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PROBLEMA 2 - MÓDULO FUNÇÕES

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FUNÇÕES BIOLÓGICAS
PROBLEMA 2 – RESPIRAR E DEGLUTIR
OBJETIVO 1 – COMPREENDER A FISIOLOGIA DO SIST. RESPIRATÓRIO (ORGÃOS, ESTRUTURA E FUNÇÕES)
O sistema respiratório é constituído pelo nariz, pela faringe, pela laringe, pela traqueia, pelos brônquios e pelos pulmões; 
O sistema respiratório superior inclui o nariz, a cavidade nasal, a faringe e
estruturas associadas; (2) o sistema respiratório inferior inclui a laringe, a traqueia, os brônquios e os pulmões.
Funções do Sistema Respiratório 
1. Possibilitar as trocas gasosas: ingestão de O2 para entregá-lo às células corporais e remoção do CO2 produzido pelas células do corpo.
2. Ajudar a regular o pH do sangue. 
3. Conter receptores para o sentido do olfato, ͅltrar o ar inspirado, produzir sons vocais (fonação) e eliminar água e calor.
NARIZ
As estruturas internas do nariz têm três funções: (1) aquecimento, umidificação e filtragem do influxo de ar; (2) detecção de estímulos olfatórios; e (3) modificação das vibrações da fala à medida que elas passam pelas grandes e ocas câmaras de ressonância.
A parte externa do nariz é constituída por cartilagem e pele, e é revestida por túnica mucosa. As aberturas para o exterior são as narinas. A parte interna do nariz se comunica com os seios paranasais e com a parte nasal da faringe por meio dos cóanos. A cavidade nasal está dividida por um septo nasal. A parte anterior da cavidade é chamada de vestíbulo do nariz
FARINGE
A faringe, ou garganta, é um tubo em forma de funil com aproximadamente 13 cm de comprimento;
A faringe atua como uma passagem para o ar e comida, fornece uma câmara de ressonância para os sons da fala e abriga as tonsilas, que participam das reações imunológicas contra invasores estranhos. 
A faringe é um tubo muscular revestido por túnica mucosa. As regiões anatômicas são a parte nasal da faringe, a parte oral da faringe e a parte laríngea da faringe. A parte nasal da faringe atua na respiração. As partes oral e laríngea da faringe atuam tanto na respiração quanto na digestão
A faringe pode ser dividida em três regiões anatômicas: (1) parte nasal da faringe (chamada nasofaringe na prática
clínica), (2) parte oral da faringe (chamada orofaringe na prática clínica), e (3) parte laríngea da faringe (chamada
laringofaringe na prática clínica).
LARINGE
A laringe é uma pequena conexão entre a parte laríngea da faringe e a traqueia.
A parede da laringe é composta por nove fragmentos de cartilagem. Três ocorrem isoladamente (cartilagem tireóidea, epiglote e cartilagem cricóidea) e três ocorrem em pares (cartilagens aritenóidea, cuneiforme e corniculada).
A laringe conecta a faringe à traqueia. Contém a cartilagem tireóidea; a epiglote, que impede a entrada de alimentos na
laringe; a cartilagem cricóidea, que liga a laringe e a traqueia; e as cartilagens aritenóideas, corniculadas e cuneiformes. A laringe contém pregas vocais, que produzem som conforme vibram. As pregas produzem tons altos quando tensas, e tons baixos quando relaxadas.
A cartilagem tireóidea (pomo de Adão) consiste em duas lâminas fundidas de cartilagem hialina que formam a parede anterior da laringe e conferem a ela um formato triangular. Ela é encontrada tanto em homens quanto em mulheres, mas geralmente é maior no sexo masculino em decorrência da influência dos hormônios sexuais masculinos
A epiglote é um segmento grande de cartilagem elástica em forma de folha que é recoberta por epitélio
A parte superior ampla em forma de “folha” da epiglote (cartilagem epiglótica) não está presa a nenhuma estrutura e se move para cima e para baixo como um alçapão. Durante a deglutição, a faringe e a laringe se movem para cima. A elevação da faringe ampliaa para receber alimentos ou bebidas; a elevação da laringe faz com que a epiglote se mova para baixo e cubra a glote, fechando a.
A glote é composta por um par de pregas de túnica mucosa, as pregas vocais
(cordas vocais verdadeiras) na laringe, e o espaço entre elas é chamado de rima da glote.
O fechamento da laringe desta maneira durante a deglutição desvia líquidos e alimentos para o esôfago e os mantêm fora da laringe e das vias respiratórias. Quando pequenas partículas de poeira, fumaça, alimentos ou líquidos passam para a laringe, ocorre um reflexo de tosse, geralmente expelindo o material.
O revestimento da laringe superiormente às pregas vocais é de epitélio escamoso estratificado não queratinizado. O revestimento da laringe inferiormente às pregas vocais é de epitélio colunar pseudoestratificado ciliado, constituído por células colunares ciliadas, células caliciformes e células basais. O muco produzido pelas células caliciformes ajuda a reter a poeira que não foi removida nas vias superiores. Os cílios da parte superior do sistema respiratório movem o muco e as partículas aprisionadas para baixo em direção à faringe; os cílios da parte inferior do sistema respiratório os movem para cima em direção à faringe.
A túnica mucosa da faringe é formada por dois pares de pregas. As pregas vestibulares ( cordas vocais falsas) e as pregas vocais (cordas vocais verdadeiras)
Embora as pregas vestibulares não atuem na produção da voz, têm outras funções importantes. Quando elas estão unidas, atuam no prender a respiração contra a pressão na cavidade torácica
As pregas vocais são as principais estruturas envolvidas na produção da voz.
O ar que passa pela laringe vibra as pregas e produz som (fonação) pela criação de ondas de som na coluna
de ar na faringe, no nariz e na boca. A variação do tom do som está relacionada com a tensão nas pregas vocais. Quanto maior a pressão do ar, mais alto o som produzido pela vibração das pregas vocais;
PLEURA
Cada pulmão é coberto pela pleura, uma membrana serosa disposta como um saco fechado invaginado.
As pleuras visceral e parietal são contínuas uma com a outra em torno das estruturas hilares e permanecem em contato íntimo, ainda que deslizando uma sobre a outra, em todas as fases da respiração;
A pleura parietal se divide em: Pleura Costovertebral, Pleura Mediastinal, e Pleura Cervical.
A pleura visceral está em intimo contato com o pulmão, exceto no hilo pulmonar.
Possui dois recessos: O Costodiafragmático e o Costomediastinal.
Qualquer solução de continuidade da parede torácica e da pleura parietal ou da pleura visceral leva ao acúmulo de ar na cavidade pleural (pneumotórax). Líquido (hidrotórax), sangue (hemotórax) e em raras ocasiões linfa (quilotórax) também podem se acumular nesse espaço
Ocasionalmente ocorre um efeito de válvula de esfera, de modo que o ar entra no espaço pleural durante a inspiração, mas não consegue escapar durante a expiração. 
PULMÃO
Os pulmões são os órgãos essenciais da respiração. Eles estão localizados de cada lado do coração e de outras estruturas mediastinais
Os pulmões são os órgãos essenciais da respiração. Eles estão localizados de cada lado do coração e de outras estruturas mediastinais
Cada pulmão tem um ápice, uma base, três bordas e duas superfícies
O ápice se eleva 3-4 cm acima do nível da primeira cartilagem costal; posteriormente, ele fica ao nível do colo da primeira costela;
A superfície basal é semilunar e côncava e repousa sobre a superfície superior do diafragma
A área mediastinal é profundamente côncava, em virtude de sua adaptação ao coração na impressão cardíaca, que é muito maior e mais profunda no pulmão esquerdo, onde o coração se projeta mais para a esquerda do plano mediano
O pulmão direito possui duas fissuras: a fissura horizontal e a fissura obliqua que separa o lobo inferior do lobo médio e superior.
O pulmão esquerdo é dividido num lobo superior e inferior por uma fissura obliqua.
O hilo pulmonar é formado por um brônquio principal, a artéria pulmonar, as duas veias pulmonares
BRÔNQUIOS
Cada um dos brônquios principais se divide em brônquios lobares.
Os ramos primários dos brônquios lobares direito e esquerdo são designados como brônquios segmentares, porque cada um deles se ramifica a uma unidade do tecido pulmonar estruturalmente distinta e funcionalmente independente, designada como segmentobroncopulmonar.
Todos os brônquios possuem uma lâmina cartilaginosa que vai desaparecendo a medida que se transforma em bronquíolos.
O bronquíolo terminal é o bronquíolo mais periférico que não tem alvéolos em sua parede
Distalmente a cada bronquiloco encontra-se os sacos alveolares.
Os pulmões têm duas vias circulatórias funcionalmente distintas. Os vasos pulmonares levam sangue desoxigenado às paredes alveolares e drenam sangue oxigenado de volta ao lado esquerdo do coração, e os vasos brônquicos, muito menores e que derivam da circulação sistêmica, fornecem sangue oxigenado ao tecido pulmonar
Ao entrar no pulmão, as artérias se dividem em ramos que acompanham os brônquilos para realizar a hematose nos níveis dos alvéolos. O sangue oxigenado é levado ao átrio esquerdo pelas veias pulmonares para a circulação sistêmica.
HISTOLOGIA
O epitélio alveolar é formado por pneumocitos tipo I e II.
Os pneumócitos tipo I são células epiteliais escamosas simples e constituem mais de 90% da área alveolar.
As células tipo II, de tamanho menor, são com frequência mais numerosas que as células tipo I, mas constituem menos de 10% da área de superfície alveolar.
TRAQUEIA
A traqueia é um tubo constituído de cartilagem e de uma membrana fibromuscular, revestida internamente por mucosa
A traqueia é móvel e pode alterar rapidamente seu comprimento; durante a inspiração profunda, a bifurcação pode descer até o nível da sexta vértebra torácica.
Possui um diâmetro de 12mm em adultos, mas esse diâmetro pode aumentar depois da morte por causa do relaxamento do musculo liso.
O brônquio principal direito é mais curto, mais largo e mais vertical. Essas diferenças explicam por que corpos estranhos inalados entram mais frequentemente no brônquio principal direito que no esquerdo. Esses eventos são mais comuns em crianças e podem se manifestar por dispneia (falta de ar), sibilos unilaterais(chiados no peito) ou aspirações recorrentes.
O brônquio principal esquerdo, que é mais estreito e menos vertical.
MECANISMO DE DEFESA DOS PULMÕES
O trato respiratório apresenta uma enorme área de superfície, que é vulnerável à dessecação, à invasão microbiana e aos efeitos mecânicos e
químicos de partículas inaladas.
O ar inalado é umedecido PELA MUCOSA NASAL E BUCOFARINGEA 
A secreção das diversas glândulas da árvore brônquica também ajuda a impedir a dessecação
 As partículas inaladas podem ser removidas pela corrente de rejeição mucociliar. Os cílios empurram as partículas dos bronquíolos, dos bonquios e da traqueia. Particulas pequenas podem ser removidas por fagócitos alveolares.
Numerosos linfonodos ocorrem no revestimento brônquico. Eles proporcionam focos para a produção de linfócitos e dão proteção imunoló- gica local contra infecções
VENTILAÇÃO PULMONAR
1. O processo de troca gasosa no corpo, chamado de respiração, tem três passos básicos:
A ventilação pulmonar, ou respiração, é a inspiração (inalação) e expiração (exalação) do ar e envolve a troca de ar
entre a atmosfera e os alvéolos dos pulmões.
2. A respiração externa (pulmonar) é a troca de gases entre os alvéolos dos pulmões e o sangue nos capilares
pulmonares através da membrana respiratória. Neste processo, o sangue capilar pulmonar ganha O2 e perde CO2.
3. A respiração interna (tecidual) é a troca de gases entre o sangue nos capilares sistêmicos e as células teciduais.
Nesta etapa, o sangue perde O2 e ganha CO2. Dentro das células, as reações metabólicas que consomem O2 e liberam
CO2 durante a produção de ATP são denominadas respiração celular.
Na ventilação pulmonar, o ar flui entre a atmosfera e os alvéolos dos pulmões em decorrência das diferenças de pressão alternadas produzidas pela contração e pelo relaxamento dos músculos respiratórios. A taxa de fluxo de ar e o esforço necessário para a respiração também são influenciados pela tensão superficial alveolar, complacência dos pulmões e resistência das vias respiratórias.
Inspiração
A respiração envolve a inspiração (inalação). Pouco antes de cada inspiração, a pressão do ar dentro dos pulmões é igual à
pressão do ar na atmosfera, que ao nível do mar é de aproximadamente 760 milímetros de mercúrio (mmHg), ou 1 atmosfera (atm). Para o ar fluir para os pulmões, a pressão intraalveolar tem de se tornar mais baixa do que a pressão atmosférica. Esta condição é alcançada aumentando o tamanho dos pulmões.
Durante a inspiração normal tranquila, os músculos diafragma e intercostais externos se contraem, os pulmões se
expandem e o ar entra nos pulmões; durante a expiração normal tranquila, os músculos diafragma e intercostais
externos relaxam e os pulmões recuam, forçando o ar para fora dos pulmões.
Expiração
O ato de soprar o ar, na chamada expiração (exalação), é também decorrente de um gradiente de pressão, mas neste caso o
gradiente é no sentido oposto: a pressão nos pulmões é maior do que a pressão atmosférica
A expiração começa quando a musculatura inspiratória relaxa. À medida que o diafragma relaxa, sua cúpula se move superiormente, graças a sua elasticidade.
O ar então flui da área de pressão
mais elevada nos alvéolos para a área de pressão mais baixa na atmosfera
Respiração externa e interna
A respiração externa ou troca gasosa pulmonar é a difusão do O2 do ar nos alvéolos pulmonares para o sangue dos capilares pulmonares e a difusão do CO2 na direção oposta.
 A respiração externa nos pulmões converte o
sangue venoso (discretamente depletado de O2) que vem do lado direito do coração em sangue oxigenado (saturado com O2) que retorna para o lado esquerdo do coração.
 Conforme o sangue flui pelos capilares pulmonares,
capta O2 do ar alveolar e descarrega CO2 no ar alveolar. Embora este processo geralmente seja chamado de “troca” gasosa, cada gás se difunde independentemente da área em que sua pressão parcial é maior para a área em que sua pressão parcial é menor.
A troca de O2 e CO2 entre os capilares sistêmicos e as células teciduais é chamada de respiração interna ou trocas gasosas sistêmicas. Conforme o O2 deixa a corrente sanguínea, o sangue oxigenado é convertido em sangue venoso. Ao contrário da respiração externa, que ocorre somente nos pulmões, a respiração interna ocorre nos tecidos de todo o corpo.
FATORES QUE INTERFEREM NA TROCA GASOSA
1. DIFERENÇA DE PRESSÃO PARCIAL DOS GASES: A PO2 alveolar deve ser superior à PO2 arterial para que o oxigênio se difunda
do ar alveolar para o sangue. A taza de difusão é maior, quando a diferença de pressão é maior.
2. ÁREA DE SUPERFÍCIE DISPONÍVEL PARA AS TROCAS GASOSAS: A área de superfície dos alvéolos é enorme (aproximadamente 70 m2). Além disso, muitos capilares circundam cada alvéolo.
3. DISTÂNCIA DE DIFUSÃO: A membrana respiratória é muito fina, de modo que a difusão ocorre rapidamente. Além disso, os capilares são muito finos, fazendo com que cada hemoglobina passe lentamente aumento a difusão.
4. PESO MOLECULAR E SOLUBILIDADE DOS GASES: omo o peso molecular do O2 é inferior ao do CO2, podese esperar que se
difunda através da membrana respiratória aproximadamente 1,2 vez mais rápido. No entanto, a solubilidade do CO2 na
porção líquida da membrana respiratória é aproximadamente 24 vezes maior do que a do O2. Com isso, a difusão do CO2 ocorre mais rapidamente.
A maior parte do O2 é transportada pela hemoglobina como oxihemoglobina (HbO2) nos eritrócitos; a maior parte
do CO2 é transportada no plasma sanguíneo como íons bicarbonato (HCO3).
O oxigênio não se dissolve bem em agua, por isso a sua maior parte é transportada pela hemoglobina. A porção heme da hemoglobina transporta 4 átomos de oxigênio, tornando-se a oxihemoglobina.
Centro respiratório
O tamanho do tórax é alterado pela ação dos músculos respiratórios, que se contraem como resultado dos impulsos nervosos transmitidos dos centros no encéfalo e relaxam na ausência de impulsos nervosos.
 O centro respiratório pode ser dividido em duas regiões principais de acordo com
sua localização e função: (1) o centro respiratório bulbar no bulbo e (2) o grupo respiratório pontino na ponte
O centro respiratório bulbaré composto por duas coleções de neurônios chamados de grupo respiratório dorsal
(GRD) e o grupo respiratório ventral (GRV).
Durante a espiração normal, neurônios do GRD produzem impulsos para o diafragma. Esses impulsos são liberados em pulsos que começam fracos, se estendem e cessam. Quando os impulsos nervosos alçancam o diafragma e os músculos intercostais externos, esses se contraem e ocorre a inspiração.
Durante a respiração tranquila normal, o grupo respiratório ventral está inativo; durante a respiração forçada, o grupo respiratório dorsal ativa o grupo respiratório ventral.
O grupo respiratório pontino (GRP), antigamente chamado de área pneumotáxica, é uma coleção de neurônios na ponte. Os neurônios no GRP estão ativos durante a inspiração e a expiração.
Os quimiorreceptores são neurônios sensitivos que respondem a alterações nos níveis de determinados produtos químicos no corpo
OBJETIVO 2 – CORRELACIONAR A ANATOMIA DO SIST.DIGESTIVO ALTO E RESPIRATÓRIO
É importante falar sobre a faringe que se divide em Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe.
A Nasofaringe se localiza superiormente ao palato mole e posteriormente as coanas, o que possibilita a passagem do ar livre por essa estrutura. 
As partes nasal e oral se comunicam proximo ao palato mole, sendo a elevação do palato mole e o fechamento do esfincter palatofaringeo que promove a constricção dessa comuniação quando ocorre a deglutição.
A orofaringe é a comunicação da faringe com a parte posterior da caviade oral. Ela se encontra ao nivel da 2 e 3 vertebra cervical. 
O palato mole é a principal referência anatomica, ela tem papel imortante na comunicação entre os sistemas respiratórios e digestório.
A laringofaringe se restringe ao inicio da faringe e a cartilagem cricoide 
Sua abertura e comunicação são reguladas pela epiglote, o que permite a não entrada de corpos estranhos.
O bolo alimentar estimula os receptores da parte oral da faringe, que enviam impulsos para o centro da deglutição no bulbo e parte inferior da ponte do tronco encefálico. Os impulsos que retornam fazem com que o palato mole e a úvula se movam para cima para fechar a parte nasal da faringe, o que impede que os alimentos e líquidos ingeridos entrem na cavidade nasal.
A deglutição é um processo importante para os humanos. É dividido em fases, a primeira se relaciona com a transformação do bolo alimentar em uma consistencia pastosa. A segunda é quando ele cruza o palato mole e chega na orofarine. Em terceiro ele é conduzido ao esofago com auxilio da epiglote.
A epiglote apresenta uma importancia na proteção das vias aéreas contra corpos estranhos.
É imortante falar que a fase oral de preparação do alimento é cordenada voluntariamente pela parte cortical. Ja a fase faríngea é cordenada involuntariarmente pelo tronco encefálico. 
OBJETIVO 3 – DESCREVER O MECANISMO DE RESPOSTA QUANDO OCORRE O DESEQUILIBRIO HOMEOSTATICO NO SIST. RESPIRATÓRIO (TOSSE)
Os brônquios e a traqueia são tão sensíveis a leve toque que quantidades mínimas de material estranho ou outras causas de irritação iniciam o reflexo da tosse. 
A laringe e a carina (o ponto onde a traqueia se divide nos brônquios) são especialmente sensíveis.
Impulsos neurais aferentes passam das vias respiratórias, principalmente pelo nervo vago, até o bulbo, onde sequência automática de eventos é desencadeada por circuitos neu- ronais locais, causando o seguinte efeito.
1. Primeiro, até 2,5 litros de ar são rapidamente inspirados.
2. Segundo, a epiglote se fecha e as cordas vocais são fechadas com firmeza para aprisionar o ar no interior dos pulmões. 
3. Terceiro, os músculos abdominais se contraem com força, empurrando o diafragma, enquanto outros músculos expiratórios, tais como os
intercostais internos, também se contraem com força. Consequentemente, a pressão nos pulmões aumenta rapidamente até 100 mmHg ou mais.
4. Quarto, as cordas vocais e a epiglote
subitamente se abrem de forma ampla, e o ar sob alta pressão nos pulmões explode em direção ao exterior
Fundamentalmente, a forte compressão dos pulmões colapsa os brônquios e a traqueia, ao
fazer com que as partes não cartilaginosas se invaginem, de forma que o ar explosivo, na realidade, passa pelas fendas brônquica e traqueal.
O ar que se move rapidamente, carrega em geral
consigo qualquer material estranho que esteja presente nos brônquios e na traqueia
OBJETIVO 4 – ENTENDER O QUE É BRONCOASPIRAÇÃO E ASFIXIA E SUAS MANOBRAS DE SALVAMENTO
Broncoaspiração é a aspiração de conteúdo gastrico, que além de causar diversas infecções pulmonares, obstrui as vias aéreas devido á espiração desse material.
Essa obstrução pode ser parcial ou total dependendo de onde o corpo estranho está e isso pode levar a morte.
O diagnóstico pode ocorrer involuntariarmente e o primeiro sintoma pode ser a tosse súbita, falta de ar e rouquidão.
A manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros utilizada em casos de emergência por asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer tipo de corpo estranho que fique entalado nas vias respiratórias, impedindo a pessoa de respirar.
Nesta manobra, utilizam-se as mãos para fazer pressão sobre o diafragma da pessoa engasgada, o que provoca uma tosse forçada, que faz com que o objeto seja expulso dos pulmões. Ela foi inventada pelo médico estadunidense Henry Heimlich, em 1974, e pode ser praticada por qualquer pessoa, bastando que se siga corretamente as orientações:
1. Posicionar-se por detrás da vítima, envolvendo-a com os braços;
2. Fechar uma das mãos, com o punho bem fechado e o polegar por cima, e posicioná-la na região superior do abdômen, entre o umbigo e o a caixa torácica;
3. Colocar a outra mão sobre o punho fechado, agarrando-o firmemente;
4. Puxar com força ambas as mãos para dentro e para cima. Caso essa região seja de difícil acesso, como pode acontecer em obesos ou gestantes nas últimas semanas, uma opção é localizar as mãos sobre o tórax;
5. Repetir a manobra por até 5 vezes seguidas, observando se o objeto foi expelido e se a vítima respira.
Quando a pessoa está inconsciente ou desmaiada, e com as vias aéreas obstruídas, a manobra de Heimlich deve ser abandonada e deve-se chamar a ajuda médica imediatamente, iniciando-se de seguida as massagem cardíaca do suporte básico de vida.
Normalmente, a pressão causada pela massagem cardíaca também pode levar à saída do objeto que está causando a obstrução, ao mesmo tempo que mantém o sangue circulando pelo corpo, aumentando as chances de sobrevivência.
Caso o bebê sofra um sério engasgamento com algum objeto ou alimento, que o impeça de respirar, a manobra é feita de forma diferente. O primeiro passo é deitar a criança sobre o braço com a cabeça um pouco mais baixa que o tronco e observar se existe algum objeto em sua boca que possa ser removido.
Caso contrário, e ela continuar engasgada, deve-se incliná-la, com a barriga sobre o braço, com o tronco mais baixo que as pernas, e dar 5 palmadas com a base da mão nas suas costas. Se ainda assim não for suficiente, deve-se virar a criança de frente, ainda sobre o braço, e efetuar compressões com os dedos médio e anular sobre o tórax da criança, na região entre os mamilos.
 
Asfixia
A Asfixia ou Sufucação está relacionada com a dificuldade respiratória que leva á  falta de oxigénio no organismo.
As causas podem ser variadas, sendo a mais vulgar a obstrução das vias respiratórias por corpos estranhos (objectos de pequenas dimensões, alimentos mal mastigados, etc.).
Outras causas de asfixia são:
- Ingestão de bebidas ferventes ou cáusticas
- Pesos em cima do peito ou costas
- Intoxicações diversas
- Paragem dos músculos respiratórios
Sinais e Sintomas:
Conforme a gravidade da asfixia, podem ir desde um estado de agitação, lividez, dilatação das pupilas (olhos), respiração ruidosa e tosse, a um estado de inconsciência com paragem respiratória e cianose da face e extremidades (tonalidade azulada).
 
OBJETIVO 5 – DISCUTIR A PREVENÇÃO DE ACIDENTES PREVISIVEIS E A NECESSIDADE DE TREINAMENTO PESSOAL.
Os principais motivos que podem levar ascrianças a um quadro de asfixia é: afogamento, envenenamento por drogas, choque elétrico, bloqueio das vias respiratórias.
Os conhecimentos básicos de primeiros socorros são fundamentais, pois podem salvar uma vida. Nos casos de asfixia o conhecimento do método de respiração de boca a boca e massagem cardíaca é primordial.
Os sacos plásticos representam um risco grande nas mãos de crianças pequenas. Não deixe que a criança brinque com sacos plásticos.
Selecione os brinquedos da criança, para que não apresentem partes quebráveis ou destacáveis, que possam caber na boca.
Evite que a criança brinque com pequenos objetos que possam ser engolidos, aspirados ou introduzidos no nariz ou nos ouvidos.
Ensine as crianças para não levarem brinquedos e pequenos objetos à boca.
· Escolha brinquedos de acordo com a idade do seu filho e com selo do Inmetro. Peças pequenas, que passem facilmente pelo rolo de papelão que serve de suporte ao papel higiênico (esta é uma boa medida de teste para partes pequenas) devem ser mantidas fora do alcance dos pequenos;
· Objetos pequenos, como botões, moedas e bolas de gude devem ser mantidos fora do alcance da criança;
· Os brinquedos de irmãos mais velhos devem ser guardados separados;
· Amasse ou desfie as fibras dos alimentos antes de oferecê-los à criança. Entre os que apresentam mais risco de aspiração estão sementes, amendoim, oleaginosas, milho, feijão, pedaços de carne e queijo, balas duras, pipoca, goma de mascar e uvas inteiras;
· As crianças devem comer sentados à mesa, e não enquanto correm ou brincam.

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