Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Portifólio Habilidades de Comunicação – MÓDULO 1 Professora: Ma. Jordanna Duarte Disciplina: Habilidades de Comunicação Aluno(a): Sara Luiza Costa silva Turma: C Período: Primeiro Período Módulo 1 Informações Sumário Apresentação do cronograma, apresentação dos critérios avaliativos 01 CERON - Cartilha. Processos de comunicação verbal e não-verbal 02 De Marco [et al] - Cap. 2. Modelos de comunicação e comunicação em saúde; Cap. 4 Desenvolvimento das capacidades comunicacionais 03 Rocco - Cap. 4. Relação estudante de medicina-paciente; Botega - Cap. 2. Relação médico-paciente 04 Pusch - Artigo. Humanização e integralidade 05 • Este Portifólio tem por fundamento avaliar o acadêmico quanto a sua narrative e análise crítica dos conteúdos e vivências das aulas de cada modulo. • Critérios de avaliação: _ Narrativa reflexiva _ Síntese Provisória _ Busca qualificada _ Criatividade _ Nova Síntese Instruções Aula de Apresentação 01 Resumo • Cronograma de aulas • Roteiro de Estudo • Critérios Avaliativos Apresentação A professora Jordanna aplicou durante a aula uma dinâmica de primeiro contato, que consistiu na conversação entre alunos para estabelecer uma vínculo afetivo entre a turma. Dinâmica DINÂMICA No decorrer da aula a professora estipulou um jogo para conhecermos melhor nossos colegas. A brincadeira consistiu em falarmos um objeto que nos representasse e debatermos sobre o porquê desse artefato nos caracterizar de alguma forma. A sala foi divida em duplas, por meio da Plataforma virtual Zoom, as quais tiveram em torno de 30 minutos para a conversação. Ao fim de tempo estipulado a prof pediu para apresentarmos nossos colegas e de acordo com nossa conversa o que daríamos de presente a ele. Minha Dinâmica ● Objeto escolhido por ele: CELULAR ● Motivo: é algo que ele usa efetivamente em todos os momentos ● Presente: Jogo de videogame _ Um Pouco sobre ele: Gosta de Jogos, Filmes, não gosta muito de artigos de papelaria, mora em itumbiaria e é uma pessoa ligada a família e amigos e gosta de tecnologia. Time de futebol: Flamengo. Meu Colega: João Lucas 01 02 03 Sobre Mim: _ Objeto escolhido: Celular _ Motivo: Gosto de Informação rápida, geralmente estudo pelo celular e gosto da interação social que ele proporciona. _ Presente Recebido: Kit de marca-textos (pois coloquei como Segundo objeto que me representa, pois gosto de organização, planejamento e cor, acredito que a cor ajude a recordar e também a deixar confortável e prazeroso aquilo que estudo). . Um pouco sobre mim: Gosto de filmes e séries, sou uma pessoa muito ligada a minha família, preservo laços que me fazem mais forte, gosto de me organizar nos estudos e também em minha vida social. Gosto de conhecer coisas novas. Considerações finais: Fortalecimento do Vínculo Interação entre alunos que antes nunca conversaram O jogo proporcionou uma ligação entre a turma, o que favoreceu a comunicação dos alunos, para tirar dúvidas e para conversas pessoais. A sala como um GRUPO, não mais como individual Compartilhamento de um sonho: MEDICINA A brincadeira estimulou o conceito de parceiros de estudos, sem uma competição desfavorável ao desenvolvimento da turma e com uma ajuda coletiva aos colegas que ainda estão com dúvidas sobre o método de ensino ou com questionamentos sobre a matéria. —Érica Gaião “(...) o mais importante são os laços afetivos que criamos ao longo da nossa caminhada sempre oscilante. E que tentar entender as coisas de uma forma racional, buscar respostas, justificativas e certezas não passa de uma experiência vazia e, na maioria dos casos, desgastante. É preciso saber reconhecer que algumas dessas coisas não têm resposta…” Frase do Dia Playlist do Dia Partilhar, Ana Vitória. https://www.youtube.com/watch?v=WkL poUiasZ8 Laços, Tiago Iorc https://www.youtube.com/watch?v=TiGR pGQ14qM https://www.youtube.com/watch?v=WkLpoUiasZ8 https://www.youtube.com/watch?v=WkLpoUiasZ8 https://www.youtube.com/watch?v=TiGRpGQ14qM https://www.youtube.com/watch?v=TiGRpGQ14qM Cantinho da Bagunça Tipos de Comunicação 02 CONSIDERAÇÕES _ A aula discorreu sobre os tipos de comunicação; como o médico deve se comunicar com o paciente para passar segurança, para que seja confortável e para mostrar a importância do paciente, transparecendo respeito e cuidado. Observações: O profissional médico passa por uma autoavaliação em que se deve analisar como ele divide a vida pessoal da profissional, não deixando acontecimentos da vida pessoal sobrepor o problema do paciente, ou seja, não deixar que questões particulares atrapalhe a comunicação e a relação medico-paciente. Ao mesmo tempo que se deve saber separar as ambiências, também é imperioso que saiba mostrar compreensão, atenção e gentileza com o enfermo, saber ouvir e saber estabelecer uma comunicação cuidadosa e aconchegante com o mesmo. significa tornar comum ou compartilhar O que é Comunicação? communicare Linguagem: Tudo aquilo que faz sentido Processo de comunicação Emissor Mensagem A comunicação passa por processos para efetivar o entendimento da mensagem. representa o conjunto de signos que serão utilizados na mensagem Pode ser um fato, ideias ou até mesmo, emoções, ou seja, é o conteúdo contido na comunicação. corresponde ao local (meio) onde a mensagem será transmitida Código Canal Receptor Feedback: corresponde ao entendimento, se a mensagem do emissor foi captada pelo receptor. Tipos de Comunicação VERBAL Escrita • Complemento à orientação falada • Registro de informações • Acompanhamento da evolução do Paciente (Prontuário) Obs.: o prontuário é um documento que muitas vezes é de difícil compreensão, podendo ser devido a péssima caligrafia do profissional quanto a falta de uma explicação cuidadosa para o paciene. Falada • Pronúncia correta (de acordo com o paciente: Faixa etária) • Articulação (Pronunciar naturalmente) • Intensidade dos sons (modulação) • Ritmo ( rápido ou lento) • Altura do som Tipos de Comunicação NÃO-VERBAL Contato Visual O contato visual comunica interesse e o grau de atenção que está sendo dirigido à pessoa. Háptica (Toque) Contato físico intencional – Instrumental, afetivo e terapêutico. Cinésica Postura corporal, expressões faciais, movimentos do copo (deevem estar consoantes com a comunicação verbal. Proxêmicas (Distância) Possibilita privacidade e não cria desconforto (Sentados: disponibilidade) Visual (Símbolos e Ícones) Importante para pessoas com baixa instrução formal/escolar – complementar a verbal. Objetos (Uso de objetos) Vestimenta, identificação e Sinalização Dentre esses elementos da comunicação me identifiquei com alguns que faço e alguns que preciso melhorar na vida pessoal, e agora, na minha formação acadêmica/profissional. Como por exemplo tenho dificuldade de manter uma conversa olhando no olho de uma pessoa, isso transmite desinteresse, preciso melhorar esse conceito, o que foi falado na aula virou essa chave em minha mente; também preciso melhorar a linguagem falada no quesito velocidade, estou me policiando mais, para melhorar minha comunicação. IMPORTANTE: Para sabermos se um assunto trabalhado é necessario, é preciso traze-lo para nossa vivência particular e ele, como agente social, mudar opiniões e atitudes que antes nos desfavoreciam. Comentários Experiências Negativas Ao ir em uma consulta de emergência o profissional falhou em me passar uma segurança efetiva, não fez contato visual e nao mostrou empatia e atenção com o meu problema, isso me fez sentir medo e a dor prevaleceu, poisalém do meu psicológico já estar afetado, piorou devido a falta de importância que o médico desferiu a mim. Tive dificuldades com o receituário de um Médico, precisei voltar e esperar algumas horas para que ele me atendesse e até mesmo ele teve dificuldade em ler o seu próprio prontuário/receita. Outro problema foi que ele não me explicou o que estava no prontuário anteriormente, apenas falou que tudo o que eu precisava estava na receita Recursos envolvidos no processo de comunicação Escuta (ESCUTA ATIVA) Sinalizações verbais e não verbais, ATENÇÃO ao paciente. Questionamentos _ Perguntas Abertas: Informações Gerais(paciente:contar sua história) _ Perguntas Fechadas: Direcionam e detalham o relato do paciente Empatia Capacidade psicológica para entender o que uma outra pessoa, uma vez que você tem acesso às situações vivenciadas por ela Assertividade Avaliar uma determinada situação e se comportar adequadamente - Ética. _ Não assertiva: Passiva, não reflexive _ Ccomunicação Agressiva: Não respeitosa Reatividade Tempo de resposta entre a fala do paciente e a intervenção do médico. Aconselhamento Baseada em evidências (garante a segurança do paciente) Empatia Gostaria de reservar esse espaço apenas para falar sobre essa palavra com significações tão particulares e ao mesmo tempo tão COLETIVA. Conceito: Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o qual sente outro indivíduo. Um conceito amplo que não passa o quê de fato sentimos quando ouvimos essa palavra que cabe em todos os âmbitos de nossa vida ao combater preconceitos e estimular compaixão. Eu gosto de me sentir uma pessoa empática, mas o ser humano é tão passivo a erros que as vezes me pego valorizando apenas meu problema e deixando de lado todos os aspectos do problema do próximo, gosto de me corrigir nisso e me tornar uma pessoa melhor a cada dia, pois amanhã o “próximo” pode ser eu. Link com outras aulas - empatia Durante a aula de MISCO, dia 10/08, segunda-feira, fizemos um debate sobre temas do Ensino médico, e uma fala da professora me marcou; ela disse que a análise das ações como médico deve ser particular, você deve ter a autoavaliação na sua formação, para que a empatia caiba em todos os aspectos de sua vida, não só no profissional. E isso realmente deve ser colocado como base, pois o que eu sou como pessoa, eu sou como profissional. Considerações: Na minha formação como pessoa quero vivenciar e praticar todos os recursos do processo de comunicação, não só como médica, mas como cidadã. O processo de ouvir o problema de um amigo, colega, familiar ou até mesmo de um desconhecido deve ser cuidadoso, pois não devo tratar uma pessoa pelo seu problema, mas sim pela dignidade do ser humano. • Como profissional é importante tratar a pessoa, não só a doença! OBS.: Ainda sobre a aula de MISCO, foi falado que o modelo Flexneriano trouxe qualidades ao ensino médico, mas também trouxe negativas, pois a doença passou a ocupar o espaço do paciente, o Profissional não vê mais a pessoa, mas sim a doença que ela “representa”, ou seja, o foco está na enfermidade e no seu tratamento, mas não está efetivamente nas considerações particulares do enfermo. Elementos que interferem na comunicação Ruídos • Elementos externos. interferem na conversação entre médico-paciente. (pode tirar a segurança do paciente em relatar sua história e dados pessoais) Interferências Cognitivas • Ignorar aspectos psicossociais • Distanciamento do paciente • Convicções (crenças) Interferências Emocionais • Desinteresse com a dor do outro • Generalizações • Contratranferência de emoções Interferências Socioculturais • Esteriótipos • Julgamentos Ao analisarmos a comunicação entre médico e paciente, vemos que muitos profissionais não conseguem ultrapassar os obstáculos da mesma. Sendo eles: a dificuldade para adequar a linguagem ao paciente, a falta de conhecimento sobre diferenças socioculturais, a falta de consideraçõ es com crenças, normas sociais e dogmas religiosos do paciente, as confusões entre fatos e opiniões e o preconceito e julgamentos. Dessa forma, vemos o quão é importante o estimulo do cuidado com o próximo desde a educação básica; sendo indispensável durante os estudos de graduação. A área da saúde clama por profissionais qualificados que sejam sensíveis à dor do outro. O médico ao exercer a medicina deve se adequar a qualquer meio, devemos exercer o conceito de adaptação, pois assim os obstáculos serão ultrapassados, e aqueles que permanecerem no erro devem ser reensinados. Barreiras na Comunicação • Cuidado • Faciltam a identificação de problemas • Possibilitam desenvolvimento de soluções adequadas • Contribuem para uma boa relação medico-paciente OBS.: A importância de trabalharmos a matéria de habilidades de comunicação desde o primeiro período da faculdade está em formar um profissional dedicado e que busque promover uma comunicação com os pacientes de forma límpida, acessível e cuidadosa. Habilidades de comunicação promove Playlist do Dia Xande de Pilares - Tá Escrito https://www.youtube.com/watc h?v=q40XObQeUXU Ser Diferente é Normal - Gilberto Gil e Preta Gil https://www.youtube.com/w atch?v=XpG6DoORPIs A escuta ativa https://www.youtube.com/wa tch?v=7Wtp2PIHBEk https://www.youtube.com/watch?v=q40XObQeUXU https://www.youtube.com/watch?v=q40XObQeUXU https://www.youtube.com/watch?v=XpG6DoORPIs https://www.youtube.com/watch?v=XpG6DoORPIs https://www.youtube.com/watch?v=7Wtp2PIHBEk https://www.youtube.com/watch?v=7Wtp2PIHBEk —Danielle Ofri "A empatia requer estar em sintonia com a perspectiva do paciente e compreender como a doença está inserida na vida dessas pessoas em particular. Por último - e é aqui que os médicos muitas vezes tropeçam - a empatia exige ser capaz de comunicar tudo isso ao paciente." Cantinho da Bagunça Modelos de comunicação 03 Resumo • A aula girou em torno de dois capítulos do livro “Entrevista Clínica”, de Francisco Borrell Carrió. Temática A leitura desses tópicos separados pela Professora promoveu algumas dúvidas que fortaleceram o debate e o entendimento da classe a respeito da entrevista, de como devemos levar a entrevista com o paciente. Por meio dessa aula pudemos florescer e evoluir quanto às capacidades emocionais na comunicação com o paciente. Eu em particular me imaginei no meu consultório, desenvolvendo cada passo passado na aula. O processo da entrevista com o paciente deve ser algo confortável para o paciente, sendo dever do médico preparar esse campo de comunicação da melhor forma. O relacionamento com o próximo deve ser relacionado ao cuidado e ao tratamento sem interferências e julgamentos pessoais. Enriquecimento acadêmico Temas Abordados Desenvolvimento das capacidades comunicacionais em saúde (Técnica, ética, estética, emocionais). Tipos de Entrevistas: • Estruturada • Semiestruturada Fases da Entrevista: • Recepção • Exploratória • Resolutiva Relação com o Próximo Entrevista feita baseando-se em um roteiro de questões previamente estabelecidas, podendo ter respostas fechadas e mais mecanizadas. Entrevista Estruturada Entrevista que consiste na história do paciente, dando margem para ele contar o desenvolver da doença, Fazendo-se perguntas abertas para direcionar o paciente e não sair do enfoque principal. Semiestruturada Fases da Entrevista Recepção/apresentação Acolhimento: a forma como acolhemos o paciente é muito importante e influencia significativamente todo o processo. • Qualidades de superfície: calidez, respeito e cordialidade. • Qualidades profundas: empatia, continência emocional e assertividade. Fase exploratória Delimitação do motivo da consulta: clarificar os motivos dopaciente com uma perguntas abertas. Delimitar todas as demandas, pois isso ajuda a priorizar e até se certificar de que to das as demandas foram expressas. _Obtenção dos dados necessários para se estabelecer a natureza do problema. As crenças as expectativas, o contexto familiar, laboral e social do paciente Fase resolutiva É subdividida em 2 etapas: informativa e negociadora. Etapa informativa: envolve fornecimento de informações ao paciente da maneira mais apropriada Etapa Negociadora: Implica, evidentemente, que o profissional tenha clareza quanto ao direito do paciente de participar e opinar sobre seu processo. Playlist do Dia Dias Melhores - Jota Quest https://www.youtube.com/watch?v=d8bI cbpe0uQ Pra Você Guardei O Amor (Nando Reis e Ana Cañas) https://www.youtube.com/watch?v=aUz W9io-Om0 https://www.youtube.com/watch?v=d8bIcbpe0uQ https://www.youtube.com/watch?v=d8bIcbpe0uQ https://www.youtube.com/watch?v=aUzW9io-Om0 https://www.youtube.com/watch?v=aUzW9io-Om0 Cantinho da Bagunça Relação médico-paciente / Relação estudante de medicina-paciente 04 Ao iniciar a aula a professora passou um video relacionado à discussão que se seguiria. Focando na relação psicólogo-paciente, mas que pode ser trazido para o context medico-paciente. Decorrer da Aula Psicoterapia: Animação mostra a relação Psicológo e Paciente https://www.youtube.com/watch?v=jpH0Rf WGTZQ https://www.youtube.com/watch?v=jpH0RfWGTZQ https://www.youtube.com/watch?v=jpH0RfWGTZQ Debate Relação Médico-Paciente – Conceito Transferência e Contratranferência Uma relação é de você com o outro, não é singular, é relacional; No debate foi abordado o limite do médico e do paciente, como os problemas pessoais do profissional não deve interferir na consulta e no vínculo com o paciente. O segredo para manter esse diálogo com o enfermo protegido é tratar com pessoalidade aquilo que é pessoal, e tartar com profissionalidade aquilo que é profissional. Mas nem sempre isso é fácil, sendo responsabilidade do Médico trabalhar isso na rotina para ser algo comum e não abrir margens pra erros que custem uma afinidade com o paciente. O fazer profissional se torna necessário para manter as emoções do médico dentro da pessoalidade e não deixar que elas adentrem o tratamento comunicacional com o enfermo. Foi abordado também experiências negativas sobre consultas – tendo como principal crítica a falta de contato visual do médico com o enfermo, como se o grau de importância do paciente fosse diminuido. É aquilo que o paciente traz para a consulta, sendo comparado com uma criança assustada, a qual dentro de si espera reencontrar no médico a capacidade materna de aplacar a angústia e a dor, de acolher fantasias aterrorizantes e transforma-las elaboradas e mais aceitáveis. Relação – Processos Inconcientes Transferência Compreende, para alguns, tudo o que, da personalidade do profissional, pode interferir no tratamento. É o que o médico “traz”. Contratranferência Separação Médico - Paciente A divisão entre médico e paciente pode ser desigual, colocando o médico num patamar mais elevado, devido à responsabildade colocada sobre o profissional, MAS mesmo estando “superior”ao enfermo, não é algo que parte do princípio autoritarista, não é uma superioridade AUTORITÁRIA. Há uma grande diferença entre o respeito e a autoridade. De onde você tira sua capacidade de cuidar? Sentir-se capaz Ao cuidar de alguém deve-se sentir-se capaz de fazê-lo. são duas coisas diferentes: sentir-se capaz de algo e ser gabaritado para algo. Ter o mínimo de amor pelo outro, compaixão, empatia _ ser tocado pela dor do outro Ter satisfação pessoal ao ajudar alguém Essa é a parte um pouco egoísta. Parte da felicidade se dá porque a outra pessoa está gratificada. A outra parte da felicidade é porque nós fizemos algo “bonito” – EU FIZ. Acreditar no potencial de mudança do outro qualquer cuidador ganha força extra quando vê o seu objeto de cuidado se esforçando para melhorar. Relação com os professores Não potencializa o que não te agrada, eu devo levar como experiência e não como um martírio, que me impõe a dificuldade de estalecer um vínculo positivo com os professores e com a metéria. Relação Estudante - Paciente Quanto mais precoce esse tipo de ensino, prática médica, seja administrado, no currículo obrigatório ou em cursos eletivos, melhores e mais aptos serão os diplomados em Medicina. Essa relação passa por percalços que devem ser administrados com sabedoria, o estudante está ali para aprender, e para cometer erros que devem ser corrigidos pelos professores/tutores. Nesse vínculo o Paciente detém o “Poder”, pois o aluno ainda está no aprendizado. Nós estudantes fortalecemos o cuidado e o respeito com o paciente pois temos a necessidade de acertar e colocar em prática o que nos foi passado, porém nós também podemos passar por situações desconfortáveis que podem infrigir limites no nosso espaço pessoal, sendo nossa responsabilidade impor esses limites de contato. Comentários O tema abordado nessa aula me proporcionou um contato maior com a vida médica, e me possibilitou enxergar as dificuldades discorridas sobre essa relação médico paciente. O estudande de medicina deve saber impor limites para que o problema do paciente não o atinja diretamente, pois o médico como ser humano, também tem suas angústias que podem ser intensificadas se ele não souber fazer essa separação, colocando o probema do paciente como algo pessoal. E isso deve ser colocado como uma troca, pois eu, como futura médica, não devo levar minhas problemáticas pessoais para o atendimento, não devo tranferir mais angústias ao paciente. Devo dizer que será de grande dificuldade colocar isso prática, pois eu sou uma pessoa extremamente emocional, devo trabalhar isso a partir de hoje, pois durante essa aula foi mostrado as possíveis consequências que abrangem a relação Médico/Estudante – paciente. - Mary Diffato “Reconhecer os meu LIMITES, não faz de mim uma pessoa LIMITADA”. Frases do Dia Playlist do Dia Imagine Dragons - Natural (Lyrics) https://www.youtube.com/watch?v =V5M2WZiAy6k&list=PLNs73V-b0 KEP8vp_2pC06iujq3SiiLvHg&index =5 Creio que essa música represente mais o meu estado de espírito hoje do que propriamente sobre a aula. Mas a tradução pode se encaixar, ao falar que precisamos ser frios para vencermos neste mundo, podendo representar a relação médica ao termos que abster dos problemas pessoais em detrimento de um vínculo seguro com o paciente. Não coloco como crítica, mas sei que terei dificuldade em achar o meio termo, pois sou extremamente sentimental, ficando ao meu encargo me torna empática e ao mesmo tempo mais fria, difícil? Pra mim, MUITO! https://www.youtube.com/watch?v=V5M2WZiAy6k&list=PLNs73V-b0KEP8vp_2pC06iujq3SiiLvHg&index=5 https://www.youtube.com/watch?v=V5M2WZiAy6k&list=PLNs73V-b0KEP8vp_2pC06iujq3SiiLvHg&index=5 https://www.youtube.com/watch?v=V5M2WZiAy6k&list=PLNs73V-b0KEP8vp_2pC06iujq3SiiLvHg&index=5 https://www.youtube.com/watch?v=V5M2WZiAy6k&list=PLNs73V-b0KEP8vp_2pC06iujq3SiiLvHg&index=5 Cantinho da Bagunça Humanização e integralidade 05 Comentário Dentre o assunto passado, o conceito trabalhado ficou gravado em minha mente, abrindo margens pra questionamentos e entendimentos pessoais, sendo ele: “HUMANIZAÇÀO”. O foco da apresentação desse tema se discorreu sobre a maneira com a qual devemos conversar e ouvir as pessoas, indepedente se paciente ou não. Mas, o que significa Humanização? Humanização é a ação ou efeito de humanizar, de tornar humano ou mais humano, tornar benévolo, tornar afável. O processo de humanização implica a evolução do Homem, pois ele tenta aperfeiçoar as suas aptidões através da interação com o seu meio envolvente. Para cumprir essa tarefa, os indivíduos utilizamrecursos e instrumentos como forma de auxílio. A comunicação é uma das ferramentas de grande importância na humanização. Deve ser vista de uma maneira que vai muito além do ato humanitário, ela envolve a integralidade que representa, acima de tudo, a fuga do reducionismo quando se fala em cuidados. OBS.: A comunicação efetiva e os relacionamentos entre profissionais de saúde, paciente e seus familiares são componentes vitais para a qualidade de cuidados e, consequentemente, para a qualidade e da assistência hospitalar. O ser humano é um ser de relações no mundo e com os outros. _ O contato com o outro transforma a nós mesmos, nos instigando a ser protagonista, por termos a necessidade de participar, partilhar, construir para nós e para o outro. A humanização no ambiente hospitalar Humanização e Empatia Muitas vezes a humanização entra em pauta durante a nossa vida, mas aqui quero abordar, o que seria um atendimento humanizado? O atendimento humanizado trabalha diretamente com a empatia dos profissionais diante ao paciente. A empatia significa a capacidade do indivíduo de se colocar no lugar do outro. Ou seja, tentar entender os sentimentos do outro para compreender e se sensibilizar com a sua realidade. No ambiente hospitalar, trabalhar com a empatia é essencial para que a saúde emocional do paciente esteja harmonizada e não crie conflitos com o seu tratamento. Quando você alia empatia e atendimento humanizado, o paciente tem mais chances de apresentar melhoras mais rápidas, pois o seu psicológico não foi abalado durante o tratamento. Além disso, pode-se dizer que o atendimento humanizado une o comportamento ético e conhecimento técnico para oferecer os cuidados com o paciente. A partir desse conceito vi o quanto devemos ser operantes na comunicação medico-paciente, e assim, desenvolver a aproximação e o contato. significa considerar a essência do ser humano, o respeito à individualidade bem como a necessidade da construção de um entendimento que legitime o aspecto humano de todas as pessoas envolvidas na assistência. Humanização O objetivo principal é desenvolver um trabalho comum em diferentes especialidades; é ter uma comunicação efetiva entre os membros. Equipe Associada à atitude e, portanto, à boa prática médica. critica a atitude fragmentária dos médicos diante dos pacientes Integralidade Conceitos A morte do paciente causa uma angústia ao médico, pois a impotência frente ao óbito abre o campo para uma análise interior sobre a fragilidade e finitude da condição de ser humano, assim como abre espaço para o sentimento de culpa e fracasso profissional. Um tema que por muitas vezes é deixado lado, o que desfavorece o médico como profissional e como ser social/pessoal. Devemos ser como Mario Quintana, o qual trata o assunto Morte como algo natural, e que em nosso meio médico, principalmente para pacientes em estados críticos ou terminais, “é um alívio” . De certa forma, a fim de proporcionar alguma segurança ao profissional da saúde, deve-se haver um acompanhamento psicológico tanto com o médico, quanto com os familiares e pessoas próximas do paciente, pois uma das maiores dores do ser humano, consiste no fim do seu próximo e no sentimento de insuficiência frente à morte. Lidar com a Morte Considerações Finais Essa aula mexeu comigo, foi uma conversação maravilhosa, fluida sobre um assunto que por muitas vezes é esquecido em nosso âmbito social, familiar e profissional. As vezes esquecemos como é ser humanitário, ou até mesmo esquecemos de sermos humanos, esquecemos de analisar o quão a vida é passageira, o quanto somos frágeis e fortes ao mesmo tempo. Nós estamos arraigados a um mundo de máquinas, mecanização, capitalismo, lucro, e isso nos distancia cada vez mais da pessoalidade, da humanização, da empatia e do respeito à vida e ao próximo. A mecanização nos torna apáticos e faz com que situações as quais deveriam nos sensibilizar apenas passem como algo cotidiano, constituindo, dessa forma, a banalização do mal e da violência. Como estudantes de medicina devemos buscar essa humanização pois vamos trabalhar e conviver com pessoas distintas, com seres humanos, cada um com suas particularidades, o nosso dever é respeitar e cuidar, nosso dever é proteger a vida. A morte é a libertação total: a morte é quando a gente pode, afinal, estar deitado de sapatos. Mario Quintana Se vale a pena viver e se a morte faz parte da vida, então, morrer também vale a pena. Immanuel Kant Minha Morte Nasceu… “Minha Morte nasceu quando eu nasci Despertou, balbuciou, cresceu comigo E dançamos de roda ao luar amigo (...) Nem sei quando serão nossas bodas Se hoje mesmo…ou no fim de longa vida E as horas lá se vão loucas ou tristes Mas é tão bom em meio as horas todas Pensar em ti, saber que tu existes.” Mario Quintana Poemas https://www.mensagenscomamor.com/mensagem/107641 - Camila Pinheiro “Sem Conhecimento e sem Comunicação não há Humanização Playlist do Dia Ana Vilela - Trem-Bala https://www.youtube.com/watc h?v=sWhy1VcvvgY A música separada pra hoje, é mais uma reflexão pessoal, essa aula transformou minhas concepções, quero ser melhor do que fui ontem, e ser melhor ainda amanhã. A vida é um trem bala, não só para o paciente, e sim para todo o ser humano. https://www.youtube.com/watch?v=sWhy1VcvvgY https://www.youtube.com/watch?v=sWhy1VcvvgY Cantinho da Bagunça Geral: Por meio dos assuntos tratados nas aulas eu pude me sentir mais próxima dos pacientes, pude analisar a “inversão de papéis”, ao estar no lugar do paciente e sentir os mesmos medos e angústias; isso me fez querer ser melhor, ser mais compreensiva e sempre, SEMPRE, me colocar no lugar do próximo, pois eu acredito que o segredo do progresso da humanidade está no ato de sermos mais empáticos e mais comunicativos. Habilidades de Comunicação Futura Dr. Sara Luiza Comunicação Nesse primeiro módulo apredemos o quanto a comunicação desfaz as barreiras do processo de construção da humanização e empatia. A comunicação encurta distâncias, coloca escadas e pontes entre pessoas e tudo isso no aspecto geral da vida, não só na relação medico-paciente A relação médico-paciente vai além da análise sistêmica da enfermidade, pois o vínculo que devemos criar está na comunicação com o paciente e não na doença que o atinge
Compartilhar