dos RCC, especificamente do mês de maio dos anos de 2015 e 2019; além de visitas técnicas à 
usina com registro fotográfico (visita realizada no dia 14 de junho de 2021), consulta de 
documentos e planilhas fornecidos pela empresa, mapeamento do processo logístico da rotina 
de industrialização dos resíduos e pesquisa bibliográfica; permitindo assim, indicar os 
benefícios sociais, ambientais e econômicos dessa abordagem em um caso real. 
Hodiernamente, o gerenciamento de resíduos das atividades desenvolvidas na empresa 
é norteado pelo conceito de economia circular. Segundo Leitão (2015), é fundamental uma 
abordagem de desenvolvimento econômico que coloque a racionalidade ambiental e econômica 
no centro das decisões. Surge então, a Economia Circular. Um modelo que permite refletir as 
práticas econômicas da atual sociedade e que se estimula no funcionamento da própria natureza, 
proporcionando o desenvolvimento de novas relações entre empresas, que passam a ser 
concomitantemente fornecedores e consumidores de materiais que são reincorporados no ciclo 
produtivo. Ou seja, os produtos devem ser desenvolvidos para que, após o seu ciclo de vida, 
sejam facilmente divisíveis de maneira a facilitar sua triagem e maximizar a reutilização e 
reciclagem como matéria-prima. 
 
 
2 RECICLAGEM 
De acordo com Pinto (1999), a eminente geração de resíduos sólidos, determinada pelo 
acelerado desenvolvimento da economia, tanto em países desenvolvidos quanto em 
desenvolvimento, coloca como inevitável a adesão de políticas de valorização dos resíduos e 
sua reciclagem. Embora recente, a reciclagem dos resíduos provenientes de construção e 
demolição vem se destacando em meio aos gestores urbanos devido às possibilidades que 
apresenta com a destinação desses resíduos e a solução para o desenvolvimento de produtos a 
baixo custo. 
Segundo a Resolução do CONAMA nº 307 de 2002, a reciclagem é definida como o 
processo de reaproveitamento de um resíduo, depois de ter sido submetido à transformação. 
Souza et. al. (2008) afirma que o reaproveitamento e a reciclagem dos RCC têm se destacado 
como alternativas atreladas à sustentabilidade, embutindo valor econômico no material que é 
descartado pelas obras e serviços de engenharia. Desse modo, a condição de material 
valorizável é atribuída aos resíduos, ao contrário de meramente lançá-los como simples rejeito 
no meio ambiente. Em complemento, Tam (2009) afirma que a manufatura de novos produtos 
empregando RCC se configura como uma potencial colaboração para o desempenho sustentável 
no ramo da construção civil, uma vez que permite a diminuição significativa dos recursos 
naturais, geração da nova cadeia produtiva e melhoria na qualidade de vida das pessoas pela 
não disposição de rejeitos em aterros. 
 
 
3 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
No Brasil, a construção civil se apresenta como grande geradora de resíduos, onde os 
processos construtivos são essencialmente manuais e os resíduos de construção e demolição 
são caracterizados potenciais degradadores do meio ambiente (NAGALLI, 2014). 
De acordo com pesquisas realizadas pela Associação Brasileira de Empresas de 
Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE, 2017), no ano de 2017 os estados 
brasileiros recolheram aproximadamente 45,1 milhões de toneladas de resíduos da construção 
civil, ou seja,geração per capita de 0,6kg/hab./dia. Esses dados demonstram a necessidade e a 
importância da destinação correta desse tipo de resíduo, sendo esses números podendo ser ainda 
maiores, uma vez que a pesquisa contabiliza apenas os resíduos recolhidos pelas 
municipalidades, não englobando carroceiros, empresas não especializadas e empresas de 
coleta pirata, as quais normalmente lançam os resíduos em locais inapropriados. 
Saber diferenciar a gestão e o gerenciamento desses resíduos é de suma importância. 
Gestão é um processo amplo constituído por leis, políticas públicas e regulamentos que 
delimitam e direcionam o setor. Já o gerenciamento, está ligado com as atividades operacionais 
cotidianas dos resíduos, como a execução de obras e serviços de engenharia. Com o intuito de 
assegurar a correta gestão durante tais atividades, o gerenciamento de resíduos é comumente 
estruturado através de um plano ou programa, e costuma contemplar conteúdos relacionados ao 
seu planejamento, definir e delegar responsabilidades, práticas, metodologias e recursos 
(humanos, materiais, financeiros, temporais etc.), além de atividades de treinamento e 
capacitação, diagnóstico e/ou prognóstico de resíduos (NAGALLI, 2014). 
Considerando a demanda ambiental na questão do reaproveitamento dos resíduos 
gerados, Nagalli (2014) afirma que é preciso utilizar estratégias de reutilização (reaplicar um 
resíduo sem transformação), reciclagem (reaproveitar um resíduo), beneficiamento (quando o 
resíduo é submetido a operações e/ou processos para serem posteriormente utilizados como 
matéria-prima ou produto) ou, quando necessário, definição de seu destino. 
Esse assunto vem ganhando destaque e importância no cenário nacional, notadamente 
com a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em 2010, que regulamentou o setor 
estabelecendo diversas obrigações às corporações e aos governantes, almejando sempre a 
qualidade produtiva, ambiental, e a segurança em todas as obras. Além dessa normativa, 
destaca-se a Resolução nº 307 de 5 de julho de 2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(CONAMA), que estabelece critérios, diretrizes e procedimentos para a gestão dos resíduos da 
construção civil, disciplinando as ações necessárias a fim de minimizar os impactos ambientais. 
Nesse contexto, a referida Resolução define resíduos da construção civil como 
Aqueles provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de 
construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: 
tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, 
tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, 
vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos 
de obras, caliça ou metralha; (BRASIL, 2002, p.1). 
É significativo destacar que os resíduos oriundos das atividades de construção civil, em 
função de seu volume e sua constituição física, podem apresentar dificuldades com a destinação 
final. Resíduos dessa categoria não são aceitos em aterros sanitários convencionais e 
normalmente são acondicionados no meio ambiente urbano através de caçambas. Ainda que a 
responsabilidade pela destinação correta dos resíduos seja do gerador, seja privado ou público, 
conforme a resolução CONAMA nº 307 de 2002, é comum se deparar com geradores 
desrespeitando essa determinação, realizando a deposição desse material em vias públicas, 
terrenos baldios ou em beira de córregos. Além de prejudicar a saúde coletiva, os efeitos 
também atingem também a esfera social e econômica, uma vez que causam obstrução das redes 
de drenagem urbana, auxiliando para ocorrência de alagamentos e enchentes, inclusive exaustão 
precoce dos aterros (FIGUEIREDO et al., 2011; MÁLIA et al., 2011). 
 
 
4 IMPACTOS AMBIENTAIS DOS RCC 
O total de processos que acompanha a construção civil colabora com relevantes 
impactos ambientais que degradam significativamente a qualidade do ambiente urbano. Estima- 
se que este conjunto de processos e ações sejam responsáveis pelo consumo de 20 a 50% da 
totalidade de recursos naturais disponíveis, renováveis e não renováveis (SJÖSTRÖM 1992, 
citado por JOHN 2001a, p.30). 
Segundo Young (1992), os impactos negativos decorrentes da extração de matéria prima 
para uso na construção civil são proeminentes. O processamento de minerais e a atividade de 
mineração desempenham um papel global na determinação de problemas do meio ambiente 
como erosão do solo, desmatamento e a poluição da água e do ar. Além disso, o setor do minério 
é considerado um dos maiores usuários de energia do mundo, auxiliando assim para o 
aquecimento global e a poluição do ar. 
De acordo com Schneider (2003), além dos impactos gerados pela indústria de materiais 
de construção e pela extração de matérias primas naturais, a indústria da construção civil 
(construção, reforma, demolição e manutenção) é responsável igualmente por impactos 
ambientais e sanitários, isso devido à produção de uma significativa massa de resíduos urbanos 
gerados nesse setor. Ainda segundo o autor, a disposição inadequada desses resíduos geram 
consequências consideráveis para o meio ambiente, tais como a poluição do solo, a degradação 
de paisagens, ameaça à saúde pública, poluição visual (podendo gerar impactos ocasionados 
ao tráfego de veículos e de pedestres) e além de colaborar na atração de resíduos não inertes 
que, consequentemente, tornam-se nicho ecológico de muitas espécies de vetores de 
patogênicos (como moscas, baratas, ratos, bactérias e fungos), que podem ser responsáveis pela 
transmissão de doenças respiratórias, intestinais e epidérmicas. 
 
5 A URESERRA 
Fundada em 2012 e com aproximadamente 30.000m², a URESERRA é considerada 
pioneira como usina de beneficiamento de resíduos da construção civil do estado do Espírito 
Santo. Situada no município de Serra, possui como objetivo ser destaque no ramo da reciclagem 
de RCC, mais especificamente em resíduos Classes A e B que trata a Resolução do Conama 
307; como a produção de areia industrial, brita 1 e 2, brita 0, solo brita e rachão; todos reciclados 
a partir da moagem de resíduos de construção. 
Além da reciclagem, a usina contempla também serviços de terraplenagem, transporte, 
demolição e locação de caçambas estacionárias para coleta de resíduos. 
Para efeito desta resolução, os RCC são aqueles oriundos de construções, reparos, 
reformas e demolições de obras de construção civil; além daqueles resultantes da escavação e 
preparação de terrenos. Visto isso, no caso em tela, será explicitado o processo de reciclagem 
de resíduos de Classe A, notadamente argamassa, concreto e componentes cerâmicos (tijolos, 
telhas, blocos, placas de revestimento etc.); e resíduos Classe B, especificamente o processo de 
reciclagem da madeira. 
 
 
5.1 ANÁLISE DA LINHA DE PRODUÇÃO 
Os resíduos recepcionados pela URESERRA são os de Classes A e B. Aqueles 
classificados como Classe A passam por um processo de triagem, britagem e peneiramento para 
posterior comercialização. Já resíduos de Classe B (sejam eles: plástico, madeira, papel, 
papelão, metal, gesso e embalagem vazia de tinta imobiliária) passam por triagem para serem 
posteriormente comercializados. Com exceção do gesso, que no caso do tradicional, consegue 
ser reciclado junto aos outros materiais de Classe A; já o gesso acartonado não é possível de 
ser reciclado e por isso é separado em uma pilha de passivos para posterior envio aos aterros 
sanitários. 
 
 Processo de reciclagem de resíduos classe A 
Na chegada dos resíduos à usina, estes são classificados em entulho (limpo, misturado 
ou contaminado) ou solo de escavação (limpo, misturado ou contaminado). Com relação ao 
entulho, o que difere o processo nessas classificações é o custo, visto a dificuldade na triagem 
do material, sendo o contaminado de maior custo. Já o solo deescavação, todo o processo de 
triagem é manual; para posterior comercialização. 
Ainda na fase de triagem, utiliza-se a retroescavadeira para fazer o espalhamento do 
material e, em seguida, a escavadeira hidráulica com rompedor realiza a fragmentação de 
materiais maiores de forma que fiquem em um tamanho para um tamanho que passe pelo 
sistema de britagem, etapa observada na Figura 1. 
Figura 1 - Retroescavadeira hidráulica com rompedor. 
 
Fonte: Da autora. 
 
Na próxima etapa, representada na Figura 2, realiza-se o corte do excesso de ferragem 
desses blocos (muitas vezes concreto protendido) por meio do trabalho manual dos operários e 
com auxílio de ferramentas manuais de corte. 
Figura 2 - Corte do excesso de ferragem. 
 
Fonte: Da autora. 
As figuras 1 e 2 representam o sistema de britagem onde primeiramente o material que 
se encontra apto para ser utilizado passará pelo equipamento de alimentação chamado de 
“Alimentador Vibratório”, o qual evita sobrecargas proporcionando um fluxo constante, 
inclusive dispõe de uma grelha para a retirada de materiais finos dando rendimento ao conjunto. 
Os resíduos então, através das “Correias Transportadoras” chegam ao “Britador”, sistema de 
britagem de resíduos classe A, permitindo a fragmentação do material. Em seguida, passam 
pelo “Eletroímã”, onde os metais presentes nos resíduos são removidos sem necessitar de 
energia elétrica. Logo depois, o material chega na “Peneira Vibratória”, equipamento que 
classifica os grãos triturados de acordo com sua granulometria, no caso da URESERRA, em 
rachão, brita 0, brita 1 e 2 e areia industrial. Por fim, estes materiais provenientes do produto 
final são disponibilizados à venda. É possível observar esse processo na Figura 3 e na Figura 4. 
Figura 3 - Esquema ilustrativo de parte do processo de reciclagem na URESERRA dos resíduos classe A. 
 
Fonte: Da autora. 
 
Figura 4 - Esquema ilustrativo de parte do processo de reciclagem na URESERRA dos resíduos classe A. 
 
Fonte: Da autora. 
Alimentador 
Vibratório 
Correias 
Transportadoras 
Eletroímã 
Britador 
Rachão 
Brita 0 
Areia 
industrial 
Brita 1 e 2 
Peneira 
Vibratória 
Segundo Blumenschein (2014), os resíduos de CC Classe passam por um sistema de 
trituração. Neste momento, os componentes se encontram misturados e os resíduos possuem 
pouco valor agregado. Posteriormente, tem-se a fase da granulagem, ou seja, a separação dos 
componentes. Ainda de acordo com a autora, dependendo do tamanho da fração, os resíduos 
serão classificados em areia, brita, brita corrida, pedrisco e outros, e a partir de então, poderão 
ser comercializados como matéria prima secundária. 
Atualmente, o processo de produção do solo brita na URESERRA é com auxílio da pá 
carregadeira onde realiza-se a mistura da brita 0, brita 1 e 2 e areia industrial, para 
posteriormente ser comercializado. Já os materiais que não são aproveitados no processo são 
encaminhados à pilha de passivos para posterior envio aos aterros sanitários licenciados. 
 
Processo de reciclagem da madeira (classe B) 
O processo de reciclagem da madeira se inicia com a chegada da madeira no pátio de 
beneficiamento, onde na etapa de separação e triagem são classificadas como sucata de madeira 
ou tora de madeira. Nesta fase, são removidos objetos metálicos/ ferrosos como pregos e 
parafusos. A sucata de madeira vai para a linha de produção de cavaco, onde as peças de 
madeira são dispostas na correia transportadora (Figura 5). 
Figura 5 - Imagens da linha de produção do cavaco. 
 
Fonte: Da autora. 
Os objetos metálicos são removidos (Figura 6), e posteriormente as peças são trituradas 
no picador e transformadas em cavaco; possibilitando a reintegração da madeira no mercado. 
 
 
Figura 6 – Remoção de elementos metálicos. 
 
Fonte: Da autora. 
Já as toras de madeira são dispostas dentro de fornos (Figura 7), formados de tijolos 
constituídos basicamente de água, barro e areia, edificados pelos próprios funcionários. De 
forma que não possuem chaminés, o controle da entrada de ar para o processo de carbonização 
da madeira, bem como a saída da fumaça, faz-se através de pequenas aberturas deixadas nas 
paredes; queimando sem presença de chamas. 
Figura 7 – Toras de madeira sendo dispostas no forno. 
 
Fonte: Da autora. 
Após aproximadamente 9 dias, a madeira já se transformou em carvão vegetal (Figura 
8) e está pronto para ser vendido; sendo quatro dias para cozimento da madeira e cinco dias 
em processo de esfriamento. 
 
Figura 8 - Carvão vegetal pronto para ser vendido 
 
Fonte: Da autora. 
A madeira que não se encontra apta para ambos os processos de reciclagem 
apresentados, são deixadas a céu aberto por cerca de trinta meses até se transformarem em 
material orgânico e, posteriormente, terra vegetal para cultivo e uso na agricultura. 
 
 
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Com base em planilhas digitais disponibilizadas pela empresa, escolheu-se um mês para 
realizar a comparação com dois anos distintos referente ao volume de entrada e saída da usina, 
que no caso foi o mês de maio dos anos de 2015 e 2019. Em maio de 2015, foram recebidos 
cerca de 500 m³/dia de resíduos e foram comercializados cerca de 1766m³; já em maio de 2019, 
recebidos em torno de 1110m³ e comercializados 5502 m³. 
Analisando os números, em 2015, a comercialização era um pouco maior que o triplo 
de resíduos que entrava diariamente; já em 2019, a comercialização girava em torno de cinco 
vezes mais do volume de entrada à usina. De acordo com informações passadas pela empresa, 
essa ampliação da capacidade de recebimento e tratamento dos resíduos em um curto intervalo 
de tempo foi devido à constante busca por evolução dos maquinários e novas tecnologias, além 
do engajamento da equipe visando à expansão da capacidade de reciclagem em tempo 
otimizado. 
Hodiernamente, a maior parte dos resíduos que chegam à URESERRA são provenientes 
de empresas privadas, estimando cerca de 86%. Tal fato é um indicador que demonstra a 
carência da população com a destinação de forma correta dos resíduos de construção gerados 
nas pequenas obras. 
Segundo Paschoalin Filho & Graudenz (2012), os resíduos de construção gerados por 
construções de pequeno porte são de difícil controle e monitoramento, sendo frequentemente 
dispostos de maneira irregular em áreas inapropriadas, tais como terrenos baldios, córregos etc. 
Os autores complementam ainda, que os RCC quando dispostos dessa maneira irregular se 
constituem em grande ameaça para a saúde coletiva, posto que servem de criadouro para vetores 
patogênicos, inclusive acarretam a depreciação imobiliária do local onde estes foram lançados. 
Tal explanação corrobora com os achados da pesquisa de Frasson e Paschoalin Filho (2017), 
onde afirmam que, de forma geral, ainda há bastante preconceito com a utilização de agregados 
reciclados nas obras por parte consumidores. Os autores ratificam que existem motivos 
considerados entraves para o uso desses agregados nas obras, tais como a falta de normatização, 
cultura, qualidade dos agregados e práticas de projeto. Acrescentam ainda que também existem 
caminhos para a solução desses entraves, como aumentar o trabalho com a divulgação e o 
incentivo, a atuação dos órgãos públicos no fomento ao uso dos agregados reciclados por meio 
de decretos e leis, além de acrescentar a obrigatoriedade da utilização desses agregados em 
editais de licitação de obras públicas. 
Em uma apresentação desenvolvida no ano de 2021 pela URESERRA foi levantado que 
em 2018 o recebimento diário de material variava em torno de 800 m³ e que desse volume, 93% 
conseguiam ser reciclados. Atualizando essa porcentagem para o ano de 2021, esse percentual 
já está em torno de 96% do volume reciclado, sendo recebimento médio diário de 1300 m³. 
Esse valor da capacidade de reciclagem na usina em torno de 96% possibilita o 
entendimento de que existeviabilidade econômica para a reciclagem dos RCC como plataforma 
para a construção de novas técnicas de sua gestão nos ambientes urbanos; de forma a contribuir 
não só para o meio ambiente, mas também economicamente para a empresa. 
Ainda de acordo com informações fornecidas pela empresa, a autora elaborou uma 
planilha comparativa com alguns resíduos que a URESERRA recebe, onde elucida o valor 
aplicado para a destinação de resíduos em aterro sanitário em relação à destinação na 
URESERRA, comparando o custo com a destinação. Ressalta-se que os valores contidos na 
Tabela 1 foram calculados para a implantação de uma URE no norte do estado, mais 
especificamente na cidade de São Mateus, porém, auxiliam o entendimento. 
Tabela 1 - Comparação dos valores de destinação de RCC. 
Destinação 
Resíduos Aterro 
Sanitário 
Valor 
Destinação Resíduos 
URESERRA 
Valor 
Economia 
Prevista 
(%) 
Entulho 
Até 
R$45,00/ton 
Entulho 
Até 
R$15,00/ton 
67% 
Sucata de madeira, 
plástico e papelão 
R$110,00/ton 
+ km rodado 
Sucata de madeira, 
plástico e papelão 
R$25,00/ton 77% 
Brita 1 R$ 68,57/ton Brita 1 R$ 16,00/ton 77% 
Fonte: Produzida pela autora com base em documentos fornecidos pela URESERRA. 
 
Analisando a Tabela 1 é possível observar um diferencial muito expressivo entre os 
valores médios de destinação dos resíduos em aterros sanitários e na Usina de Reciclagem e 
Entulho URESERRA, onde a economia prevista varia em torno de 73% considerando a soma 
das três categorias de resíduos apresentadas. 
Os custos de disposição de resíduos em um aterro sanitário incluem custos diretos como 
tratamento, embalagem, transporte, licenciamento ambiental etc.; inclusive custos indiretos, tal 
como o desgaste da imagem da empresa em razão da sua gestão ambiental ineficiente, que pode 
levar a conflitos com organizações sociais e a perda de consumidores. Outro fator que pode ser 
determinante para o interesse em uma tecnologia de reciclagem (DESIMONE; POPOFF, 1998). 
Assim sendo, foi realizada a última análise em documento desenvolvido e 
disponibilizado pela URESERRA, representado pela Tabela 2, com foco nos agregados e na 
sua utilização após passarem pelo processo da reciclagem e retornando ao mercado. 
Tabela 2 - Uso recomendado de agregados reciclados. 
Resíduo 
Dimensão 
característica 
(mm) 
Uso recomendado 
Areia 
industrial 
2,36 a 8,00 
Aterro, base, sub-base, agregado na produção de 
solo brita, argamassas de assentamento de alvenaria 
de vedação, solo cimento, contrapisos, tijolos e 
blocos de vedação 
Brita 0 8,00 a 11,00 
Fabricação de elementos de concreto, como blocos 
de vedação, manilhas de esgoto e pisos intertravados 
Brita 1 e 2 11 a 30 
Fabricação de concretos não estruturais, obras de 
drenagens, agregado na produção de solo brita e 
preenchimento de vala 
Solo brita de 2,36 a 30 
Obras de base e sub-base de pavimentos, reforço e 
subleito de pavimentos, além de regularização de 
vias não pavimentadas, aterros e acerto topográfico 
de terrenos 
Rachão 30 a 42 
Utilizado em obras de pavimentação, drenagens e 
terraplenagem 
Sucatas de 
madeira 
 Transformadas em cavaco, carvão vegetal ou 
material orgânico. 
Fonte: Modificada por esta autora com base em documentos fornecidos pela URESERRA. 
 
Analisando os dados apresentados, é notória a viabilidade econômica da reciclagem dos 
RCC em um centro urbano, visto confrontado com preços dos agregados naturais. A vantagem 
econômica vale tanto para o cliente quanto para a empresa que possui capacidade de reciclar 
quase a totalidade do que chega à URE, além de que implantando a reciclagem, 
consequentemente, proporciona a redução de gastos públicos com a limpeza de pontos viciados, 
tanto do ponto de vista logístico quanto da destinação final dos resíduos. 
Os benefícios da reciclagem de RCC não se limitam só na questão econômica. São 
diversas as vantagens e benefícios ambientais que a reciclagem desses resíduos proporciona ao 
meio ambiente, tais como o desenvolvimento de uma tecnologia limpa, a redução de impactos 
ambientais com a implementação da economia circular e a redução da extração de produtos 
minerais não renováveis utilizados como agregados na indústria da construção civil, aliviando 
a pressão destes sobre os aterros licenciados. 
Já no âmbito social, além da URESERRA proporcionar grande oferta de emprego aos 
moradores da região, possui como diferencial a busca constante pela ressocialização de detentos 
que se encontram em regime semiaberto, alocando-os em sua operação e contribuindo para sua 
reinserção na sociedade. Um dado interessante fornecido pela empresa é que de 35 funcionários 
operacionais no pátio, 17 deles estão em regime semiaberto e outros 5 são funcionários 
contratados que já cumpriram a pena e hoje fazem parte do corpo operacional da empresa, ou 
seja, advindos da ressocialização. 
 
 
7 CONCLUSÃO 
Os resíduos de construção civil se configuram em um dos setores que mais gera 
resíduos, desperdícios e responsável pela extração de insumos do meio ambiente, configurando 
um grande problema a ser sanado, tanto na esfera pública quanto na esfera particular. 
Dessa forma, uma solução para mitigar o impacto ambiental gerado pelo setor da 
construção civil é a implantação de novas ferramentas de manejo e gestão desses resíduos. 
Dentre as ferramentas existentes, realizar o processo de reciclagem dos RCC representa uma 
importante solução para a sustentabilidade levando em consideração tanto os aspectos 
ambientais (reduzindo a necessidade de consumo de matérias primas naturais e o alívio da 
pressão destes sobre os aterros licenciados), quanto os econômicos (permitindo agregar valor 
comercial ao resíduo reciclado) e os sociais (inclusão de uma parcela de mão de obra que 
outrora encontrava-se excluída no mercado de trabalho). 
A usina de reciclagem e entulho URESERRA possui um importante papel no Plano de 
Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos do Município de Serra/ES, correspondendo a um 
exemplo de gestão sustentável dos resíduos da construção civil adotada pelo poder privado. 
Ressalta-se ainda que a usina recebe resíduos de classe A e B, cada um com processos 
específicos de reciclagem, e quase a totalidade desse volume que chega à usina consegue ser 
reinserido no mercado. Já aqueles que não conseguem ser reciclados ou comercializados após 
o processo de triagem, são destinados à pilha de passivos para posterior envio aos aterros 
sanitários licenciados. 
Através dos parâmetros apresentados, é notória a deficiência na destinação de RCC 
gerados por pequenas obras. Um fator que contribui para isso é a ineficiência das legislações 
brasileiras e penalidades mais severas para o não cumprimento de seu escopo, além da falta de 
políticas de fiscalização mais efetivas. Visto isso, ações de incentivo e divulgação são essenciais 
para que as obras de menor porte também passem a representar um volume expressivo nas 
usinas de reciclagem, no caso em tela, a URESERRA. 
Considerando uma solução para aumentar a prática da reciclagem de RCC e, 
consequentemente, reduzir a extração de matérias primas naturais e a destinação em aterros, 
uma opção seria a implantação de políticas que obriguem que em obras públicas e privadas, um 
percentual mínimo de agregados reciclados. Dessa forma, com o tempo, o preconceito que a 
população tem com a utilização desses iria se tornar uma nova cultura, desmitificando assim, a 
ideia primaria de que o agregado reciclado possui baixa qualidade e que não deve ser utilizado 
nas construções. 
Com isso, no decorrer do estudo, ao analisar os processos, os benefícios e relatórios de 
quantitativos de entrada e saída de resíduos é evidente a eficácia da aplicação da reciclagem 
como ferramenta de suporte neste setor, atendendo as exigências da legislação, minimizando 
impactos negativos ao meio ambiente, garantindo um retorno favorável às usinas que trabalham 
nessaárea e aos próprios clientes tanto os que vendem para a Usina quanto os que compram o 
produto final reciclado. Além disso, é importante ressaltar que, embora o volume reciclado seja 
promissor, para solucionar a redução da produção de resíduos são necessárias ações conjuntas 
da sociedade, inovação tecnológica e maiores investimentos em pesquisa. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS 
ESPECIAIS, 2017. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil. São Paulo. 
BLUMENSCHEIN, Raquel. Reciclagem de Resíduos Sólidos da CC. Brasília, 2014. 
 
 
BRASIL, Resolução CONAMA n° 307, de 05 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, 
critérios e procedimentos para a gestão de resíduos da construção civil. Diário Oficial da 
União, 2002. 
 
 
BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. 
Diário Oficial da União, Brasília, 03 de agosto de 2010. 
 
 
CARDOSO, Afrodite; GALATTO, Sérgio; GUARDAGNIN, Mario. Estimativa de Geração 
de Resíduos da Construção Civil e Estudo de Viabilidade de Usina de Triagem e 
Reciclagem. Revista Brasileira de Ciências Ambientais, nº 31, março de 2014. 
 
 
DESIMONE, L.; POPOFF, F. Eco-efficiency: The business Link to Sustainable 
Development. Cambridge: MIT Press, 1998. 280 p. 
 
 
FIGUEIREDO, S. S., SILVA, C. G.; NEVES, G. A. Durabilidade de tijolos solo-cal 
incorporados com resíduos de demolição da construção civil. REM: Rev. Esc. Minas, 
Ouro Preto, v.64, n.3, p.273-279, jul. / set. 2011. 
 
 
FRASSON, S.A., PASCHOALIN FILHO, J.A. A Utilização dos Agregados Reciclados na 
Ótica de Profissionais do Setor da CC e Gestores de Usinas de Reciclagem de Entulho 
(URE). Anais...VI Simpósio Internacional de Gestão de Projetos, Inovação e Sustentabilidade 
(SINGEP) – São Paulo, 2017. 
 
 
JOHN, V.M. Aproveitamento de resíduos sólidos como materiais de construção. In: 
Projeto Entulho Bom. Reciclagem de RCD para a produção de materiais de construção. 
Salvador: Editora da UFBA; 2001a. p. 28-43. 
 
 
LEITÃO, Alexandra - Economia circular: uma nova filosofia de gestão para o séc. XXI. 
Portuguese Journal of Finance,Management and Accounting. ISSN 2183-3826. Vol. 1, N.º 2 
(2015), p. 150-171. 
 
 
MÁLIA, M.; BRITO, J.; BRAVO, M. Indicadores de Resíduos de Construção e Demolição 
para Construção Residenciais Novas. Revista Ambiente Construído, v. 11, n. 3, p. 117-130, 
jul. / set. 2011. 
 
 
MARQUES NETO, José da Costa. Gestão dos Resíduos de Construção e Demolição no 
Brasil. São Carlos: Rima, 2005. 162 p. 
NAGALLI, André. Gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil. São Paulo: 
Oficina de Textos, 2014. 
 
 
NOGUEIRA, Jaime; MIRANDA, Maria; AVELAR, Kátia; DUSEK, Patricia. Resíduos 
sólidos: Impactos gerados pela construção civil. Sustentare, Periódico da Universidade Vale 
do Rio Verde, vol. 2, n. 2, agosto/dezembro 2018. 
 
 
OLIVEIRA, Edieliton; MENDES, Osmar. Gerenciamento de resíduos da construção civil e 
demolição: Estudo de caso da resolução 307 do Conama. Universidade Católica de Goiás, 
Goiânia, junho de 2008. 
 
 
PASCHOALIN FILHO, J, A; GRAUDENZ, G, S. Destinação irregular de resíduos de 
construção e demolição (RCD) e seus impactos na saúde coletiva. Revista de Gestão 
Social e Ambiental, v.6, n.1, p 127-142, 2012. 
 
 
PINTO, T. P. Metodologia para a gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção 
urbana. São Paulo, 1999. Tese (doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 
189p. 
 
 
SCHNEIDER, M. DAM. Deposições Irregulares de Resíduos da Construção Civil na 
Cidade de São Paulo. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Saúde Pública da USP, 132p. 
São Paulo, 2003. 
 
 
SOUZA, M. I. B.; SEGANTINI, A. A. S.; PEREIRA, J. A. Tijolos prensados de 
solocimento confeccionados com resíduos de concreto. Revista Brasileira de Engenharia 
Agrícola e Ambiental, v.12, n.2, 2008. 
 
 
TAM, V. W. Y. Comparing the implementation of concrete recycling in the Australian 
and Japanese construction industries. Journal of Cleaner Production, v. 17, n. 2, p. 688-
702, 2009. 
 
 
YIN, R.K. Estudo de Caso: Planejamento e métodos. Bookman editora, 2015. 
 
 
YOUNG, J.E. A extração de minérios da terra. In: Worldwatch Institute. Qualidade de vida 
1992. São Paulo: Editora Globo; 1992. p.139 – 160.

Continue navegando