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A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NAS SERIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL GARCIA, Zenaide Rosa Gomes1 zenaide.grosagomes@yahoo.com.br Orientador (a): Elenice Israel da Silva2 elenice.silva@uniube.br RESUMO O lúdico é presente nas atividades cotidianas da vida humana e é caracterizado por sua capacidade de sugerir funcionalidade, satisfação e por sua forma espontânea. Dessa forma então, o lúdico pode colaborar na constituição do processo ensino aprendizagem nas áreas todas do conhecimento, desde que seja trabalhada conforme a faixa etária dos alunos, para que assim obtenha os objetivos pretendidos. É enriquecedor o trabalho de forma interdisciplinar, que quando feito através da ludicidade, abrange diversos conhecimentos de uma só vez. Ao escolher um jogo, o professor precisa visualizar, avaliar e destacar o que deseja alcançar, ao empregar o jogo, como uma ferramenta de função educativa. Deixando visível que o mais importante do que demarcarmos a metodologia utilizada, é oportunizar às crianças uma maneira prazerosa e dinâmica de aprendizado Palavras-chave: Aprendizado. Desenvolvimento. Ludicidade. THE IMPORTANCE OF LUDICITY IN THE INITIAL SERIES OF FUNDAMENTAL EDUCATION ABSTRACT 1 Graduação em Pedagogia pela Universidade de Uberaba - UNIUBE da autora: Zenaide Garcia Rosa Gomes e-mail: Zenaide.grosagomes@yahoo.com.br 2 Especialização em Docência na Educação Superior pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Brasil (2010). Professor Titular da Universidade de Uberaba, Brasil. mailto:Zenaide.grosagomes@yahoo.com.br The playful part of human life in their day-to-day activities and is characterised by its ability to offer satisfaction, functionality, and by his spontaneity. In this light, the playful can assist in the construction of teaching-learning process in all areas of knowledge, provided that it is crafted according to the age group of students to be able to achieve the proposed objectives. Is eminent that is enriching interdisciplinary work, which when performed through the playfulness, will involve multiple knowledge at once. The teacher to choose a game should see analyse and emphasize what aims to achieve, by using the game, as an instrument of educative function. Leaving of course more important than dam up which the methodology that we use, is to expand the children a pleasant and dynamic way of learning Key-words: Learning. Development. Ludicidad. INTRODUÇÃO É notável que desde o início da humanidade o ser humano é um ser sentimental que procura definições aceitáveis, de tudo que o rodeia para que alcance e aperfeiçoe o conhecimento. O aluno, ao entrar no ambiente escolar está repleto de ansiedades e perspectivas em descobrir um universo novo e com muitos mistérios. Assim, para que o interesse das crianças não se submerja no vazio e se desestimule, compete ao educador ficar atento às metodologias de ensino inovadoras. Isso faz com que a ludicidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, se torne de extrema importância proporcionando a flexibilidade com que pode ser desenvolvido o processo educacional, deixando as aulas mais produtivas. Partindo do ponto em que o processo de construção é interativo e dinâmico entre aluno, professor, objetos de estudo e o meio, o professor ao empregar o lúdico estará colaborando no prazer em aprender. Deste modo, a pesquisa aqui desenvolvida busca evidenciar a importância das atividades lúdicas, quando aplicadas de maneira correta segundo denotação de especialistas. Assim sendo, amparando-me em notáveis referenciais teóricos, a proposta de trabalho aqui exibida, tem como objetivo a investigação de conceitos, como também a aplicação de jogos pedagógicos (lúdico), e sua capacidade de originar a captação de uma aprendizagem expressiva no processo de escolarização. 1 O QUE É LUDICIDADE? O lúdico é primordial ao mundo infantil, perpetuando pela vida toda do ser humano. Sendo assim, o faz-de-conta e a realidade são interligados uma vez que as brincadeiras e os jogos fazem parte do mundo infantil como também da realidade. A atividade lúdica participa como um elo integrador dos aspectos afetivos, sociais, motores e cognitivos. Espontaneamente a criança tem o impulso de brincar e quando esta vontade é integrada com a aprendizagem, o estudo passa a ser prazeroso e é conseguido de maneira abrangente e intensa. (MALAQUIAS, 2013) A ludicidade, não importando a idade cronológica, continuamente está presente na vida do ser humano. O método lúdico não pode ser compreendido somente como instantes de diversão e prazer, mas sim momentos de interação social, de desenvolvimento criativo e maior domínio lógico, cognitivo, afetivo e motor. (IAVORSKI, 2008) O lúdico vem da palavra latina ―ludus‖ que significa jogo. Deste modo, segundo o seu significado, menciona-se ao ato de brincar, ao movimento natural. Atualmente, o conceito de lúdico ultrapassa o simples brincar, sendo idealizado como necessidade fundamental da personalidade, do corpo e da mente. (ALMEIDA, 2006) São englobados no aspecto lúdico, todos os exercícios que têm características de jogo, brinquedo ou brincadeira. São conceitos distintos, mas reunidos dentro do mundo lúdico. O jogo é uma regra, a brincadeira é o ato de brincar e o brinquedo é o objeto manipulável. (SCHEIBER, 2010) Conforme Luckesi são aquelas atividades que proporcionam uma experiência de perfeição, em que nos envolvemos por inteiro, estando saudáveis e flexíveis. Para Santin, são ações sentidas e vividas, não definíveis por palavras, mas entendidas pela fruição, povoadas pela imaginação, pela fantasia e pelos sonhos que se proferem como teias tecidas com materiais simbólicos. Destarte, elas não são localizadas nos prazeres estereotipados, no que é oferecido pronto, pois, estes não têm a marca da singularidade do indivíduo que as vivencia. O que importa na atividade lúdica, não é somente o produto da atividade, o que dela deriva, mas a própria ação, o movimento vivido. Permite a quem a vivencia, instantes de encontro consigo e com o outro, momentos de realidade e de fantasia, de percepção e ressignificação, momentos de cuidar de si, de autoconhecimento do outro e olhar para o outro, momentos de vida. (VIEIRA, 2016) O ―brincar‖ dessa forma, necessita ser levado a sério, percebido em outra concepção. É a assimilação pelas crianças das habilidades no campo da linguagem, da cognição e dos valores sociais. (RODRIGUES, 2009) As atividades lúdicas são aquelas que integram o pensamento, a ação e o sentimento. Podem ser um jogo, uma brincadeira ou qualquer outra atividade que permita instaurar um dinamismo de sensibilização ou de integração do grupo. A escola tradicional se importa somente na transmissão de conteúdo, abandonando o aspecto lúdico no decorrer da prática pedagógica. Os educadores debatem a respeito das atividades lúdicas, mas não as exercitam. Contudo, essa modificação é complicada, pois demanda um preparo do professor no começo de sua formação, o que por inúmeras vezes não ocorre. O professor em uma sala adequada ao contexto lúdico, abandona a sua centralização, ao controle onipotente e repassa para o aluno um jeito ativo, aflorando sua criatividade e espontaneidade. (ALMEIDA, 2006) Callois (1986) exibe que por ter caráter gratuito, a atividade lúdica é desacreditada na sociedade contemporânea. Porém, em contraponto, é essa característica que propicia ao indivíduo o contato com a atividade de maneira despreocupada. Sendo assim, França (1994) completa que dentro do currículo pré-escolar, as brincadeiras são somente determinadas como recreação que permite o desgaste de energia. (SCHEIBER, 2010) Por meio de uma formação lúdica, o professor conhece-se melhor, desbloqueando resistências naturais ao brinquedo e ao jogo. Nesta temática, o educador vê nasbrincadeiras uma importante ferramenta pedagógica. (IAVORSKI, 2008) Na sala de aula por meio do uso da ludicidade, o professor descobre uma forma de ensinar prazerosa e divertida. Kishimoto destaca que ―brinquedos e brincadeiras são maneiras excepcionais de desenvolvimento e assimilação […] sendo instrumentos imprescindíveis da prática pedagógica‖. (SCHEIBER, 2010) No mesmo intercâmbio social conseguido na brincadeira proporciona conhecimentos de lógica durante o desenvolvimento infantil, já que as crianças passam a empregar as palavras que são entendidas e utilizá-las com lógica. O novo olhar para a atividade lúdica para este autor, proporciona o desenvolvimento do pensamento e de outras habilidades. (ALMEIDA, 2006) O desenvolvimento infantil está correlacionado à realidade de seu espaço. Segundo Vygotsky, a aprendizagem floresce a partir das relações sociais, sendo vinculados ao pensamento e à linguagem e, desde os anos inicias de vida humana. O desenvolvimento da criança é influenciado por esta relação, com impacto nas práticas educacionais às quais ela será submetida. Se a relação entre a pessoa e o ambiente esteja defasada, seu desenvolvimento também será. (MALAQUIAS; RIBEIRO, 2013) As vivências lúdicas recomendam o despertar do prazer em aprender. O professor que não aprende, também não possui a capacidade de ensinar. E por meio da sensibilização sugerida pelo lúdico, que o professor se põe como indivíduo passivo perante das atividades desafiadoras e dinâmicas, acentuando seu gosto pelo conhecimento. E como o professor se torna um aprendiz? Colocando-se no lugar da criança, permitindo com que o mundo interdisciplinar e imaginativo explane como o ―eu‖ pode colaborar no crescimento do ―outro‖. (ALMEIDA, 2006) Por estes e vários outros motivos que a ludicidade é primordial ao ser humano, não somente como prática recreativa, mas também como proposta de procura por conhecimento. Interligado a fatores sociais e culturais o desenvolvimento individual proporcionado pela ludicidade, propicia uma boa saúde mental e física, contribuindo para o desenvolvimento global e integral do indivíduo em seu processo de conhecimento. (IAVORSKI, 2008) 1.1 O Jogo e suas Especificações A aprendizagem por meio dos jogos é uma maneira dinâmica da captação do saber, fazendo com que a criança ―tome gosto‖ pelo aprender, tendo prazer em estar no recinto educacional. O professor é favorecido de forma concomitante, uma vez que o repasse de seus conhecimentos através dos métodos lúdicos é promovido, possibilitando uma investigação a respeito do modo de pensar do aluno, auxiliando-o no seu aprimoramento por meio da transposição de suas dificuldades. (IAVORSKI, 2008) O jogo como desenvolvimento infantil, passa de um simples jogo de exercício, advindo pelo jogo simbólico e de construção, até chegar ao jogo social. A atividade lúdica no primeiro deles, faz referência ao movimento corporal sem verbalização, já o segundo é a fantasia, o faz-de-conta, o jogo de construção é uma espécie de passagem para o social. E enfim o jogo social é aquele assinalado pela atividade coletiva de energizar trocas e a consideração pelas regras. (CEBALOS, 2011) O jogo de exercício é empregado quando ainda a criança não desenvolveu sua linguagem verbal, repetindo somente os gestos por meio da mímica. Este tipo de jogo fortalece os aspectos motores e sensoriais. ―O jogo de exercício não possui outro desígnio que não o próprio prazer de funcionamento. ‖ O jogo de construção abandona de lado o simbolismo e tem em vista à inclusão da criança e sua agudeza como integrante de uma comunidade. É característico deste jogo, materiais diversificados para manipulação infantil, especialmente seu contato com a natureza. Sendo assim, é potencializado os aspectos cognitivos, afetivos e motores da criança, acentuando sua criatividade dentro da sistematização escolar. (IAVORSKI, 2008) O jogo simbólico é o aproveitamento do real por meio de símbolos, onde o faz-de- conta ganha evidência. Existe liberdade no regramento, sendo os desejos infantis ajustados à atividade. As crianças descobrem no jogo simbólico a probabilidade de efetivação de seus sonhos, aflorando seus medos, angústias e os suavizando. A reprodução conseguida pela criança pode ser diversificada com a vivência de diversos personagens em várias situações. No jogo de regras é admitido o desenvolvimento lógico infantil, trabalhando essencialmente o respeito e a ética. É necessário que se analisem as regras, planejando-se taticamente e raciocinando de maneira operatória. O jogo de regras além do desenvolvimento cognitivo, possibilita grandes avanços no aspecto emocional, pois a criança necessita lidar com perdas e ganhos. (MODESTO, 2014) 1.2 O Jogo no Processo Educacional O jogo possibilita a aprendizagem, seja ela formal ou informal e pode ocorrer dentro e fora da escola. Nas suas várias formas, ele ajuda no processo ensino- aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, como também no desenvolvimento de aptidões do pensamento, como a interpretação, a criatividade, a imaginação, a tomada de decisão, o levantamento de hipóteses, a aquisição e organização de informações e a aplicação dos acontecimentos e dos princípios a novas ocasiões que, por sua vez, ocorrem quando obedecemos a regras, quando jogamos, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc. Os jogos aplicados em sala de aula dentre outras características precisam: ● instigar a imaginação infantil; ● ter força socializadora, auxiliando no processo de interação social; ● ajudar na aquisição da autoestima; ● permitir a emoção infantil; ● facilitador de aprendizagem Jogar em sala de aula permite ocasiões ricas em aprendizagem e interação, ajudando educadores e educandos no processo de ensino e aprendizagem. Uma vez que tem sempre o caráter de novidade, o que é essencial para acordar o interesse da criança. Para a construção do conhecimento, os jogos são um dos meios mais favoráveis. A criança neles, usa o seu equipamento sensório-motor, pois o corpo é ativado e o pensamento também. De acordo com a atividade, ela passa a desenvolver as suas aptidões, vai distinguindo a sua capacidade e desenvolvendo cada vez mais a autoconfiança. O jogo exibe continuamente duas funções no processo de ensino-aprendizagem. A primeira é lúdica, onde a criança encontra satisfação e prazer no jogar, e a segunda é educativa, onde por meio do jogo a criança é ensinada para a convivência social, já que o mundo à qual faz parte tem regras e leis as quais necessitam ser apreciadas e internalizadas. A criança permanecendo em um constante processo de desenvolvimento, ela brinca, porque a brincadeira sugere contribuições a se desenvolver. 1.3 Educação e Ludicidade Percebe-se na perspectiva interacionista, a importância das interações entre os alunos e seu meio social. Continuando dessa suposição teórica o educador passa a ser o mediador no processo ensino-aprendizagem. A prática pedagógica precisará propiciar aos alunos ocasiões problemas que instigue seu raciocínio lógico, destacando procedimentos lúdicos. Com a finalidade de promover transformações expressivas no contexto educacional, que venha desenvolver não apenas o cognitivo do aprendiz, assim como o todo que o compõe enquanto ser humano. Como ressalta Jean Piaget: ―O pensamento procede na vida social, como na vida individual da ação e uma sociedade é basicamente um sistema de atividades. É da apreciação dessas interações no comportamento mesmo que emana então a elucidação das representações coletivas, ou interações transformando a consciência dos indivíduos‖. (Piaget, 1973, p. 33) É convicto, assegurarmos que a educação do ser humano vai muito além da transmissão de conhecimentos. E sim, a procura de apreensão dos mesmosnuma perspectiva proeminente ao seu refinamento intelectual, no qual a mesma precisa ser constante e dinâmica, sob a reflexão de suas ações, como os garante Almeida: ―A ação de buscar e de apropriar-se dos conhecimentos para modificar demanda dos alunos esforços, indagação, participação, reflexão, criação, socialização com prazer, relações essas que compõem a essência psicológica da educação lúdica‖. (p. 29, 1995) A atividade lúdica é uma ferramenta que permite as crianças à aprenderem relacionar-se com outros, causa maior desenvolvimento motor, cognitivo, social e afetivo. A criança, por meio do brincar, prova, descobre, adquire habilidades, inventa, além de incitar a criatividade, curiosidade, autonomia, autoconfiança, possibilita o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração por causa da ocasião de alguns jogos e brincadeiras, por conseguinte originando um amadurecimento de novos conhecimentos. 1.4 O Aprender Através do Brincar O jogar e o brincar são atos imprescindíveis à saúde física, emocional e intelectual e continuamente estiveram presentes em qualquer povo desde os mais longínquos tempos. Por meio deles, a criança desenvolve a socialização, a linguagem, o pensamento, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser um cidadão com capacidade de encarar desafios e participar na construção de um mundo melhor. São, por si só, uma situação de aprendizagem, o jogo e a brincadeira. A imaginação e a as regras beneficiam a criança com comportamento além dos comuns. Ela reproduz muitas circunstâncias vividas em seu dia-a-dia, que através do ―faz-de- conta‖ são reelaboradas de forma criativa, vislumbrando novas possibilidades e interpretações do real. Para Redin (2000): A criança que joga está reinventando uma maior parte do saber humano. Além do valor inconteste do movimento interno e externo para os desenvolvimentos físicos, motor e psíquicos, além do tateio, que é a forma distinta de contato com o mundo, a criança saudável tem a capacidade de agir a respeito do mundo e os outros por meio da fantasia, do simbólico e da imaginação e, pelos quais o mundo tem seus limites extrapolados: a criança cria o mundo e a natureza, o constitui e o transforma e, neste instante, ela se cria e se modifica (p.64). O mundo da imaginação, da fantasia, do jogo, do brinquedo e da brincadeira, além de muito prazeroso é também um mundo onde a criança está em constante exercício, não somente nos aspectos emocionais ou físicos, mas, especialmente no aspecto intelectual. É possível notar nas realizações dos estágios, que o lúdico e o brincar estão mais presentes na educação infantil do que nas séries iniciais. Nesta, a sala de aula é exposta como coisa séria, não consentindo espaço para o divertimento; o rigor e a disciplina são conservados em nome dos padrões institucionais, o que torna o ambiente infantil artificial, afastado dos gostos das crianças. O brincar se sintetiza em ouvir histórias ou cantar umas músicas. A hora do recreio e a hora da saída se tornam os únicos instantes em que as crianças despem da responsabilidade da escola para admitir-se em brincar e ser criança. Os professores estão mais preocupados com o conteúdo, e a organização na sala de aula e com o silencio. Eles precisam ter em mente que o jogo não é meramente um ―passatempo‖ para entreter os alunos, pelo contrário, satisfaz a uma intensa exigência do organismo e toma lugar de formidável importância na educação escolar. Estimula o crescimento e o desenvolvimento, as faculdades intelectuais, a coordenação muscular, a iniciativa individual, beneficiando o começo e o progresso da palavra. Instiga a analisar e conhecer as pessoas e as coisas do ambiente em que se vive. Por meio do jogo o indivíduo pode brincar espontaneamente, avaliar hipóteses, descobrir toda a sua espontaneidade criativa. O jogo é eficaz para que a criança desponte sua criatividade, empregando suas potencialidades de forma integral. É apenas sendo criativo que a criança expõe seu próprio eu (TEZANI, 2004). Conforme Santos (2000): Pais e educadores precisam ter clareza quanto aos brinquedos, brincadeiras e/ou jogos que são imprescindíveis para as crianças, sabendo que eles trazem grandes subsídios ao desenvolvimento da habilidade de pensar e aprender. No jogo, ela está livre para descobrir, brincar e/ou jogar com seus próprios ritmos, para autocontrolar suas atividades, muitas vezes é alentada com respostas imediatas de sucesso ou encorajada a tentar novamente, se da primeira alternativa não alcançou o resultado almejado (p166). Os educadores e pais necessitam estar conscientes que brincar só faz bem para a criança, pois ela ao brincar se sente livre para criar e recriar o mundo ao seu modo desenvolve, amadurece e aprende ao mesmo tempo. Os jogos, os brinquedos e as brincadeiras são atividades essenciais nas áreas de estimulação da educação infantil e nas séries iniciais, e é uma das maneiras mais prazerosa e natural no processo de aprendizagem. É constatado por meio das observações e da prática em sala de aula, que os jogos e brincadeiras mais repetidas na educação infantil são: pintura, rodas e cantigas, massinha de modelar, contar histórias, brincadeiras livres com brinquedos e atividades no parquinho da escola. Já nas séries iniciais normalmente são empregados os jogos educativos, como, quebra-cabeça, jogo de memória, jogos matemáticos e a educação física. O que é possível observar que os professores das séries iniciais separam o lúdico da vivência dos alunos em sala de aula, ao oposto de aproveitarem como ferramenta facilitadora da aprendizagem. Já que trabalhar de maneira lúdica demanda mais tempo, envolvimento e dedicação e muitos não estão preparados a sair de suas posições cômodas. Quanto mais abastada for a experiência pela criança, maior será o material acessível e disponível à sua imaginação, então vem a necessidade do professor expandir, cada vez mais, as vivências da criança com os jogos, brinquedos e brincadeiras. A ludicidade precisa permear o espaço escolar com a finalidade de modificá-lo num espaço de descobertas, de criatividade, de imaginação, por fim, num lugar onde as crianças tenham prazer pelo ato de aprender. As crianças estão sempre prontas para brincar e jogar. Cabe ao educador sugerir atividades que gerem essa motivação, que abranjam os alunos e o conhecimento, propiciando uma aprendizagem de qualidade. 2 O USO LÚDICO COMO MEIO FACILITADOR NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM Um dos desígnios do trabalho lúdico é o de ajudar a criança a alcançar melhor desempenho na aprendizagem por meio da utilização de uma metodologia espontânea, recreativa e divertida, o lúdico atua também como maneira de comunicação das crianças, tornando a aprendizagem segundo seu modo de ver o mundo, acatando suas características e raciocínios próprios. Estão passando por reformulações profundas o cargo do profissional de educação infantil. O que se aguardava dele há certas décadas, não obedece mais aos dias atuais. Os debates nessa perspectiva estão recomendando a necessidade de uma formação mais unificadora e abrangente para educadores infantis e de uma reestruturação dos quadros de carreira que tenham em consideração os conhecimentos já acumulados no exercício profissional, assim como permita a atualização profissional. Outro documento de grande importância foi o estudo introdutório do referencial curricular nacional para a educação infantil na linha do brincar e chamado de Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN's. Este documento foi estabelecido no ano de 1998 em Brasília por educadores especialistas no tema. Elencaremos abaixo alguns pontos exibidos neste estudo: Conforme Santos apud Kishimoto (2002, p.7) o brinquedo é o embasamento da estrutura do acréscimo da brincadeira. A criança pode estabelecer ações ou ideias que podem ter implicaçõesmeramente casuais. Cita Santos apud Brougére (2006, p.12-14) que para a criança que possui acesso o jogo este às vezes ocorre com outros olhos. Acordando Santos apud Kishimoto (2002, p.17-18) a criança necessita saber a respeito do jogo onde existem as regras, e de onde existe o início, meio e o fim, para que tenha a capacidade de desenvolver o jogo a criança precisa trazer as prestezas das inteligências lógicas. O ser humano como um todo não pode ficar inerte numa circunstância que está incluindo o jogo, e que inclui objetivos éticos e raciais, a criança precisa desenvolver a parte emocional e a motricidade o que deriva no desenvolvimento do psicomotor. Santos apud Kishimoto avulta que (2002, p.45) na educação infantil existe uma diferença na pré-escola. A criança menor demanda maior cuidado para que a atividade que incidi em atividades mais corriqueiras aconteça. As crianças da pré- escola já exigem uma atividade que desenvolva em novas disputas que tenham o valor característico para si. Para Santos apud Brougére (2006, p.99) é por meio das brincadeiras que as crianças se comunicam. Essa comunicação é constante entre as mesmas e são capazes de um maior vínculo com os adultos. Durante as atividades lúdicas, trocam mais importantes informações. Aderindo Santos apud Kishimoto (2002, p. 46) menciona que o professor tenha conhecimento no algo que está ligado ao jogo e o brinquedo, necessita pesquisar várias formas para que tenham um ponto de vista excepcional. A criança segundo Santos apud Cunha (2007, p.22) pode procurar sozinha a descoberta do brincar em si de várias maneiras e possibilidades que indicam interesse que alcançam aspectos emocionais e sociais dentro da sala de aula. Para Santos apud Velasco (1996, p.21) o brincar para a criança é alguma coisa importante para que a aprendizagem seja divertida e que exista uma expressão com a linguagem escrita e oral e desenvolvendo o diálogo mais complicado com o mundo que as cercam. De acordo com Santos apud Velasco (1996, p.35-36) as crianças possuem diversas descobertas e possibilidades por meio do mundo inexplorado por eles, e a criança copia o adulto em várias formas de um modo especial e é através da brincadeira que consiste em chamar a atenção do adulto. Menciona Santos apud Cunha (2007, p.24) que enquanto a criança não possui interação com outras pessoas, e não é organizada no brincar, ela não divide e nem aprende o que é certo ou errado. Para Santos apud Aberastury (1992, p.69) a criança aprende por meio do jogo a competir e a dividir diversos tipos de jogo com o grupo, e no emprego de múltiplos brinquedos como: os jogos de corrida, o banco imobiliário, o dominó e que acendem um amplo leque para o mundo. Descrevem Santos apud Santos (1997, p.21) que na brinquedoteca onde é um recinto que a criança socializa e interage com outras da mesma faixa etária, na sua formação adequada com os brinquedos, desenvolvendo uma criação para o futuro e livres para descobrirem novas formas de significados e respostas. A criança segundo Santos apud Aberastury (1992, p.35) passa, portanto, a sua exploração do espaço e tudo aquilo que possa se ajustar nesse brinquedo ou no jogo que seja concreto ou no abstrato. Para que ela de início a descobrir a maneira e o jeito que o corpo possui e que inexplorado para seu conhecimento no mundo fantástico. Santos apud Velasco (1996, p.43) evidencia que a criança vive uma infância tranquila sem responsabilidade de um adulto reside na fase de equilíbrio emocional fica mais fácil de lidar com outras crianças que as cercam na sociedade. Conforme Santos apud Aberastury (1992, p.48) aos dois anos, a criança está descobrindo os recipientes que possam atrair a sua atenção e também para que o objeto possa despejar as substâncias de um lugar ao outro e que façam brotarem sons é o indicativo do conhecimento do aprender e de dominar as suas necessidades físicas do próprio corpo. Para Santos apud Velasco (1996, p.49) a criança usa de astúcias como no mundo de faz-de-conta, fazendo com que a brincadeira seja mais lúdica e deriva nesse passaporte que incide no mundo mágico. Santos apud Cunha (2007, p.35) cita que para a criança não necessita ter a quantidade e a qualidade dos brinquedos, mas precisa ter a maneira como se brinca de vários jeitos e o repertório mais se diferencia. Profere Santos apud Brougére (2006, p.102) que por causa da criança a brincadeira não pode se alterar-se em decorrências do comportamento que difere nas competências, no mesmo tempo, que vem flexionando e na futilidade da brincadeira. Segundo Santos apud Aberastury (1992, p.62) a criança aos três anos de idade já realiza alguns rabiscos que representam o seu corpo, e o de seus pais, irmãos e dos avôs derivando na própria imagem que é as pessoas que as cercam. Santos apud Kishimoto (1997, p.24) destaca que a própria criança faz uma enorme descoberta envolvendo de maneira importante o saber brincar e também a sua aproximação com o brinquedo, sugerindo um mundo de faz-de-conta e para que o adulto apresente uma visão diferente a respeito dessa criança. Tudo para essas crianças representam o faz–de-conta dependendo da faixa etária que podem mudar dos 3 aos 6 anos de idade aproximadamente com dados da realidade. Para Santos apud Aberastury, (1992, p.79) existem muitos jogos que expõe seu próprio significado e são de uma maneira muito pouco encoberto que são: as o bilboquê, bolinhas de gude, o futebol. Contudo, anunciam a sua abstração em um plano. Do mesmo sentido vem também a ―amarelinha‖ que a própria criança pode entrar e sair da brincadeira tendo dificuldades ou não e as vantagens, e tendo o céu e o inferno. Nessa brincadeira tanto meninas e os meninos podem brincar. O trabalho conduzido de forma direta com as crianças pequenas demanda que o educador tenha uma competência polivalente. Ser polivalente denota que ao educador compete trabalhar com conteúdo de naturezas variadas que abrangem desde cuidados básicos primordiais até conhecimentos característicos derivados das várias áreas do conhecimento. Este caráter polivalente exige, por sua vez, uma formação bastante profissional e ampla que precisa tornar-se, um principiante, cogitando firmemente a propósito de sua prática, discutindo com seus pares, conversando com as famílias e a comunidade e procurando informações imprescindíveis para o trabalho que desenvolve. São instrumentos imprescindíveis para reflexão a respeito da prática direta com as crianças a observação, o planejamento, o registro e a avaliação (BRASIL, 1998, p. 41). O educador para o desenvolvimento do trabalho direto com as crianças pequenas precisa apresentar uma competência no educar corajoso. Para aprimorar a um docente toca trabalhar os conteúdos de natureza distintas que compreende os cuidados essenciais e básicos para o conhecimento específicos. Na educação audaciosa e na ação própria da formação é muito vasto e o profissional necessita buscar informações imperiosas para o trabalho que realiza. Ensinar com respeito e carinho às individualidades e potencialidades pode tornar mais próxima a prudência em relação aos fracassos escolares: é expandir a saúde educacional, é dar sentido ao que é verdadeiramente significante para quem quer aprender. Aos educadores envolvidos com o processo de aprendizagem incumbe resgatar nas crianças a vontade pela busca de conhecimento, o gosto pelo aprender. Através de jogos isso se conferiria mais naturalmente. Notar a criança como um indivíduo pensante, corporal, orgânico, intelectual e simbólico é o ponto de partida para uma nova compreensão de aprendizagem, aquela que verdadeiramente procurará o sucesso. Investigar, propor, pesquisar e mediar ocasiões de jogos em sala de aula causará momentos de afetividade entre a criança e o aprender, tornando a aprendizagem formal mais expressiva e prazerosa.2.1 Relação Professor - Aluno A relação professor-aluno é de extrema importância no processo de ensino- aprendizagem, pois, faz com que o aprendizado fique mais expressivo e prazeroso. Para que esse desenvolvimento aconteça é imprescindível que o aluno entenda que pode e necessita contar com o professor, resgatando a sua capacidade de aprender e a autoestima juntamente com o mesmo e avigorando as bases e o desenvolver da relação professor aluno. A criança na interação com o adulto, tem a possibilidade de aprender por meio do exemplo e das atitudes que o adulto admite transparecer para ela, e dessa maneira, se o professor tem um bom relacionamento com a criança, com certeza ele terá excelentes chances de alcançar um bom resultado no processo de ensino aprendizagem. ―O aprendizado humano implica uma natureza social característica e um processo através do qual as crianças adentram na vida intelectual daqueles que as rodeiam‖. (VYGOTSKY, 1994, pág. 99) Determinados autores destacam que esse bom relacionamento do professor com o aluno e vice-versa são em decorrências da afetividade que existe dentro dessa convivência e a torna mais saudável, segura e produtiva. Continuando a partir dessa perspectiva, o papel da afetividade para Piaget (1981): É fonte de energia (motivação) para o funcionamento da percepção. Quando o indivíduo se relaciona com o objeto de conhecimento com as pessoas e consigo mesmo, existe uma energia deliberando seu interesse para uma ocasião ou outra, e para essa energia existe uma ação cognitiva apropriada que prepara o funcionamento mental. É plausível notar dentro do ambiente escolar que todas as vezes em que professor e aluno instituem relações afetuosas positivas o desenvolvimento do aprendizado fluí. Deste modo, para que exista essa afetividade positiva causadora de uma aprendizagem participativa, os profissionais da área precisam estar preparados para constituir as relações mais firmes com seus alunos. Por meio dessas relações, o aluno tem a capacidade de se estabelecer emocionalmente e desenvolver vertentes importantes para o seu desenvolvimento nas aulas. Conforme Freire (1996, p.77), ―toda e qualquer prática educativa deriva da existência de indivíduos, um, que ensinando, aprende, outro que aprendendo ensina‖. Hoje em dia é colocado em pauta a comunicação formada entre professor e aluno e a importância da aprendizagem interativa, destacando o valor existente nas trocas interpessoais na constituição do conhecimento assim como do desenvolvimento do aluno. E deste modo, a linguagem passa a ser fator determinante nesse processo de aprendizagem e para que se consigam analisar os fatores apropriados para promover o processo de aprendizagem é importante ressaltar a sua definição, conforme SILVA E SANTOS (2009, p.295) destaca a definição de aprendizagem: É possível definir a aprendizagem como o ato de aprender, procurar informações, rever a própria experiência, encontrar significados, instruir-se e etc., a seguir, este processo pode ser compreendido como a maneira pelo qual os seres contraem novos conhecimentos, desenvolvem competências e transformam o comportamento. Entretanto, alguns autores com o passar do tempo e a evolução do pensamento, se destacaram ao conceituar a aprendizagem, como Vygotsky (1991): Que compreende a aprendizagem como um fator que incita o desenvolvimento das funções mentais, e tem princípio anteriormente à criança ter contato com a escola, pois acontece por meio de várias ocasiões que lhe possibilite conferir diferentes significados. Vygotsky ainda acresce que a aprendizagem que causa novas perspectivas na criança é a aprendizagem escolar e assim, esse fator origina maior importância na presença e atuação que o professor tem dentro da sala de aula, se tornando de extrema importância por causa do fato de que o professor necessita conhecer e compreender o caminho que a criança percorre até chegar em suas respostas e dessa maneira ter condições para mediar, intervir e buscar impulsionar o aluno. Sendo assim, para entender a relação que existe entre o desenvolvimento e a aprendizagem Vygotsky (1991), determina zona de desenvolvimento proximal: [...] a distância entre o nível de desenvolvimento autêntico que se costuma definir pela competência de resolver independentemente um problema e o nível de desenvolvimento potencial, verificado por meio da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em auxílio com companheiros mais capacitados (VYGOTSKY, 1991, pg. 112) Então, volta-se do mesmo modo para linguagem e a forma com que ela pode colaborar para que o professor confira sentidos e estabeleça direcionamentos na aprendizagem do aluno em cooperação com outros e individualmente. É indispensável que além da mediação que o professor desempenha dentro da sala de aula, o mesmo fique contente com a realização do seu trabalho e por meio da linguagem conferir sentidos positivos ao que deixa transparecer. Todo professor é o ―espelho‖ de seus alunos, concebendo uma alusão para a formação dos educandos e dessa maneira fica claro que a forma com que o professor se relaciona com o aluno é um fator essencial nessa formação do mesmo e assim, os professores serão sempre lembrados e aproveitados como exemplos positivos ou negativos no futuro dos alunos para os quais ensinaram, bem como menciona o autor: O professor licencioso, o professor autoritário, o professor sério, competente, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso, o professor mal-amado, continuamente com raiva do mundo e das pessoas, frio, racionalista, burocrático, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca‖. (FREIRE, 1996, p.73) Contudo, existem muitos professores que entram no campo profissional com problemas para interagir com os alunos, atrapalhando a aproximação e o processo de ensino aprendizagem. Essas dificuldades podem ser provenientes de várias vertentes e deixam em demonstração que muitos professores não estão preparados para trabalhar com as limitações e diferenças dos educandos. Como já mencionado antes o diálogo é o embasamento dessa e de qualquer outra relação, sendo possível por meio do mesmo que o professor alcance retirar do aluno a gama de vivências e experiências que ele traz para dentro da sala de aula e decompondo esse saber em um instrumento para trabalhar as dificuldades do aluno dentro da sala de aula. Profissionais como pedagogos necessitam compreender que o brincar pelo brincar, já é realizado em casa, por isso é necessário ter um tratamento didático, direcionado, um planejamento, com desígnio do que ensinar para gerar a aprendizagem e o desenvolvimento dos envolvidos. O professor ao utilizar o recurso lúdico passa a ser o intermediário e desempenhando papel essencial, ativo e dinâmico no processo, induzindo os alunos a agirem, sentirem, pensarem também de maneira ativa e dinâmica, incitando obter sua autonomia. É imprescindível repensar a prática pedagógica segundo a didática do lúdico no processo de constituição do conhecimento de mundo, procurando a valorização da criança e a concepção de sua cidadania, bem como o papel construtivo que o lúdico tem no desenvolvimento do aluno, consentindo a iniciativa, interesse, imaginação, criatividade. Nesta conjuntura, é percebido a necessidade de modernização dos professores propiciando uma ação didática, interdisciplinar facilitadora de vivências lúdico pedagógicas, abrangendo, o caráter lúdico do movimento humano como fonte de alegria e prazer, no espaço escolar e, em específico, no processo de desenvolvimento da construção dos saberes e do conhecimento. Por fim, é possível dizer que a relação professor e aluno não pode ser uma proposta de ensinamentos automáticos e sim a proposta de um ensino continuado que permita estimular o aluno a pensar, criar e fazer vinculações com os conteúdos disciplinares e comas próprias experiências vividas. CONSIDERAÇÕES FINAIS A escola diante disto, necessita se dar conta que é por meio do lúdico que as crianças possuem chances de crescerem e se adaptarem ao mundo grupal. O lúdico precisa ser avaliado como parte complementar da vida do homem não apenas no aspecto de divertimento, mas como também no aspecto de contrair conhecimento. A escola precisa ser séria, mas o caso de exibir-se como séria não quer proferir que ela deva ser rígida e castradora, mas que ela impetre no mundo infantil para a partir de aí poder exercer a sua função real de formadora afetivo-intelectual. Para isso, é imprescindível que a mesma procure valorizar a importância na busca do conhecimento, resgatando o lúdico, o prazer do estudo, sem, entretanto, diminuir a aprendizagem ao que é somente prazeroso em si mesmo. Os jogos, brincadeiras e brinquedos consentem à criança a inclusão nos códigos sociais, a assimilação cultural e a socialização, assim como a modificação do comportamento. A criança ao pensar a propósito do que faz, nas variações das atividades lúdicas, confrontará ações em tempos caracterizados e produzirá nova significação às situações vividas. Deste modo, a escola deve considerar o lúdico como parceiro e empregá-lo largamente para atuar no desenvolvimento e na aprendizagem da criança. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VIEIRA, Luciene Batista; RODRIGUES, Elaine Aparecida Fernandes – O Ensino Lúdico Nos Anos Iniciais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo Do Conhecimento, ANO 1. VOL. 10, Pp. 136-153. Novembro de 2016. 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