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AULA 1- INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA CLINICA

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8/23/2021
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Microbiologia Clínica
Aula 1- INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA CLÍNICA
Contextualização
A Microbiologia Clínica é uma disciplina que abrange o estudo teórico-
prático das análises microbiológicas a partir de amostras clínicas. As
análises e identificação dos microrganismos para o conhecimento das
doenças infecciosas e auxílio clínico é de suma importância para o
biomédico, profissional capacitado para atender essa demanda dentro dos
laboratórios clínicos.
Além disso, essa disciplina enfatiza conteúdos sobre os mecanismos de
ação dos antimicrobianos, infecções hospitalares e as formas de resistência
aos antibióticos, levando a compreender o surgimento de microrganismos
multirresistentes, tão temidos nas unidades de assistência à saúde.
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Contextualização
Os discentes devem compreender todo o processo que envolve as análises
microbiológicas, desde a forma correta da coleta até a aplicabilidade das
diferentes técnicas de identificação microbiana.
O docente deverá colaborar com a formação de um profissional com
propriedade de conteúdo, coerência, ética e espírito crítico; sensibilizando-
o quanto à necessidade de aprendizagem contínua, aplicável diariamente,
tornando-o instrumento ativo da transformação harmoniosa das relações
entre a ciência e a sociedade e evidenciando sua competência no exercício
da atividade profissional futura.
A disciplina Microbiologia Clínica é híbrida, abrangendo tanto aulas
presenciais quanto o conteúdo on-line e o autoestudo no sistema virtual,
compreendendo a carga horária das aulas presenciais com a carga horária
do ambiente virtual.
Ementa
Introdução à Microbiologia Clínica.
Laboratório de microbiologia clínica.
Cocos gram-positivos (CGPs). Bacilos gram-negativos (BGNs) não fermentadores.
Bacilos gram-negativos(BGNs) fermentadores.
Enterobactérias. Bactérias de parede celular atípica.
Infecções microbianas de pele e mucosas. Infecções de trato urinário. Infecções
de trato genital. Urinocultura.
Infecções de sistema nervoso central.
Infecção Sistêmica.
Teste de sensibilidade aos antimicrobianos
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Objetivos Gerais
Desenvolver a capacidade de realizar diagnóstico microbiano para as
diferentes amostras clínicas submetidas ao laboratório clínico;
Identificar as técnicas de isolamento, replicação, identificação e testes de
susceptibilidades aos antimicrobianos dos principais microrganismos de
interesse clínico.
Objetivos Específicos
Compreender o funcionamento do Laboratório de Microbiologia Clínica;
Reconhecer os principais agentes microbianos correlacionando-os com
aspectos patológicos;
Relacionar os principais agentes bacterianos com os aspectos patológicos;
Diferenciar os principais agentes antimicrobianos e seus mecanismos de
ação;
Realizar de testes de susceptibilidade aos antimicrobianos e detecção
laboratorial dos principais mecanismos de resistência bacteriana aos
antimicrobianos.
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Conteúdos
Unidade 1 - Introdução à Microbiologia Clínica
1.1 Importância da Microbiologia Clínica para os profissionais da saúde.
1.2 O papel do laboratório de microbiologia no diagnóstico laboratorial.
1.3 Normas de biossegurança no laboratório de microbiologia.
1.4 Preparação de meios de cultura.
1.5 Elaboração de um fluxo de amostras em um laboratório de 
microbiologia.
1.6 Controle de microrganismos por agentes físicos e químicos 
(esterilização, desinfecção, sanitização, antissepsia, assepsia).
Unidade 2 - Infecções do Trato Respiratório (Cocos Gram-positivos)
2.1 Bases teóricas das infecções do trato respiratório.
2.2 Coleta e cultivo de flora bacteriana do trato respiratório superior
(Swab- narina).
2.3 Microbiota normal: Identificação de cocos Gram-positivos
(Staphylococcus e microrganismos relacionados).
2.4 Identificação de Staphylococcus (coloração de Gram, fermentação do
manitol, catalase e coagulase-Staphytest).
2.5 Coleta e cultivo de flora bacteriana do trato respiratório superior
(Swab - garganta).
2.6 Streptococcus sp e Enterococcus sp.
2.7 Identificação de Streptococcus (padrão de hemólise no Agar sangue,
catalase, PYR, teste da bile solubilidade, bile esculina, crescimento com
NaCl 6,5%).
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Unidade 3 - Infecções do Trato Intestinal (Enterobactérias)
3.1 Bases teóricas das infecções do trato intestinal.
3.2 Cultivo de enterobactérias em meios de cultura e série bioquímica.
3.3 Diagnóstico microbiológico das infecções do trato gastrointestinal 
(Coprocultura).
3.4 Leitura da série bioquímica de enterobactérias e oxidase.
Unidade 4 - Infecções do Trato Urinário
4.1 Bases teóricas de doenças bacterianas do Sistema Urinário - uretrites 
inespecíficas.
4.2 Protocolos para coleta de urina.
4.3 Cultivo de bactérias causadoras de infecções urinárias ? Urocultura.
4.4 Técnicas de Identificação de bactérias através de testes bioquímicos.
4.5 Contagem e leitura de urocultura.
Unidade 5 - Infecções do Trato Genital (TGU)
5.1 Bases teóricas de doenças infecciosas que atingem o trato genital.
5.2 Coleta e cultura de secreções purulentas e genitais.
5.3 Neisseria gonorrheae: Identificação laboratorial: aspectos teórico-
práticos.
Unidade 6 - Infecções do Sistema Nervoso
6.1 Bases teóricas das meningites microbianas: classificação, diagnóstico,
clínica e tratamento.
6.2 Diagnóstico microbiológico das meningites bacterianas: cultura de
líquor.
6.3 Neisseria meningitidis: Identificação laboratorial, aspectos teórico-
práticos.
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Unidade 7 - Infecções de pele
7.1 Bases teóricas das principais infecções microbianas que acometem a
pele.
7.2 Técnicas de coleta.
7.3 Cultura em meios de cultura específicos.
7.4 Interpretação de resultados.
Unidade 8 - Infecções Sistêmicas
8.1 Bases teóricas das infecções sistêmicas.
8.2 Hemocultura: coleta, cultura e interpretação.
8.3 Diagnóstico microbiológico de Bacilos Gram-negativos não fermentadores.
8.4 Identificação de Bacilos Gram-negativos não fermentadores (Oxidase, 
catalase, inoculação no TSI ou KIA, inoculação Hugh-Leifson de oxidação-
fermentação (OF), inoculação no meio MacConkey).
Unidade 9 - Infecções por Mycobacterium
9.1 Bases teóricas da tuberculose e hanseníase: Aspectos clínicos e
laboratoriais, diagnóstico e tratamento.
9.2 Micobactérias de interesse médico (Mycobacterium tuberculosis e
Mycobacterium leprae).
9.3 Cultura de escarro.
9.4 Coloração de Ziehl-Neelsen.
Unidade 10 - Teste De Sensibilidade De Antibióticos
10.1 Antibióticos, Quimioterápicos: tipos e mecanismos de ação,
resistência microbiana.
10.2 Agentes antimicrobianos/antibiograma.
10.3 Testes de sensibilidade aos antimicrobianos: Método de Kirby &
Bauer ou difusão de discos, E-TEST, determinação da Concentração
Inibitória Mínima (aspectos teórico-práticos).
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Procedimentos de Avaliação
Os procedimentos de avaliação nas disciplinas híbridas contemplam tanto os
conteúdos, competências e habilidades desenvolvidos durante a sala de aula
presencial quanto aqueles trabalhados de forma on-line a partir dos roteiros
de estudos.
As avaliações serão presenciais e compreenderão três etapas: Avaliação 1
(AV1), Avaliação 2 (AV2) e Avaliação 3 (AV3).
As avaliações poderão ser realizadas por meio de provas teóricas, provas
práticas e/ou realização de projetos ou outros trabalhos, representando
atividades acadêmicas de ensino.
Procedimentos de Avaliação
A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau final de cada
avaliação não poderá ultrapassar o grau máximo de 10, sendo permitido
atribuir valor decimal às avaliações.
Caso a disciplina, atendendo ao projeto pedagógico de cada curso, além de
provas teóricas e/ou práticas contemple outras atividades acadêmicas de
ensino, estas não poderão ultrapassar 20% da composição do grau final.
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A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização. As AV2 e
AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina. Todas as avaliações incluirão
os conteúdos das atividades híbridas.
Para aprovação na disciplina o aluno deverá:
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0,calculado a partir da média
aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as
duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e
AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina.
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três
avaliações.
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
Bibliografia Básica
Madigan, M. T.; Mantinko. M. J.; Parker, J. Microbiologia de Brock. 10. ed. 
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2013.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/468
Sehnem, N. T. Microbiologia e Imunologia. 1. São Paulo: Editora Pearson, 
2015. 1. Disponível em: 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/26521
Trabulsi, L. R.; Alterthum, F. Microbiologia. 6.ed. São Paulo: Atheneu, 2019. 
1. Disponível em: 
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/168178
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https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/468
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/26521
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Bibliografia Complementar
Brooks, Geo. F. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. 26. Porto
Alegre: AMGH, 2014.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553352/cfi/!/4/4@
0.00:0.00
Barbosa, M. R. Microbiologia Básica - Bacteriologia. 2ª. Rio de Janeiro: Atheneu,
2019. 1. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/168934
McPherson, R. A., Pincus, M. R. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos
laboratoriais de Henry. 21ª. Rio de Janeiro: Manole, 2016. 1.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/35200
Bibliografia Complementar
Kumar, S. Textbook of Microbiology. 1ª. São Paulo: Jaypee, 2013. 1. Disponível
em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/19048
Tortora, Gerard J.; Funke, Berdell R.; Case, Christine L. Microbiologia. 12. Porto
Alegre: Artmed, 2017.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582713549/recente
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https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553352/cfi/!/4/4@0.00:0.00
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/168934
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/35200
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/19048
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582713549/recente
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Recomendações aos alunos
• Acessar o ambiente virtual da disciplina no SAVA (no SIA, entrar em Sala
de Aulas Virtuais e Minhas disciplinas presenciais) e tomar o primeiro
contato com os recursos didáticos disponíveis, como o material didático
(livro da disciplina), conteúdo interativo (videoaulas e conteúdo on-line) e
calendário, entre outros.
• Para apreensão e compreensão do primeiro tema da disciplina faça as
demais leituras sugeridas.
• Esteja atento às explicações e apresentação do conteúdo. Converse com
seu professor e tire as dúvidas provenientes de suas leituras ou mesmo
das atividades recomendadas.
Aula 1
Introdução à Microbiologia Clínica
Tema
A importância da microbiologia clínica para profissionais da saúde
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Objetivos
Contextualizar a microbiologia clínica às necessidades no atendimento à
saúde;
Compreender e contextualizar a atuação e relevância da microbiologia
clínica na promoção de saúde e bem-estar dos seres humanos;
Reconhecer a diversidade dos microrganismos e sua relevância no
contexto de saúde-doença;
Identificar os principais meios de cultivo de microrganismos e suas
aplicações no diagnóstico microbiano;
Identificar as normas de biossegurança obrigatórias em laboratório clínico
de microbiologia;
Reconhecer o fluxograma e metodologias empregadas para o diagnóstico
microbiano em amostras biológicas;
Compreender os métodos físico-químico de controle microbiano e destino
ofertado as amostras biológicas após diagnóstico laboratorial.
Unidade 1 - Introdução à Microbiologia Clínica
1.1 Importância da Microbiologia Clínica para os profissionais da saúde.
1.2 O papel do laboratório de microbiologia no diagnóstico laboratorial.
1.3 Normas de biossegurança no laboratório de microbiologia.
Indicação de Leitura Específica
Acesse o ambiente virtual do aluno (SAVA) e busque pela referencia:
Madigan, M. T.; Mantinko. M. J.; Parker, J. Microbiologia de Brock. 10. ed. São 
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2013. Capítulo 01. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/468
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https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/468
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• O laboratório de Análises Clínicas (Patologia Clínica/Laboratório
Clínico) é responsável por auxiliar o médico na detecção de
patologias e condições fisiológicas através de exames em
materiais biológicos (sangue, urina, fezes, escarro, fluídos
orgânicos).
• Auxilia no diagnóstico
• E o que é Diagnóstico?
• Diagnóstico é o processo analítico de que se vale o especialista ao 
exame de uma doença ou de um quadro clínico, para chegar a 
uma conclusão. 
• É também o nome e dado à conclusão em si mesma.
• Diagnóstico é a parte do atendimento médico, voltada à 
identificação de uma eventual doença. 
• Um conjunto de dados, formado a partir de sinais e sintomas, 
do histórico clínico, do exame físico e dos exames 
complementares (laboratoriais, etc), é analisado pelo profissional 
de saúde e sintetizado em uma ou mais doenças. A partir 
dessa síntese, é feito o planejamento para a eventual intervenção 
(o tratamento) e/ou uma previsão da evolução (prognóstico), 
baseados no quadro apresentado.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_cl%C3%ADnica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exame_f%C3%ADsico
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADntese
https://pt.wikipedia.org/wiki/Progn%C3%B3stico_(Medicina)
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• A Formação do Diagnóstico
• Um conjunto de dados, formado a partir de sinais e sintomas,
do histórico clínico, do exame físico e dos exames
complementares, é analisado pelo profissional de saúde e
sintetizado em uma ou mais doenças.
• A rotina do laboratório clínico abrange diversas áreas. 
• Entre elas:
– Bioquímica
– Hematologia
– Imunologia
– Microbiologia
– Parasitologia
– Urinálise 
– Coleta de sangue
– Diversas outras.
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Bioquímica
• É responsável pela análise dos componentes do sangue, fezes,
urina e fluídos orgânicos.
Hematologia
• É responsável pela análise dos componentes celulares do
sangue.
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Microbiologia
• É responsável pela detecção de bactérias e fungos no 
sangue, fezes e fluídos orgânicos.
Parasitologia
• É responsável pela detecção de parasitas nas fezes e no sangue.
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Urinálise
• Responsável pelos exames de urina e eventualmente alguns
fluídos orgânicos.
Conceitos Básicos
Aerossóis
Solução coloidal em forma de gotas que se dispersam no ar;
Amostras biológicas
São materiais de origem humana ou animal (como excrementos,
secreções, sangue e derivados, tecidos e líquidos orgânicos) com fins
experimentais ou diagnóstico;
Antisséptico
Agente químico ou físico utilizado para desinfecção de tecido vivo,
capaz de destruir ou inibir o crescimento de microrganismos na área
aplicada;
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Descontaminação
Destruição ou remoção (total ou parcial) de microrganismos dos
artigos e superfícies;
Desinfecção
Destruição ou inibição do crescimento de microrganismos patógenos
não esporulados ou em estado vegetativo, de superfícies;
EPI
Equipamento de Proteção Individual: luvas, máscaras, jalecos, óculos
de proteção, aventais, botas ou outro tipo calçados apropriados, tocas,
etc.;
EPC
Equipamentos de Proteção Coletiva: extintores, sinalização adequada
(mapas de risco), chuveiros e lava-olhos, chuveiros contra-incêndio,
capelas, manta ou cobertor, vaso de areia, etc.;
Esterilização
Processo de destruição de todos os microrganismos, incluindo os
esporos.
Limpeza
Processo de remoção de sujidade.
Material Biológico
Todo material que contenha informação genética e seja capaz de
autorreproduçãoou de ser reproduzido em um sistema biológico.
Inclui os organismos cultiváveis e agentes (entre eles bactérias, fungos
filamentosos, leveduras e protozoários); as células humanas, animais e
vegetais, as partes replicáveis destes organismos e células (bibliotecas
genômicas, plasmídeos, vírus e fragmentos de DNA clonado), príons e
os organismos ainda não cultivados.
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Patogenicidade
Capacidade de um agente biológico causar doença em um hospedeiro
suscetível
Resíduos hospitalares
Restos de material biológico que deve ser descartado em recipientes e
locais apropriados para receber o lixo hospitalar
Sanitização
Processo destinado à redução da maioria das bactérias patogênicas
presentes
Substâncias infectantes
São apresentações que contêm microrganismos viáveis (tais como
bactérias, vírus, riquetsias, parasitas, fungos ou microrganismos
recombinantes, híbrido ou mutante) sabidamente capazes de
provocar doença ao homem ou animais.
Biossegurança em Laboratório Clinico
• Lei Nacional de Biossegurança - 11.105 de 24 de março de 2005
• Cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS
• Reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança –
CTNBio
• Dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança – PNB
• Normatiza e regulamenta os processos e procedimentos que
possam vir a por em risco a saúde de pessoas ou causar danos ao
meio ambiente.
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Conceito de Biossegurança – segundo a RDC – Resolução da Diretoria
Colegiada – 302 da ANVISA
• Condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas 
a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades 
que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. 
Riscos no ambiente de trabalho:
1. Risco de Acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e
possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. São exemplos
de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção,
probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado,
armazenamento inadequado, pisos escorregadios, etc.
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Riscos no ambiente de trabalho
2. Risco Ergonômico:
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas
do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. São
exemplos de risco ergonômico: o levantamento e transporte manual
de peso, o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade,
a responsabilidade excessiva, a postura inadequada de trabalho, o
trabalho em turnos, etc.
Riscos no ambiente de trabalho:
3. Risco Físico
Diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, ultrassom, materiais cortantes e pontiagudos, etc.
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Riscos no ambiente de trabalho:
4. Risco Químico
Substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos,
névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da
atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo
organismo através da pele ou por ingestão.
Riscos no ambiente de trabalho:
5. Risco Biológico
Bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros patógenos. Esses
agentes são capazes de provocar dano à saúde humana, podendo
causar infecções, efeitos tóxicos, efeitos alergênicos, doenças
autoimunes e a formação de neoplasias e malformações.
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Comissão de Biossegurança em Saúde - CBS do Ministério da Saúde
• Publicou as Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com
Material Biológico, em 2004.
• O risco biológico dos agentes classificados em 5 Classes:
• Classe de Risco I: escasso risco individual e comunitário – quando
o microrganismo tem pouca probabilidade de provocar
enfermidades humanas ou veterinárias.
Ex.: Lactobacillus.
• Classe de Risco II: risco individual moderado; risco comunitário
limitado – a exposição pode provocar infecções, porém, se dispõe
de medidas profiláticas e terapêuticas eficazes, sendo o risco de
propagação limitada.
Ex.: Schistosoma mansoni (causador da esquistossomose).
• O risco biológico dos agentes classificados em 5 Classes:
• Classe de Risco III: risco individual elevado; risco comunitário
limitado – pode causar infecções graves em humanos e animais; se
propagar de uma pessoa para outra, mas existe
profilaxia/tratamento eficazes.
Ex.: Bacillus anthracis (causador de carbúnculo ou antrax).
• Classe de Risco IV: elevado risco individual e comunitário – agentes
biológicos de fácil propagação e altamente patogênicos para o
homem, animais e meio ambiente, não existindo medidas
profiláticas ou terapêuticas eficientes.
Ex.: Vírus Ebola (causa febre hemorrágica).
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• O risco biológico dos agentes classificados em 5 Classes:
• Classe de Risco V: elevado risco de contaminação em animais e do
meio ambiente – agentes patogênicos não existentes no país,
podendo ou não oferecer risco direto ao homem, mas causando
graves perdas econômicas e na produção de alimentos.
Ex.: Achatina fulica (caramujo-gigante-africano trazido para o
Brasil para produção e comercialização de escargot).
• Níveis de Biossegurança (NB)
• Ainda seguindo o Ministério da Saúde, foram determinados 4 níveis de
biossegurança conforme os cuidados necessários para contenção do
tipo de agente patológico:
• Nível de Biossegurança 1 - NB-1: necessário ao trabalho com os
agentes biológicos da Classe de Risco I
• Recomenda-se utilização de equipamentos de proteção
adequados e observação das Boas Práticas de Laboratório (BPLs).
• Ex.: Bacillus subtilis.
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• Níveis de Biossegurança (NB)
• Nível de Biossegurança 2 - NB-2: exigido para o desenvolvimento
de trabalhos com agentes da Classe de Risco II
• São aplicados a laboratórios clínicos e hospitalares de níveis
primário de diagnósticos, onde, além da adoção das BPLs, se faz
necessária a contenção através de barreiras físicas primárias (EPIs
e cabines de segurança biológica) e secundárias (projeção
adequada do laboratório de acordo com a legislação vigente).
• Ex.: Vírus da Febre Amarela e Schistosoma mansoni.
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• Níveis de Biossegurança (NB)
• Nível de Biossegurança 3 - NB-3: destinado ao trabalho com
microrganismos da Classe de Risco III e grandes volumes e altas
concentrações de agentes da Classe de Risco II
• São exigidas medidas de contenção física primária e secundária,
devendo o laboratório ser projetado e construído de forma
especial para contenção de agentes de alto risco
• Intensificação dos programas de boas práticas laboratoriais e de
segurança, além da existência obrigatória de dispositivos de
segurança e do uso, igualmente obrigatório, de cabine de
segurança biológica.
• Ex.: Vírus da Encefalite Equina Venezuelana e Mycobacterium
tuberculosis.
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Níveis de Biossegurança (NB)
Nível de Biossegurança 4 - NB-4: nível de segurança máxima para
desenvolvimento de trabalhos com agentes da Classe de Risco IV
Essas unidades devem ser projetadas em áreas isoladas e
funcionalmente independentes de outras áreas
O trabalho deve ser executado exclusivamente dentro de cabines de
segurança biológica Classe III
Ex.: Vírus Marburg e Vírus Ebola.
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Biossegurança
• usar equipamentos de proteção individual (EPI) e coletivo (EPC);
• classificar dos riscos de cada setor;
• promover e realizar as normas assépticas;
• seguir os procedimentos operacionais padrão (POP) de cada técnica e equipamento;
• conhecer os símbolos dos riscos.
A Biossegurança é “o conjunto de ações voltadas para a prevenção, 
minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, 
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, 
visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a 
qualidade dos resultados". (Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar, 1996)
Seguir as normasde Biossegurança requer:
BIOSSEGURANÇA
Classificação de riscos
Os riscos são classificados em cinco grupos, de acordo com 
o tipo de exposição. Cada grupo é representado por uma 
cor:
• Grupo I (verde) → riscos físicos;
• Grupo II (vermelho) → riscos químicos;
• Grupo III (marrom) → riscos biológicos;
• Grupo IV (amarelo) → risco ergonômicos;
• Grupo V (azul) → riscos de acidentes.
RISCOS
Vírus, bactérias, 
fungos, 
parasitas, 
protozoários
Ruídos, 
vibrações, 
radiações, calor, 
umidade, frio
Arranjo 
inadequado, 
eletricidade, 
ferramentas, 
máquinas e 
equipamentos
Esforço físico, 
jornada 
prolongada, 
postura, 
levantamento de 
peso
Poeiras, fumos, 
névoas, gases, 
vapores, 
produtos 
químicos
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Mapa de risco
Um mapa de risco é a representação de um setor, ala ou de um andar, quanto ao 
tamanho e tipo de riscos que se está exposto.
A proporção do risco é representada por círculos de tamanho diferentes.
Avanço das técnicas assépticas
Ignaz Phillip Semmelweis, em 1846, associou a contaminação das mãos a infecções
hospitalares.
Florence Nightingale, em 1854, durante a Guerra na Crimeia, implantou medidas
sanitárias, com o intuito de diminuir os casos de mortes por infecções. Entre as
determinações, estavam a higiene pessoal e o uso de instrumentos individualizados.
Joseph Lister, no final do século XIX, estabeleceu combinação do uso de fenol e ácido
carbólico, originando as técnicas assépticas.
Após a metade do século XX, manuais sobre higienização das mãos começaram a ser
produzidos e a importância do procedimento mais valorizado.
Atualmente, comitês e associações mundiais de combate a infecções, assim como a
ANVISA, estabelecem protocolos gerais e especiais de assepsias.
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Higienização das mãos: quando, porque e como
O termo lavagem das mãos foi substituído por higienização das mãos, por se tratar de 
um procedimento mais complexo, que visa reduzir a quantidade de micro-organismos 
sobre as mãos e não somente a remoção de sujidade.
Antes e após contato direto 
ou indireto com pacientes; 
serviços de saúde; coleta e 
manipulação de materiais 
contaminados, alimentos e 
medicamentos; presença 
visível de sujidade, 
secreções e excreções.
QUANDO 
HIGIENIZAR?
POR QUE
HIGIENIZAR?
COMO 
HIGIENIZAR?
Pode ser realizada 
utilizando somente água e 
sabão, substância anti-
séptica degermante ou 
solução alcoólica, 
seguindo sequência 
correta que contempla 
todos os locais das mãos.
Por meio das mãos, 
muitos micro-
organismos da 
microbiota residente e 
transitória podem ser 
transmitidos, de forma 
direta e indireta.
Higienização das mãos
Sequencia de higienização das mãos. 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+por
tal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-
+noticias+anos/2011+noticias/saude+comemora+dia
+mundial+de+higiene+das+maos
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/tecnicas.htm
Link ANVISA – Higienização das 
mãos: 
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higi
enizacao_maos/apresentacao.htm
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http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/apresentacao.htm
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Assista o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=ySCOHBw6eaM
Equipamentos de proteção individual (EPI) e coletivo (EPC)
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são instrumentos usados por
profissionais, quando expostos a riscos. Cada profissão apresenta uma necessidade
específica, por meio de normas regulamentadoras, frente à demanda de trabalho e
exposições.
Todas as normas regulamentadoras (NR) são estabelecidas e fiscalizadas pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
A NR 32 é a principal norma regulamentadora de normas de segurança aos
profissionais de saúde.
Alguns instrumentos são Equipamentos Proteção Coletiva (EPC), como lavadores
orbitais, chuveiros de emergência, câmaras de fluxo laminar, extintores de incêndio,
placas sinalizadoras etc.
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https://www.youtube.com/watch?v=ySCOHBw6eaM
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EPI – Luvas
As luvas protegem as mãos de exposição a riscos. Podem ser de materiais diversos,
ambidestras, como as de procedimento, ou manidestras, como as estéreis.
Principais tipos de luvas:
• Luvas de látex (procedimento e estéril)
• Luvas de nitrila (nitrílica)
• Luvas de silicone
http://www.suprimax.com/media/catalog/product/f/i/fil
e_5_23_1_4.jpg
http://www.medjet.com.br/fotos/norm/luva-nitrlica-
sem-p-tamg-c-100-un-descarpack-21775.jpg
http://www.santoamarolimpeza.com.br/product_ima
ges/s/747/laranja__57174_zoom.jpg
Luvas de látex Luvas de borrachaLuvas de siliconeLuvas de nitrila
http://www.pontodoepi.com.br/imagens/produ
tos/grande/Luva_procedimento_vinil.jpg
• Luvas de borracha
• Luvas térmicas
EPI – Máscaras
• As máscaras são EPIs que promovem proteção respiratória. Costumam ser usadas
por profissionais em exposição à riscos e por clientes quando em tratamento
médico específico.
• Existem máscaras com diferentes porosidades, quantidade de camadas e filtração
do ar.
• As Peças Faciais Filtrantes (PFF) são máscaras (respiradores) que agem como filtros.
O tipo de PFF dependerá do tipo de exposição.
• As máscaras PFF2/N95 são muito usadas em casos de exposição à riscos biológicos
com pequena proporção microscópica, como gripe H1N1 e ebola. N95 e PFF2
promovem proteção equivalente.
N95 → segue as normas americanas.
PFF2 → segue as normas brasileiras e européias.
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Tipos de máscaras
Principais máscaras
http://www.ceaditabira.com.br/product_im
ages/b/760/114__06844_zoom.png
http://www.lojasksi.com.br/produtos/Mascara_
Respiratoria_PFF2_com_valvula_det.jpg
CIRÚRGICA CARVÃO ATIVADON95/PFF2
http://images.onccc.com/i003/2014/04/27/89/b
ig_cdfb4990cd4860c1bba27abc782237b1.jpg
EPI – Jalecos e capotes
Os jalecos são EPIs de proteção ao corpo inteiro e, portanto, só devem ser usados em
caso de exposição à riscos de contato.
São fontes de contaminação cruzada entre profissionais e pacientes, portanto, JAMAIS
utilizá-los em ruas, cantinas, elevadores, salas de aulas teóricas e veículos.
Tipos de jalecos e capotes:
• Jalecos compridos e de mangas compridas;*
• Jalecos de mangas ¾ curto;
• Capotes/ aventais cirúrgicos; 
• Pijama cirúrgico.
http://4.bp.blogspot.com/-Zjvhvk0_erU/TfoqNaq-
y2I/AAAAAAAAAYw/eUnVELqaFII/s1600/jaleco%2Bcienciabol.jpg
* jalecos de uso médico-hospitalar e laboratorial.
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http://4.bp.blogspot.com/-Zjvhvk0_erU/TfoqNaq-y2I/AAAAAAAAAYw/eUnVELqaFII/s1600/jaleco%2Bcienciabol.jpg
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EPI – Óculos de proteção e protetores faciais
Os óculos de proteção e os protetores faciais são EPIs usados em casos de exposição a riscos de 
gotículas e aerossóis, além de proteção contra fagulhas e pequenas peças projetadas. 
São de uso obrigatório em casos de punções e riscos de exposição à respingos, jatos e derrames 
http://www.microbac.com.br/portal/portfolio_ibu
siness/protecao-facial/
http://www.segmat.com.br/wp-
content/uploads/2014/08/DSCN1146.jpg
http://www.medline.com/media/catalog/CA14/CA14_0
7/CA14_07_09/PF07357/PF07357_PRI01.JPG
ÓCULOS DE PROTEÇÃO MÁSCARA COM PROTETOR FACIAL
(Fluidshield)
PROTETOR FACIAL
Os sapatos hospitalares precisam ser de tecido impermeável, cobrir todo o peito do pé
e não possuir orifícios de ventilação nas partes superior e lateral.
Em casos especiais, como em cirurgias, é usado um protetor sobre os calçados,
chamado pró-pé.
Os gorros e toucas costumam ser usados em cirurgias e procedimentos que requerem
condições estéreis.
EPI – sapatos e gorros
http://www.nsp-comercial.com.br/image/cache/catalog/prope-
tnt-500x500.jpg
http://cdn.mundodastribos.com/249343-sapatos-
hospitalares-modelos-pre%C3%A7os-2.jpg
http://www.prolab.com.br/produtos_i
mg/gde_6e1ddb8c5cabe16a873e6ea7
6fe6bdd2_touca-descartavel2.jpg
SAPATOS HOSPITALARES PRÓ-PÉ TOUCA/GORRO
http://img.elo7.com.br/product/main/2
8FF3F/touca-cirurgica-estampada.jpg
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Resíduos de serviços de saúde (RSS)
Os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) são descartados de acordo com normas
regulamentadoras daANVISA1, CONAMA2, ABNT3 e outros órgãos reguladores.
Os RSS são classificados, de acordo com o tipo de material e risco oferecido.
Para cada grupo de RSS, um tipo de descarte.
▪ Grupo A – resíduos potencialmente infectantes;
▪ Grupo B – resíduos químicos;
▪ Grupo C – resíduos radioativos;
▪ Grupo D – resíduos comuns;
▪ Grupo E – resíduos Perfurocortantes.
1 Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2 Conselho Nacional do Meio Ambiente , 3 Associação Brasileira de Normas Técnicas
http://www.farmaceuticoinfoco.net/2015/03/o-
que-e-o-plano-de-gerenciamento-de.html
Classificação dos resíduos de serviços de saúde
Classificação do lixo, de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC/ANVISA 
306/04 e Resolução CONAMA 358/05.
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Descarte de resíduos de saúde
GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D GRUPO E
Exemplos: restos 
de órgãos, bolsas 
de sangue, vacinas 
etc.
Descarte: saco 
plástico branco 
leitoso, resistente e 
impermeável
Destino: 
Incineração
Exemplos: 
reagentes de 
laboratório, 
medicamentos etc.
Descarte: manter 
na embalagem 
original
Destino: devolvido 
ao fabricante ou 
coleta especial
Exemplos: agulhas, 
lâminas de 
microscopia, 
lancetas, lâminas 
de bisturi
Descarte: 
recipientes 
coletores rígidos
Destino: 
Incineração
Exemplos: papel, 
luvas, máscaras 
descartáveis, 
alimentos, madeira 
etc.
Descarte: saco 
plástico resistente 
e impermeável. 
Alguns podem ser 
reciclados
Destino: 
Incineração
Exemplos: resíduos 
de quimioterapia, 
radioterapia, raio x 
etc.
Descarte: 
recipiente 
protegido com 
chumbo
Destino: Coleta 
especial / CNEN
Descarte do grupo 1:
http://www.fiocruz.br/biosseguran
ca/Bis/lab_virtual/descarte-
residuos-grupo-a.htm
Mas quem são esses microrganismo, os chamados “micróbios”?
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Os Cinco Reinos dos Seres Vivos
Podemos dividir os seres vivos em cinco grandes reinos: 
Monera, Prototista, Fungi, Plantae e Animal. 
Definição de Microbiologia
Logos = estudo/ciência
Microbiologia é a ciência que estuda os seres microscópicos e suas atividades.
Os micro-organismos são: bactérias, fungos, protozoários, algas unicelulares e vírus.
MICRO
BIO
LOGIA
Mikros = pequeno
Bios = vida
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Os principais microbiologistas
Alguns pesquisadores tiveram grande influência na história da Microbiologia, em épocas em que 
apenas o poder da observação era disponível para descobertas e invenções. 
1665
• Robert Hooke – Denominou de “células” aos compartimentos visualizados num pedaço de cortiça.
1673
• Antonie Van Leeuwenhoek – Identificou “seres invisíveis”, aos quais chamou de “animáculos”. 
1798
• Edward Jenner – Produziu a primeira vacina, contra a varíola, coletando pústulas.
1857
• Louis Pasteur – Identificou a fermentação, deu fim à Teoria da geração espontânea e postulou teorias.
1860
• Robert Koch – Postulou a Teoria microbiana das doenças e identificou o bacilo da tuberculose.
Teoria da geração espontânea – Abiogênese
A teoria da geração espontânea é também chamada de Abiogênese. 
Na abiogênese, uma vida poderia surgir a partir de seres em decomposição ou
espontaneamente, a partir de matéria bruta.
Acreditava-se existir uma “força vital” que gerasse vidas.
Foi proposta por filósofos e cientistas, como Aristóteles, René Descartes e Isaac
Newton.
origem/iníciovidanão/sem
https://paradigmadoverme.files.wordpress.com/2012/
03/paradigma-do-verme-51-a.jpg
ABIOGÊNESE
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Teoria da geração espontânea - Abiogênese
Assista ao vídeo sobre Abiogênese x Biogênese
https://www.youtube.com/watch?v=EjyH5MkGdPY
Experimentos de Redi e a Biogênese
Em 1668, Francesco Redi, iniciou a observação de carnes em decomposição e percebeu que:
• Larvas apareciam somente em potes destampados;
• Moscas eram atraídas pelas carnes em decomposição.
Com este experimento, Redi concluiu que as
larvas não surgiam, espontaneamente, na carne
em decomposição, mas, sim, a partir de moscas.
Sua teoria foi muito contestada e ainda
perdurou por mais de um século.
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https://www.youtube.com/watch?v=EjyH5MkGdPY
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Experimentos de Pasteur e a Biogênese
Após a teoria de Redi, John Needham e Lazzaro Spallanzani também fizeram experimentos 
tentando comprovar o fim da Abiogênese.
Em 1860, Louis Pasteur fez o seguinte experimento:
• Usou frascos com gargalos longos e finos;
• Após fervura, observou que o líquido no 
frasco longo e fino permanecia estéril;
• Quando quebrou o gargalo, percebeu 
crescimento microbiano.
Pasteur considerou que os micro-organismos 
estavam no ar e, em contato com o caldo, 
proliferavam.
▪ os micro-organismos estão presentes em 
doentes e não em indivíduos sadios;
▪ os micro-organismos podem ser cultivados;
▪ a inoculação da cultura adoece outro animal;
▪ o micro-organismo isolado apresenta 
características iguais ao que causa a doença e 
pode ser re-isolado.
▪ os micro-organismos eram responsáveis 
por muitas doenças;
▪ cada micro-organismo seria responsável 
por uma doença em particular.
▪ foi a base da Epidemiologia atual.
Teoria do germe x Postulados de Koch
Os princípios de Epidemiologia e Microbiologia atuais são fundamentados nos princípios abaixo:
Postulados de Koch
(Robert Koch)
Teoria do germe
(Louis Pasteur)
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A idade de ouro da microbiologia
Idade de Ouro da Microbiologia → período de 1857 e 1910.
As descobertas e postulados científicos dessa época servem de base para a Microbiologia Moderna.
• Invenção e aperfeiçoamento de microscópio;
• Visualização de seres microscópicos;
• Queda das teorias abiogênicas;
• Importância da pasteurização e da fermentação;
• Identificação e isolamento de micro-organismos de indivíduos doentes;
• Descoberta, criação e aperfeiçoamento de vacinas e quimioterápicos;
• Relação entre contaminação das mãos e infecções em cirurgias;
• Uso de métodos de coloração em lâminas microscópicas.
https://upload.wikimedia.org
/wikipedia/commons/6/61/5
_Mark_DDR_1968_-
_125._Geburtstag_von_Robe
rt_Koch_-.JPG
Domínio público - modificada
Descoberta da vacinação
A primeira vacina, contra a varíola, foi feita por Edward Jenner, em 1789. 
• Jenner percebeu que ordenhadores de 
vacas não tinham varíola;
• Levantou a hipótese de a varíola das vacas 
proteger os humanos;
• Inoculou secreções das pústulas da vaca 
em um menino; 
• Posteriormente, inoculou pus de secreções 
humanas no menino, que não adoeceu;
• Descobriu a imunização contra varíola.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/78/Louis_L%C3%A9opold_Boilly_-_L%27innoculation.jpg - Domínio público
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https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/61/5_Mark_DDR_1968_-_125._Geburtstag_von_Robert_Koch_-.JPG
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/78/Louis_L%C3%A9opold_Boilly_-_L%27innoculation.jpg
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Descoberta da vacinação
Assista ao vídeo sobre ação das vacinas 
https://www.youtube.com/watch?v=ra_ebPTgzzw
Descoberta da quimioterapia
Quimioterapia é o uso de compostos químicos 
(sintéticos) para o tratamento de doenças.
• O primeiro quimioterápico foi descoberto por 
Paul Ehrlich, em 1909, quando produziu uma 
droga contra a sífilis, a partir de arsênio. 
Chamou-a de Salvarsan;
• Os quimioterápicos antineoplásicos são usados 
no tratamentos do câncer; 
• Alguns quimioterápicos são usados em 
infecções bacterianas, como os antibióticos 
naturais.
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https://www.youtube.com/watch?v=ra_ebPTgzzw
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Assista ao vídeo explicativo para quimioterapia oncológica 
https://www.youtube.com/watch?v=jTAd0tfBWpY
Descoberta da quimioterapia
Assista ao vídeo sobre ação dos quimioterápicos
https://www.youtube.com/watch?v=Lj530V8beXY
Descoberta da quimioterapia
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https://www.youtube.com/watch?v=jTAd0tfBWpY
https://www.youtube.com/watch?v=Lj530V8beXY
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Recente avanços da Medicina
O advento da tecnologia trouxe avanços importantes para a Microbiologia, 
como: 
• Microscopia eletrônica, possibilitando a visualização de vírus e
organelas celulares;• Exames diagnósticos com maior sensibilidade, especificidade e
acessibilidade;
• Uso de micro-organismos na produção de vacinas, alimentos,
combustíveis e produtos biotecnológicos.
Yersinia sp. Por Microscopia 
eletrônica
Bunyavírus por microscopia 
eletrônica
Ainda existem desafios a serem vencidos, como a cura de infecções 
crônicas, como a causada pelo vírus HIV, e de doenças infecciosas letais, 
como o ebola, dengue etc.
Os micro-organismos e o bem-estar humano
• Entre todos os micro-organismos, poucos são patogênicos para o ser humano.
• Presença de micro-organismos que constituem a flora bacteriana ou microbiota anfibiôntica no 
organismo humano. Algumas doenças acontecem por desequilíbrio da microbiota anfibiôntica e 
o corpo.
• Auxílio na digestão humana, síntese de
• Produção de antibióticos, medicamentos e biocombustível.
• Uso de fermentos biológico e produção de iogurtes, queijos e bebidas fermentadas.
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Classificação dos micro-organismos
A principal classificação dos seres vivos foi descrita por Whittaker, em 1969. 
Em 1990 surgiu a teoria dos 3 domínios, proposta por Carl Woese.
• Atualmente, os seres vivos são classificados em 
domínios, de acordo com o tipo celular;
• Todos os seres vivos com célula eucariota fazem 
parte do domínio Eukarya (eucarioto);
• As bactérias possuem célula do tipo procariota e, 
por isso, fazem parte de dois domínios: Eubacteria 
ou Archaebacteria (Archea);
• O domínio Archea é composto por bactérias que 
vivem em condições extremas de vida, enquanto o 
domínio Eubactéria, englobas as bactérias mais 
comuns na natureza. 
Os reinos e seus domínios
A partir dos DOMÍNIOS (Woese, 1990) , os seres vivos são classificados em REINOS.
DOMÍNIO
Bactéria
DOMÍNIO
Archea
DOMÍNIO
Eucarionte
REINO
Eubactéria
REINO
Protista
REINO
Fungi
REINO
Animal
REINO
Vegetal
SERES VIVOS
... ............
...
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Taxonomia e nomenclatura binomial
Seguidamente aos REINOS, os seres vivos são classificados, em FILOS, CLASSES,
ORDENS, FAMÍLIAS, GÊNEROS e ESPÉCIES.
Cada espécie de ser vivo possui um nome científico, que obedece à nomenclatura
binominal (Linnaeus, 1735).
Exemplos: 
Staphylococcus aureus
GÊNERO ESPÉCIE GÊNERO ESPÉCIE
Quando digitado, o nome científico deve estar em itálico e quando manuscrito,
deve estar sublinhado.
O gênero é escrito com letra maiúscula, enquanto a espécie com letra minúscula.
REINO
FILO
CLASSE
ORDEM
FAMÍLIA
GÊNERO
ESPÉCIEESPÉCIE
DOMÍNIO
Os vírus são seres vivos?
Antes de avaliar se um vírus é ou não ser vivo, é necessário 
identificar as características que todo ser vivo possui. 
Todo ser vivo:
• É constituído por célula(s);
• Respira;
• Consome nutrientes;
• Reproduz-se;
• Possui ciclo vital: nasce e.... morre.
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Os vírus
Os vírus:
• São acelulares;
• Não respiram;
• Não consomem nutrientes;
• Não se reproduzem (replicam);
• Não possuem ciclo vital.
Por não possuírem características dos seres vivos, fazem parte de uma classificação à parte.
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.
Morfologicamente, são compostos por: ácido nucleico (ADN ou ARN) e um capsídeo. Alguns vírus
possuem envelope.
Assista a um sobre replicação viral
https://www.youtube.com/watch?v=ai-GtpXGP9Y
Os vírus
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https://www.youtube.com/watch?v=ai-GtpXGP9Y
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Monera
Seres unicelulares (formados por uma única célula), procariontes (células sem
núcleo organizado, o tipo mais simples de célula existente).
São as bactérias e as algas azuis, antes consideradas vegetais primitivos.
Protista
Seres unicelulares eucariontes (que possuem núcleo individualizado)
Apresentam características de vegetal e animal.
Representados por protozoários, como a ameba, o tripanossomo
(causador do mal de Chagas) o plasmódio (agente da malária), etc.
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Fungi
Seres eucariontes uni e pluricelulares. Já foram classificados como vegetais, mas
sua membrana possui quitina, molécula típica dos insetos e que não se encontra
entre as plantas.
São heterótrofos (não produzem seu próprio alimento), por não possuírem
clorofila.
Têm como representantes as leveduras, o mofo e os cogumelos.
Plantae ou Metafita
São os vegetais, desde as algas verdes até as plantas superiores.
Caracterizam-se por ter as células revestidas por uma membrana de celulose e por
serem autótrofas (sintetizam seu próprio alimento pela fotossíntese).
Existem cerca de 400 mil espécies de vegetais classificados.
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Animali ou Metazoa
São organismos multicelulares e heterótrofos (não produzem seu próprio
alimento), pois são aclorofilados,
Englobam desde as esponjas marinhas até o ser humano.
Podem ser classificados como vertebrados e invertebrados.
Seres vivos ganham nova classificação após 285 anos
Acesse o sítio, leia o texto, e ouça o áudio em:
https://jornal.usp.br/ciencias/seres-vivos-ganham-nova-classificacao-
apos-285-anos/
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https://jornal.usp.br/ciencias/seres-vivos-ganham-nova-classificacao-apos-285-anos/
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Tipos de células
Classificação em dois grupos distintos de seres vivos;
• Procariontes – pro – = antes; – karyon – = núcleo
• organismos predominantemente unicelulares dos domínios 
Bactéria e Archaea 
• Eucariontes = eu – = verdadeiro
• Organismos com células com núcleo verdadeiro - células 
animais, células vegetais, fungos e protistas 
Procariontes
Ausência de núcleos
DNA não é envolvido por envelope membranoso, e não se associa
a proteínas para formar cromossomos.
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Componentes de Células Procarióticas
Todas as células compartilham quatro componentes comuns:
• uma membrana plasmática, um revestimento externo que separa o
interior da célula de seu ambiente circundante;
• citoplasma, consistindo de uma região gelatinosa dentro da célula na
qual outros componentes celulares são encontrados;
• DNA, o material genético da célula; e
• ribossomos, partículas que sintetizam proteínas.
Componentes de Células Procarióticas
No entanto, os procariontes diferem das células eucarióticas de
várias maneiras.
Uma célula procariótica é um organismo unicelular, simples,
unicelular, sem um núcleo ou qualquer outra organela ligada à
membrana.
Isso é significativamente diferente em eucariotos.
DNA procariótico é encontrado na parte central da célula: uma
região escura chamada nucleóide.
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Ao contrário de Archaea e eucariotos, as bactérias têm
uma parede celular feita de peptideoglicano, composta
de açúcares e aminoácidos, e muitos têm uma cápsula
polissacarídica ( Figura ).
Parede celular é uma camada extra de proteção, ajuda a
manter a forma da célula e previne a desidratação.
A cápsula permite que a célula se conecte a superfícies
em seu ambiente.
Alguns procariontes possuem flagelos, pili ou
fímbrias. Os flagelos são usados ​​para locomoção,
enquanto a maioria dos pili é usada para trocar material
genético durante um tipo de reprodução chamada
conjugação
Células eucarióticas
Na natureza, a relação entre forma e função é aparente em todos os
níveis, incluindo o nível da célula, e isso ficará claro quando explorarmos
as células eucarióticas.
O princípio “forma segue a função” é bem diversificado.
Pássaros e peixes - corpos aerodinâmicos que lhes permitem mover-se
rapidamente pelo meio em que vivem, seja ar ou água.
Uma célula eucariótica é uma célula que possui um núcleo ligado à
membrana e outros compartimentos ou sacos ligados à membrana,
chamados organelas , que possuem funções especializadas.
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Tamanho da célula
Com um diâmetro de 0,1 a 5,0 µm, as células procarióticas são
significativamente menores do que as células eucarióticas, que têm
diâmetros que variam de 10 a 100 µm.
O pequeno tamanho dos procariotos permite que íons e moléculas
orgânicas que os inserem se espalhem rapidamente para outras partes da
célula.
Da mesma forma, quaisquer resíduos produzidos dentro de uma célula
procariótica podem se mover rapidamente.
Mas célulaseucarióticas maiores evoluíram adaptações estruturais
diferentes para melhorar o transporte celular.
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Eucariontes
O DNA é encontrado nos
cromossomos associados a proteínas,
que estão em um núcleo delimitado
por duas membranas denominado
denominadas envelope nuclear.
As célula eucarióticas são divididas
em diferentes compartimentos que
realizam diversas funções.
A compartimentalização é efetuada
por intermédio de membranas.
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Considerando o conteúdo anterior, vamos responder à seguinte questão:
Quais estruturas celulares são comuns aos diferentes grupos de
microrganismos?
Sítio:
https://www.menti.com/icutm1h39f, ou leia o CODE abaixo.
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Disseminação de agentes infecciosos
• Os micro-organismos podem ser disseminados de diferentes formas:
MICROBIOLOGIA
CONTATO
DIRETO
Abraço, aperto 
de mão etc.
CONTATO
INDIRETO
Através de 
fômites
ATRAVÉS DE 
VETOR
Através de 
insetos
VEÍCULO 
COMUM
Alimentos, 
água, soro 
contaminados 
etc.
PERFURO-
CORTANTES
Seringas, 
agulhas, bisturis 
etc.
TRANSPLA-
CENTÁRIA /
AMAMEN-
TAÇÃO
HORIZONTAL
http://4.bp.blogspot.com/-SeHwoVTCuvA/UBqG6qFGHnI/AAAAAAAAH1Q/w9IzNbALliA/s1600/cnt_sp_germs_001hl.jpg?width=400
http://2.bp.blogspot.com/-F9aETP_Y52A/T4Vz5M8x2aI/AAAAAAAABAw/7D9WGymFB4Q/s1600/Adult_Baby%2520hands%2520-%2520edited%2520photo%2520for%2520NICU%2520book.jpeg
http://jorgeschneider.com.br/wp-content/uploads/2014/04/dngue.png
http://enfermedadclinica.com/wp-content/uploads/2013/12/Food-poisoning.jpg
http://www.usp.br/agen/bols/2000/Image245.gif
VERTICAL
http://www.coladaweb.com/wp-content/uploads/gravidez9.jpg
FÔMITES
Fômites são objetos potencialmente contaminados, que promovem contaminação cruzada e
indireta entre pessoas.
Em geral, são contaminados pelas mãos dos portadores e por secreções expelidas, como tosse e
espirro.
▪ Um espirro é um movimento de propulsão. 
Para tal, é necessária grande captação de ar e o 
mesmo é expelido numa velocidade média de 
150km/h;
▪ São formados dois tipos de secreções de saliva: 
gotículas, em geral atingem até 1 metro de 
distância, e aerossóis, que podem atingir até 4 
metros de distância.
Em um ambiente hospitalar, termômetros, esfigmomanômetros, tesouras, telefones, canetas etc.
são fômites de comum contato entre profissionais.
http://blog.h1n1.influenza.bvsalud.org/pt/files/2009/09/espirro.JPG
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Por enquanto 
é só, pessoal!
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