Buscar

Resumo Completo Sistema Reprodutor Masculino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PEDRO SANTOS – ANATOMIA I 
 
Sistema Reprodutor Masculino 
 
ÓRGÃOS GENITAIS MASCULINOS INTERNOS 
 Testículos 
 Epidídimos 
 Ductos Deferentes 
 Glândulas Seminais 
 Ductos Ejaculatórios 
 Próstata 
 Glândulas Bulbouretrais 
*Os testículos e epidídimos são considerados órgãos 
genitais internos de acordo com sua posição no 
desenvolvimento embriológico e homologia com os 
ovários femininos, que são internos. * 
 Gônadas: órgãos que produzem os gametas - 
Testículos 
 Vias condutoras de gametas: túbulos e ductos dos 
testículos, epidídimo, ducto deferente, ducto 
ejaculatório e uretra. 
 Órgão de Cópula: Pênis 
 Glândulas anexas: Vesículas seminais, próstata e 
glândulas bulbouretrais. 
GÊNESE TESTICULAR, DO CANAL 
INGUINAL E ESCROTO 
 
O testículo inicia sua formação entre o peritônio e a 
fáscia transversal na região lombar da parede 
abdominal posterior (retroperitoneal). 
O testículo primordial está ligado por uma espécie de 
‘’corda fibrosa’’ a saliência labioescrotal, denominada 
GUBERNÁCULO. 
A partir da sétima semana começa a formação de uma 
projeção de tecido peritoneal em direção ao que será 
a bolsa escrotal denominada PROCESSO VAGINAL. 
Essa projeção pode ser entendida como se fosse um 
‘’dedo de luva’’ que estivesse se formando e querendo 
avançar sobre a musculatura da parede abdominal. O 
orifício de entrada do dedo de luva seria o anel inguinal 
superficial. 
O crescimento do processo vaginal é mais rápido que a 
descida testicular, de modo que o processo passa se 
chamar CONDUTO PERITONEOVAGINAL. 
Como o testículo estava preso à fáscia transversal pelo 
gubernáculo, o testículo é tracionado anteriormente 
pelo conduto recém formado. 
À medida que o testículo é tracionado contra a parede 
abdominal, uma série de estruturas é levada junto com 
ele, constituindo as camadas do saco escrotal e do 
funículo espermático. 
o FÁSCIA TRANSVERSAL -> originou o anel 
inguinal superficial e continuou como FÁSCIA 
ESPERMÁTICA INTERNA. 
o MÚSCULO OBLÍQUO INTERNO -> constitui o 
MÚSCULO CREMASTER 
o APONEUROSE DO MÚSCULO OBLÍQUO 
EXTERNO -> origina o anel inguinal superficial 
e constitui a FÁSCIA ESPERMÁTICA EXTERNA. 
O MÚSCULO TRANSVERSO DO ABDOME NÃO 
PARTICIPA DA DESCIDA TESTICULAR 
O caminho originado na parede abdominal anterior é 
denominado CANAL INGUINAL 
O pedículo que une o testículo da parede abdominal 
até a bolsa escrotal recebe o nome de FUNÍCULO 
ESPERMÁTICO. 
 
PEDRO SANTOS – ANATOMIA I 
 
FUNÍCULO ESPERMÁTICO 
 
 O Funículo Espermático contém estruturas que 
entram e saem dos testículos e suspende o 
testículo no escroto. 
 Começa no ANEL INGUINAL PROFUNDO, lateral 
aos vasos epigástricos inferiores; atravessa o 
CANAL INGUINAL; sai no ANEL INGUINAL 
SUPERFICIAL; termina no ESCROTO. 
 
1. REVESTIMENTO FACIAIS: São derivados da parede 
abdominal anterolateral, uma vez que a decídua 
dos testículos que estavam no retroperitônio 
“carrega” as estruturas que revestem a parede 
abdominal junto no momento em que os testículos 
atravessam-na. 
 
 FÁSCIA ESPERMÁTICA EXTERNA: derivada do 
Músculo Oblíquo Externo; 
 FÁSCIA CREMASTÉRICA: derivada do músculo 
Oblíquo Interno do Abdome; 
 FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA: derivada da 
fáscia transversal; 
 VESTÍGIOS DO PROCESSO VAGINAL: filamento 
fibroso, pode não ser detectável. 
 
2. CONSTITUINTES DO FUNÍCULO ESPERMÁTICO: 
 DUCTO DEFERENTE: 
 ARTÉRIA TESTICULAR: (origem na Aorta e irriga o 
testículo e epidídimo); 
 ARTÉRIA DO DUCTO DEFERENTE: (originada na 
Artéria Vesical Inferior); 
 ARTÉRIA CREMASTÉRICA: (originada na Artéria 
Epigástrica Inferior); 
 PLEXO VENOSO PAMPINIFORME: (formam as 
Veias Testiculares Direita e Esquerda); 
 FIBRAS NERVOSAS SIMPÁTICAS; 
 RAMO GENITAL DO NERVO GENITOFEMORAL: 
(supre o Músculo Cremáster); 
 VASOS LINFÁTICOS: (drenam o testículo). 
 
ESCROTO 
 
 É um saco cutâneo que abriga os testículos. 
 Seu desenvolvimento está intimamente 
relacionado com a decídua dos testículos e a 
formação do canal inguinal. 
 
1. ESTRATIGRAFIA: 
 PELE: intensamente pigmentada 
 TÚNICA DARTOS: tela subcutânea formada por 
uma lâmina fascial sem gordura + fibras 
musculares lisas (MÚSCULO DARTOS) -> 
responsável pela aparência rugosa do escroto. 
 SEPTO DO ESCROTO 
 RAFE DO ESCROTO 
 FÁSCIA ESPERMÁTICA EXTERNA: derivada do 
músculo oblíquo externo 
 FÁSCIA CREMASTÉRICA: derivada do músculo 
oblíquo interno 
PEDRO SANTOS – ANATOMIA I 
 
 FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA: derivada da 
fáscia transversalis 
 TÚNICA VAGINAL: saco peritoneal fechado que 
circunda parcialmente os testículos. É derivado do 
Processo Vaginal embrionário. Possui duas 
lâminas 
 LÂMINA VISCERAL: cobre as superfície dos 
testículos, exceto no local de fixação ao 
epidídimo e ao funículo espermático. 
 LÂMINA PARIETAL: aderida à fáscia 
espermática interna. 
Entre as lâminas visceral e parietal contém uma 
pequena quantidade de líquido na cavidade da túnica 
vaginal, permitindo o livre movimento do testículo no 
escroto. 
 O escroto é dividido: 
 INTERNAMENTE: SEPTO DO ESCROTO, 
continuação da túnica dartos que se fixa na 
base do pênis, dividindo o escroto em 
compartimentos direito e esquerdo, cada um 
com 1 testículo. 
 EXTERNAMENTE: RAFE DO ESCROTO, uma 
crista cutânea que delimita o septo do escroto 
externamente. 
 
O Músculo Cremaster, juntamente com o Músculo 
Dartos, atua em resposta ao frio, tracionando o 
testículo para cima do escroto. Em um ambiente 
aquecido, como durante um banho quente, o Músculo 
Cremáster relaxa e o testículo desce no escroto. 
Esses movimentos são tentativas de regular a 
temperatura do testículo para a espermatogênese 
(formação dos espermatozoides), que requer uma 
temperatura constante de aproximadamente 1º grau 
abaixo da temperatura corporal, ou durante a 
atividade sexual, como resposta de proteção. 
*A túnica dartos é contínua anteriormente com a 
Fáscia de Scarpa (extrato membranáceo da tela 
subcutânea do abdome) e posteriormente com a 
Fáscia de Colles (camada membranácea da tela 
subcutânea do períneo).* 
 
 
TESTÍCULOS 
 Os testículos são as gônadas masculinas – pares - 
 Produzem espermatozoides e hormônios 
masculinos, principalmente testosterona. 
 Os testículos estão suspensos no escroto pelos 
funículos espermáticos, e o testículo esquerdo 
geralmente localiza-se mais baixo que o direito. 
 O testículo possui uma superfície externa fibrosa e 
resistente, formada pela TÚNICA ALBUGÍNEA. Esta 
emite SÉPTULOS no parênquima testicular em 
direção ao MEDIASTINO TESTICULAR, dividindo-o 
em LÓBULOS. 
 Parênquima é formado pelos TÚBULOS 
SEMINÍFEROS que se reúnem no MEDIASTINO 
TESTICULAR (HILO) formando a REDE DO 
TESTICULO, que origina os DÚCTULOS EFERENTES 
DO TESTÍCULO que se reúnem para formar o 
EPIDÍDIMO. 
 
1.1. IRRIGAÇÃO TESTICULAR 
 Os testículos são irrigados pelas ARTÉRIAS 
TESTICULARES. É originado da AORTA 
PEDRO SANTOS – ANATOMIA I 
 
DESCENDENTE ABDOMINAL, logo abaixo das 
artérias renais. 
 Eles cruzam sobre os ureteres e as partes inferiores 
das artérias ilíacas externas para chegar aos anéis 
inguinais profundos. Entram nos canais inguinais 
através dos anéis profundos, atravessam os canais, 
saem deles através dos anéis inguinais superficiais 
e entram nos funículos espermáticos para irrigar os 
testículos. 
 A artéria testicular, pode anastomosar com a 
ARTÉRIA DO DUCTO DEFERENTE. 
1.2. DRENAGEM TESTICULAR 
 A drenagem dos testículos é feita por um conjunto 
de 8-12 veias que formam o PLEXO VENOSO 
PAMPINIFORME. 
 As veias de cada lado do plexo pampiniforme 
formam a VEIA TESTICULAR DIREITA, que 
desemboca na VEIA CAVA INFERIOR (VCI), e uma 
VEIA TESTICULAR ESQUERDA, que desemboca na 
VEIA RENAL ESQUERDA. 
 RESUMO: 
 VEIA TESTICULAR DIREITA -> VEIA CAVA INFERIOR 
 VEIA TESTICULAR ESQUERDA -> VEIA RENAL 
ESQUERDA. 
 
2. CONTEÚDODO TESTÍCULO 
 Detalhes estruturais internos do testículo. 
 CÉLULAS DE LEYDIG: participam da produção de 
testosterona 
 CÉLULAS DE SERTOLI: participam da produção de 
espermatozoide 
o Secretam hormônio Anti-Mulleriano: ocasiona 
a regressão do desenvolvimento da genitália 
feminina durante a embriogênese. 
 Contém túbulos seminíferos contorcidos 
pequenos, muito espiralados, onde são produzidos 
os espermatozoides. 
 Os túbulos seminíferos contorcidos são unidos por 
túbulos seminíferos retos à rede do testículo. 
EPIDÍDIMO 
 É uma estrutura alongada na face posterior do 
testículo. 
 Armazena e amadurece os espermatozoides recém 
formados para serem conduzidos. 
 Possui o Ducto Do Epidídimo que é contínuo com 
o Ducto Deferente. 
 O Epidídimo é dividido em: 
 
 CABEÇA DO EPIDÍDIMO: parte superior 
 CORPO DO EPIDÍDIMO: intermediária 
 CAUDA DO EPIDÍDIMO: parte mais inferior que é 
contínua com o Ducto Deferente, o ducto que 
transporta os espermatozoides do epidídimo para 
o ducto ejaculatório, de onde são expulsos pela 
uretra durante a ejaculação. 
DUCTO DEFERENTE 
 
 É o principal componente do funículo espermático. 
 O Ducto Deferente é a continuação do Ducto do 
Epidídimo. 
 Começa na cauda do epidídimo, no polo inferior do 
testículo. 
 Penetra a parede abdominal através do CANAL 
INGUINAL. 
 CRUZA SOBRE OS VASOS ILÍACOS EXTERNOS e 
entra na pelve. 
 Segue ao longo da parede lateral da pelve. 
 Passa POSTERIORMENTE À BEXIGA e à GLÂNDULA 
SEMINAL. 
PEDRO SANTOS – ANATOMIA I 
 
 Termina unindo-se ao ducto da glândula seminal 
para formar o DUCTO EJACULATÓRIO. 
 Antes de unir ao ducto ejaculatório, o ducto 
deferente aumenta de tamanho, dilata-se, para 
formar a AMPOLA DO DUCTO DEFERENTE. 
GLÂNDULAS (VESÍCULAS) SEMINAIS 
 
 Estrutura alongada situada entre o fundo da bexiga 
e o reto. 
 POSIÇÃO OBLÍQUA, SUPERIORMENTE À 
PRÓSTATA. 
 Secretam um líquido alcalino espesso com frutose 
(fonte de energia para os espermatozoides) e um 
agente coagulante que se mistura aos 
espermatozoides no seu trajeto para os ductos 
ejaculatórios e a uretra. 
 EXTREMIDADE INFERIOR INTIMAMENTE 
RELACIONADA COM O RETO – separada apenas 
pelo SEPTO RETOVESICAL. 
 Porção SUPERIOR É RECOBERTA POR 
PERITÔNIO e situa-se POSTERIORMENTE AOS 
URETERES, onde são separadas do reto pelo 
peritônio da escavação retovesical. 
 O Ducto da glândula seminal une-se ao ducto 
deferente para formar o ducto ejaculatório. 
DUCTOS EJACULATÓRIOS 
 DUCTOS DAS GLÂNDULAS SEMINAIS + DUCTO 
DEFERENTE = DUCTOS EJACULATÓRIOS 
 Possuem aproximadamente 2,5 cm de 
comprimento. 
 Originam-se perto do colo da bexiga -> seguem 
juntos anteroinferiormente -> penetram a parte 
posterior da próstata. 
 Convergem para se abrir no COLÍCULO SEMINAL 
por meio de aberturas semelhantes a fendas sobre 
a abertura do utrículo prostático ou dentro da 
abertura. 
 
PRÓSTATA 
 Maior glândula acessória do sistema reprodutor 
masculino. Parte glandular e parte músculo 
fibrosa. 
 Possui aproximadamente 3 cm de comprimento, 4 
cm de largura e 2 cm de profundidade 
anteroposterior. 
 Produz uma secreção fina e leitosa, aprox. 20% do 
volume do sêmen, que participa da ativação dos 
espermatozoides. 
 DUCTOS PRÓSTÁTICOS: abrem-se nos SEIOS 
PROSTÁTICOS SITUADOS DE CADA LADO DO 
COLÍCULO SEMINAL na parede posterior da uretra 
prostática. 
 
 Divisão Anatômica, apresenta 4 faces principais: 
 BASE: em cima, próximo do colo da bexiga; 
 ÁPICE: em baixo próximo do músculo esfíncter da 
uretra e transverso profundo do períneo; 
 FACE ANTERIOR: Fibromuscular, separada da 
sínfise púbica pela gordura retroperitoneal. 
 FACE POSTERIOR: relacionada com a ampola do 
reto; 
 FACES INFEROLATERAIS: Relacionadas com o M. 
Levantador do ânus. 
PEDRO SANTOS – ANATOMIA I 
 
 
Dividida em 3 zonas principais pelos urologistas e 
ultrassonografistas: 
 PERIFÉRICA: Palpável no exame retal, neoplásica, 
na zona glandular, posterior. Pacientes com 
neoplasias de próstatas não apresentam sintomas 
urinários pq está mais afastado da uretra, por isso 
é recomendado o exame de rastreio. 
 TRANSIÇÃO: Hiperplasia Benigna. Comprime 
diretamente a uretra, por isso o paciente 
apresenta mais sintomas urinários. 
 CENTRAL: Prostatites, local de inflamações, em 
contato com a uretra prostática; 
 
Curiosidade: PROCTOPROSTATECTOMIA - cirurgia de 
reto baixo que retira até a próstata 
Paciente que faz uma prostatectomia perde 
praticamente toda quantidade de líquido (sêmen) 
durante a ejaculação, é esterilizado, por causa do corte 
no ducto deferente, retira-se a vesícula seminal, a 
próstata, e só permanece o conteúdo das glândulas 
bulbouretrais. 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 
 Também chamadas de Glândulas de Cowper. 
 Duas glândulas do tamanho de ervilha, análogas a 
glândulas vestibulares femininas. 
 Situam-se posterolateralmente a uretra 
membranácea. 
 
 Inseridas no MÚSCULO ESFÍNCTER EXTERNO DA 
URETRA. 
 Secretam uma secreção mucosa durante a 
excitação. 
 Os ductos das GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 
atravessam a membrana do períneo com a uretra 
e se desembocam na uretra esponjosa, no BULBO 
DO PÊNIS. 
 *Estão dentro do músculo transverso profundo do 
períneo. * DÉCIO 
URETRA 
Inicia na bexiga, no ÓSTIO INTERNO DA URETRA, passa 
pela próstata, atravessa o espaço profundo do períneo, 
raiz do pênis, corpo do pênis, ÓSTIO EXTERNO DA 
URETRA. 
 URETRA INTRAMURAL: Pré-prostática, 1 cm, se 
estende da base da bexiga até a próstata. Está 
associada ao MÚSCULO ESFÍNCTER INTERNO DA 
URETRA (M. LISO - INVOLUNTÁRIO) 
 URETRA PROSTÁTICA: 3-4 cm, dentro da próstata 
 URETRA MEMBRANÁCEA: atravessa o diafragma 
pélvico, pelo espaço profundo do períneo, nesse 
espaço é envolvida tanto nos homens quanto nas 
mulheres pelo MÚSCULO ESFINCTER EXTERNO DA 
URETRA (M. ESQUELÉTICO VOLUNTÁRIO) 
 URETRA ESPONJOSA: dentro do corpo esponjoso 
do pênis, há os óstios das glândulas bulbouretrais. 
PEDRO SANTOS – ANATOMIA I 
 
 
FOSSA NAVICULAR: dilatação na porção final da uretra, 
acompanha a dilatação da glande esponjosa, em 
relação ao corpo esponjoso anteriormente. 
PÊNIS 
 Órgão da cópula, conduz a uretra fornecendo saída 
comum para a urina e para o sêmen. 
 É formado por 3 corpos cilíndricos de tecido 
cavernoso erétil: 
 2 CORPOS CAVERNOSOS (DORSAL): possuem um 
revestimento fibroso externo: TÚNICA ALBUGÍNEA 
 1 CORPO ESPONJOSO (VENTRAL): contém a parte 
esponjosa da uretra. 
 FÁSCIA DO PÊNIS: Continuação da fáscia profunda 
do períneo que forma um revestimento 
membranáceo forte dos corpos cavernosos e 
corpo esponjoso, unindo-os. 
 O pênis apresenta 3 partes: 
 RAIZ DO PÊNIS: parte fixa formada pelos ramos e 
bulbo. Localizado no ESPAÇO SUPERFICIAL DO 
PERÍNEO. 
 CORPO DO PÊNIS: parte suspensa da sínfise 
púbica. Não possui músculos 
 GLANDE DO PÊNIS: ou cabeça do pênis, dilatação 
do corpo esponjoso na parte distal do pênis, onde 
se encontra o ÓSTIO EXTERNO DA URETRA. 
 
 No colo da GLANDE DO PÊNIS, a pele e a fáscia se 
prolongam como uma dupla camada formando o 
PREPÚCIO DO PÊNIS. 
 FRÊNULO DO PREPÚCIO: Prega mediana que vai da 
camada profunda do prepúcio até a parte uretral 
da glande do pênis. 
 Posição anatômica, o pênis está ereto. 
Curiosidade: Priapismo, paciente que possui anemia 
falciforme tem tendência de formar plugs de hemácia, 
e aí a hemácia pode entupir a veia que drena o sangue, 
nesse caso, a irrigação arterial continua, porém, a 
drenagem não funciona, então o paciente tem uma 
ereção por não excitação. Chega na emergência com o 
pênis ereto. Dor significativa, absurda, emergência da 
anemia falciforme. Drenagem com agulha calibrosa no 
corpo cavernoso. 
Prótese sintética é no corpo cavernoso. Destrói o corpo 
cavernoso, e introduz a prótese, prótese que fica 
sempre ereto ou prótese que insufla. 
CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICASESTERELIZAÇÃO MASCULINA 
 DEFERENTECTOMIA, mais conhecido como 
VASECTOMIA. 
 Parte do ducto deferente é ligada e/ou excisada 
por meio de uma incisão na parte superior do 
escroto. 
 O líquido ejaculado subsequentemente das 
glândulas seminais, próstata e glandulas 
bulbouretrais não contém espermatozoides. 
 Os espermatozoides não expelidos degeneram no 
epidídimo e na parte próxima do ducto deferente. 
 REVERSÃO DA DEFERENTECTOMIA: as 
extremidades dos ductos deferentes seccionados 
são reunidos. 
 
PEDRO SANTOS – ANATOMIA I 
 
CRIPTORQUIDIA 
 Falha na migração dos testículos. O testículo não 
desce após a vida uterina. 
 O testículo não descido geralmente está em algum 
ponto ao longo do trajeto normal de sua descida 
pré-natal, na maioria das vezes no canal inguinal. 
 Cerca de 95% das falhas de migração dos testículos 
são unilaterais. 
 Há uma grande chance de aumento de risco de CA 
no testículo que não desceu, ainda mais 
problemático porque não é palpável e geralmente 
só é detectável quando em estágio mais avançado. 
 Como o testículo necessita de temperaturas mais 
baixas para manter a fertilidade, a criptorquidia é 
normalmente corrigida na infância. 
 Importância do Exame Físico Pediátrico. 
TRÍGONO INGUINAL (TRIÂNGULO DE 
HASSELBACH) 
 É a porção mais frágil da parede abdominal na 
região inguinal. Local mais comum de ocorrer as 
hérnias inguinais diretas. 
 LIMITE LATERAL: VASOS EPIGÁSTRICOS 
INFERIORES, que separam do anel inguinal 
profundo 
 LIMITE MEDIAL: borda lateral do MÚSCULO RETO 
DO ABDOME 
 BASE: formada pelo LIGAMENTO INGUINAL 
 
HÉRNIAS INGUINAIS 
 A Hérnia Inguinal é uma protusão do peritônio 
parietal e das vísceras, como o intestino delgado, 
através de uma abertura normal ou anormal da 
cavidade a que pertencem. 
 Abertura através de uma parte enfraquecida da 
parede abdominal na região inguinal. 
 Ocorre em ambos os sexos, mas cerca de 86% dos 
casos ocorre nos homens, por causa da passagem 
do funículo espermático através do canal inguinal. 
 A maioria das hérnias pode ser recolocada em seu 
lugar normal na cavidade peritoneal por 
manipulação apropriada. 
 As hérnias inguinais podem ser DIRETAS 
(ADQUIRIDA) ou INDIRETAS (CONGÊNITAS). 
 
4.1 DIRETAS: 
 FATORES PREDISPOTENTES: Fraqueza da parede 
anterior do abdome no trígono inguinal (p.ex., 
devido a distensão do anel inguinal superficial, 
enfraquecimento da aponeurose em homens > 40 
anos de idade. (Aponeurose: membrana 
esbranquiçada que cobre toda a superfície anterior 
da parede do abdome). 
 TRAJETO: Atravessa ou passa ao redor do canal 
inguinal, geralmente atravessando apenas o terço 
medial do canal, externa e paralelamente ao 
vestígio do processo vaginal. 
 SAÍDA DA PAREDE ANTERIOR DO ABDOME: 
Através do anel superficial, lateral ao funículo; 
raramente entra no escroto. 
 
4.2 INDIRETAS: 
 FATORES PREDISPOTENTES: 
Perviedade/permeabilidade do processo vaginal 
em pessoas jovens, na grande maioria homens. 
 TRAJETO: Atravessa o canal inguinal (todo o canal 
se tiver tamanho suficiente) no processo vaginal. 
PEDRO SANTOS – ANATOMIA I 
 
 SAÍDA DA PAREDE ANTERIOR DO ABDOME: 
Através do anel superficial dentro do funículo, 
comumente penetrando no escroto. 
 MANOBRA DE VALSALVA: (aumenta-se a pressão 
abdominal assoprando no dorso das mãos ou 
pedindo para que o paciente realize uma tosse) 
contribui para um possível diagnóstico de hérnia 
inguinal. 
 
 
HIDROCELE 
 É a presença de líquido em excesso entre as 
lâminas da túnica vaginal (Lâmina Parietal + Lâmina 
Visceral). 
 
 Esse acúmulo de líquido resulta de uma secreção 
anormal de líquido seroso pela lâmina visceral da 
túnica vaginal. 
 Congênita: persistência do conduto peritônio-
vaginal 
 Adquirida: Trauma, orquite. 
 HIDROCELE DO TESTÍCULO: limitada ao escroto 
e distende a túnica vaginal. 
 HIDROCELE DO FUNÍCULO ESPERMÁTICO: É 
limitada ao funículo espermático e distende a 
parte persistente do pedículo do processo vaginal. 
 DIAGNÓSTICO: Transiluminação, um 
procedimento em que se incide uma forte luz 
sobre a parede do escroto aumentado, em um 
ambiente escuro. A transmissão de luz como uma 
cor vermelha indica excesso de líquido seroso no 
escroto. 
VARICOCELE 
 Dilatação do plexo venoso pampiniforme – veias 
responsáveis pela drenagem do testículo. 
 Geralmente só é visível quando o paciente está de 
pé ou fazendo força. O aumento tende a 
desaparecer quando o indivíduo deita em decúbito 
dorsal, permitindo o esvaziamento das veias pela 
ação da gravidade. 
 CAUSAS: Defeito nas válvulas da veia testicular, 
problemas renais ou da veia renal. 
 A varicocele ocorre predominantemente no lado 
esquerdo, provavelmente porque o ângulo agudo 
que a veia forma ao entrar na VCI é mais favorável 
ao fluxo do que o ângulo de quase 90º com que a 
veia testicular esquerda entra na veia renal 
esquerda, tornando-a mais suscetível a obstrução 
ou inversão do fluxo. 
 
 SINTOMATOLOGIA: Dor testicular 
 TRATAMENTO: Cirúrgico - VARICOCELECTOMIA 
HIPOSPÁDIA E EPISPÁDIA 
 Anomalia congênita do pênis. 
o EPI - PARA CIMA 
o HIPO - PARA BAIXO 
 
PEDRO SANTOS – ANATOMIA I 
 
 HIPOSPADIA GLANDULAR: o óstio externo da 
uretra está na face ventral do pênis 
 HIPOSPADIA PENIANA: o óstio está no corpo do 
pênis. 
 HIPOSPADIA ESCROTAIS: no períneo. 
 TRATAMENTO - cirúrgico, reimplante da uretra em 
seu local anatômico. 
DOENÇAS DA PRÓSTATA 
 HIPERPLASIA BENIGNA DA RÓSTATA - aumento da 
glândula, pode levar a sintomas urinários, (LUTS) e 
até retenção urinária. 
 PROSTATITE - Infecção bacteriana da próstata 
 CA DE PRÓSTATA - Ca mais prevalente em homens 
 
Toque Retal – avalia tamanho e presença de nódulos 
PSA - Antígeno Prostático Específico - impedir a 
coagulação do sêmen - melhor marcador de CA 
conhecido. 
 
 
DOENÇA DE PEYRONIE 
 Fibrose cicatricial dos corpos cavernosos. Na parte 
da fibrose não recebe sangue, e quando ocorre a 
ereção a parte fibrosa se curva. 
 
 RESULTADO: Curvatura do pênis. 
 SINTOMA: pênis torto, dificuldade para 
penetração. 
FIMOSE 
 Fimose – estreitamento do prepúcio, fibrose do 
prepúcio, com dificuldade de expor a glande do 
pênis. 
 
 TRATAMENTO - ressecção do prepúcio. (CIRURGIA 
POSTECTOMIA)

Continue navegando