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HEMACIAS E A PRODUÇÃO DE CELULAS VERMELHAS

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1 
TUTORIAL 01 – CURIOSIDADE 
 Módulo V 
 
KAMILA MARAGNO PERUCH - 192 
• Transporte de hemoglobina → O2 aos tecidos 
➢ Quando livre no plasma, 3% da Hb extravasam para o LI → por isso fica dentro das hemácias 
• Contém anidrase carbônica que catalisa reversivelmente a reação entre CO2 e H2O, aumentando muito a velocidade → 
possibilita que a água do sangue transporte CO2 como HCO3 para os pulmões → tamponamento acido base 
• Discos bicôncavos com 7,8 microm. de diâmetro e 2,5 de espessura nas bordas e 1 no centro 
• Volume médio de 90microm cúbicos 
• Tem excesso de membrana celular em relação ao material interno para facilitar a deformação sem causar ruptura da célula 
• Número médio por mm cúbico → 5200000 nos homens e 4700000 nas mulheres → +-300000 
• O eritrócito gera energia do ATP pela via glicolítica anaeróbia 
Hemoglobina 
• 34g a cada 100ml de células → não ultrapassa esse valor pelo limite metabólico de formação da Hb 
• Em pessoas normais a % de Hb é próxima do máximo → quando a produção é deficiente, a % pode diminuir consideravelmente 
→ diminui o volume da hemácia 
• Quando o hematócrito (porcentagem de sangue nas células → 40 a 45%) e a quantidade de Hb estão normais, o sangue contém 
15g de Hb por 100ml (mulheres 14) 
• Cada grama de Hb é capaz de se combinar com 1,34 ml de O2 com saturação de 100% → máximo de 20ml de O2 a cada 100ml 
de sangue (mulheres 19ml) 
Produção de Hemácias 
• Primeiras semanas → hemácias nucleadas produzidas no saco vitelino 
• 2º trimestre → fígado principal, com baço e linfonodos 
• Último mês e após o nascimento → medula óssea 
• Ate os 5 anos → a medula de quase todos os ossos produz hemácias → a medula dos ossos longos fica gordurosa a partir 
dos 20 anos e deixa de produzir 
• Após → vertebras, esterno, costelas e íleo → menos produtivo conforme idade 
FORMAÇÃO DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS - HEMATOPOESE 
• Maioria dos elementos figurados do sangue precisa ser reposto continuamente → feedback negativo regula a contagem → 
hemácias e plaquetas geralmente constantes → leucócitos variam em resposta a patógenos 
• Antes do nascimento → saco vitelino → fígado, baço, timo e linfonodos → medula vermelha se torna o principal no último tri 
• Medula óssea vermelha → tecido conjuntivo muito vascularizado nos espaços entre as trabéculas do tecido esponjoso → 
encontrada principalmente no esqueleto axial, nos cíngulos dos membros, e nas epífises dos ossos longos 
➢ 0,05 a 0,1% das células da MV são CT pluripotentes → capazes de se desenvolver em vários tipos 
➢ Com o envelhecimento → a velocidade de formação diminui → MV se torna inativa e é substituída pela amarela, 
formada de células adiposas → pode voltar a MV em casos extremos 
• CT pluripotente → pequena parcela se autorrenova e a outra parte continua se reproduzindo 
➢ As primeiras a serem geradas são as progenitoras → unidades formadoras de colônia (UFC) (comprometidas) → UFC-
Eritrócitos ou X 
Fatores de crescimento → regulam a diferenciação 
e proliferação de células 
• Eritropoetina aumenta os precursores da hemácia 
• Trombopoetina estimula a formação de plaquetas 
• Citocinas são glicoproteínas que regulam atividade 
de células de defesa 
➢ Indutores de crescimento → exemplo 
intereucina-3 → promove o crescimento e 
reprodução de praticamente todos os tipos de CTC 
➢ Indutores de diferenciação 
• A formação dos indutores é controlada por 
fatores externos → no caso das hemácias a 
baixa concentração de O2 no sangue → no 
caso de leucócitos, a exposição a patógenos 
 
 
2 
TUTORIAL 01 – CURIOSIDADE 
 Módulo V 
 
KAMILA MARAGNO PERUCH - 192 
DIFERENCIAÇÃO DAS HEMÁCIAS 
• CFU-E são estimuladas e formam o proeritoblasto → se 
divide formando eritoblastos basófilos, que se coram 
com substâncias básicas e possuem pouca Hb 
• Nas próximas gerações as células ficam com 34% de Hb, 
o núcleo se condensa até ficar bem pequeno, e o resíduo 
junto com o reticulo endoplasmático é absorvido e 
excretado → reticulócito, ainda um pouco basófilo → 
nesse estagio eles saem da medula e entram no capilar 
por diapedese (modificando a forma p passar nos poros) 
• O material basófilo desaparece de 1 a 2 dias e a célula 
se torna a hemácia madura 
ERITROPOETINA 
• Regulação precisa ser feita para que sempre tenha hemácias disponíveis para o transporte de O2 e as células não sejam 
numerosas a ponto de impedir o fluxo 
• Condições que diminuem a quantidade de O2 transportado aumentam a produção de 
hemácias → quando há anemia extrema por hemorragia por exemplo, a medula inicia 
produção alta 
➢ Em grandes altitudes há maior demanda de transporte pelo ar rarefeito 
➢ Insuficiência cardíaca, doenças pulmonares 
➢ Estimulada também pela nore e epinefrina, e prostaglandinas 
• A eritropoetina → glicoproteína que age como hormônio, produzido em resposta à hipóxia 
• 90% formada nos rins e o resto pelo fígado → hipóxia do tecido renal aumenta o Fator 
Induzível por Hipóxia 1 → transcreve o gene da eritropoetina 
• O HIF-1 se liga ao elemento de resposta a hipóxia, no gene da eritropoetina → induz a transcrição 
de RNAm e aumenta a síntese 
• Efeito principal em baixo O2 → estimulação dos proeritroblasto a partir de CT e aceleração da produção 
• Ausência → forma poucas hemácias 
• Excesso em casos de muito ferro e outros nutrientes → intensidade aumenta ate 10x 
A Maturação dos Eritrócitos e a Vitamina B12 e Ácido Fólico 
• São necessárias para a formação de trifosfato de timidina, unidade essencial na produção de DNA 
• Caso ausentes prejudicam a maturação nuclear e divisão celular 
• As células eritroblasticas da medula não se proliferam com rapidez e produzem os macrócitos, hemácias maiores que o normal, 
com membranas frágeis, irregulares e com sobrevida curta 
• Anemia perniciosa causada pela deficiente absorção de B12 no intestino → se há atrofia da mucosa gástrica as células parietais 
não produzem fator intrínseco, necessário para absorção e transporte na corrente (fígado armazena B12 e libera se necessário) 
o Quantidade mínima 1 a 3 microg por dia → reserva 1000x maior no fígado 
• Ácido fólico facilmente destruído no cozimento, e na doença espru (doença do ID) tem pouca absorção 
FORMAÇÃO DA HEMOGLOBINA 
• Começa nos proeritroblasto e segue ate os reticulócitos → quando estes vão para a corrente sanguínea continuam formando 
Hb até se tornarem hemácias maduras B6 é uma coenzima dessa reação 
• A succil-CoA formada no CK se liga a glicina e forma pirrol → 4 pirróis se combinam e formam protoporfirina IX → ela se 
combina com ferro e forma o heme → cada heme se combina com a cadeia polipeptídica globina formando a cadeia de Hb 
• Cada cadeia (alfa, beta, gama e delta → variam com os aminoácidos) tem peso molecular de 16000 → 4 cadeias se ligam 
frouxamente e formam a hemoglobina → forma mais comum é a Hb A, com 2 alfa e 2 beta 
• Cada um dos 4 átomos de Fe na Hb pode se ligar a uma molécula de O2 → a natureza das cadeias determina a afinidade → 
tbm é influenciada temperatura, pH 
• Anemia falciforme → aminoácido valina é substituído pelo ácido glutâmico da cadeia B → quando essa Hb encontra hipóxia, 
forma-se cristais no interior da hemácia → impossibilita a passagem em capilares pequenos 
• O O2 se liga frouxamente a uma das ligações de coordenação do Fe e n com a valência → transportado como oxigênio molecular 
• Fatores que diminuem a afinidade e liberam O2 → aumento da 2,3 DPG enzima que enfraquece a ligação 
➢ Aumento da temperatura e diminuição do PH → desvio à direita 
 
 
3 
TUTORIAL 01 – CURIOSIDADE 
 Módulo V 
 
KAMILA MARAGNO PERUCH - 192 
METABOLISMO DO FERRO 
Absorção → fígado secreta apotransferrina na bile → no intestino ela se liga ao ferro livre e a compostos férricos → transferrina → 
se liga a membrana e é absorvida lentamente por pinocitose → liberada nos capilares como transferrina plasmática 
• Essa absorção é baixa e muda develocidade conforme a necessidade → depende da saturação da transferrina e da hepcidina 
→ controla a expressão de ferroportina 
o Forma ferrosa: Fe+2 (anaerobiose) 
o Forma férrica: Fe+3 
▪ Captado, interiorizado, e entregue à célula sobre a forma solúvel → +3 → ácido gástrico→ +2 
▪ Agentes redutores e quelantes: ácido ascórbico, glutationa e cisteína. 
o Ferro heme: principalmente carnes → biodisponibilidade 8x maior → Melhor absorvido 
o Ferro não-heme: principalmente vegetais → normalmente pelo transporte de transferrina → absorção menor 
• HFE: glicoproteína transmembrana. 
o É expressa em quase todas as células organismo (exceto cérebro). 
o Criptas duodenais em grande quantidade: maior absorção do ferro. 
• DMT1: Transportadora de metal divalente-1 
o Superfície apical dos enterócitos: transporte do ferro do lúmen intestinal para dentro do enterócito. 
• O ferro livre é insolúvel e tóxico, então sempre ligado a proteínas de transporte ou funcionais 
• 4 a 5g corporais – 65% na hemoglobina, 4% mioglobina, 15-30 ferritina 
 
• Ferro absorvido no ID → sai do enterócito pela ferroportina 
• Se combina frouxamente no plasma com a b-globulina apotransferrina 
→ forma transferrina e é transportado → excesso depositado nos 
hepatócitos e medula 
• No citoplasma o ferro se combina com a apoferritina e forma ferritina 
→ ferro de deposito → quando há muito, pequena quantidade fica sob 
uma forma insolúvel, a hemossiderina 
• Quando o ferro plasmático diminui, o Fe da ferritina é mobilizado e 
transportado como transferrina → ela se liga fortemente aos receptores 
da membrana do eritroblasto → é ingerida pelo eritroblasto e libera o 
ferro nas mitocôndrias onde o heme é sintetizado 
• Quando há pouca transferrina no sangue → anemia homocrômica → 
transporte deficiente para os eritroblastos 
• Quando a hemácia é destruída o ferro é armazenado no reservatório de ferritina 
TEMPO DE MEIA VIDA AS HEMÁCIAS 
• Circulam por 120 dias antes de serem destruídas 
• As células maduram contêm enzimas capazes de metabolizar glicose e formar ATP → essas enzimas mantem a flexibilidade da 
membrana, o Fe na forma ferrosa (solúvel), e impedem a oxidação das proteínas da célula 
• Conforme as hemácias envelhecem esse sistema fica cada vez mais inativo e elas ficam frágeis → se rompem ao passar por 
lugares estreitos, como nas trabéculas estruturais da polpa vermelha, que medem 3microm 
• A Hb liberada é fagocitada por macrófagos principalmente nas células de kupffer no fígado, baço e medula → ao decorrer, 
liberam de volta para o sangue para a produção de novas hemácias ou para armazenamento como ferritina 
• Porção porfirina da Hb vai para o metabolismo da bilirrubina 
LEUCÓCITOS – GLÓBULOS BRANCOS 
• Unidades moveis do sistema imune 
• Formados na medula óssea (granulócitos, monócitos e linfócitos) e no tecido linfático (linfócitos e plasmócitos) 
• São especificamente transportados para áreas de infecção e inflamação para agir como defesa 
• Neutrófilos, eosinófilos e basófilos polimorfonucleares → aparência granular e múltiplos núcleos 
• Monócitos (e granulócitos) → protegem o corpo contra micro-organismos invasores, principalmente por fagocitose ou liberação 
de substâncias antimicrobianas ou inflamatórias que destroem o organismo agressor 
• Linfócitos e, ocasionalmente, plasmócitos → conexão com o sistema imune 
➢ Plaquetas → fragmentos de megacariócitos da medula, são numerosos e ativam o mecanismo da coagulação sanguínea 
➢ 7000 leucócitos e 300K de plaquetas por microL → Neutrófilos 62,0% → Eosinófilos 2,3% → Basófilos 0,4% → Monócitos 
5,3% → Linfócitos 30,0% 
 
 
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TUTORIAL 01 – CURIOSIDADE 
 Módulo V 
 
KAMILA MARAGNO PERUCH - 192 
GÊNESE DOS LEUCÓCITOS 
• Células tronco pluripotentes formam as linhagens mielocítica e linfocítica, começando com o mieloblasto e linfoblasto 
• Granulócitos e monócitos formados na medula óssea → ficam armazenados até que sejam necessários → 3x o número de 
leucócitos circulantes está armazenado na medula → suprimento 
para 6 dias 
• Linfócitos e plasmócitos nos tecidos linfogênicos → linfonodos, baço, 
timo tonsilas, medula e nas placas de Peyer, abaixo do epitélio 
intestinal → maioria armazenados e um pouco circulante 
o Linfócitos T são pré-processadas no timo 
o Linfócitos B são pré-processados no fígado durante a 
parte média da gestação e medula óssea após 
• Os megacariócitos também são formados na medula, onde se 
fragmentam → os fragmentos (plaquetas ou trombocitos) passam 
para o sangue 
Tempo de Vida Leucocitária 
• Granulócitos → 4 a 8h na circulação e 4 a 5 dias nos tecidos 
• Em infecções graves essa vida se encurta algumas horas 
• Monócitos vivem de 10 a 20h no sangue → uma vez no tecido, 
aumentam seu volume e se transformam em macrófagos teciduais, podendo viver por meses 
• Linfócitos entram continuamente na circulação, junto com a drenagem da linfa → depois de algumas horas passam para os 
tecidos por diapedese, retornam à linfa e de volta ao sangue continuamente → sobrevida de semanas a meses 
• Plaquetas substituídas a cada 10 dias 
ANEMIAS → Deficiência de Hb, causada tanto por número deficiente de eritrócitos ou por quantidade insuficiente de Hb nas células. 
Anemia por perda de sangue 
• Reposição da parte liquida do plasma em 1 a 3 dias – baixa concentração de eritrócitos. 
• Concentração de eritrócitos se normaliza em 3 a 6 semanas. 
• Perda crônica – individua não reabsorve ferro suficiente para formar hemoglobina na mesma proporção que é perdida – 
gera eritrócitos muito menores – anemia microcítica hipocrômica. 
Anemia Aplásica 
• Falta de medula óssea funcionante – radiação, quimioterapia, inseticidas, benzeno de gasolina, lúpus eritematoso. 
• 50% dos casos não se sabem a causa – anemia aplásica idiopática. 
Anemia Megaloblástica 
• Perda de vitamina B 12, ácido fólico ou fator intrínseco – células crescem excessivamente. 
• Atrofia da mucosa gástrica – anemia perniciosa ou ainda gastrectomia total. 
• Portadores de espru intestinal desenvolvem essa anemia. 
• As células produzidas são de grande tamanho com formas bizarras e membranas frágeis – facilmente se rompem. 
Anemia Hemolítica 
• Células frágeis com ruptura fácil à medida que passam pelos capilares – particularmente baço. 
• Formação em quantidade normal, porém com tempo de sobrevida diminuído. 
• Esferocitose hereditária – eritrócitos muito pequenos e esféricos, incapazes de suportar forças de compressão. 
• Anemia falciforme – hemoglobina S com duas cadeias beta anormais. Quando exposto a baixas concentrações de oxigênio 
• precipita em longos cristais no interior do eritrócito, os quais alongam a célula. 
• Eritroblastose fetal – eritrócitos Rh+ são atacados por anticorpos da mãe Rh-, gerando uma rápida ruptura e gerando uma 
criança com anemia grave. 
Efeitos da Anemia 
• Sintomas começam a aparecer quando a Hb fica abaixo de 10g por dL - Viscosidade sanguínea cai até 1,5x a da água. 
• Diminuição da resistência de fluxo, quantidade maior de sangue flui pelos tecidos e retorna ao coração. 
• Dilatação dos vasos periféricos, aumentando ainda mais o retorno sanguíneo para o coração, aumentando o débito cardíaco. 
 
 
5 
TUTORIAL 01 – CURIOSIDADE 
 Módulo V 
 
KAMILA MARAGNO PERUCH - 192 
POLICETEMIA → aumento na quantidade de hemácias 
Policetemia Secundária 
• Hipóxia tecidual devido a quantidade pequena de oxigênio na atmosfera, os órgãos hematopoiéticos passam a produzir 
grande quantidade de eritrócitos adicionais. 
• Contagem de eritrócitos aumenta 30% do normal. 
Policetemia Vera (Eritremia) 
• Condição patológica, contagem pode atingir 7 a 8 milhões/mm 3 e o hematócrito em 60 a 70%. 
• Causada por aberração genética na linhagem de células hemocitoblásticas que produz as células sanguíneas. Células não 
param de produzir eritrócitos mesmo com uma saturação natural. 
• Aumento do volume sanguíneo total – sistema vascular ingurgitado.• Viscosidade aumenta do valor normal de 3x a água para 10x. 
Efeitos da Policetemia 
• Fluxo sanguíneo lento, diminuição do retorno venoso. Porém, com aumento do volume sanguíneo, aumenta o retorno 
venoso. Logo, ocorre uma compensação, não alterando muito comparado ao normal. 
• PA normal, com alguns casos de aumento. 
• Indivíduo com policetemia vera apresenta aparência sadia, com pele cianótica. 
EXAMES LABORATORIAIS 
ANEMIA → Caracterizada por hemoglobina < 13,5 g/dL e/ou hematócrito < 41 % em 
homens, e hemoglobina < 12,0 g/dL e/ou hematócrito < 36% em mulheres. 
Índices Hematimétricos → divide anemia em microcítica, normocítica e macrocítica 
• Sugere a natureza do defeito e pode indicar uma anomalia antes da anemia 
• VCM → volume corpuscular médio → 80-100fL 
o VCM alto durante poucas semanas no recém nascido e baixo no lactente, 
aumentando lentamente 
Contagem de Leucócitos e Plaquetas → faz a distinção entre anemia “pura” e 
pancitopenia (diminuição de granulócitos e plaquetas junto) 
• Sugere defeito da medula ou destruição de células 
• Em anemias hemolíticas e hemorragias, as contagens de neutrófilos e plaquetas 
estão aumentadas 
• Em infecções e leucemias a contagem de leucócitos quase sempre está alta 
Contagem de Reticulócitos → 0,5 a 2,5% normal 
• Aumenta na anemia e reflete uma resposta hematopoiética aumentada 
• Aumentos mais evidentes quando há hiperplasia na medula, hemorragias... 
RDW → Amplitude de Distribuição dos Glóbulos Vermelhos → 11 a 14% 
• Avalia a variação de tamanho das hemácias → anisocitose 
• Quando o valor está elevado no 
hemograma significa que os 
glóbulos vermelhos têm um 
tamanho superior ao normal 
o Anemia por deficiência 
de ferro; 
o Anemia megaloblástica; 
o Talassemia; 
o Doenças do fígado. 
o Tratamento 
quimioterápico ou com 
algum antiviral

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