Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA CLÍNICA Laboratório HIPERTENSÃO ARTERIAL HAS – maior ou igual a 140 e/ou 90 mmHg. Estação 1 – Urinálise/EAS Coleta Primeira urina da manhã – existe a recomendação de retenção urinária de no mínimo 2h por isso prefere-se pela manhã. Desprezo do primeiro jato – jato média é adequado. Importante fazer a limpeza na região genital antes. Armazenada em geladeira de 2-24h. Análise da amostra Análise física: é você olhar para urina e identificar Odor, cor e aspecto. Urina incolor não quer dizer doença, pois o paciente pode estar muito hidratado. Análise química: feita através de uma fita reagente. Analisam-se: Glicose e cetona quase sempre andam juntos. Aumento de cetona nem sempre é patológico, pode ser apenas um jejum prolongado por exemplo, que leva a quebra de ácidos graxos e produção de cetona. Proteína: fita – só detecta proteínas de alto peso molecular. Quando tem proteinúria o problema pode ser em 3 lugares: Aumento da permeabilidade (glomerular), diminuição da reabsorção (tubular) e superprodução. Urobilinogênio e bilirrubina Nitrito: infecção bacteriana (transformam nitrato em nitrito através da nitrato redutase que elas possuem) Densidade pH – ácido quando tem proteinúria Sedimentoscopia Hemácias Leucócitos Piúria + bacteriúria? Tem infecção Piúria estéril? Lesão/infecção do glomérulo Cilindros: são classificados de acordo com a coisa que tá colada nele. Os hialinos são os fisiológicos, é a chamada proteína de Tamm-Horsfall produzida no túbulo. Granulosos – quando tem células tubulares descamando, indica lesão tubular. Leucocitários – leucócitos mortos. Gordurosos Hemáticos – hemácias dismórficas Cristais: ácido úrico? Fosfato? Oxalato de cálcio? Filamentos de muco/células epiteliais. Estação 2 – AINES e AIE Anti-inflamatórios esteroidais – inibem a fosfolipase A2 Atua na suprarrenal - ação glicocorticoide – retenção de água e sódio - VS = DC = PA. Anti-inflamatórios não esteroidais – inibem a enzima ciclogenase (COX) Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III Diminuição da síntese de prostaglandinas (vasodilatadora) e aumentam a excreção de Na e H20: 1. Sobreposição do efeito vasoconstritor = RVP = PA. 2. Retenção de Na e H20 = VS = DC = PA. Laboratório – CHAGAS Estação 1 - Hemaglutinação Hemaglutinação indireta (HAI) – para diagnóstico sorológico na fase crônica da doença. Possui elevada especificidade. Aglutinação é um complexo antígeno-anticorpo visível. Método: aglutinação de hemácias sensibilizadas (pela antígeno) em presença do soro contendo os anticorpos. Resultados: Reagente (+) – forma um tapete – fica espalhado – Algunitação. Não reagente (-) – forma um botão – sedimentação das hemácias no fundo do frasco. Estação 2 – Biomacardores cardíacos Caracterizar a IC chagásica Dilatação das câmaras cardíacas com aumento do lúmen e adelgaçamento das paredes, levando a uma dificuldade de ejetar o sangue devido a “perca de músculo/força” – disfunção sistólica. Por que o BNP é um marcador importante na IC e Chagas? Os BNP (peptídeos natriuréticos atriais) são liberadas pelo coração quando esse está sofrendo injúria, no caso da IC, esses peptídeos irão contrapor os sistemas neuro-humorais ativados, evitando assim que menos danos sejam causados ao coração. Os BNPs causam vasodilatação e aumentam a excreção renal de Na e H20, diminuindo assim o trabalho do coração. Serve como um marcador e estratificação de risco. Laboratório – IAM LDH e CK-total – antigamente eram as mais usadas. Troponina – T e I – contração Creatinoquinase – CK – enzima reguladora na produção e uso do fosfato de alta energia nos tecidos contrateis. Subunidades B e M. CK-MB - coração Mioglobina – proteína citoplasma – mais rápida/sensível. Atividade Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III 1 – CK-MB massa; 2- Marcadores bioquímicos; 3- MIOGLOBINA; 4 – Reinfarto; 5 – CK-MB massa; 6 – TnTc ou TnIc; 7 – Troponina; 8- CK-total e LDH; 9- Nenhum. 1 – CK-MB massa ou total. 5 – Recomendado é a troponina Laboratório CASCATA E COAGULOGRAMA O que é hemostasia? Quais os fatores de coagulação dependentes de vitamina K? Como ocorre a ativação da via intrínseca e extrínseca? Quais os fatores da via extrínseca? Quais os fatores da via intrínseca? Qual tempo avalia a via extrínseca? E a intrínseca? E a comum? O que indica qualquer desses tempo alargado? E diminuído? Quais as causas de prolongamento desses tempos? Quais as causas de encurtamento desses tempos? Tempo de protrombina – TP: Avalia a via extrínseca e comum; Plasma citratado (anticoagulante) + tromboplastina cálcica – aí você analisa em quanto tempo irá surgir um coágulo ali; Tempo encontrado é comparada com o valor padrão (normal) do teste que estou usando: 10 a 12,5 s; TP alargado ou diminuído? Tempo de tromboplastina parcial ativada – TTPa: Via intrínseca (além dos fatores tem a calicreína e cininogênio) + comum; Plama citratado + cefalinacaolin + cloreto de cálcio – analisa o tempo que levou para surgir o coágulo; Valor referência de normalidade: 24 a 39 s. TT: avalia o fibrinogênio qualitativamente. Laboratório - DENGUE Estação 1 Prova do laço Método: 1- Verificar a PA do paciente e calcular o ponto médio (PAS + PAD)/2; 2- Insuflar o manguito até o ponto médio e manter assim por 5 minutos em adultos e 3 em crianças; 3- Desenhar um quadrado com 2,5cm² no antebraço; 4- Ao final dos minutos, contar o número de petéquias que aparecem dentro do quadrado: Positiva = 20 ou mais (adultos) e 10 ou mais (crianças). Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III Se ficar positiva antes do tempo, a prova pode ser interrompida. Essa prova deve ser feita em pacientes com suspeita clínica de dengue, pois o vírus que leva a essa doença promove uma fragilidade dos vasos, mas isso não significa que toda pessoa que esteja com dengue terá a prova do laço positivo. É importante entender que ela sozinha não é útil para dá o diagnóstico de dengue, uma vez que diversas doenças que promovam a fragilidade dos vasos podem positiva-la. Realizar essa prova pode demonstrar a gravidade de um paciente suspeito de dengue, pois a positividade dela correlaciona-se com dengue hemorrágica. Perguntas: Medicamentos que podem agravar o quadro clínico da dengue: AINES e antiagregantes plaquetários. Plaquetopneia e alterações na coagulação são causadas devido a resposta inflamatória – coagulograma (TP e TTPa alargados). Após a primeira infecção por dengue, as células do sistema imune se encontram sensibilizadas contra o patógeno, assim durante uma nova infecção, a resposta possivelmente será mais acentuada, podendo a ocorrer com maior chance a dengue hemorrágica. Estação 2 - Malária Os corticoides possuem ação imunossupressora,diminuindo assim a ação do sistema imune. Agem inibindo a fosfolipase A2. Atuam como anti- inflamatórios e anti-alérgicos. A cloroquina, medicamento usado para tratar a malária, é chamada de poupador de corticoide, pois é um medicamento que possui a mesma função, que é a de imunossuprimir, porém apresenta menos efeitos colaterais. Laboratório - HEMOFILIA A (VIII) e B (IX) TTPa alargado, TP e contagem de plaquetas normais. Graus da hemofilia: Leve – superior a 5% Moderada – entre 5 e 1% Grave – inferior a 1% Tratamento: Padrão: infusão venosa do fator deficiente. Com o tempo o corpo pode produzir inibidores (anticorpos) contra esses fatores, o que dificulta o tratamento. Adjuvantes – medicamentos usados para impedir o sangramento. Desmopressina: concentração sanguínea; Ácidos tranexâmico e aminocaproico: inibem a conversão de plasminogênio em plasmina – coágulo fica mais tempo formado. PSA Ascaris lumbricoides e Strongyloides stercoralis Estação 1 Ciclo pulmonar do áscaris e strongyloides: Nathália Santana Rodrigues Sistemas Orgânicos Integrados III Ascaris - infecção é através de alimentos contaminados por ovos; Strongyloides – infecção pela pele, forma infectante é via larvas filarioides e tem um processo de autoinfecção. Outros parasitas que fazem ciclo pulmonar: Ancylostoma duodenale, Necator americanus. Processo de autoinfecção do Strongyloides stercolaris: Autoinfecção externa: quando as larvas rabditoides contidas nas fezes na região anal e perianal transformam-se em larvas filarioides infectantes e aí penetram pela mucosa retal; Autoinfecção interna: quando no próprio intestino do indivíduo parasitado, as condições locais do intestino propiciam a transformação das larvas e invasão direta da mucosa pelas larvas infectantes. Pneumonite eosinófilica e Síndrome de Loeffler A síndrome de Löffler, é uma forma da doença pulmonar eosinofílica, caracterizada por sintomas respiratórios leves ou pela ausência destes (mais frequentemente, tosse seca), opacidades pulmonares migratórias e efêmeras e eosinofilia sanguínea periférica; É causada por parasitas intestinais que fazem ciclo pulmonar. Estação 2 Parasitismo X imunossupressão – imunossupressão é uma fator de risco para o desenvolvimento de parasitoses pulmonares. Hiperparasitismo e o uso de corticoides – a liberação de metabólitos dos corticoides são semelhantes ao hormônio hidroxiecdisona, esse que é responsável pela transformação de larvas rabdoides em filarioides, assim com um aumento desse hormônio, maior a transformação, mais auto-infecção e hiperparasitismo. Mecanismo de ação de fármacos contra esses vermes: Albendazol – inibição da polimerização tubulínica, levando a perda da energia. Ivermectina – imobiliza os vermes por indução tônica da sua musculatura – potencializa ou ativa canais de cloreto sensíveis à invermectinas controlados pelo glutamato.
Compartilhar