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Cardiopatia hipertensiva Pressão diastólica >89 mmHg e pressão sistólica > 139 mmHg Manifestações clínicas: assintomática Causas: · Hipertensão essencial primaria (90-95%) · Hipertensão secundaria (doenças renais, endócrinas, cardiovascular, neurológica...) Maior pressão arterial 01. Sobrecarga de volume; 02. Peptídeo natriurético atrial; 03. Vasodilatação e rins excretam Na+ e água (diminui volume) 04. Menor pressão arterial Menor pressão arterial 01. Baixo volume ou resistência; 02. Rins secreta renina- angiotensina- aldosterona 03. Vasoconstrição e Reabsorção de Na+ e água (aumento do volume sanguíneo) 04. Aumento da pressão arterial Complicações a. Aterosclerose; b. Demência; c. Dissecção de aorta; d. Insuficiência renal; e. Cardiopatia hipertensiva Conjunto das alterações que ocorrem no coração devido à hipertensão arterial sistêmica Critérios diagnósticos: · Hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo · Ausência de outras doenças cardiovasculares · Hipertensão arterial sistêmica · Fase compensada Hipertrofia: aumento do tamanho das células e com essa alteração, o aumento do tamanho do órgão. Pode ser causado por aumento da demanda funcional ou estimulação hormonal. Pode ser fisiológica ou patológica. Aspectos morfológicos: I. Hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo II. Aumento do peso do coração – 450 g nos homens e 350g nas mulheres (350g/300g) III. Miócitos com volume aumentado · Fase descompensada Aspectos morfológicos I. Dilatação do ventrículo esquerdo II. Dilatação do átrio esquerdo III. Dilatação do anel mitral IV. Miócitos hipertróficos e hipotróficos V. Fibrose VI. Desarranjo arquitetural das fibras Cardiopatia Hipertensiva Pulmonar (Cor Pulmonale): Aumento do ventrículo direito secundário à hipertensão pulmonar · Cor pulmonale agudo: I. Falência súbita do ventrículo direito II. Aumento brusco da pressão no ventrículo direito III. Dilatação do ventrículo direito e congestão vascular visceral · Cor pulmonale crônico: I. Ventrículo sofre hipertrofia (fase compensada) II. Dilatação ventricular (fase descompensada) Cardiomiopatia dilatada Principais causas de insuficiência cardíaca e transplante cardíaco. Principais causas: I. Doenças virais: Coxsackie e arbovírus II. Toxicidade por drogas: doxorrubicina, cloroquina. III. Toxicidade por álcool: cardiomiopatia alcoólica. IV. Associação com gestação: cardiomiopatia periparto Aspectos morfológicos Macroscópica: a. Aumento de volume b. Forma globosa c. Peso varia de 500 a 600g d. Dilatação das quatro câmaras e. Certo grau de hipertrofia excêntrica do miocárdio f. Trombos murais Microscopia: a. Células hipertróficas e atróficas b. Focos de necrose e apoptose c. Fibrose intersticial Cardiomiopatia hipertrófica Estenose subaórtica hipertrófica idiopática ou miocardiopatia obstrutiva hipertrófica Doença genética autossômica recessiva de penetrância variável Genes afetados: · Cromossomo 14 – miosina · Cromossomo 1 – triponina · Cromossomo 15 – tropomiosina · Cromossomo 11 – (?) Miosina anômala – interferência no arranjo espacial normal Pode ser simétrica ou assimétrica Diagnóstico pode ser feito com ecocardiograma Consequências: · Arritmias cardíacas · Isquemia miocárdica · Insuficiência cardíaca refratária · Morte súbita Aspectos morfológicos · Macroscópica: · Aumento da espessura do miocárdio · Assimétrica: o septo interventricular é mais espesso · Cavidades reduzidas Microscopia: · Hipertrofia acentuada · Desarranjo espacial dos miócitos · Fibrose intersticial Cardiomiopatia restritiva Redução do enchimento do ventrículo esquerdo devido a fibrose do endocárdio e/ou miocárdio Baixo volume ventricular diastólico e Redução do débito cardíaco Endomiocardiofibrose Doença incomum no Brasil. Etiologia é indeterminada; Pode acometer um ou os dois ventrículos Achados morfológicos: · Macroscopia: · Aumento de volume · Fibrose na via de entrada e na ponta dos ventrículos, poupando as vias de saída · Acometimento de valvas cardíacas Microscopia: · Fibrose densa do endocárdio · Faixas de fibrose invadindo o miocárdio · Infiltrado inflamatório mononuclear Cardiomiopatia Restritiva Primária Apenas o miocárdio é responsável pela redução da complacência ventricular. Comum em regiões de clima temperado Há casos familiares Achados morfológicos: · Cardiomegalia (átrios) · Fibrose intersticial do miocárdio · Alterações inespecíficas das fibras musculares Fibroelastose do Endocárdio Caracterizada por espessamento difuso do endocárdio. Reação inespecífica do endocárdio à pressão aumentada É mais pronunciada quanto mais jovem for o paciente Aspectos morfológicos: · Espessamento difuso e opaco do endocárdio · Grande quantidade de fibras elásticas no endocárdio
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